terça-feira, 24 de janeiro de 2017

Dor e Egoísmo

O Egoismo, sem dúvida, é sentimento tão arraigado ao homem que, espiritualmente, ainda não logrou se expandir, que, até, mesmo quando sofre, ele acredita que ninguém seja capaz de superá-lo na dor que esteja sofrendo.

Por assim se imaginar, é quase impossível que o homem venha a encontrar alguma espécie de resignação na simples constatação das dores muito maiores que, ao seu derredor, padecem seus semelhantes.

É, ao mesmo tempo, dentro deste contexto, é muito difícil que ele se mobilize no sentido de minimizar as provas alheias, já que se coloca na condição de quem sempre necessita receber e jamais algo fazer em benefício de quem chora.

Inegavelmente, esta é uma das formas mais primitivas na qual o egoísmo pode nele se manifestar, impedindo que empreenda movimentos iniciais com o propósito de libertar a si mesmo.

Abencoado, pois, aquele que, dentro do quadro de suas inegáveis provações, consegue ouvir os apelos daqueles que, não muito distante, com motivos reais para gemer muito mais alto, permanecem na expectativa do socorro de suas mãos.

Carlos A. Baccelli - Irmão José - Amai-vos uns aos outros

sexta-feira, 20 de janeiro de 2017

CURSO DE FILOSOFIA ESPÍRITA – LIVRO 3 – CAP 5



QUEM SOU – DE ONDE VIM – QUE FAÇO AQUI – PARA ONDE VOU?

Bibliografia
O LIVRO DOS ESPÍRITOS – ALLAN KARDEC – EDI FEB

FILME
QUEM SOMOS NÓS?

REFLEXÃO
A CADA UM CONFORME SEU ENTENDIMENTO?
O aprendizado do homem é feito de duas formas: através do medo ou através do entendimento.
Nos níveis intelecto-morais inferiores a orientação educativa é de fora para dentro e necessita vencer toda inércia psíquica do indivíduo. Uma das formas eficazes neste estágio é o uso do medo. O homem com medo acua e se submete.
À medida que o conhecimento e o aprendizado compulsório se desenvolvem a compreensão acompanha. Dá-se inicio a educação orientada de dentro para fora. Os horizontes se alargam. O Homem começa a enxergar ao seu redor. Vê o outro ser. Busca entender até chegar ao nível cósmico.

1 PARTE: OBJETIVO DESTA AULA
Esta aula tem por objetivo investigar filosoficamente qual a nossa origem e o nosso destino. Duas correntes filosóficas são analisadas, a materialista e a espiritualista. Dentro da espiritualista há uma divisão maior conforme as doutrinas de cada religião.

2 PARTE: INTRODUÇÃO
O tema desta aula é filosofia pura, investigação filosófica.
Ao tratarmos do “eu”, a primeira questão que se formula é a respeito de sua dualidade. Na visão dual, corpo e espírito ( Res Externa e Res Cogito de Descartes), tanto a Ciência como a Religião fornecem sua compreensão e a sua conceituação. Este é o campo comum onde elas poderá trocar as primeiras ideias no sentido de um trabalho em conjunto. A Filosofia pode auxiliar nessa tarefa de unir esforços em busca de objetivo comum o que seria salutar para benefício do Homem. Estas áreas vivem tradicionalmente em conflitos pelo fato de seus integrantes terem fortes preconceitos um em relação ao outro. Ambos buscam ou se dizem de posse da Verdade. Como não existem duas Verdades mais cedo ou mais tarde vã desaguar no campo comum.
Os nossos comportamentos são consequência daquilo que cremos apesar de terem outros comportamentos: Os emocionais e os psíquicos. Entre estes se encontram: os desejos, os medos e as carências influenciando significativamente os procedimentos.
A nossa crença tem condições de orientar e até inibir as emoções e os atos psíquicos (medos, vícios, hábitos).
O assunto desenvolvido nesta aula mostrará como as atitudes humanas são direcionadas pelo subjetivo, pelo metafísico.
Só por esta razão deduzimos a importância da Religião no cotidiano e como ela pode harmonizar a vida em sociedade beneficiando a todos seus integrantes. Ela também proporcionará um equilíbrio em nossos pensamentos tomando nossas ações mais harmônicas com o conjunto social.
Portanto, as respostas que damos aos questionamentos metafísicos (quem somos, de onde viemos, que fazemos aqui e para onde vamos) influem em nossa forma de ser, nosso humor e nossos costumes.

