A EXISTÊCIA DOS
ESPÍRITO – O mundo espiritual
Bibliografia
MUITO ALÉM DOS NEURÔNIOS – Núbur Facure – AMESP
SER PARA CONHECER... CONHECER PARA SER – Astrid Sayegh – Ed FEESP
O LIVRO DOS ESPÍRITOS – Allan Kardec – Edit. FEB
NOSSO LAR – Francisco C. Xavier – Edit FEB
O ESPÍRITO, ESSE DESCONHECIDO – Jean E Charon – Edit.
Melhoramentos
REFLEXÃO
O HOMEM E A INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL
A Ciência e a Tecnologia caminham a passos largos
Já se fala e até se pesquisa a Inteligência Artifical.
A Inteligência Artificial como criação do homem será sempre
programável para a realização de uma determinada tarefa.
Diante de uma decisão entre duas alternativas de igual
chance utilizara a aleatoriedade?
Ou diante de duas
alternativas iguais estará sujeito a uma decisão intuitiva ou emocional?
Seriam a Intuição e as emoções também programáveis?
1 –PARTE: OBJETIVO DESTA AULA
Esta aula tem por objetivo, após o que foi visto nas duas
aulas anteriores, a analise e a reflexão sobre a existência do espírito e do
mundo espiritual.
Ela tem por finalidade também uma investigação do poder da decisão
e consequente despertamento da vontade em realizar o decidido.
2- PARTE: INTRODUÇÃO
Podemos ser materialistas ou espiritualistas. Podemos admitir
que o home m seja essencialmente matéria ou que ele seja dual, matéria e
espírito, ou corpo e alma.
Estatísticas e censos demonstram que a imensa maioria dos
homens são espiritualistas. Muitos seguem uma religião. E esta atesta a existência
da alma.
Esta aula pretende demonstrar por um processo
intuitivo-intelectivo a existência do espírito. Diferente das demais religiões
foi dentro de um processo observacional que a Doutrina Espírita assentou suas
bases para armar a existência do espirito.
As aulas anteriores deixam claras que não foram os fatos que
vieram a posteriori confirmar a teoria, mas foi a teoria que veio
posteriormente explicar e resumir os fatos. É, pois rigorosamente exato
dizer-se que o Espiritismo é uma ciência de observação e não produto da
imaginação.
Com esse enfoque, perquiramos a nós mesmos se é suficiente a
tradição religiosa, para admitir que somos constituído de corpo e alma?
3 PARTE: SAINDO DO SENSO COMUM
Deixando o aspecto religioso ou teológico de lado, partimos
para uma investigação filosófica (ou científica?) em torno do assunto da
dualidade corpo-alma.
Renomados pensadores ou filósofos da história como Sócrates,
Platão, Descartes, Espinosa, Leibniz e Bérgson poderiam corroborar a existência
de um ser pensante junto ao corpo.
Tendo, porém, como objetivo o entendimento dos fenômenos apresentados
nas aulas anteriores amos prosseguir nossa investigação.
4 - PARTE: FUNÇÕES CEREBRAIS QUE FALAM A FAVOR DA EXISTENCIA
DE UM espirito
A capacidade de amar e de odiar poderiam ser argumentos
suficientes para demostrar a existência da alma. Uma mãe é capaz de amar um
filho criminoso e dar por ele a própria vida. Por outro lado, pais e filhos são
capazes de se odiar até as ultimas consequências.
A Neurologia não consegue definir o porque de nossas
escolhar ou nossas preferencias no dia a dia.
Um amigo, que não vemos há anos, esta fisicamente modificado
pelo envelhecimento, mas será sempre visto como o mesmo individuo pela nossa
mente. Não ocorre na mente uma simples percepção de estímulos, mas, uma
interpretação subjetiva do que se percebeu. Cada objeto que nos atinge nos
impressiona não só pelo que transmite os sentidos, mas também pelo que nos
provoca na mente ao desencadear e florescer imagens e ideias.
Essa complexidade de funções da mente justifica por si só a
visão dualista do cérebro e da mente reconhecendo-nos como espíritos imortais acumulando experiências.
5- PARTE: A VONTADE E O PODER DE DECISÃO
Deixando de lado o aspecto intuitivo, visto na parte
anterior, vamos partir para uma apreciação de maior caráter cientifico e de
conclusão inegável.
