segunda-feira, 29 de outubro de 2012

TRABALHO - Obsessão


OBSESSÃO

Os dois planos da vida estão entrelaçados. A comunicação entre os encarnados e os desencarnados já é um fato comprovado pela ciência médica terrena.
O Dr. Sergio Felipe de Oliveira é um psiquiatra brasileiro, doutor em Neurociências, mestre em Ciências pela USP (Universidade de São Paulo) e destacado pesquisador na área da Psicobiofísica. A sua pesquisa reúne conceitos de psicologia, de Física, de Biologia e de Espiritismo.
Dr. Sergio diz: - 
“Ouvir vozes e ver espíritos não é motivo para tomar remédio de faixa preta pelo resto da vida”...

Com a contribuição desse estudo, a medicina passa a reconhecer a obsessão Espiritual.




“A base dos processos obsessivos está no pensamento”.

Então o que é o pensamento?
O Pensamento é um atributo do espírito, é um fluido vivo e multiforme, inestancável que nasce da própria alma.
Através do pensamento o ser assimila força imanente do Criador, e transformando-a influencia na criação.
Através do pensamento co-criamos.
Através do pensamento entramos na herança do Pai.
Através do pensamento localizamos-nos no tempo e no espaço.
Através do pensamento elegemos as nossas companhias espirituais e terrenas.
O pensamento é tão significativo na mediunidade quanto o leito é importante para o rio (André Luiz).
O pensamento influencia a nossa vida, muito mais do que imaginamos.

“Influem os Espíritos em nosso pensamento, e em nossos atos?”.
Muito mais do que imaginais. Influem a tal ponto, que, de ordinário, são eles que vos dirigem.
(O Livro dos Espíritos, Allan Kardec, questão 459.).

“Não existe pensamento sem sentimento; na verdade, o sentimento que lhe dá forma e natureza, daí a ligação quase que imediata entre o ser e as diversas dimensões da vida”. (André Luiz)

Nossos pensamentos são ondas eletromagnéticas que transportam informações, elas superam a velocidade da luz. Toda corrente mental nasce das emoções e desejos mais recônditos do espírito.

Somos transmissores e receptores de pensamentos.

“(...) criando imagens fluídicas, o pensamento se reflete no envoltório perispirítico, como num espelho; toma nele corpo e aí de certo modo se fotografa. (...) Desse modo é que os mais secretos movimentos da alma repercutem no envoltório fluídico; que uma alma pode ler noutra alma como num livro e ver o que não é perceptível aos olhos do corpo.”
(A Gênese, Allan Kardec, capítulo 14º, Item 15.).

OS CONCEITOS DE OBSESSÃO:
É o domínio que algum espírito concede lograr adquirir sobre certas pessoas. Kardec L.E. cap. 23;

Mediunidade torturada; Enlaço de almas comprometidas em aflitivos processos na busca de reajustes.

Obsessão é toda vez que alguém, encarnado ou desencarnado, exercer sobre outrem pressão mental negativa — por um motivo qualquer — através de simples sugestão, indução ou obrigar, com o objetivo de domínio — processo esse que se repete continuamente, na Terra ou no Plano Espiritual inferior. E, por conseguinte, teremos o obsessor e o obsidiado.

Elas existem para todos os seres, quando não estiverem com as ações adequadas à lei do Amor.


São de todos os tempos às obsessões. Ao lermos o Novo Testamento, deparamos com inúmeros casos de assistência e amparo aos problemas obsessivos e, igualmente, no Espiritismo encontramos o mesmo devotamento altruísta na cura dos atormentados.
Se investigássemos a origem e a causa das obsessões – doenças das almas -, as encontraríamos em nossos pontos fracos e em determinados comportamentos autodestrutivos que, consciente ou inconscientemente, adotamos.
Amores e ódios, afinidades e antipatias não se desfazem sob o passe de mágica da desencarnação. Em razão disso, as atrações espirituais, por simpatia quanto por animosidade, ligam os afetos como unem os adversários no processo do continuum da vida.
O confronto entre os que devem e os que se julgam no direito de cobrar, é o grande problema da Humanidade, pois para que atinjam seus objetivos, utiliza-se de inúmeros métodos, buscando o acerto de contas.
Sabemos, através dos ensinamentos da Doutrina Espírita, que a obsessão existe por estarmos ainda contaminados de sombras.
A uma simples vibração do nosso ser, a um pensamento emitido, por mais secreto nos pareça, evidenciamos de imediato a faixa vibratória em que nos situamos, Através desse processo é que os Espíritos se aproximam de nós e, não raro, passam a nos dirigir, comandando nossos atos. Isso se dá imperceptivelmente. O importante é meditarmos a respeito de quanto somos influenciáveis, e quão fracos e vacilantes somos. O Espiritismo, levantando o véu dos mistérios, nos traz a explicação clara demonstrando-nos a verdade e, através desse conhecimento, nos dá condições de vencer os erros e, sobretudo de nos preservarmos de novas quedas.
Escolher a nossa companhia espiritual é de nossa exclusiva responsabilidade. Somos livres para a opção.
A dificuldade que temos em admitir nossas falibilidades é fator que, por si só, impede a cura que buscamos. Se modificarmos nossos pensamentos e atitudes, isto é, se considerarmos nossas limitações e conflitos começarão o processo de sanidade mental.

O PONTO FINAL NA OBSESSÃO: 
Quando aprendermos a pensar e agir de maneira moderada e saudável, a obsessão termina, porque nos tornamos livres e equilibrados, não mais perpetuando os pensamentos desajustados.

No tratamento à obsessão, faz-se necessário, a busca do auxílio espírita e psicológico de forma simultânea e, dependendo da gravidade do caso, recorrer também ao tratamento psiquiátrico.
Às vezes quando se busca somente um deles, o problema costuma retornar.