3 PARTE: QUEM SOU
Duas correntes filosóficas se destacam nesta questão: a Materialista e a Espiritualista.
A corrente Materialista afirma que o “eu” é exclusivamente matéria e que os pensamentos, vontades, memória e emoções são todos oriundos dela e se aniquilam com a sua extinção.
Ao admitirmos o “eu” como sendo somente nosso corpo físico e que os pensamentos são subprodutos oriundos da massa encefálica, não temos dúvida em saber quem sou eu. Sou o resultante da união de duas sementes, uma masculina e outra feminina que apresenta um desenvolvimento celular conforme as leis da genética, as quais se extinguirão com o aniquilamento da vitalidade dos órgãos. Essa concepção oriunda do materialismo tem fraca aceitação porque ela se abstém ou mesmo explica de maneira pouco convincente uma série de fenômenos e acontecimentos da vida cotidiana. Ela se apoia integralmente no ceticismo e no empirismo através dos cinco sentidos no seu vinculo com o meio ambiente.
A corrente espiritualista (admite a existência de “algo” além da matéria) considera o Ser Humano como dual: corpo e  alma ou corpo e espírito uma construção psíquica interior que mantém nossa integridade individual.
Essa hipótese é menos concreta por não ser comprovada por métodos científicos convencionais. Esses métodos, porém são ineficazes diante de uma série de fenômenos observados. O Ser dual apresenta uma abrangência muito maior na compreensão do cotidiano. Num raciocínio lógico e coerente não contraria qualquer lei natural conhecida cientificamente. Amplia os horizontes do entendimento do se humano. No nosso entender a linha Espiritualista é a alternativa mais lógica e racional que a materialista por vários aspectos: emoções, vícios, vontades, sonhos, autodestruição.
Segundo Descartes, nas suas cogitações filosóficas, o vínculo entre os dois, é a glândula pineal. Ele descreve a Pineal como sendo o centro de controle do corpo pelo espírito isso já no século XVII.
Ela exerce comando sobre as demais glândulas. É mais espiritual que material. Produz o hormônio melatonina; é a glândula da mediunidade.
Enquanto a Ciência se ocupa do corpo material, temporário e efêmero, a Religião se ocupa da Alma ou do Espírito, duradouro e eterno.
Estudos desenvolvidos pela Doutrina Espírita investigam o vínculo dessas duas essências nas seguintes áreas: Epífise ou Glândula Pineal, terapia de Vidas Pregressas, Intercom e Materializações.

