sábado, 27 de abril de 2019

REENCARNAÇÃO - RAMATIS

PERGUNTA: - Que nos dizer sobre o período da infância do espírito encarnado na Terra?

RAMATIS: - O espírito, realmente, encarna-se; não nasce, não cresce, não envelhece e não morre propriamente na carne. É centelha cósmica da Chama Criadora, que é Deus; portanto, não renasce nem é destruído. O ego espiritual desce vibratoriamente ao mundo carnal, a fim de desenvolver a consciência e ter noção de si mesmo, passando a existir como entidade emancipada, porém subordinada às leis do próprio Criador, pois, embora o espírito seja eterno e disponha do seu livre-arbítrio, jamais se isola do Todo. E o seu autoconhecimento, ele o adquire mediante as deduções do seu mundo interior, que resultam do seu contato com o mundo exterior.

Assim, o espírito do homem não vive propriamente os períodos de infância, juventude e velhice, conforme acontece ao corpo físico. Nascer, crescer, envelhecer e morrer são apenas etapas adstritas à concepção de tempo e espaço entre o berço e o túmulo. O espírito manifesta-se temporariamente através do equipo de carne, nervos e ossos, que é a sua instrumentação de trabalho e aprendizado consciencial no ambiente do planeta.

Como Deus é o pano de fundo da consciência de todos os homens, jamais o espírito humano desvincula-se da Consciência Cósmica que o originou e lhe garante o atributo de existir. Nas múltiplas existências físicas, ele apreende os conceitos do pecado e virtude, do bem e mal, da saúde e enfermidade, do certo e errado, do inferior e superior, do impuro e puro, que assim lhe facultam apurar os valores divinos latentes em si mesmo.

E consequência, o período de infância física do homem é uma etapa transitória, em que o espírito se manifesta algo reduzido na sua verdadeira capacidade já adquirida nas vidas pregressas. A sua ação amplia-se pela comunicação cada vez mais racional e consciente em equivalência com o crescimento o corpo. Diríamos que o espírito não nas na Terra, mas acorda, aos poucos, da hipnose a que é submetido no Espaço, antes de encarnar, manifestando-se tão clara e conscientemente quanto seja a capacidade e sensibilidade do seu equipo carnal em relação com o meio material.


PERGUNTA: - Podereis explicar-nos mais claramente essa diferença entre a infância do homem carnal e a sua condição espiritual?

RAMATIS: - Para habitar a carne, o espírito deve reduzir o seu perispírito ou invólucro espiritual, que lhe dá a configuração humana, até alcançar a forma de um "feto" perispiritual, ou seja, a condição "pré-infantil", capaz de permitir-lhe o "encaixe" no útero-perispiritual da futura mãe encarnada, na contra parte imponderável do útero físico.

Não se trata de redução da sua faculdade mental, ou capacidade astralina, já desenvolvida no curso pretérito de sua evolução. Ele fica apenas temporariamente restringido na sua liberdade de ação durante o encolhimento perispiritual, colocado no ventre materno, onde deve materializar-se para atuar no ambiente físico. O espermatozoide, na sua corrida instintiva em direção ao ovário feminino, é tão-somente o "detonador psíquico" espécie de "elo"ou "comutador automático", que em sua essência ectoplasmática funciona ligando o mundo astral ao mundo físico. É apenas um microorganismo nutrido de "éter-físico" do orbe terráqueo, o qual desata o energismo criador nesse limiar oculto da vida e acasala as forças do espírito com o campo físico da carne. Em seguida, preenche-se gradualmente de substância física, ante o automatismo atômico e a contextura molecular própria da Terra.(1)


PERGUNTA: - Qual é a comprovação, no mundo físico, de que o homem carnal é apenas produto do desenvolvimento do seu perispírito preexistente ao corpo físico, e não exclusivamente dos fatores hereditários da genética humana?

RAMATIS: -Após o espírito submeter-se, no Além, ao processo "sui generis" de reduzir-se vibratoriamente ou encolher o seu perispírito até atingir a forma fetal apropriada para caber no ventre perispiritual da futura mãe encanada, ele ali permanece até incorporar e absorver as energias que se condensam do mundo físico e depois constituem o corpo carnal. Esse processo então se sucede nos meses de gestação materna, através das diversas etapas evolutivas, que lembram o verme, o réptil, o peixe, até configurar-se no aspecto humano aos sete meses.

Assim, em vez de o espírito nascer na Terra, ele acorda ou desenleia-se, pouco a pouco, até retomar a sua configuração peculiar primitiva e "pré-encarnatoria", embora modificada pelos traços morfológicos da nova ancestralidade biológica. Em verdade, o homem somente cresce em aparência corporal, pois, evidentemente, ele apenas desperta até lograr a forma humana-perispiritual, que já existia no Espaço antes de se encarnar no ventre feminino. A figura adulta do homem, manifestada no cenário do mundo físico, apenas revela a limite da configuração perispiritual tecida nas diversas vidas pregressas. Diríamos que o espírito traz do Além o seu cartucho invisível, o que se reduz e se amolda no útero feminino e preenche-se da substância física até o limite que o impede de crescer ininterruptamente em todos os sentidos. De contrário, se o homem com vinte anos de idade possui um metro e sessenta de altura, com quarenta anos deveria atingir 3,20m; e, com sessenta anos, a altura de 4,80m! No entanto, devido à matriz, o molde ou "cartucho"perispiritual preexistente à formação do corpo carnal, o homem não ultrapassa na matéria a estatura que é própria do seu perispírito antes de nascer fisicamente.