PROCESSOS OBSESSIVOS (como funciona) 
O que aproxima as criaturas umas das outras são as associações idealísticas que podem ser esportivas, religiosas, políticas, comerciais, etc. Visto que vivemos em constante estado de simbiose mental com outras consciências que se comprazem no ideal que também nos atrai.
Propulsionados pelo magnetismo que faz os iguais se aproximarem, levam, às vezes, as criaturas aos Processos Obsessivos.
Todavia, quando uma associação visa ideais inferiores, à margem das leis humanas ou das leis cósmicas, essa associação toma o nome de simbiose obsessiva.
E o processo que leva à instalação de tal associação chama-se ideia fixa, ou Monoideísmo.
O pensamento se torna imagem no plano Astral. Carregada por uma forte intensidade de algum desejo espúrio, a imagem-pensamento fica gravitando, magnetizada ao corpo Astral do encarnado que a idealizou. Como um satélite em órbita. Essa imagem, por sintonia, atrai habitantes do plano Astral que se comprazem com o mesmo tipo de atitude.
Mas essa atração não se forma só entre o elemento encarnado e os do Astral. Acontece de poder atrair também outros encarnados. É a telepatia inconsciente.
Juntadas todas essas mentes em torno do mesmo ideal, este se tornará, daí em diante, difícil de arrefecer. Quase, com toda a certeza, ele virá a acontecer.
Mesmo que a pessoa que deu início à forma mental esmoreça, arrependida, todavia o reforço de impulsão que a ideia recebeu das outras mentes a torna tão forte que, mesmo arrependida e quase a desistir, ela não consegue evitar concretizá-la.
A pessoa assim envolvida se torna escrava de vontades maiores que agora agem diretamente sobre seu sistema nervoso.
É como o estar fechada numa gaiola. Voltar à liberdade de decisões próprias custará caro.
Interferências mais crescentes dominarão o pensar de tal pessoa e, inevitavelmente, ela cometerá o desatino da agressão.
E imaginar que essa desgraça começou de um pensamento aparentemente simples.  
A título de informação podemos observar que os mais graves estados obsessivos são encontrados nos alcoólatras, nos viciados em drogas alucinógenas e nos desajustados sexuais.
Estes trazem suas mentes, invariavelmente, carregadas pelos venenos da malícia desequilibrante.
Não só os venenos adquiridos na vida atual como os herdados de suas vidas passadas.
Sem nenhum conhecimento das causas e efeitos dessa simbiose, só muito mais tarde, quando irremediavelmente “contaminados pela radiação” dos pensamentos devastadores, é que perceberão que ela não é tão inofensiva como parecia.
Mas aí, já será muito tarde, pois estão mergulhados num abismo.
Corrigir os rumos, só com os recursos de um criterioso tratamento desobsessivo, que se prolongará, talvez, até por muitas encarnações.

O COMEÇO DE UM PROCESSO OBSESSIVO – CONCLUINDO: 
A instalação de um quadro de obsessão vem da ideoplastia que uma pessoa tenha criado e que atraiu a outro. Não importa em que lado esteja um ou o outro. Seja um encarnado e um desencarnado; sejam os dois encarnados, ou ainda, sejam os dois desencarnados.

ORIGEM DAS OBSESSÕES
Internas: O doente é o próprio obsessor, praticando uma auto-obsessão, pois projeta para si mesmo um campo mental com ideias equivocadas e fantasiosas, que se tornam fixas, sobrepondo a razão. Nesse caso o subconsciente predomina.
Externas: Quando é provocada por agentes estranhos, alheios ao doente, que podem ser:

Diretos: entidades desencarnadas.
b        Indiretos: larvas (pensamentos e formas) e outras espécies de influencias telepáticas.

Em todos os casos a perturbação pode ter duração mais ou menos limitada e, afastada a causa, cessam os efeitos, quase sempre recuperando a mente sua normalidade anterior.
Podemos considerar loucura, os casos em que o organismo foi invadido por agentes patológicos ou causadores de lesões nos centros anímicos como, a sífilis, o álcool, traumatismos, etc.
             
Em todos os casos em que a cura é permitida, se colhe bons resultados quando o doente colabora, reagindo no campo moral, buscando a reabilitação.
Caso contrario, os resultados serão passageiros, pois o doente acaba se acumpliciando com o obsessor, perdurando em muitos casos até após a morte.
Os obsidiados se acostumam com os obsessores, havendo entre eles troca de fluidos por vários anos e se separamos eles violentamente, podem surgir lesões mais ou menos graves no organismo físico ou psíquico.   
Nem sempre se pode afastar o obsessor do obsidiado, pois ambos estão ligados entre si por laços fluídicos e indissolúveis, em tarefas de resgates carmicos.

CLASSIFICAÇÃO DAS OBSESSÕES
Para compreendermos esse delicado e urgente assunto é necessário conhecer algo do mecanismo das perturbações espirituais. 

“A obsessão é uma infestação da alma, semelhante à infecção do corpo carnal, produzida por vírus e bactérias” ( Kardec).

Kardec classificou a obsessão em três categorias: obsessão simples, subjugação e fascinação.
O primeiro tipo, obsessão simples, se caracteriza por perturbações mentais e alterações de comportamento, sem muita gravidade.

O segundo, subjugação, pelo domínio do corpo, produzindo-lhe os chamados tiques nervosos e sujeitando-o a atitudes ridículas em público.

O terceiro, fascinação, consiste no domínio hipnótico de corpo e alma, através de um processo de fascinação que deforma a personalidade. (Herculano Pires).

Obsessão simples: Na obsessão simples o Espírito inferior procura, através de sua tenacidade e persistência, intrometer-se na vida do obsediado, dando-lhe sugestões que, na grande maioria das vezes, são contrárias a sua forma habitual de pensar. Quando se trata, por exemplo, de um médium acometido por obsessão simples, o Espírito inferior se intromete nas suas comunicações e o impede de se comunicar com outros Espíritos, ou se apresenta substituindo e se fazendo passar por outros. Entretanto, esclarece Kardec, ninguém está obsediado pelo fato de ser enganado por um Espírito mentiroso. A obsessão consiste na ação persistente de um Espírito, e do qual não se consegue desembaraçar, à pessoa sobre quem ele atua. O melhor médium pode ser enganado, sobretudo no começo, que lhe falta a experiência necessária, pode-se pois, ser enganado sem ser obsediado.

"A obsessão simples, é uma parasitose comum em quase todas as criaturas, considerando o natural intercâmbio psíquico existente em todos os setores do Universo." (Manoel Philomeno de Miranda).