4 PARTE: DE ONDE VIM
Quanto à parte física do “eu”, a Ciência através da Biologia nos mostra de maneira clara a nossa origem. Desde a formação da primeira célula seguida de seu desdobramento e formando o embrião, despontando na vida uterina e evoluindo o nosso corpo com a formação dos órgãos até o nascimento. Dá sequencia com o crescer do corpo, o desenvolver de todas as potencialidades orgânicas até o decréscimo das vitalidades com a completa extinção.
Quanto ao espírito do “eu” a Ciência se abstém de qualquer pronunciamento. Nesta altura entra o papel fundamental das religiões.
Estas, em suas compreensões, doutrinário-filosóficas, se dividem quanto à origem e a época da gênese do espírito. Muitas admitem o nascimento do espírito junto com o corpo físico, já outras, afirmam a preexistência do espírito em relação ao corpo físico. Apesar de essas concepções serem discutíveis, elas irão influenciar o comportamento dos indivíduos.
Outra componente polemica que aqui se apresenta é a figura do Criador. Este é o ponto fundamental de todas as crenças. Deus. Ele é a causa primeira criadora de tudo quanto há. Este é o ponto nevrálgico: ou se crê ou não se crê na sua existência. Tanto a prova da sua existência como de sua inexistência é inviável dentro da metodologia científica. Este assunto será objeto de aula específica.
A gênese da matéria e da vida é também uma incógnita para a Ciência Acadêmica, apesar de existirem várias teorias a respeito.
A gênese do espírito é polemico entre as religiões. Enquanto umas se afirmam em dogmas (interpretações particulares de Livros Sagrados) outras buscam seu entendimento de forma mais racional partindo para investigações de caráter filosófico.
Grande parte dos filósofos da Grécia Antiga acreditava na existência da Alma e a tinham como um ser imaterial que atuava sobre o corpo com vida independente dela. Socrates ensinava “o homem é a sua alma”. Para Platão essa Alma tomava conhecimento da realidade das coisas “o mundo das ideias” antes de sua existência atual na vida física.
Na filosofia oriental dos livros sagrados da Índia, o Espírito percorria várias existências reencarnando em corpos que lhes serviam de vestimenta transitória.
Portanto, o de “onde vim” como espírito, tem uma série de respostas que estão por demais vinculadas as nossas crenças. A adoção de uma ou outra resposta tem  como pano de fundo a nossa crença religiosa.

5 PARTE: QUE FAÇO AQUI
Somos todos Espíritos imortais que ocupam temporariamente o corpo físico para nosso progresso e desenvolvimento espiritual. Todo ser vivo está sujeito à evolução, que através de vidas sucessivas favorece a oportunidade de renovação e crescimento com destino à perfeição: neste e em outros mundos continuaremos a jornada evolutiva, assim explica a doutrina espírita.
Outro questionamento metafísico e de muitas controvérsias.
A corrente Espiritualista, com uma visão mais ampla de mundo, onde o espírito sobrevive à morte do corpo físico tem valores e comportamentos adversos. O porvir justifica a forma de ser de hoje,
Essa existência torna-se um preparo para a outra ou outras. Ela se torna objetiva.
Ao nos depararmos com os reveses da vida cotidiana, os seguidores de cada corrente têm reações diferentes. Enquanto os materialistas se tornam angustiados e depressivos, os espiritualistas são amenizados pela força contida em suas crenças.
Com as respostas já presentes, os obstáculos se tornam facilmente transponíveis. Os desequilíbrios são evitados.
E aqui reside à força da Religião. A Ciência não consegue solucionar estas crises interiores a não ser via medicamentos que procuram mudar as dinâmica psíquica.

6 PARTE: PARA ONDE VOU
O término dessa existência sempre é uma incógnita quando não um pavor para as pessoas.
Aquele que nada crê, o fim é inconcebível e árduo.
As diferentes crenças religiosas têm proposituras diversas para o nosso porvir. Muitos admitem vida única e colocam duas alternativas para a posteridade: ou o Éden ou o Inferno perpétuo.
Aos que admitem vidas múltiplas, já tornam esse futuro de penas, algo temporário, voltando para uma próxima experiência na carne.
Novamente a Religião dando amparo ao Homem nos seus conflitos interiores onde a Ciência não consegue acessar. Esta tem seu alcance limitado ao campo da matéria. A tecnologia não consegue levar o bem-estar ao íntimo do indivíduo.
O Paraíso, o Nirvana, a Felicidade, o reino de Deus, o Reino dos Céus é objetivo e todos. O Ser Humano busca e orienta todas as suas ações no sentido  de atingir esse estado eterno.

7 PARTE: DE ONDE VIM SEGUNDO O LIVRO DOS ESPÍRITOS
O Livro dos Espíritos apresentando um caráter filosófico não poderia deixar de tratar esses assuntos ontológicos. Vemos nas questões abaixo as respostas dadas pelos espíritos superiores às perguntas de Kardec.

Pergunta 77- Os Espíritos são seres distintos da Divindade, ou serão simples emanações ou porções desta e, por isto, denominados filhos de Deus?