PERGUNTA: - Poderíeis dar-nos algum exemplo concreto dessa redução vibratória do perispírito, o qual depois de justapor-se ao ventre materno, preenche-se com a substância física do mundo, mas não transcende a sua configuração pré-natal?
 
RAMATIS: -  Em exemplo singelo, lembramos o que acontece com os balões de borracha inflados de gás, os quais recortam as figuras de palhaços coloridos, e que tanto divertem as crianças. Quando se expele o gás desses balões de borracha ou plástico, eles murcham e ficam reduzidos a figurinhas diminutas, embora nessa redução mantenham as características fundamentais de sua anterior configuração peculiar de quando estavam inflados de gás. Depois, novamente inflados de ar ou gás, esses balões voltam a configurar as mesmas formas características dos palhaços coloridos. Supondo-se que o perispírito do homem seja algo semelhantes a essas figuras plásticas infladas de gás ou de ar quente, ele também precisa ser esvaziado ou reduzido na sua configuração peculiar no Além, a fim de poder encaixar-se no útero perispiritual da mulher. Embora ainda seja invisível o perispírito do encarnante, depois de reduzido e ajustado ao vaso materno da mulher gestante, ele irá se desatando ou se  "desenleando" à medida que absorve a substância física, tal qual os balões murchos de borracha inflam-se gradativamente de ar.(2) Quando, apos a sua gestação física, no ventre da mulher, a criança nasce ou surge no mundo físico, isso é apenas a "materialização" do seu perispírito anteriormente reduzido no Espaço. Após o corte umbilical, o espírito continua a despertar ou desenvolver o seu perispírito até o limite traçado pela sua própria contextura individual.

(1) Não há uma encanação ou desencarnação absolutamente semelhante a outra, acontecimento que depende, fundamentalmente da especialidade magnética e do desenvolvimento psíquico do espírito encarnante ou desencarnante. Há casos em que os técnicos siderais aguardam primeiramente a cópula humana, para então processarem a redução perispiritual do encarnante até atingir a forma fetal. No caso de espíritos primários que devem encarnar instintivamente atraídos pelas forças da carne, a redução do perispírito é feita com bastante antecedência à cópula e depois ligada imediatamente ao ato físico ( nota de Ramatis)

(2) Certa vez, num raro momento de vidência etereofísica, percebi através do abdomen da senhora M.T.S. nossa conhecida, a configuração de um feto perispiritual no seu ventre, e predisse-lhe o nascimento de mais um filho. A irmà protestou, que em absoluto não sentia qualquer sintoma gestativo e não podia crer na minha predição. Oito meses após nascia-lhe o terceiro filho, hoje um rapaz de 14 anos e que eu vira na configuração perispiritual processando a sua materialização à luz do mundo (nota do médium)

Extraído do livro A Vida humana e o Espírito Imortal -  cap. 1 -  Problemas da Infância - psicografia de Hercílo Maes .




RAMATIS NOS FALA SOBRE DEUS ÚNICO APESAR DE TODOS OS RITUAIS


citação do livro Mediunidade de Terreiro

Deus é único apesar de todos os rituais, normas, procedimentos e cerimoniais instituídos pelas diversas doutrinas espiritualistas. E não se modifica somente porque os homens O imaginam desta ou daquela maneira, aqui ou ali, pois as formas de concebê-Lo em livros “sagrados” nada mais são que o jugo sufocante da intelectualidade expressando-se sob aspectos pessoais limitados à transitoriedade da existência carnal. A verdadeira realidade não é fruto de tradições e costumes admissíveis à compreensão humana de uma época em particular, mas exatamente o contrário, do mesmo modo como uma carroça não se põe à frente dos bois.

Refletindo que Deus é Deus, em todas as localidades cósmicas, quer represente o Jeová sentencioso dos Judeus, o Tupã dos silvícolas guaranis e tupinambás brasileiros, o Brahma dos hinduístas, o Sucellus dos celtas, o Grande Arquiteto do Universo dos maços, o velho cansado dos céus católicos, o Zambi ou Oludumaré dos africanos, o Rá dos egípcios, o Eterno Absoluto dos ocultistas, a Lei Eterna para os iniciados cabalistas, a Suprema lei dos espíritas ou Oxalá dos umbandistas. O que importa é que Ele seja percebido conforme a capacidade de entendimento de cada povo, cultura, religião, etnia ou nação.