Entretanto, o problema reside na fixação, pois o próprio significado da palavra obsessão, como vimos, revela idéia fixa, o que caracteriza o instalação do processo obsessivo. Surgem, assim, como sinais e sintomas da obsessão simples, as desconfianças excessivas, os estados de insegurança pessoal, as enfermidades sem causas definidas, etc. Observamos também, mudanças algo súbitas no temperamento habitual do obsediado, em razão das mensagens telepáticas emitidas pelo obsessor e reforçadas nos clichês mentais que ressurgem dos arquivos do inconsciente.

Fascinação: Trata-se de uma ilusão criada diretamente pelo espírito no pensamento do médium e que paralisa de certa maneira a sua capacidade de julgar as comunicações. O médium fascinado não acredita que o estejam enganando, onde através de uma confiança cega, não vê o absurdo que escreve, mesmo quando este salta aos olhos de todos.

Kardec não teve tempo de continuar os estudos, temos outras formas de obsessão: (Nas obras de André Luiz, série Nosso Lar, são estudos casos de obsessão).


Subjugação: É a paralisação da vontade da vitima, fazendo-a agir sob verdadeiro jugo, ela pode ser Moral e corpórea.

Moral: O indivíduo é levado a tomar decisões absurdas e comprometedoras, que iludido considera sensatas é uma espécie de fascinação.

Corpórea: O Espírito age sobre os órgãos materiais, provocando movimentos involuntários, levando-o por vezes a praticas atos ridículos.

Vampirismo: É um tipo de obsessão no campo das viciações sensoriais e essa denominação decorre de sua principal característica, que é a sucção de energias vitais da vítima por esses obsessores.     
a) Tóxicos: fumos, álcool, entorpecentes; b) O de energias orgânicas; c) De ectoplasma: por materializações, visando vários fins.
            Nessa ultima podemos encontrar o vampirismo sexual, cujas materializações podem ser totais ou parciais, ocorrendo tanto no plano material como no espiritual.

Vampirismo sexual a ligação perturbadora por parte do obsedado se dá com espíritos inferiores que se deixaram arrastar nos delírios da sensualidade e continuam nessa situação após a morte.
Modalidade grave de perturbação espiritual, “o vampirismo sexual pode reduzir o obsedado à inutilidade, afetando-lhe o cérebro e o sistema nervoso, tirando-lhe toda disposição para atividades sérias”. Traduz-se em incontáveis “casos de sexualidade mórbida, exasperada pela atividade dos vampiros”. (Herculano Pires)

RELATO DE CASO - Uma parceria sinistra 
Para mostrar a complexidade do problema, que acomete tanto héteros quanto homossexuais, o professor Herculano Pires relata um fato ocorrido com um jovem recém saído da adolescência. O caso foi testemunhado por ele próprio e bem ilustra o quanto o vampirismo é uma parceria sinistra.
Conta ele:

“Um jovem de pouco mais de vinte anos procurou-nos para expor o seu caso. Começou dizendo em lágrimas, de mãos trêmulas: ‘Sou um desgraçado que goza mais do que muitos rapazes felizes. Toda noite sou procurado em meu leito por uma deidade loira e belíssima, extremamente amorosa, que se entrega a mim. É uma criatura espiritual, bem sei, e não quero aceitá-la, mas não posso repeli-la. Após, ela desaparece como nos contos de fadas e eu me levanto e grito por ela em tamanho desespero que acordo os vizinhos. Todos pensam que sou um sonâmbulo ou um louco. Ajude-me, por piedade!’”

Relata o professor que o caso vinha de longe, desde os 16 anos. A jovem lhe aparecera pela primeira vez como sua filha de outra encarnação. Na verdade,“essa referência filial era um embuste”, observa o professor, um engodo“destinado a aumentar as sensações com o excitante do pecado. Seis anos depois o reencontro por acaso. Fugira envergonhado pela confissão e com medo de que o libertássemos da obsessão. Mas já parecia um velho, cada vez mais trêmulo e de cabelos precocemente grisalhos. Prometeu ir ao centro que lhe indicamos, mas não foi. O vampirismo o exauria e deve tê-lo levado a morte precoce.”
Esclarece o professor que casos desta espécie são mais frequentes do que geralmente supomos, mas permanecem em sigilo. 

“A situação de ambivalência da vítima auxilia o vampirismo destruidor”, lamenta. (Herculano Pires)

Efeitos Físicos Os intelectuais encontram nos efeitos físicos, possibilidades de investigação de fundo cientifico; os que precisam ver para crer e os filiados a credos dogmáticos podem verificar pessoalmente, a realidade da vida espiritual, do intercâmbio entre os mundos físico e etéreo, enfim, da imortalidade da alma. 
 
A DESOBSESSÃO NATURAL: “Encontrar Jesus significa libertação”. Libertação do passado, dos erros que nos aprisionam como pesadas correntes. Libertação de nós mesmos.
Encontrar Jesus, realmente, significará mudança radical na intimidade do nosso ser. “Será a reforma interior definitiva - o nascimento de um homem novo, que veio finalmente à luz daquele que é a Luz do Mundo”.

Profilaxia das Obsessões: É a do Evangelho, é praticar o bem e ser bom.

ANTÍDOTO: O Amor

Bibliografia:
Livro do Espíritos – Allan Kardec.
A imensidão dos Sentidos – Hammed – Francisco do Espírito Santo Neto.
Obsessões e Desobsessões – Suely Caldas Schubert.
Palestra Espírita – Dra. Marlene nobre – Diversas faces da obsessão – youtube.




TRABALHO EM GRUPO
CURSO BÁSICO I 
GRUPO SOCORRISTA ITAPORà
UNIÃO FRATERNAL
– SP – 
ALUNOS:
Elaine  Saes
Maria C. S.
Murilo F.M.