R- “Meu Deus! São obra de Deus, exatamente qual a máquina o é do homem que a fabrica. A máquina é obra do homem, não é o próprio homem. Sabes que, quando faz alguma coisa bela, útil, o homem lhe chama sua filha, criação sua. Pois bem! O mesmo se dá com relação a Deus: somos Seus filhos, pois que somos obra Sua.”

Pergunta 79- Pois que há dois elementos gerais no Universo: o elemento inteligente e o elemento material, poder-se-á dizer que os Espíritos são formados do elemento inteligente, como os corpos inertes o são do elemento material?
 
R- “Evidentemente. Os Espíritos são a individualização do princípio inteligente, como os corpos são a individualização do princípio material. A época e o modo por que essa formação se operou é que são desconhecidos.”

Pergunta 80- A criação dos Espíritos é permanente, ou só se deu na origem dos tempos?

R- “É permanente. Quer dizer: Deus jamais deixou de criar.”

Pergunta 82- Será certo dizer-se que os Espíritos são imateriais?

R- “Como se pode definir uma coisa, quando faltam termos de comparação e com uma linguagem deficiente?  Pode um cego de nascença definir a luz? Imaterial não é bem o termo; incorpóreo seria mais exato, pois deves compreender que, sendo uma criação, o Espírito há de ser alguma coisa. É a matéria quintessenciada, mas sem analogia para vós outros, e tão etérea que escapa inteiramente ao alcance dos vossos sentidos.”
Dizemos que os Espíritos são imateriais, porque, pela sua essência, diferem de tudo o que conhecemos sob o nome de matéria. Um povo de cegos careceria de termos para exprimir a luz e seus efeitos. O cego de nascença se julga capaz de todas as percepções pelo ouvido, pelo olfato, pelo paladar e pelo tato. Não compreende as ideias que só lhe poderiam ser dadas pelo sentido que lhe falta. Nós outros somos verdadeiros cegos com relação à essência dos seres sobre-humanos. Não os podemos definir senão por meio de comparações sempre imperfeitas, ou por um esforço da imaginação.

8 CONCLUSÃO:
O questionamento que todo ser tem sobre o seu destino,
Entendendemps que entre elas, a Doutrina Espírita ser aquela que melhor responde aos questionamentos de caráter metafísico.
 Alan Kranbeck

9 PARTE: Próxima aula:
Livro 3 – cap 6 – O PARAISO – A FELICIDADE – O REINO DE DEUS – O NIRVANA
Leitura:
O LIVRO DAS RELIGIÕES – Jostein Gaarder – Edit Cia de Bolso
RELIGIÕES DO POVO – Georgio Paleari – AM Edições
RELIGIÕES – CREN;CA E CRENDICES – Urbano Zilles - Edipucrs

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A Presença da Dor




Em sã consciência, não há quem acolha em si qualquer manifestação de dor com simpatia, contudo forçoso nos é admiti-la como instrumento de Evolução.

Aqueles que não experimentam em si qualquer espécie de sofrimento que os induza à introspecção, muito dificilmente, conseguem vislumbrar novos e mais amplos horizontes na Vida.

Por exemplo, mais que qualquer similitude biológica, não há nada capaz de promover a identificação do homem com o seu semelhante senão esta ou aquela dor que, igualmente, ele possa padecer em seu corpo ou em sua alma.

Depois da dor, somente o amor é capaz de, realmente, nos nivelar uns aos outros, extinguindo com todas as diferenças promovidas por ação do egoísmo humano.

Não obstante, é extremamente confortador pensar que a presença da dor, que, nos caminhos evolutivos, tem sempre a missão de nos impulsionar para frente, à exata medida que nos faz avançar, vai sendo deixada para trás.