Sendo um Deus único, mantenedor do Universo, os conflitos ocorrem quando diferentes religiões impõe, reciprocamente, partes percebidas do Criador, como verdade absoluta para as demais. Mesmo o ateu, respeitoso com a fé alheia e que desacredita de um Deus das religiões terrenas, tem-No dentro de si em estado latente, e muitas vezes até mais do que os sacerdotes fanáticos das portentosas catedrais da atualidade.

Os espíritos mandatários da umbanda atuantes no Espaço entendem perfeitamente a necessidade das experiências e conclusões de cada cidadão, obtidas pelo intercâmbio “psicofísico” com o mundo oculto, sob os auspícios da mediunidade de terreiro. Gradativamente, os homens se apercebem da Inteligência Suprema causadora e disciplinadora de todos os fenômenos imagináveis, fonte sublime e infinitamente amorosa e sábia que cria, criou e continuará criando e governando o Universo.

Antigamente, as leis divinas eram compreendidas rudemente pela intimidade instintiva das criaturas. Por isso, os “deuses” eram percebidos como eivados de ira, senhores dos elementos da natureza, entre raios, trovões, tempestades raivosas, sedentos de sacrifícios, e a eles depositavam-se oferendas diversas em troca de suas dádivas. “Hoje, são representados pela sabedoria das entidades da umbanda, que reinterpretam a luz do Evangelho tradições do passado e seus fundamentos de orixás” punitivos, de velhos homens das tribos, amedrontados, querendo agradar as divindades. Fazem reluzir no campo mental o conhecimento de que sem mudança interior não existe mais propósito para obrigações e punições exteriores, ordenadas por “divindades” sádicas que relembram  lendas sentenciosas baseadas em mitos que contrariam a Lei Cósmicas que estabelece a flexibilidade libertadora da semeadura livre, no presente, para a colheita obrigatória no futuro.

O momento atual exige união de todos os adeptos espiritualistas encarnados. Estamos junto de vós num esforço planetários único, almejando a mudança da consciência coletiva encarnada em diversas localidades. Independentemente dos rótulos terreno, somente o exercício do amor minimizará arestas ainda existentes entre vós, escoimando as diferenças de embalagens religiosas e doutrinárias que exaltam a forma separatista em detrimento da essência, que é a união fraternal crística.

Desejamos aos espiritistas universalistas que lerem estas letras, organizada com o título Mediunidade de Terreiro, contendo diretrizes esclarecedoras de acordo com as leis universais “escritas” por Jesus, em seu Evangelho redentor, uma compreensão mais dilatada da dinâmica umbandista que, embora não codificada, está unida pela semelhança de conhecimentos disseminados no interior de seus terreiros.

Aos umbandistas, sugerimos uma profunda reflexão a respeito da forma como se deve cultuar o sagrado dentro dos terreiros, não devendo ser este um motivo para separatismos, contendas ou quizilas entre os adeptos, pois a unidade na umbanda se dará pelos estudos continuados, aliando-se a tradição da oralidade interna aos compêndios, a fim de compreender-se a dinâmica dos tempos atuais, em que a diferenças devem unir a todos num mesmo propósito, que o trabalho caritativo evangelizador, conforme nos afirmou Jesus: “Meus Pai trabalha até agora, e eu trabalho também”.

Muita pas, muita luz!
Ramátis

LIVRO MEDIUNIDADE DE TERREIRO
Preâmbulo de Ramatís

quinta-feira, 25 de abril de 2019

PARÁBOLA DA DRACMA PERDIDA

"Qual é a mulher que tendo dez dracmas e perdendo uma, não acende a candeia, não varre a casa e não a procura diligentemente até achá-la? Quando a tiver achado, reúne as suas amigas e vizinhas, dizendo: Regozijai-vos comigo, porque achei a dracma que tinha perdido! Assim, digo-vos, há júbilo na presença dos anjos de Deus por um pecador que se arrepende"( Lc XV, 8, 10)

O  principal escopo de Jesus, durante toda a sua existência na Terra, foi demonstrar aos homens a imortalidade da alma, a vida eterna, a bondade, a misericórdia, a solicitude desse Deus para com todas as suas criaturas, que ele anunciava.

Nunca o Mestre exigiu de seus discípulos holocaustos e sacrifícios. O que ele queria é que o amassem, que cressem na sua palavra e confiassem no Pai que ele tinha vindo anunciar, Pai criador e zelador de toda a sua criação, de todas as suas obras; que veste os lírios e as açucenas, e alimenta os passarinhos; que procura a ovelha perdida; que recebe o filho pródigo, e que sente grande contentamento quando um de seus filhos para Ele se volta e Lhe solicita os benefícios de que necessita para sua ascensão espiritual!

Para bem gravar os seus ensinos na imaginação de seus ouvintes, o Mestre amoroso, sempre que se lhe oferecia ocasião, fazia comparações e servindo-se de ocorrências que se verificavam todos os dias, exaltando assim os impecáveis atributos de Deus.