2012

quarta-feira, 10 de outubro de 2012

REFORMA INTIMA - A CURA REAL

A CURA REAL

Não trate apenas dos sintomas, tentando eliminá-los sem que a causa da enfermidade seja também extinta.
A cura real somente acontece do interior para o exterior .....
Sim, diga a seu médico que você tem dor no peito, mas diga também que sua dor é dor de tristeza, é dor de angústia.
Conte a seu médico que você tem azia, mas descubra o motivo pelo qual você, com seu gênio, aumenta a produção de ácidos no estômago.
Relate que você tem diabetes.
No entanto, não se esqueça de dizer também que não está encontrando mais doçura em sua vida e que está muito difícil suportar o peso de suas frustrações.
Mencione que você sofre de enxaqueca, todavia confesse que padece com seu perfeccionismo, com a autocrítica, que é muito sensível à crítica alheia e demasiadamente ansioso.
Muitos querem se curar, mas poucos estão dispostos a neutralizar em si o ácido da calúnia, o veneno da inveja, o bacilo do pessimismo e o câncer do egoísmo.
Não querem mudar de vida ...
Procuram a cura de um câncer, mas se recusam a abrir mão de uma simples mágoa.
Pretendem a desobstrução das artérias coronárias, mas querem continuar com o peito fechado pelo rancor e pela agressividade.
Almejam a cura de problemas oculares, todavia não retiram dos olhos a venda do criticismo e da maledicência.
Pedem a solução para a depressão, entretanto, não abrem mão do orgulho ferido e do forte sentimento de decepção em relação a perdas experimentadas...
Suplicam auxílio para os problemas de tireóide, mas não cuidam de suas frustrações e ressentimentos, não levantam a voz para expressarem suas legítimas necessidades.
Imploram a cura de um nódulo de mama, todavia, insistem em manter bloqueada a ternura e a afetividade por conta das feridas emocionais do passado.
Clamam pela intercessão divina, porém permanecem surdos aos gritos de socorro que partem de pessoas muito próximas de si mesmos.
Deus nos fala através de mil modos; a enfermidade é um deles e por certo, o principal recado que lhe chega da sabedoria divina é que está faltando mais amor e harmonia em sua vida.
Toda cura é sempre uma auto cura e o Evangelho de Jesus é a farmácia onde encontraremos os remédios que nos curam por dentro.
Há dois mil anos esses remédios estão à nossa disposição.
Quando nos decidiremos?


Livro - O Médico Jesus - José Carlos de Lucca

quinta-feira, 4 de outubro de 2012

UM POUCO DE HISTÓRIA - OS EXILADOS DE SÍRIUS

Os Exilados De Sírius
Não foram apenas capelinos os exilados que aportaram na Terra e atuaram intensamente no
seu processo evolutivo.
Ramatís nos esclarece:
“Estavam instaladas no orbe terrícola as condições básicas para a influência dos Maiorais siderais e das instâncias de grau mais elevado no planejamento cósmico; e para a vinda, de outras
constelações, de espíritos mais evoluídos, que trariam conhecimentos e acompanhariam emigrados exilados, que não tinham condições morais de permanecer naquelas instâncias mais evoluídas.
Chega, então, enorme agrupamento de espíritos emigrados, que se estabelecem e formam colônia no Astral da antiga Lemúria e da Atlântida. Os sacerdotes iniciados, líderes daquelas colônias astralinas, trazem consigo o conhecimento esotérico Aumbandhã, significando a própria “Lei Maior Divina”.
Eram de grande mentalismo; dominavam, com desenvoltura rotineira, o que se designa em vosso vocabulário atual como transmutação alquímica, fluidologia e ectoplasmia curativa, materialização e desmaterialização, magnetismo e cromoterapia, desdobramentos dos corpos mediadores físico,
etérico, astral e mental; controlavam, perfeitamente, os elementais, nas suas sete gradações ou sete planos de manifestação. Esses elementais, formas energéticas neutras – não são positivos nem negativos, nem bons nem maus – eram utilizados pelos sacerdotes, magos brancos atlantes, que assim arregimentavam as forças ocultas necessárias à magia, à construção e à evolução das criaturas.
Os lemurianos e os atlantes de pele vermelha não foram procedentes do satélite de Capela, da constelação do Cocheiro;  vieram de um outro orbe, do sistema estelar de  sirius, em que o Sol é uma estrela de intenso amarelo-ouro, inigualável em sua beleza, num mesmo movimento espiritual de transmigração que trouxe os capelinos. Adoradores do Sol, irrepreensíveis magos e alquimistas, transmutavam os metais grosseiros em ouro.
Os capelinos, de cútis branca, tinham uma estrela distante, de minguados raios solares como claridade das manhãs invernais, a iluminá-los. Não por acaso, semelhantes em evolução e em conhecimentos iniciáticos aos de pele vermelha.
Esses migrados, impostos à força coercitiva animal de corpos rudes e primitivos, teriam que adaptar-se à vida selvagem, de condições climáticas inóspitas e perigosas da Terra de então.
Latentes, em sua memória astral, todos os conhecimento e realizações adquiridos anteriormente, contribuiriam para a evolução dos espíritos hominais terrícolas. Por intercessão de espíritos superiores e amorosos, que os acompanharam nessa migração,e por deliberação dos engenheiros siderais, permitiu-se a formação dessa raça vermelha em vosso orbe.
Da amálgama dessas duas raças provenientes de outras paragens do Cosmo, enxotadas do Éden remoto, após os cataclismas que afundaram as civilizações lemuriana e atlante, obrigando-as à migração, constitui-se em solo brasileiro o tronco indígena Tupi, mais avermelhado, e de outro lado do oceano o tronco dos Árias, um misto dessas duas raças-mãe, cujos descendentes foram os celtas, os latinos e os gregos.
A sua pele avermelhada, que originalmente fazia parte da configuração perispiritual dos emigrados, se fez presente quando da reencarnação daqueles exilados. Desventuradamente, deixaram-se levar pela ambição desmesurada e pela magia negra, quando utilizaram todos os conhecimentos iniciáticos milenares gananciosamente, em proveito próprio e para o mal.
Muitos espíritos daqueles antigos lemurianos e atlantes da raça vermelha, que eram exímios curadores, e que em vidas passadas foram alquimistas a serviço das organizações trevosas e dos magos negros e que muito manipularam os elementais da natureza, estão reecarnados e comprometidos com o desiderativo curativo dos semelhantes dos dois lados da vida”.

