O perispírito não fica encerrado no corpo físico, mas se irradia
1. Qualquer lugar
pode ter seus
fluidos ambientes
poluídos pelas
pessoas que ali se
encontrem, estejam
ou não encarnadas. O
pensamento do
indivíduo encarnado
age, como o dos
desencarnados, sobre
os fluidos
espirituais. Se o
pensamento for bom,
teremos fluidos
saudáveis; se mau,
teremos fluidos
viciados.
2. A
capacidade de
atuação dos
encarnados sobre os
elementos do mundo
espiritual decorre
do fato de que a
encarnação não os
priva de sua
natureza espiritual.
Com a encarnação o
Espírito conserva o
seu perispírito, que
permanece com todas
as suas qualidades
próprias e, como
sabemos, não fica
encerrado no corpo
físico, mas se
irradia em seu
derredor,
envolvendo-o como
uma espécie de
atmosfera fluídica.
3. Os fluidos
corrompidos pelos
maus eflúvios dos
Espíritos inferiores
podem ser saneados
pelo afastamento
destes, e isso se
consegue eliminando
o que constituía
para eles focos de
atração. O cultivo
dos bons pensamentos
e dos bons
sentimentos
transforma os
fluidos ambientes em
bons fluidos, que
têm o poder de
repelir os maus
fluidos. Cada
indivíduo, encarnado
ou não, dispõe em
seu perispírito de
uma fonte fluídica
permanente que pode
mobilizar para
operar essa
renovação.
4. No tocante à
viciação fluídica
produzida pelos
encarnados, o
ambiente modifica-se
do mesmo modo,
observando-se o
procedimento acima
referido, uma vez
que o cultivo de
bons pensamentos e
sentimentos tem a
faculdade de repelir
os fluidos nocivos
irradiados pelos
maus Espíritos,
encarnados ou não.
A ação continuada dos maus eflúvios pode produzir doenças
5. Sendo o
perispírito dos
encarnados de
natureza idêntica à
dos fluidos
espirituais, ele os
assimila com
facilidade, como uma
esponja se embebe de
um líquido. Esses
fluidos exercem
sobre o perispírito
uma ação tanto mais
direta quanto, por
sua expansão, o
perispírito com eles
se confunde.
Intimamente ligado
ao corpo físico,
molécula a molécula,
ao sofrer a
influência desses
fluidos, o
perispírito reage
sobre o corpo
material
transmitindo-lhe uma
impressão salutar ou
penosa, conforme os
eflúvios recebidos
sejam bons ou maus.
6. A
ação continuada e
enérgica dos maus
eflúvios pode ter
repercussões sérias
e até mesmo provocar
o surgimento de
doenças. Os
ambientes onde
pululam(brotam) os maus
Espíritos são
fortemente
impregnados de
fluidos deletérios
que afetam, de forma
bastante
prejudicial, a saúde
dos encarnados que
os absorvem através
dos poros
perispiríticos.
7. Como já foi
visto, o fluido
universal sofre
inúmeras
transformações que
formam, assim, uma
imensa variedade de
fluidos com
propriedades
especiais. Atuando
sobre o perispírito,
um desses fluidos
possui recursos que
possibilitam a
recuperação do corpo
físico. Para que
esse efeito
reparador se
realize, faz-se
preciso inocular
tais fluidos no
organismo combalido.
A cura opera-se
então pela remoção
das células doentes,
que são substituídas
por células sadias.
Ressalte-se nessa
ação a importância
da vontade do
inoculador, a qual,
quanto mais
enérgica, mais
abundante torna a
emissão fluídica e
maior poder de
penetração no corpo
doente lhe confere.
8. A
ação desse elemento
fluídico, chamado
também de fluido
vital ou magnético,
apresenta efeitos
muito variados sobre
os enfermos, efeitos
esses que são, às
vezes, lentos, a
exigir tratamento
demorado, e, em
outras vezes,
rápidos, havendo
pessoas que produzem
curas instantâneas
pela simples
imposição das mãos
ou tão-só pelo uso
da vontade.
A ação do fluido magnético atinge a intimidade das células
9. Conforme seja o
agente responsável
pela emissão
magnética, teremos
então a seguinte
classificação:
·
Magnetismo humano,
ou magnetismo
propriamente dito,
cuja ação, produzida
pelos fluidos do
encarnado
(magnetizador),
depende da força e
principalmente da
qualidade do fluido
transmitido.
·
Magnetismo
espiritual,
produzido pelos
desencarnados, cuja
atuação se faz
diretamente e sem
intermediário sobre
a pessoa enferma, e
sua qualidade está
ligada às qualidades
do Espírito que a
exerce.
·
Magnetismo misto,
semi-espiritual ou
humano-espiritual,
em que ocorre
associação dos
recursos fluídicos
do encarnado com os
dos Espíritos, que
irradiam sobre o
magnetizador
encarnado a
substância fluídica
que lhes é própria e
o encarnado as
transmite ao enfermo
juntamente com seus
recursos
magnéticos.
10. Tratando do
assunto em seu livro
Evolução em Dois
Mundos, André Luiz
afirma que o fluido
magnético constitui
por si emanação
controlada de força
mental sob a
alavanca da vontade.
E acrescenta que,
reconhecida a
capacidade do fluido
magnético para que
as criaturas se
influenciem
reciprocamente,
fácil é perceber que
com muito mais
amplitude e
eficiência atuará
ele sobre as
entidades celulares
que formam o Estado
Orgânico (formado
por corpo físico e
corpo perispiritual),
particularmente as
células sangüíneas e
as histiocitárias,
determinando-lhes o
nível satisfatório,
a migração ou a
extrema mobilidade,
a fabricação de
anticorpos ou,
ainda, a
improvisação de
outros recursos
combativos e
imunológicos, na
defesa contra as
invasões bacterianas
e na redução ou
extinção dos
processos
patogênicos.
11.
Toda queda moral nos
seres responsáveis –
explica André Luiz –
opera certa lesão no
hemisfério
psicossomático ou
perispírito, a
refletir-se em
desarmonia no
hemisfério somático
ou veículo carnal,
provocando
determinada causa de
sofrimento. A dor é,
portanto, sempre uma
situação de alarma
ou emergência, mais
ou menos durável no
império orgânico,
requisitando o
socorro externo da
medicina do corpo ou
da alma, na execução
do alívio ou da
cura.
12. Pelo passe
magnético,
notadamente naquele
que se baseie no
divino manancial da
prece, a vontade
fortalecida no bem
pode soerguer a
vontade enfraquecida
de outrem, para que
essa vontade
novamente ajustada à
confiança magnetize
naturalmente os
milhões de agentes
microscópicos a seu
serviço, a fim de
que o Estado
Orgânico se
recomponha para o
equilíbrio
indispensável.
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