A Parábola da Dracma Perdida, que não passa de um simples episódio, em que Jesus reuniu à exortações que fez certa vez aos publicanos e pecadores, compara ele a alegria que há no mundo espiritual, na presença dos mentores, quando um pecador se arrepende, com a alegria que tem uma mulher ao achar 315 réis (uma dracma), que havia perdido!

E faz ver que, pela mesma forma que a mulher, ao perder a dracma acende a candeia, varre a casa e procura-a diligentemente até achá-la, também Deus emprega todos os meios que sabiamente sugere aos Espíritos seus mensageiros para encontrar a sua dracma, ou seja o pecador que se perdeu, a fim de ser ele restituído à casa paterna.

O Deus de Jesus, como se vê, é o Deus sábio e benevolente, o Deus amoroso e caritativo, e não o "Deus"pródigo, cioso, vingativo e mau, ensinado pelas religiões humanas, pelos sacerdotes.

É isto que quer a parábola: exaltar a bondade e o amor de Deus, que me nós desperta princípios de sabedoria, para nos aproximarmos do Supremo Senhor.

Caibar Schutel - Livro Parábolas e Ensinos de Jesus.

A Parábola da Dracma Perdida (ou Parábola da Moeda Perdida) é uma das mais conhecidas parábolas de Jesus, apesar de aparecer em apenas um dos evangelhos canônicos. De acordo com Lucas 15:8-10, uma mulher procura uma moeda perdida.
 

Narrativa bíblica

A mulher em busca da dracma perdida.
Gravura no livro Heroines of the Bible in Art.
«Ou qual é a mulher que, tendo dez dracmas e perdendo uma, não acende a candeia, não varre a casa e não a procura diligentemente até achá-la? Quando a tiver achado, reúne as suas amigas e vizinhas, dizendo: Regozijai-vos comigo, porque achei a dracma que eu tinha perdido.» (Lucas 15:8-10)
 

quarta-feira, 24 de abril de 2019

REENCARNAÇÃO cap.13 -Missionários da Luz - Francisco Cândido Xavier pelo espírito de André Luiz

