Chama Crística - Ramatís - Norberto Peixoto - Editora do Conhecimento

1 Sendo um deles o próprio Ramatís.
2 Os atlantes de pele vermelha foram a sub-raça dos toltecas, que formaram, 
entre outras, as nações pele-vermelhas da América do Norte e os incas originais. 
Sua espiritualidade e avançada organização social são ecos de um conhecimento 
longínquo (Notas do Redator).

quarta-feira, 3 de outubro de 2012

TEXTO - TOMA-O COMO EXEMPLO

Toma-O como Exemplo

Jesus nos ensinou que o reino dos céus está dentro de nós. Indispensável que a reflexão e a alegria de viver nos facultem um estado de plenitude.

O Mestre, sendo um Espírito perfeito, não escolheu tarefa para executar,  não procurou destaque na sociedade, evitou receber quaisquer homenagens.  E mesmo quando, entrando em Jerusalém, foi saudado pelos ramos que celebravam vitórias, manteve-se discretamente montado sobre um jumento que pisava os tecidos que eram colocados no piso por onde Ele passava...

Convivendo com os mais pobres, fez-se simples e despojado, a fim de não os humilhar, nem lhes provocar inveja.

Dialogando com os humildes de coração, falou-lhes uma linguagem desataviada, utilizando-se de imagens populares, quais o grão de mostarda, a pérola, a palha do campo, os talentos, as lâmpadas de azeite, as redes do mar, com elas tecendo a mais bela página do pensamento filosófico de que se tem notícia.

Nunca selecionou serviço a fazer, havendo atendido enfermos do corpo, da emoção, da mente, todos doentes da alma, para demonstrar a excelência da saúde interior e da perfeita integração espírito-mente-corpo, sugerindo sempre a necessidade de cada um evitar o erro, de não se comprometer negativamente com nada,  de auto-superar-se.

Encorajou o perdão e a pureza de coração, vivendo-os integralmente em todos os momentos da Sua trajetória.

Todo o Seu ministério foi realizado em clima de naturalidade e despojamento de aparências, por isso mesmo, insuperável.

Começando-o em modesta estrebaria, encerrou-o numa cruz, prosseguindo em iridescente madrugada que prossegue até hoje derramando claridade nas noites morais da humanidade e nas sombras densas dos corações medrosos.

Toma-O como exemplo.
Ele se entregou ao Pai em total confiança, e jamais foi desamparado.
Faze o mesmo.

(Obra: Nascente de Bençãos - Divaldo Franco/Joanna de Ângelis)

PALESTRA - FÉ


A Fé que transporta montanhas...


Quando percebemos a grandeza da Boa Nova, compreendemos que Jesus, com a sua presença, através de seus ensinos... E exemplos; modifica e renova a cada um de nós. E aí, passamos a amar a casa de Caridade que frequentamos, porque ela nos mostra o modo de ser, através das preleções... Dos doutrinadores amorosos... E frequentamos então, semanalmente com boa vontade, e levamos para nossa casa, o nosso Celeste Amigo.
 Lá em casa, Jesus nos inspira a boa palavra... Orienta-nos o modo de ser... Nos ajuda a domar as nossas paixões; e naturalmente vamos praticando seus ensinos com os nossos familiares e aos pouquinhos a nossa casa vai se transformando em um Lar.
O lar é a nossa primeira sala de aula, nessa grande escola que é o Planeta Terra. É ali, entre as quatro paredes que mostramos quem realmente somos, é ali que retiramos a nossa máscara, quando chegamos. E é naquelas quatro paredes que iremos aprender a amar o nosso irmão.

Quantas vezes ouvimos a frase: - Olha... tenho um amigo, que é mais meu irmão do que o meu próprio irmão de sangue!

E semana passada ouvi o seguinte comentário: - Meu neto começou a namorar uma mocinha, olha não sei por que, mas eu gosto tanto dela! Não a conhecia, nunca a tinha visto... Até falei para ela - Letícia, você parece ser minha neta de sangue.

E às vezes, nos sentimos tão incomodados com nossos próprios parentes de sangue...
Por que isso acontece? 
Porque esses espíritos que nos transmitem o bem estar, em outras encarnações nasceram em nosso meio familiar, bem próximos de nós, e conseguimos desenvolvemos o amor para com eles, então, nessa encarnação eles não precisam estar tão próximos. Eles fazem parte de nossa família Universal e não de nossa família carnal. 

E com aqueles parentes que sentimos dificuldade é onde se faz necessário desenvolver o amor.

A família é um agrupamento onde nós espíritos, fomos atraídos por sentimentos de simpatia ou antipatia, dependendo das nossas necessidades carmicas, todos nós, temos diferentes tendências e buscando o ajuste familiar. Muitas vezes sob conflitos. 
Na família e onde temos a oportunidade de praticar as nossas virtudes e adquirirmos outras; com o único objetivo. Desenvolver o amor!

Para essa nossa caminhada... Se faz necessário que tenhamos muita Fé. A verdadeira fé, a fé que transporta montanhas...

Na época de Jesus havia um homem que estava desesperado porque seu filho estava doente. Ele já havia levado o filho até os apóstolos, mas esses não conseguiram curá-lo. Então o homem foi até Jesus e pediu: - Senhor cura meu filho, seus apóstolos não conseguiram, e Jesus pediu que trouxesse o rapaz, e Ele o curou. 

Depois os Apóstolos perguntaram a Jesus por que eles não conseguiram curar o filho daquele homem? E Jesus lhes disse: Vós não conseguistes curá-los, porque vos faltou Fé. Porque na verdade vos digo que, se tiverdes a fé como um grão de mostarda, direis a este monte: Passa daqui para acolá, e ele há de passar. (Mateus cap. 17: vers. 14-15).

Jesus não quis dizer que o monte se arrastaria daqui para lá, Ele usou dessa figura de linguagem para mostrar o quanto é poderosa a fé. A verdadeira Fé. A Fé que transporta montanhas.

Agora o que é ter Fé? 
O que é a Fé?

Ter fé é acreditar?
Crer? 
Ter fé é ter fidelidade, é ser fiel à nossa crença.