Carlos A. Baccelli – livro Amai-vos uns aos outros

CURSO DE FILOSOFIA ESPÍRITA - LIVRO 3 CAP 1




 Fenômenos Cientificamente Inexplicáveis
 
BIBLIOGRAFIA
A MEDIUNIDADE NA BIBLIA – Henrique N. Gimênes – Edit. FEESP
O ESPIRITISMO E A IGREJA – Rev Haraldur Nielsson – Ed. Correio Fraterno
SWEDENBORG – Uma Análise Crítica – Hermínio C Miranda – Edit CELD
A LEVITAÇÃO – Albert de Rochas – Edit FEB

VĨDEO
Programa Globo Repórter de 23/08/1991
Programa Globo Repórter de 07/06/1996

SITE

REFLEXÃO
FENOMENOS NÃO CIENTÍFICOS?
Neste momento os métodos científicos são os que o homem tem de mais seguros para obter um conhecimento concreto, impessoal e universal.
Existem fenômenos que tais métodos não se aplicam.
Precisaria o homem buscar novos métodos com a mesma segurança e garantia que os métodos científicos para explicar o inexplicável.
Qual o perfil desse pesquisador?
Esses novos métodos serão aceitos pela Ciência acadêmica?
O campo se abriria a uma nova “ciência”?
Qual a reação da Ciência atual para com a nova “ciência”?
A Filosofia auxiliaria no nascimento dessa nova forma de aquisição de conhecimento?

1º PARTE: OBJETIVO DESTA AULA

Esta aula tem por objetivo levantar dados e apresentar fenômenos que ocorrem com o homem que a Ciência Acadêmica não consegue explicar através do seu método e de seu conhecimento acumulado em torno das leis físicas, químicas, biológicas e psíquicas. Após esse levantamento de fatos vamos nos debruçar sobre eles e buscar as nossas possíveis explicações para tais fenômenos.

2º PARTE: INTRODUÇÃO
 Os fenômenos aqui tratados são levantados através de  reportagens, depoimentos, notícias em periódicos, livros e outros meios. Os registros têm sempre caráter especulativo e os fins em grande parte das vezes tem conotação sensacionalista, ou objetivos de denegrir certas formas de crer. Enfim, o cientista que se envolve com este tipo de fenômeno ao fazer uma investigação séria grande parte das vezes fica marcado no meio cientifico como envolto com charlatanismo ou que defende ideias escusas.
A própria Ciência Acadêmica tem preconceitos ao entrar neste campo. E não deveria.

3º PARTE: fenômenos DE CONHECIMENTO POPULAR noticiados pela imprensa e CITADOS NA história DA HUMANIDADE
 É com frequência que vemos pela TV, em jornais e revistas de linhas não religiosas, programas, noticias e reportagens de fenômenos tidos como espirituais. No momento deixamos de lado os meios de comunicação do movimento espírita a fim de sentir o que o mundo leigo publica sobre esses assuntos.
No decorrer da História da Humanidade temos igualmente livros e registros de casos e de estudos desses fenômenos. Poderíamos citar o pesquisador americano Ian Stephenson no seu livro 20 Casos de Reencarnação e o pesquisador e professor islandês Haraldur Nielsson em seu livro citado.
Outros fatos de conhecimento público que podem ser citados são: curas com instrumentos não cirúrgicos e sem assepsia, colchões que incendeiam sem uma causa identificada, copos que andam, objetos que voam, levitação, pinturas feitas simultaneamente com os dois pés e com as duas mãos, a fala de línguas desconhecidas, materializações e desmaterializações de objetos, uso de instrumentos eletrônicos para comunicação com inteligências extracorpóreas.

4º PARTE: pessoas com capacidades inexplicáveis
Muitos são os fenômenos relatados e divulgados de forma escrita e falada. Análises mais profundas, entretanto, poucos o fazem. É mais fácil o leigo atribuir a esses fenômenos como sendo charlatanismo quando não, miraculoso, demoníaco, divino ou sobrenatural. Os poucos que se dedicam
ao estudo mais aprofundado ou são ignorados ou são combatidos por aqueles que tem outros interesses envolvidos. Entre esses se destacam religiosos cujos dogmas de suas doutrinas são feridos.
Segue algumas pessoas que realizaram fenômenos cientificamente inexplicáveis: Swedenborg na Suécia no séc XVIII, Eusápia Paladino, na Itália no séc XIX, Daniel Dunglas Hume na Inglaterra no século XIX, Mirabeli, Arigó, Peixotinho, Edson Queiroz, João de Deus e Gaspareto no Brasil, séc XX.