Missionários da Luz

  1. 1. A REENCARNAÇÃO DE SEGISMUNDO Espírito: ANDRÉ LUIZ Psicografia: CHICO XAVIER Obra : “MISSIONÁRIOS DA LUZ” Edição: FEB Desenho: RODVAL MATIAS Estúdio: CENA & AÇÃO Produção: S.E. MÃOS UNIDAS
  2. 2. A REENCARNAÇÃO DE SEGISMUNDOEm uma encarnação precedente do casalAdelino-Raquel, após uma paixãodesvairada, Segismundo assassinouAdelino, e Raquel foi parar noprostíbulo. Desencarnaram, cada um porsua vez, sob intensa vibração de ódio.No plano espiritual, o casal prometeureceber Segismundo como filho.
  3. 3. André Luiz e seu instrutor Alexandre chegam à casa de Adelino-Raquel.Herculano, que trouxe Segismundo, para a aproximação com o casal,esperava-os na entrada da casa.
  4. 4. Alexandre, André Luiz e Herculano se aproximam de Segismundo, o qualse encontrava visivelmente abatido. O casal Adelino-Raquel tomava arefeição da tarde com seu filho primogênito.
  5. 5. O casalnão está bem.Alexandre, André Luiz e Herculano se aproximam da mesa e percebemque Adelino está aflito e de pouca conversa com a esposa. Opensamento envenenado dele destruía a substância da hereditariedade.
  6. 6. Alexandre aproxima-se e dá um passe no pequeno Joãozinho paradesperta-lhe o interesse sobre a conversa dos pais, para que, com suasperguntas pueris, consiga desfazer o mal-estar, melhorar a atitude deAdelino e o clima de relacionamento do casal.
  7. 7. Profundamente, comovido com a atitude interessada do filho e o diálogoamoroso da esposa, Adelino despede-se com uma delicadeza nãohabitual e promete voltar, à noite, mais cedo para orar juntos ao deitar.
  8. 8. Antes de dormir, conforme prometido, o casal segue, com grandeatenção, a oração dominical proferida, com emotividade infantil, pelopequenino João. O clima de preparação para aproximação deSegismundo com Adelino melhora .
  9. 9. Adormecidos, Raquel e Adelino abandonam seus corpos físicos. Raquelvai ao encontro de sua avó materna, enquanto Adelino vagueava noquarto angustiado e espantadiço.
  10. 10. Adelino apavora-se ao ver Segismundo. Alexandre interfere lançandoraios magnéticos tranqüilizadores sobre ele e, em seguida, convenceAdelino de que Segismundo não lhe deseja mais nenhum mal e que estáem busca de seu perdão e acolhimento paternal.
  11. 11. Comovido com as explicações de Alexandre, Adelino aceita o pedido deperdão de Segismundo, seu algoz em vida pretérita, dissipando, nessemomento, as pesadas nuvens de ódio que enodoava seu perispírito eescondia sua condição de espírito elevado e nobre.
  12. 12. Satisfeitos com o trabalho da noite, Herculano e Alexandre (frente) eAndré Luiz e Segismundo (atrás) deixam a casa de Adelino-Raquel, pararetornar na semana seguinte para iniciar o serviço da reencarnação.
  13. 13. André Luiz e Alexandre chegam à casa de Adelino-Raquel na véspera daligação do espírito Segismundo com a matéria orgânica. Lá encontraramHerculano e Segismundo, em companhia de Espíritos Construtores, queiam cooperar na sua formação fetal.
  14. 14. O ambiente familiar continuava cercado de afeição. Alexandre examinaos mapas cromossômicos planejados de Adelino, com a assistência deEspíritos Construtores.
  15. 15. Ante a iminência da reencarnação, Segismundo torna-se extenuadoe abatido. Sentia-se fraco e incapacitado e receava a idéia de novosfracassos no retorno à carne. Com o incentivo dos amigos, ele sesentia mais confortado, principalmente ante a promessa deles deque a colaboração continuaria mesmo após encarnado.
  16. 16. Antes de iniciar o processo de reencarnação, Segismundo, de olhar tristee vagueante, aguardava aflito, em uma pequena câmara de repouso, emseu futuro lar, o momento crucial de sua redução perispiritual.
  17. 17. O Espíritos Construtores iniciam o processo de magnetização do corpoperispiritual de Segismundo. Durante esse processo, a medida em quesua forma perispiritual era reduzida, ele ia perdendo a lucidez eparecia cada vez menos consciente.
  18. 18. Alexandre deposita Segismundo nos braços daquela que fora, quandoencarnada, a avó materna de Raquel para que ela seja a portadora daentrega de Segismundo à sua neta.
  19. 19. Ante uma assembléia de espíritos, Alexandre anuncia o momentosublime de entrega de Segismundo à sua futura mãe, sob o olharvigilante de Adelino. O aposento conjugal estava cheio de flores de luzcom o propósito de adornar os caminhos do recomeço de Segismundo.
  20. 20. Após a prece de Adelino e sob os influxos de energias sublimes deEspíritos superiores, Raquel recebe o espírito de Segismundo dosbraços de sua avó materna.
  21. 21. Adelino se aproxima da esposa e lhe abraça ternamente. Segismundo, emsua “forma infantil”, ligava-se fortemente à Raquel, tornando-se alma desua alma e, logo, seria carne de sua carne.
  22. 22. Naquela noite, após a união genésica de Adelino e Raquel, Alexandreanalisa a corrida dos espermatozóides em direção ao óvulo e, após verificaras disposições cromossômicas dos milhões de espermatozóides, Alexandre,com seu potencial magnético, sintoniza aquele mais apto para aorganização do corpo planejado de Segismundo.
  23. 23. O espermatozóide magnetizado, ao dispor de energia adicional sobre osdemais, chega primeiro ao alvo, rompe a cutícula e penetra no óvulo,gastando pouco mais de quatro minutos para alcançar seu núcleo.
  24. 24. Sob o influxo magnético dos Construtores Espirituais, a formareduzida de Segismundo é ajustada ao útero materno, terminando,assim, a operação inicial de ligação do processo reencarnatório.
  25. 25. André Luiz e o orientador Alexandre deixam a cidade do Rio e volitam emdireção à colônia espiritual “Nosso Lar”, onde vivem.
  26. 26. Alexandre e André Luiz na colônia espiritual “Nosso Lar”.

"A CADA UM SEGUNDO SUAS OBRAS" - E.S.E. cap XVIII, item, 16

Adoro essa frase!
Ela me traz felicidade!
Ela me leva a fazer aquilo que minha consciência diz ser o certo, me deixando consciente que sou responsável por tudo aquilo que fizer no meu dia-a-dia, sem desculpas, sem culpar o outro pelos meus erros.

E por falar nisso... Já percebeu como é fácil culpar o outro nos livrando do peso da responsabilidade? Algo que automático né... Quando menos se espera já estamos dando uma desculpa... Pois é!  Talvez seja um mecanismo de defesa do subconsciente.. É preciso vigilância... O tão frisado "Trabalho interno"!
E com todo esse raciocínio, tenho a incumbência de saber o que vou plantar, pois sei que irei colher!

Essa frase "A CADA UM SEGUNDO SUAS OBRAS" por outro lado me fortalece os ânimos, me leva a fazer o meu melhor pois saberei o que irá retornar!
Elaine Saes  Tema proposto 11


Cursando Escola de Aprendiz do Evangelho -  Estágio Aprendiz - Grupo Socorrista Itaporã- 2019

segunda-feira, 22 de abril de 2019

PARÁBOLA DA REDE

"Finalmente, o Reino dos Céus é semelhante a uma rede que foi lançada ao mar e apanhou peixes de toda espécie; e depois de cheia, os pescadores puxaram-na para a praia; e, sentados, puseram os bons em cestos, mas deitaram fora os ruins. Assim será no fim do mundo: sairão os anjos e separarão os maus dentre os justos, e lança-los-ão na fornalha do sofrimento; ali haverá choros e ranger de dentes". ( Mt 13, 47-50)

O fim do mundo é o característicos dos tempos em que estamos, destes tempos em que a própria fé é encontrada com muita dificuldade nos corações; tempos em que a lealdade, a sinceridade, a verdadeira afeição, o amor, a verdade  andam obscurecidas na almas; tempos de discórdias, de ódios, de confusão tal qual até os próprios "escolhidos"periclitam.