Pensemos... Todos nós acreditamos... Cremos... que os ensinos de Jesus, praticados em nosso dia-a-dia nos transforma em pessoas melhores. Não é mesmo!

Pois bem, se não tivermos fidelidade, se não formos fieis a essa crença. Se não vestirmos a camisa e lutarmos por essa causa em nosso dia-a-dia, não adianta só crer e acreditar.

Se eu comprar uma máquina com um motor forte para me ajudar no serviço, mas se nunca ligar a máquina, o que adianta tê-la?

Se tenho um cômodo em minha casa que está escuro, puxo um fio de energia, instalo uma lâmpada, mas se não apertar o botão no interruptor, não adianta, o cômodo continuará no escuro.

A fé precisa de obras! Senão não tem valor. Na hora da dificuldade, da provação se não tenho a verdadeira fé, me desespero, aí chega alguém e diz: - Olha! Ali tem um lugar que pode resolver o seu problema, eu acredito, creio e vou até lá, chegando, vejo que não resolveu como esperava, aí volto... Escuto na T.V. um convite para ir a tal lugar que minha vida será modificada... Acredito. Creio e vou. Chegando lá, vejo que não é bem assim... Voltando olho em uam poste na rua e vejo um cartaz,  onde está escrito; - Resolvemos seu problema em 24hr. credito. Creio e vou novamente, me decepciono por não resolver meu problema e assim vou pulando de galho em galho e o desespero aumentando... Ao ponto de fazer uma escolha errada.

Se tiver fé, sei que ela não tem o poder de retirar os meus problemas, as minhas dificuldades, pois são ensinamentos e eu preciso deles, para evoluir, então, diante da dificuldade, da provação... Vou chorar? Sim! Vou sofrer? Sim! Mas não irei me desesperar, porque sei que o socorro está vindo, devo aguentar só mais um pouquinho e o socorro já vai chegar. A fé tem o poder de dar esperanças.

A verdadeira fé, a fé que remove montanhas... Quais montanhas a fé remove? As montanhas que trazemos dentro de nós: O egoísmo, o orgulho, a vaidade, a inveja, o ciúmes, o personalismo, a ira, a maledicências... Num trabalho constante de autoconhecimento e reforma íntima.

A fé não é conquistada através de estudos. A fé é inata, todos nós nascemos com o germe da fé e ela é desenvolvida através de nossos desafios perante nossas provas diárias.

Devemos ter fé para conosco, se Deus nos confiou um trabalho, é porque temos condições, capacidade para tal, mas muito importante, devemos ter humildade, não pensemos que só porque Deus nos confiou algo, nada poderá nos impedir de realizarmos. Devemos estar sempre vigilantes, olhando o nosso caminhar para que não nos desviemos.

O Espiritismo nos ensina que devemos ter uma fé raciocinada, devemos usar da razão, se acreditamos em algo, devemos saber o porquê acreditamos.

Emmanuel no livro Caminho, Verdade e vida, psicografado por Francisco Cândido Xavier nos orienta que diante de uma dificuldade, devemos fazer usa da ferramenta Meditação e nos diz assim:

*NA MEDITAÇÃO

(...) 

Teus olhos, naturalmente, estão cheios da angústia recolhida nas perturbações ambientes.

... Tens o coração atormentado.

É natural. Nossa mente sofre sede de paz, como a terra seca tem necessidade de água fria.

Vem a um lugar à parte, no país de ti mesmo, a fim de repousar um pouco. Esquece as fronteiras sociais, os controles domésticos, as incompreensões dos parentes, os assuntos difíceis, os problemas inquietantes, as ideias inferiores.

... Concentra-te, por alguns minutos, em companhia do Cristo, no barco de teus pensamentos mais puros, sobre o mar das preocupações cotidianas...

Ele te lavará a mente eivada de aflições.

Balsamizará tuas úlceras.

... Basta que te cales e sua voz falará no sublime silêncio.

Oferece-lhe um coração valoroso na fé e na realização, e seus braços divinos farão o resto.

(...)

Jesus nos responde da maneira que mais nos aprouver, pode ser através de uma mensagem... Uma letra de música... Uma frase dita por alguém que não conhecemos... Uma criança... Um outdoor na rua; mas para isso devemos estar sempre atentos, ligados, sintonizados com ao alto, prestando atenção em nossos sentimentos e pensamentos.

Lembrando sempre da necessidade de se preparar para dormir, lendo uma mensagem edificante, fazendo nossas preces com sentimento, para que enquanto nosso corpo físico se refaz do desgaste diário, nosso espírito possa ser levado às escolas, ao aconselhamento, afim de que possamos no dia seguinte estarmos fortalecidos para um novo dia.

Que Deus nos fortaleça em nossa caminhada.

Obrigada pela atenção e vamos aos trabalhos.


Elaine Saes

Palestra V ministrada na Casa da Prece Jesus nos Guie  07 de junho de 2012

Inspiração: 
Livros: Jesus no Lar - Neio Lúcio - F.C.X. - Lição:  Introdução  e  O Culto Cristão no Lar.
Adolescente, mas de passagem - Paulo R. Santos - cap. IX A família, a casa e o lar.
Citação:
* Livro: Caminho, Verdade e Vida - Emmanuel - F.C.X. Lição 168 "Na Meditação".


PALESTRA - REENCARNAÇÃO

Reencarnação
"NASCER, MORRER, RENASCER AINDA, E PROGREDIR SEMPRE, TAL QUAL A LEI”
Allan Kardec.
Em uma única encarnação é impossível transformar todos os defeitos em virtudes; e aprender tudo o que for necessário para chegar à perfeição! Por isso reencarnamos várias vezes.

Em cada encarnação recebemos um novo corpo físico, nascemos em uma nova família, exercemos outras profissões, e trazemos certas doenças.

Quantas vezes precisaremos reencarnar para atingirmos a perfeição? 

Isso não sabemos, pois depende de cada um. A única afirmativa que temos, é que todos seremos perfeitos. É da Lei de Deus.