5º PARTE: REPORTAGENS TELEVISIVAS
A seguir vamos assistir algumas reportagens veiculadas pela imprensa televisiva, Programa Globo Repórter da Rede Globo em 23 de agosto de 1991 e em 07 de junho de 1996 na seguinte sequencia:
1-Médium Rubens Faria Jr. – Entidade Dr Fritz – operações espirituais - Rio de Janeiro – março
a maio de 1996
2-Médium João Teixeira de Faria – Entidade Inácio de Loyola – operações espirituais -
Abadiânia – Go
3-Médium Langerton Neves – cura com ervas – Uberaba MG
4-Médium Urandir – fenômenos físicos
5-Médium Waldemar Coelho – curas espirituais de atletas - Leme SP
6-Médium Enir Nogueira – vidência e audiência – cartas psicografadas – mensagens de
parentes – RJ
7-Médium Francisco Cândido Xavier – psicografia – mensagens – estudo da caligrafia – Uberaba MG
8-Médium Edelazil M Cardozo – efeitos físicos – materializações e transportes
9-Pesquisador Prof Mario Amaral – Transcomunicação Instrumental – Federação Brasileira de Parapsicologia
10-Pesquisador Wilson Pikler – prof de psicobiofísica - Psicom – Curitiba – Pr
11-Médium Jorge Rizzini – composição de musicas de autores famosos já desencarnados
12-Médium José Medrado – pintura mediúnica – Salvador Ba
13-Médium Luiz Antonio Gaspareto – pintura mediúnica com pés e mãos

6º PARTE: reações e explicações do leigo
O leigo tem as reações mais diversas a esses fenômenos. Classifiquemos quem seriam esses leigos. Existe o não culto e com pouquíssimo conhecimento científico. Existe o culto sem conhecimento científico. Existem os artistas. Existem os cultos e com conhecimento científico profundo Existem os pouco cultos e com profundo conhecimento científico.
Vamos tratar aqui do leigo sem o conhecimento científico. Esse leigo tem reações bem adversas e com grande grau de emotividade. Num extremo se colocam aqueles cujo mundo espiritual explica tudo. No outro extremo se encontra aquele que defende ardorosamente os milagres e as ações demoníacas.
Neste ponto as atitudes se polarizam e vem recheadas de tradições, preconceitos e senso comum.

7º PARTE: comentários de cientistas e posição da ciência
Nesta parte trataremos dos indivíduos com conhecimentos científicos. Estes podem ser desde autodidatas até graduados e pós-graduados em diferentes áreas da ciência e do conhecimento em geral.
Os fenômenos cientificamente inexplicáveis dividem-nos.
Muitos negam sistematicamente em aceitar a sua existência, como que fechando os olhos a eles ou buscando explicações nada convincentes nem mesmo aos próprios emissores da opinião. Estes seriam os extremamente céticos.
Outra postura é a agnóstica: não nego, não consigo explicar, mas passarei a aceita-lo ao obter uma explicação de caráter científico
Finalmente a posição da Ciência é de total abstenção de qualquer parecer a respeito.
Alguns cientistas que estudaram profundamente os fenômenos espirituais foram: Dr Paul Gibier, Dr. César Lombroso, Aleksander Aksakof, Dr. Carl du Prel, Dr. Charles Richet, William Crookes, Rev
Haraldur Nielsson, Dr Zollner e Vitor Hugo
Nos dias atuais um centro de estudos altamente qualificado de nome Instituto Internacional de Projecciologia e Conscienciologia, sob a direção de Waldo Vieira estudam os fenômenos. O campus de pesquisa se situa em Foz do Iguaçu – Pr tem ramificações internacionais e pode ser melhor conhecido
pelo site www.iipc.org.br
Outra instituição que se dedica a essas pesquisas é o IBPP – Instituto Brasileiro de Pesquisas Psicobiofisicas fundado pelo Eng. Ernani Guimarães Andrade.