É o fim do mundo velho, é o advento do mundo novo; é uma fase que se extingue para dar lugar a outra que vem nascendo.

Não é o fim do mundo, como alguns o têm entendido, mas, sim, o fim dos costumes com os seus usos, suas praxes, seu convencionalismo, sua ciência, sua filosofia, sua religião.

É uma fase de nosso mundo, que ficará gravada nas páginas da História com letras indeléveis, encerrando um ciclo de existência da Humanidade e abrindo outra página em branco mas trazendo no alto o novo programa de vida.

A rede cheia de peixes de toda a espécie representa a Lei Suprema, que ministrada a todos, sem excussão, sejam gregos ou gentios, vem trazendo ao Tribunal de Cristo gente de toda a espécie, bons, medianos e maus, para serem julgados de acordo com as suas obras.

Os anjos são os Espíritos Superiores, a quem está afeto o poder do julgamento, a fornalha de dor é o símbolo dos mundos inferiores, onde os maus têm de se depurar entre lágrimas e dores, para atingirem uma esfera melhor.

Contudo, não se julgue que esta parábola seja para os "outros", que não os espíritas, ou os crentes no Espiritismo.

Parece-nos, até, que os afeta primeiro que a todos os demais, pois que se acham dentro da rede tecida pela pregação dos Espíritos no mundo todo.

Quer dizer que não vale só conhecer, é preciso também praticar; não vale estar dentro da rede, é indispensável ser bom!

Os que conhecem o amor e não têm amor; os que exige a lealdade e a sinceridade, mas não as praticam; os que  clamam por indulgência e não são indulgentes; os que anunciam a humildade, mas se elevam aos primeiros lugares, deixando o banco do discípulo para se sentarem na cadeira do mestre; todo estes, e ainda mais os perjuros, os convencionalistas, os tíbios e os subservientes, não poderão ter a cotação dos bons, dos humildes, dos que têm o coração reto, dos que cultivam o amor pelo amor, a fé pelo seu valor progressivo, e trabalham pela verdade para terem liberdade.

A Parábola da Rede é a última da série das sete parábolas que o Mestre propôs a seus discípulos; por isso o apóstolo ao publicá-la no seu Evangelho, conservou a expressão que Cristo lhe deu ao propô-la:

Finalmente: Ela é a chave com que Jesus quis fechar naqueles corações o ensino alegórico que lhes havia transmitido, ensino bastante explicativo do Reino dos Céus com todas as suas prerrogativas.

Caibar Schutel - Livro Parábolas e Ensinos de Jesus

A Parábola da Rede é uma das parábolas de Jesus no Novo Testamento e encontrada em Mateus 13:47-52. Assim como a Parábola do Joio e do Trigo, no início do capítulo, ela se refere ao Juízo Final. Esta é a sétima e a última parábola em Mateus 13, que começa com a Parábola do Semeador. Wikipédia

Narrativa bíblica

Em Mateus, a parabola segue:
«Igualmente o Reino dos Céus é semelhante a uma rede lançada ao mar, e que apanha toda a qualidade de peixes. E, estando cheia, a puxam para a praia; e, assentando-se, apanham para os cestos os bons; os ruins, porém, lançam fora. Assim será na consumação dos séculos: virão os anjos, e separarão os maus de entre os justos, E lançá-los-ão na fornalha de fogo; ali haverá pranto e ranger de dentes. E disse-lhes Jesus: Entendestes todas estas coisas? Disseram-lhe eles: Sim, Senhor. E ele disse-lhes: Por isso, todo o escriba instruído acerca do reino dos céus é semelhante a um pai de família, que tira do seu tesouro coisas novas e velhas.» (Mateus 13:47-52)

Evangelho de Tomé

No Evangelho de Tomé:
8. Ele disse: O homem se parece com um pescador ajuizado, que lançou sua rede ao mar. Puxou para fora a rede cheia de peixes pequenos. Mas entre os pequenos o pescador sensato encontrou um peixe bom e grande. Sem hesitação, escolheu o peixe grande e devolveu ao mar todos os pequenos. Quem tem ouvidos para ouvir, ouça!
 