Se em nossa encarnação, ficarmos revoltados com os nossos problemas, insatisfeitos com nosso corpo, com a nossa família, com a nossa profissão, com a nossa condição financeira, inconformados com as doenças que carregamos, com certeza não estaremos evoluindo, ficaremos estacionados e talvez, acumulando dívidas, pois sempre culpamos o outro pelos nossos problemas e infelicidades. Nesse caso, precisaremos de mais reencarnações para evoluir.

Agora, se em nossa encarnação, entendermos que o nosso corpo, a nossa família, a profissão, o nossa condição financeira e as doenças que temos, fazem parte do meio que nos auxilia ao trabalho da reforma íntima, com certeza precisaremos de menos reencarnações para evoluir.

Jesus disse: - “Eu sou o Caminho a Verdade e a Vida. Ninguém chega ao Pai senão por mim”.

Jesus é um espírito puro e perfeito, que recebeu de Deus, a missão de guiar a humanidade, através de seus exemplos.

Será que Jesus foi criado perfeito por causa dessa missão?

Não! Se pensarmos assim, estaremos julgando Deus como um Pai que dá privilégios a alguns filhos e Deus é justo. 

Deus criou Jesus como todos nós, simples, sem nenhum conhecimento, para que através de reencarnações pudesse atingir a perfeição. 

- Havia um homem que saiu a semear... Ele colocou a sua mão dentro de seu embornal e retirou algumas sementes, lançando-as ao solo.

Algumas sementes caíram em solo duro, vieram alguns pássaros e as levaram embora.

Outras caíram em solo pedregoso... As sementes germinaram, mas não cresceram por falta de terra.

Algumas sementes caíram em solo espinhoso, os espinhos cresceram e as sufocaram.

E por fim, outras caíram em solo fértil, onde a terra havia sido preparada. Elas germinaram, cresceram, floresceram e frutificaram.

Essa parábola "O Semeador” contada por Jesus, retrata as nossas reencarnações. O semeador é Jesus, as sementes, são suas palavras nos convidando a segui-lo.

Em algumas reencarnações Ele nos convidou, mas estávamos com o coração endurecido e não lhe demos ouvidos.

Outras reencarnações Ele nos convidou novamente, e abraçamos o seu convite com muita força, empolgados com a proposta do Reino de Deus, e na minima dificuldade, esfriamos, nos decepcionamos, e viramos as costas; faltou-nos a base da fé.

Em outras reencarnações nos chegou novamente o convite do Mestre, (e como diz a nossa companheira de trabalho, a dona Helena) o mundo nos acenou e nos sufocou, não tivemos tempo para segui-lo.

E por fim, agora nos chega novamente o convite para segui-Lo e já estamos preparados, só depende de nossa boa vontade.

O Espiritismo é um despertador de consciência, ele nos mostra quem somos de onde viemos, o que viemos fazer e para onde iremos. Ajudando-nos a diminuir o número de reencarnações dolorosas.

A mais de 50 anos atrás, o médium Francisco Cândido Xavier, o médium mais completo até hoje e aquele que deu continuidade ao trabalho de Allan Kardec, nos sinalizou que o nosso Planeta Terra está se transformando, está evoluindo, pois é da Lei de Deus, a evolução, tudo e todos.

Nosso Planeta está ganhando LUZ.

É da Lei de Deus também que semelhante atrai semelhante. Então, se quisermos fazer parte desse planeta renovado devemos nos renovar.

Tudo tem um preço, o preço da evolução é grande. Devemos lutar conosco mesmo, fazendo a reforma de nossos sentimentos e pensamento. 

Mas saibamos que a recompensa é o Reino de Deus, ndoe impera a paz, a tranquilidade e a felicidade tão almejada por todos nós. E onde está o Reino de Deus? Dentro de nós mesmos!


Citação: PROGRESSÃO DOS MUNDOS - Santo Agostinho - Paris 1862
(...)
A Terra, seguindo essa lei (do progresso) esteve material e moralmente num  estado inferior ao de hoje, e atingirá, sob esses dois aspectos, um grau mais avançado. Ela chegou a um de seus períodos de transformação, e vai passar de mundo expiatório, a mundo regenerador. Então os homens encontrarão nela a felicidade, porque a lei de Deus a governará.
(Livro Evangelho Segundo o Espiritismo cap. III - Há Muitas Moradas na Casa de Meu Pai.)  