8º PARTE: comentários de religiosos e posição das religiõesComo religiosos, conceituamos aqueles que tem contato estreito com qualquer facção religiosa
ou mesmo aqueles estudiosos sem facção religiosa e ateus e materialistas.
Por detrás dessas pessoas, em sua grande maioria existe o suporte de uma doutrina, com princípios, fundamentos, dogmas, enfim um corpo doutrinário. Raros são os conhecedores dos ramos religiosos sem apego a uma doutrina.
Os religiosos em sua grande maioria lançam argumentos de sua alçada classificando-os como divinos, miraculosos ou mesmo demoníacos. Para uma explicação mais cientifica utilizam-se da psicologia, psicanálise ou da parapsicologia, mas não com endossos da academia e sim seguindo suas
próprias linhas revestidas de científicas. A esse exemplo podemos citar o padre Quevedo com a sua Psicologia e sua Parapsicologia nada acadêmica, mas sim dentro de linhas próprias.

9º PARTE: fenômenos bíblicos inexplicáveis
A Bíblia é um dos documentos mais antigos e com maior número de relatos de fenômenos inexplicáveis cientificamente. Isto dá margens as mais diferentes interpretações e estas levam a estabelecimento de doutrinas religiosas de toda espécie.
No livro A Mediunidade na Bíblia de Henrique Neyde Gimênes Ed. FEESP cita inúmeros textos do VT e NT onde são relatados fenômenos cientificamente inexplicáveis. Entre eles citamos:

1-Conversas de Deus com Adão (Ge 3.9-13)
2-Os diálogos de Moisés com o Senhor (Êxodo)
3-O rei Saul consulta a pitonisa de Endor ( I Samuel 28)
4-As consultas do Rei da Babilônia ao profeta Daniel (em todo livro de Daniel)
5-Aparecimento do anjo Gabriel para Isabel e Zacarias (Lc 1, 11-13)
6-Os anjos anunciam o nascimento de Jesus aos pastores (Lc 2.8)
7-A descida da pomba no batismo de Jesus
8-A expulsão de demônios por parte de Jesus (Mt 8.16 ; Mc 1.21-28 ; Mc 5.1-20)
9-a transfiguração de Jesus no Monte Tabor (Mt 17. 1-13 ; Mc 9.2-13 ; Lc 9.28-36)
10-Os fenômenos do Pentecostes (Atos 3, 1-3)
11-O acontecido com Saulo na estrada de Damasco (Atos 9, 3-5)

10º PARTE: conclusões
Os fenômenos podem ser classificados em dois gêneros: aqueles sujeitos aos métodos científicos e os fenômenos não passíveis aos métodos científicos os quais denominaremos métodos não convencionais.
O fato é que os fenômenos aí estão e sempre estiveram desafiando os leigos, os cultos os cientistas de toda ordem e até instigando a inércia da Ciência para estudar tais fenômenos.
Destacamos a existência de fenômenos anímicos (produzidos pela própria pessoa onde só ela esta envolvida – também conhecidos como fenômenos para normais) e fenômenos mediúnicos (onde existe a participação de outra inteligência não encarnada).
Nós, seguidores da Doutrina dos Espíritos temos todos indícios para as suas explicações e buscamos novos métodos comparáveis aos científicos que nos deem a total garantia dos nossos fundamentos. Por enquanto, desafiamos a quem quer que seja para apresentar explicações dos fenômenos de forma mais lógica e racional que hoje a Ciência Espírita o faz.

Alan Krambeck

11º PARTE: MÁXIMA / LEITURAS E PREPARAÇÃO PARA A PRÓXIMA AULA
Próxima aula:
Livro 3 – Capítulo 2: Fenômenos de Efeitos Físicos - Materializações
Leitura:
MATERIALIZAÇÕES LUMINOSAS – Rafael A Ranieri – Edit FEESP
FATOS ESPÍRITAS – William Crookes - Edit FEB

Extraído do site http://ifevale.org.br