PARÁBOLA DA SEMENTE

"O reino de Deus é como se um homem lançasse a semente à terra, e dormisse, e se levantasse de noite e de dia e a semente germinasse e crescesse, sem ele saber como. A terra por sí mesma produz frutos; primeiro a erva, depois a espiga e por último o grão cheio de espiga. Depois do fruto amadurecer, logo lhe mete a foice, porque é chegada a ceifa."( Mc 4, 26-29)

A terra é prodígio de fecundidade. É dela que nos vem o alimento, e, portanto, o corpo, é dela que  nos vem a roupa. Tudo vem da terra; ela produz a erva, faz brotar a espiga, faz nascer e amadurecer o fruto; e, lançada a semente à terra, germina e cresce sem se saber como!

É assim o Reino de Deus; trazido à Terra pelo grande semeador, embora estivesse, os homens alheios às coisas do Céu e preso à terra, a palavra de Jesus, que é a semente da árvore que dá frutos de vida eterna, atirada na obscuridade da Palestina transformou-se, tornou-se um novo corpo cheio de fortaleza, deu a plântula, subterrânea mas perfeitamente organizada, cuja raiz se introduziu no coração de seus discípulos,e, fendida a terra produtiva, deixou sair a haste que vai crescendo viçosa, saudando a luz, aparecendo aos olhos de todos, com seus reflexos verdejantes da esperança, que  anuncia a produção do oxigênio espiritual indispensável à vida das almas! Com as folhas já largamente abertas e flores perfumadas, mostra-se a árvore adulta e luxuriante, tal como fora prevista no Apocalipse pelo Cantor de Patmos; a árvore que serviria para a cura dos Espíritos!

A força secreta que produz todas as transformações orgânicas também produz as transformações psíquicas.

E de onde vem essa força, esse poder? De Deus! E, embora os homens descurem seus deveres, assim como a semente se transforma em árvore, a semente do Reino de Deus se transforma em Reino de Deus pela força do progresso incoercível que domina todas as coisas!

Partindo do "germe", a palavra de Jesus ampliou-se, desenvolveu-se, e, por sua ação fez desenvolver em seu seio uma genealogia inteira de entes que, diferentes na forma e grandeza, vão constituindo e anunciando a todos o Reino de Deus!

É assim a semente da Parábola, que tem passado por todos os processos: germinação, crescimento, floração e frutificação, sem que a Revelação deixasse um só instante de vivificá-la com suas beneficas inspirações.

A Revelação é o influxo divino que ergue e movimenta todos os seres, que os eleva aos cimos da espiritualidade. O Reino de Deus, substituído do até há pouco pelo Reino do Mundo, já está dando frutos de amor e de verdade, e permanecerão para sempre e transformarão o nosso planeta de um inferno hiante em estância feliz, onde as almas encontrarão os elementos de progresso para a sua ascensão à felicidade eterna.

Caibar Schutel - Livro Parábolas e Ensinos de Jesus.

parábola da semente
Definições da Web
  1. A Parábola da Semente é uma parábola de Jesus que aparece em apenas um dos evangelhos canônicos do Novo Testamento. De acordo com Marcos 4:26-29 é uma parábola sobre o crescimento do Reino de Deus. ...
    http://pt.wikipedia.org/wiki/Parábola_da_Semente

domingo, 21 de abril de 2019

PÁSCOA NOSSA DE CADA DIA..

Jesus era sereno..

Ensinava que para ter felicidade e alegria no coração, as pessoas deveriam tratar seus semelhantes como gostariam que fossem tratadas.
Amor ao próximo.

Falava para acreditarmos na bondade do Pai Maior.
A Fé.

E que o único meio de conversar com Deus, era através da prece, sincera e com sentimento.
Dizia que as preces eram ouvidas e respondidas sim! E que todos recebiam força, coragem e a direção do caminho a seguir.
Através do pensamento.

Jesus aconselhava a todos, que se esforçassem em praticar Seus ensinamentos todos os dias de suas vidas.
Eis o caminho da felicidade.

Esses ensinamentos passados a mais de 2019 anos atrás, são atuais, por que Seus ensinamentos são eternos.

A páscoa é para lembrarmos que Jesus viveu na Terra, ensinou o amor, praticou a verdadeira caridade e mostrou que “Ele é o caminho, a verdade e a vida”

Hoje, Ele continua vivo junto ao Pai cuidando de todos nós, seus irmãos mais novos, e quer que vivamos a páscoa, dia-a-dia, seguindo os seus passos... Cada qual com a sua Cruz Salvadora, sem reclamar... Compreendendo que estamos aprendendo a amar, a perdoar, a servir com confiança e caminhando com serenidade, dia a dia, um passo de cada vez...E chegaremos ao Pai.

Elaine Saes

O SEGREDO PARA VIVER EM PAZ COM TODOS CONSISTE NA ARTE DE COMPREENDER CADA UM SEGUNDO A INDIVIDUALIDADE. - Frederico Luis Jahn - Educador Alemão

"A prática que leva à perfeição"

A individualidade está presente na natureza e a  mesma é um grande exemplo de viver harmoniozamente e em paz!

Observando atentamente ao redor.. No parque.. Não há uma árvore igual a outra no quesito forma e colaração.