Elaine Saes

Palestra IV ministrada na Casa da Prece Jesus nos Guie  24 de maio de 2012


PALESTRA - A VIDA

Como Viver a Vida
Vamos aproveitar para fazermos uma reflexão: Como anda a nossa convivência no lar... Será, que estamos nos esforçando para darmos o melhor? Como anda a nossa vida? Nós sabemos o que queremos da vida? Ou será que estamos simplismente cumprindo nossas obrigações diárias?
 Somos uma centelha divina.
Supondo uma grande massa de pão, feita com farinha, fermento, ovos e leite, pego um pedacinhos pequeninos dessa massa e separo, um a um, todos esse pedacinhos têm os componentes químicos da grande massa, concorda? Então, é assim que idealizo, dentro de mim, Deus e todos os espíritos criados por Ele. (Perdoem a forma tão vulgar!)
 Deus nos criou simples, sem nenhum conhecimento, para que pudéssemos através das nossas vivências e experiências, desenvolver dentro de nós, o amor e a inteligência;
E Deus nós deu uma casa para morarmos, uma casa onde na sua construção foram usados, materiais de primeira linha e os melhores construtores do universo. Esta casa é o nosso Planeta Terra, além de ser uma casa é também uma escola.
 Deus, além da casa perfeita e maravilhosa, Ele nos deixou regras, para serem seguidas, para que pudéssemos viver bem e sermos felizes dentro desta casa. "Deus criou todos os espíritos para serem felizes."
 Vejam que casa Deus nos proporcionou, a Natureza é perfeita, lembrem do mar, das montanhas, do Céu, que às vezes está rosa, esverdeado, outra  vezes está muito azul, sem nenhuma nuvens ou cheio de nuvens; à noite, cheio de estrelas brilhando, lembrem da lua, do sol, que nos aquece, as flores com seus perfumes, suas variedades em cores, tamanhos e formatos. E as frutas, que delícia, que aroma, que sabor! Os pássaros, os animais, as cachoeiras, tudo é perfeito. Deus nos deu do bom e do melhor.
Agora, porque com tudo isso que temos, não somos felizes? Sofremos! Por que sofremos?
Sofremos, porque somos filhos desobedientes, nós não respeitamos as Leis de Deus, as suas regras; nós não seguimos, não perdoamos, nós não fazemos ao próximo o que gostaríamos que nos fizessem, nós falamos mal, julgamos, cobramos muito, não damos carinho, não toleramos, não servimos e todos esses sentimentos ruins que nos envolve em nosso dia a dia, fazem com nos afastemos de Deus, porque Deus é amor! Quanto mais amor tivermos dentro de nós, mais próximos de Deus estaremos. Quanto mais sentimentos contrários ao amor, mais distantes estaremos de Deus.
Quantas vezes nós escutamos essa frase, Deus não te abandou, foi você que se afastou Dele. É nesse sentido.
E nesse caminhar dia a dia com sentimentos negativos, nos tornamos tristes, uma sensação de vazio dentro do peito, uma insatisfação, uma falta de alguma coisa que não sabemos o que é; e aí, vivemos numa busca incessante pela felicidade, todo mundo busca a felicidade, o bem querer o bem viver.
E em contra partida nós temos televisão, rádio, internet, revistas, jornais, que nos mostram que para sermos felizes, para proporcionarmos felicidade a nossa família, nós devemos ter! Ter um carro 0 km, uma casa nova, com aparelhos modernos, roupas da moda, jantares em restaurante finos, devemos viajar, isso é bom?  É uma delícia. Tráz felicidade? Momentânea, logo passa e voltamos a busca pela felicidade. Por que?
Porque nós estamos pensando errado. Nós não devemos ter, para sermos felizes, nós devemos ser!
E Deus nos enviou Jesus que nos mostrou como deveríamos viver para sermos felizes, para estarmos bem, para conseguirmos desenvolver aquilo que nós viemos fazer. Viemos para o que? Para desenvolvermos o amor e a inteligência. Não viemos para ganhar dinheiro e ter, ter e ter. Não! viemos para trabalhar... Quantas vezes escutamos que não viemos ao mundo de férias e sim a trabalho! Nós viemos trabalhar o despertamento do amor e da inteligência.
Vamos refletir um pouco. Como foi Jesus? Qual foi  a sua postura diante da vida? Com ele fazia?
Ele perdoava, não julgava, usava da paciência para ensinar, olha que Ele tinha um esclarecimento da vida muito grande e ele estava diante de uma humanidade com uma mentalidade ainda restrita.
E ele conseguia chegar ao nível de entendimento de seus irmãos , não era orgulhoso, não era vaidoso ao extremo, era bom, ajudava, era equilibrado nas emoções, ele meditava... Então, olha como devemos ser. Ah! mas se eu faço ele não faz e aí? Aí? não interessa, sabe porque? Primeiro, somos seres individuais, quando eu morrer eu irei sozinha, vou responder a Deus, a Deus não! A minha consciência, porque Deus não cobra ninguém. Quem cobra de mim é a minha consciência.  Sou eu! O que eu fiz? O quanto ajudei? Quanto tolerei?
Porque quando passarmos para o lado de lá, nós sentiremos realmente qual era a nossa verdadeira, função na Terra. - "Olha a minha função na Terra, era despertar o amor e desenvolver  a minha inteligência". Quando vermos que perdemos tempo, e que deixamos nosso objetivo de lado, sofreremos. Então, nós devemos nos esforçar em fazer aos outros o que gostaríamos que nos fizessem, sem cobrança. De manhã não é gostoso receber um sorriso e um bom dia? Quando estamos cansados, sermos servidos? Não é bom quando cometemos um erro com o outro e esse nos desculpa? É simples, é assim que devemos fazer.
Simão o Apóstolo de Jesus, queria muito ajudar aos outros, porque via muito sofrimento nas pessoas e  daria sua vida pelo outro se fosse preciso.
Ele perguntou a Jesus o que era a vida? Porque da vida? E aí Jesus falou para ele, Simão, Deus é vida. E Deus dirigi o nosso viver. Deus não criou todos os espíritos de uma só vez, criou todos com o mesmo amor, mas cada um a seu tempo se olharmos o vaso do quintal, toda semana tem um brotinho novo, é Deus criando, Deus não para de criar, a vida não para, então isso significa que cada espírito está em um grau evolutivo e aí Jesus disse:
"Ainda Simão, somos insconsciêntes na arte de criar. Aqueles mais velhos, que os milênios despertaram para o amor, esses servem de instrumentos, nas mãos da sabedoria espiritual, para ajudar aos da retaguarda a aprenderem a andar, a andar para servir, a servir para melhorar, e para melhorar acordando em si todos os dons da vida, para que Deus, essa força universal, se faça explodir por dentro das criaturas, e elas possam entender os princípios da vida, mesmo que não possam ou não saibam dar explicações sobre a que é Viver. Eis que estamos todos juntos, por vontade de Deus, e é de nosso de ver saber Viver bem, compreendendo os ensinamentos da Boa Nova do Reino, da qual nos fizemos portadores para a Terra. Ela constitui semente de valor maior, competindo a nós semear e dar assistência, nos moldes da natureza, porque seu nascimento, crescimento e frutos pertencem Àquele que criou a própria vida universal: Deus. Viver Simão, é amar, pois o Senhor nos fez por amor."
(Livro: Ave Luz - Shaolin psicografado por João Nunes Maia)





Domingo é comemorado o dia das mães, desejo a todas as mães encarnadas e a todas a mães desencarnadas, que suas forças sejam renovada e que nossa Mãe Maria Santíssima as cubram com seu manto de Luz.
E a todos os filhos encarnados e a todos os filhos desencarnados, gostaria de dizer, que o melhor presente para uma mãe é o seu sorriso e a sua luta no caminho do bem.


Elaine Saes

Inspiração: Livros: Resposta da Vida - André Luiz - F.C.X. lição: Convivência.                                                                                Citação: livro: Ave Luz - Shaolin psicografado por João Nunes Maia lição - Viver.
Palestra III - Casa da Prece Jesus nos Guie - 10 de maio de 2012