2. Da resposta dada
pelos Espíritos
superiores à questão
no 27 d´O
Livro dos Espíritos,
extraímos os
seguintes
ensinamentos:
“Deus, Espírito e
matéria constituem o
princípio de tudo o
que existe, a
trindade universal.
Mas, ao elemento
material se tem que
juntar o fluido
universal, que
desempenha o papel
de intermediário
entre o Espírito e a
matéria propriamente
dita, por demais
grosseira para que o
Espírito possa
exercer ação sobre
ela.”
(...)
“Esse fluido
universal, ou
primitivo, ou
elementar, sendo o
agente de que o
Espírito se utiliza,
é o princípio sem o
qual a matéria
estaria em perpétuo
estado de divisão e
nunca adquiriria as
qualidades que a
gravidade lhe dá.”
3. Por suas inúmeras
combinações com a
matéria, sob a ação
do Espírito, é o
fluido universal
capaz de produzir a
imensa variedade dos
corpos da Natureza.
Em sua condição de
elemento primitivo
do Universo, o
fluido cósmico
assume os estados de
eterização e de
materialização ou,
em outras palavras,
de imponderabilidade
e ponderabilidade.
4. O primeiro pode
ser considerado o
primitivo estado
normal e o segundo
resulta das
transformações
daquele ao ponto de
se apresentar como
matéria tangível nos
seus múltiplos
aspectos. O segundo
estado é consecutivo
ao primeiro e a
tangibilidade da
matéria assinala a
passagem de um ao
outro estado.
Contudo, mesmo aí
não ocorre transição
brusca, porquanto
podem considerar-se
os nossos fluidos
imponderáveis como
termo médio entre os
dois estados.
5. Esses dois
estados são a causa
de uma inumerável
quantidade de
fenômenos. Uns
ocorrem no mundo
invisível:
constituem os
fenômenos
espirituais ou
psíquicos e se ligam
ao estado de
eterização. Os
outros sucedem no
mundo visível: são
os fenômenos
materiais e
relacionam-se ao
estado de
materialização.
Para os Espíritos, os fluidos têm aspecto material
6. O fluido cósmico
sofre, no estado de
eterização, sem
deixar de ser
etéreo, inúmeras
modificações que dão
origem a fluidos
diferentes. Não
obstante a mesma
origem, possuem
estes propriedades
especiais. Para os
Espíritos, esses
fluidos têm, dentro
da relatividade das
coisas, aspecto
material. São, por
assim dizer, as
substâncias do mundo
espiritual e estão
para os Espíritos
como a matéria está
para os encarnados.
Eles os trabalham e
utilizam para
obterem os mais
diferentes
resultados, tal como
os homens manipulam
a matéria
propriamente dita.
Os processos é que
são diferentes.
7. Os fluidos do
mundo espiritual
escapam aos sentidos
do indivíduo
encarnado, que estão
limitados à
percepção apenas da
matéria tangível.
Há, no entanto,
alguns intimamente
ligados à vida
corporal. Não
podendo ser
observados
diretamente, pelo
menos seus efeitos
são percebidos.
8. No estado de
eterização, os
fluidos
apresentam-se, em
virtude das inúmeras
modificações por que
passam, em
diferentes graus de
pureza dentro da
faixa compreendida
entre a pureza
máxima – ponto de
partida do fluido
universal – e sua
transformação em
matéria tangível.
9. Quanto mais
próximos do estado
de materialização,
menos puros os
fluidos são. São
eles que formam a
chamada atmosfera
espiritual da Terra.
É desse meio, onde
igualmente são
vários os graus de
pureza, que os
Espíritos encarnados
e desencarnados
vinculados ao
planeta haurem os
elementos
necessários à
economia de sua
existência.
Atendidas as
condições físicas e
de vitalidade
próprias de cada
planeta, a situação
é a mesma em relação
aos outros mundos.
Não é muito correta a denominação “fluidos espirituais”
10. Os fluidos
peculiares ao mundo
espiritual são
também denominados
fluidos
espirituais,
denominação que
decorre de sua
afinidade com os
Espíritos. Essa
expressão não é,
porém, muito
correta, porque
verdadeiramente
espiritual somente a
alma o é. Tais
fluidos constituem,
na realidade, a
matéria do mundo
espiritual.
11. Os Espíritos
agem sobre os
fluidos espirituais
utilizando o
pensamento e a
vontade. A
repercussão dessa
ação assume grande
importância para os
homens, porque esses
fluidos são o meio
de propagação do
pensamento, que tem
o poder de
modificar-lhes as
propriedades, ou
seja, o pensamento
impregna de boas ou
más qualidades os
fluidos com os quais
entra em contato,
alterando-os pela
pureza ou impureza
dos sentimentos.
12. Podemos, desse
modo, afirmar que os
pensamentos,
conforme sejam bons
ou maus, purificam
ou poluem os fluidos
espirituais. Os
fluidos que envolvem
os maus Espíritos,
ou que estes
projetam, são,
portanto, viciados,
ao passo que os
fluidos que recebem
a influência dos
bons Espíritos são
tão puros quanto o
comporta o grau de
perfeição moral
deles.
13. Cada pensamento
comunica, assim,
determinada
qualidade aos
fluidos projetados
pelas pessoas.
Segue-se daí que, em
face da enorme
variedade de
pensamentos,
inumeráveis são os
tipos de fluidos, o
que torna
impraticável
classificá-los. Não
possuem eles
denominações
próprias; são
identificados por
suas propriedades,
efeitos e tipos
originais. A
natureza dos nossos
sentimentos,
virtudes, vícios e
paixões imprime-lhes
características
correspondentes, e
por causa disso
produzem eles
efeitos físicos
diversos, tais como
excitação, calma,
irritação, narcose,
toxidez,
adstringência etc.
14. Os fluidos –
ensina Kardec – não
possuem qualidades
intrínsecas, mas sim
as que adquirem no
meio onde se
elaboram.
Modificam-se pelos
eflúvios desse meio,
como o ar pelas
exalações e a água
pelos sais das
camadas que
atravessa. Conforme
as circunstâncias,
suas qualidades são
temporárias ou
permanentes, o que
os torna muito
especialmente
apropriados à
produção de tais ou
tais efeitos.
Extraído http://www.oconsolador.com.br/ano2/87/esde.html
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