.. As pedras da cachoeira.. Os pássaros.. e assim todos seguem o mesmo padrão.

Em casa quando se tem um animalzinho, nota-se a diferença em ele e os outros, mesmo sendo raça igual.

E como não ser diferente entre nós seres humanos, munidos com a inteligência!

Só uma rápida olhada entre os transeuntes das ruas e não encontramos um igual ao outro quanto ao esteriótipo, quem dirá na forma de ser, pensar e agir.

E o desafio consiste em entender e compreender essa particularidade tão única de cada um! E ao mesmo tempo procurar maneiras de se relacionar com equilíbrio entre a bondade e a firmeza, respeitando a cultura, seu grau espiritual, sua personalidade..

O estudo e o auto conhecimento ajudam na praticar do amor ao próximo e a ser fraterno.

Elaine Saes  - Tema proposto  10


Cursando Escola de Aprendiz do Evangelho -  Estágio Aprendiz - Grupo Socorrista Itaporã- 2019

A VERDADEIRA CARIDADE PENSA NOS OUTROS ANTES DE PENSAR EM SÍ - E.S.E. cap. XIII, item 6

Quanto mais Vivo, consequentemente mais situações se apresentam diante de mim, querendo soluções... Cada qual com sua mensagem de crescimento, que fica armazenada em forma de sentimento aqui dentro do coração!

Umas agradáveis... fruto de escolhas bem sucedidas, outras nem tanto! Experiências adquiridas... E assim vai desabrochando o ser integral que busco.

Sendo filha de Deus, que sou! Cada situação agradável, gera uma emoção afim, que dispara o alarme do caminho a seguir.

Quanto mais busco o caminho do bem, tendo sempre, os ensinos do Cristo como bússola, mais humilde me sinto; e sendo humilde, estou bem quando meu irmão está bem; Estou feliz, quando o meu irmão sorri; Estou em paz, quando faço o que posso ao irmão de caminhada.. Sendo paciente; servindo uma refeição quentinha; dando atenção aos seus afazeres; silenciando quando necessário; dando minha opinião com cautela, e fazendo uma prece quando o vejo desorientado.

A tudo isso eu chamo de caridade, porque vem de dentro de mim.

Elaine Saes  - Tema proposto 08


Cursando Escola de Aprendiz do Evangelho -  Estágio Aprendiz - Grupo Socorrista Itaporã- 2019

quarta-feira, 3 de abril de 2019

DESENVOLVIMENTO MEDIÚNICO


O Espiritismo cristão é a revivescência do Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo, e a mediunidade constitui um de seus fundamentos vivos.

A mensagem do Evangelho é transformadora, dirigida para o nosso interior, ela nós dá um sentido espiritual para a Vida, pois nos leva a compreender a imortalidade a alma, nos mostra que o nosso caminho e buscar alegria nos atos mais simples, nos elevando assim, além das circunstâncias material.
Seu exercício e sua vivência colocam o ser humano em contato com as forças superiores do universo. Os Bons Espíritos naturalmente procurarão intuir, para as mais nobres missões, aqueles que vivenciam sinceramente a mensagem do Cristo.. A mediunidade intuitiva será a forma mais comum de captação das benéficas influências com o Mundo Espiritual Superior, para aqueles que sinceramente vivenciarem a mensagem do Cristo.

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.A mediunidade, porém, não exclusiva dos médiuns. Todas as criaturas a possuem, portando significa percepção espiritual, que deve ser incentivada em nós mesmos. Não bastará, entretanto, perceber. É imprescindível santificar essa faculdade convertendo-a no ministério ativo do bem. A maioria dos candidatos ao desenvolvimento dessa natureza, contudo, não dispões aos serviços preliminares de limpeza do vaso receptivo. Dividem, inexoravelmente, a matéria e o espírito, localizando-os em campos opostos, quando nós, estudantes da Verdade, ainda não conseguimos identificar rigorosamente as fronteiras entre uma e outra, integrados na certeza de que toda a organização universal se baseia em vibrações puras. Inegavelmente, meu amigo e sorriu, não desejamos transformar o mundo em cemitérios de tristeza e desolação. Atender a santificada missão do sexo, no seu plano respeitável, usar um aperitivo comum, fazer a boa refeição, de modo algum significa desvios espirituais; no entanto, os excessos representam desperdícios lamentáveis de força, os quais retêm a alma nos círculos inferiores. Ora, para os que se trancafiam nos cárceres de sombra, não é fácil desenvolver percepções avançadas. Não se pode cogitar de mediunidade construtiva, sem equilíbrio construtivo dos aprendizes, na sublime ciência do bem-viver.

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Os tenros embriões vegetais de hoje serão as árvores robustas de amanhã e as tribos ignorante de ontem constituem a Humanidade de agora.


Bibliografia:
Missionários da Luz - André Luiz - cap 3 / Psicologia do Evangelho – Adenáuer Novaes – cap. – Jesus, psicólogo da alma.