O
conhecimento e a aplicação da lei da afinidade moral fazem com que obtenhamos a
proteção e a simpatia dos bons espíritos e evitemos a influência dos
ignorantes.
Afinidade
que dizer semelhança. A lei da afinidade moral é a seguinte:
- INDIVIDUOS DE MORAL IGUAL SE ATRAEM E DE MORAL CONTRÁRIA SE REPELEM.
Esta lei
rege nossas relações sociais tanto para os encarnados como para os
desencarnados. Ela não só seleciona nossos amigos encarnados como também os
espíritos que habitualmente nos assistem. Uma pessoa estudiosa não tem por
companheiros habituais pessoas que se comprazem na ignorância; quem tem o vício
de beber não procura companhia do que é temperante; um perverso se ajunta a
outro perverso para praticarem o mal; um bom se ajunta a outro bom para
espalharem o bem. Por conseguinte, a lei da afinidade moral nos ensina que os
bons se agrupam e repelem os maus; os maus se reúnem e evitam os bons. Um
espírito bondoso não procura um médium orgulhoso; um espirito estudioso nada
tem a fazer ao lado de quem não gosta do estudo; um espírito puro afasta-se de
um médium que tenha vícios. Como pode um médium maldizente, invejoso e cheio de
amor-próprio colaborar com os nobres espíritos que esclarecem a humanidade? É
difícil para um espírito iluminado pregar o amor ao próximo por meio de um
médium rancoroso e vingativo.
Concluímos,
então, que para merecermos a assistência dos bons espíritos é preciso que nós
também sejamos bons.
Para não
sermos vítimas de espíritos orgulhosos, devemos extinguir o nosso orgulho e abafar
o nosso excessivo amor-próprio. Para não sermos manejados por espíritos
perversos, nem sequer pensemos no mal. Fujamos dos vícios para não ficarmos
rodeados de espíritos viciosos. Sejamos compassivos, fraternos, tolerantes,
benevolentes e caridosos.
Estabeleçamos
afinidade moral com os espíritos virtuosos, porque este é o único meio de
gozarmos de seus favores. Lembremo-nos de que onde está a Virtude não há lugar
para os vícios. Onde reina o sincero desejo de praticar o bem não cabe nem um
pouquinho do mal.
Livro A Mediunidade sem Lágrimas - Eliseu Rigonatti
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