·
Coloque as duas mãos sobre uma mesa
·
Movimente a mão direita para a direita
·
Movimente a mão esquerda para a esquerda
·
Movimente as duas simultaneamente para a posição
original
·
Movimente um polegar, o outro
·
Decida por um movimento qualquer com uma das
mãos
·
Decida pelo movimento de um dos seus dez dedos
No interior de nosso cérebro, física ou biologicamente
ocorrem disparos elétricos e reações químicas.
A vontade e a decisão na experiência acima são oriundas de fenômenos
físico-químicos que ocorrem no nosso cérebro ou seriam oriundas de “algo fora
da matéria”?
Se admitirmos que o movimento das mãos e dedos tem origem nas
reações químicas ou nos disparos elétricos neuronais do cérebro concluímos que
o efeito (a decisão) esta sujeito aos resultado de um fenômeno químico ou físico
(a causa).
Em outras palavras, essas reações químicas e disparos elétricos
são de causas dos movimentos das mãos?
Como causa entenderemos como sendo a causa primeira do nosso
movimento
A realização ou nãos desse movimento depende e que? Da aleatoriedade
do disparo elétrico?
Podemos concluir que esse fenômeno tem atuação de uma
vontade. Algo externo ao processo físico.
O movimento, não tendo origem primeira no disparo elétrico,
tem-se que admitir sua origem como externa ao corpo físico.
6 – PARTE : O espírito
A decisão, a escolha, o arbítrio, a vontade são prova segura
da existência de “algo” externo a matéria que comanda os movimentos. Esse “algo”
tem uma serie de características ou atributos, como, pensar, cogitar,
investigar, raciocinar e tomar decisões. A esse “algo” chamamos espirito.
Qual a essência desse “algo” que chamamos espirito?
Até o momento conhecemos suas características ou seus
atributos, mas nada que possa definir sua essência de modo que ela atue
diretamente em nossos sentidos. Da mesma forma, de Deus, conhecemos atributos,
conhecemos seus efeitos, mas, desconhecemos sua essência. E mais, só podemos
chegar ao essa essência através da razão, do raciocínio, da lógica e da
investigação filosófica.
Concluímos desta forma, que o espirito existe, apesar
de desconhecermos sua essência.
7 - PARTE: simultaneidade corpo -espirito
A nossa investigação leva a próxima pergunta que será se o
espirito ‘vive” somente enquanto o corpo estiver vivo ou continuará após a
morte do corpo.
Apesar da atuação do espirito se fazer através do corpo enquanto
esse existe, a razão não se opõe à hipótese do espirito “sobreviver” a morte do
corpo físico, ou seja, independente do corpo.
Os fenômenos estudados nas aulas anteriores seriam
entendidos se admitirmos a hipótese da “sobrevivência” do espirito. Os fenômenos
deixariam de ser miraculosos ou demoníacos e passariam a ter uma explicação plausível
sem recorrer a saídas mirabolantes.
8 – PARTE: outros questionamentos
A sobrevivência dos espíritos após a morte do corpo físico nos
leva aos próximos questionamentos:
1.
Qual a atividade do espirito após deixar o corpo
físico?
2.
Como é a vida dos espíritos nos post-mortem?
3.
O espirito voltaria a se unir a outro corpo físico
visto que o anterior se transformou? E
4.
Os espíritos atuariam no mundo físico?
Às questões 1 e 2, as revelações mediúnicas
seriam a forma de sabermos.
Quanto a questão 3, tratamentos psicológicos
pelo processo de TVP (terapia de vidas pregressas) ou as regressões poderiam
ser pesquisadas com maior intensidade e profundidade.
E, finalmente sobre a interação com
o mundo sensível os fenômenos nos mostra sua possibilidade.
9- PARTE: o mundo espiritual
As manifestações presenciadas nas
reuniões mediúnicas podem nos trazer informações sobre mundo espiritual. A psicografia
também colaboraria nesse aspecto.
As revelações trazidas pelos
Espíritos apresenta perguntas do mestre liones sobre o mundo espiritual e os Espíritos
Superiores respondem mais de cinco centenas delas (pergunta 76 a 613).
Na serie Nosso Lar de André Luiz também
tem informações sobre a pátria espiritual.
10-PARTE: conclusões
O Espiritismo abre a
possibilidade de um fundamento positivo para o objeto metafisico, o espirito.
Pesquisas
com caráter acadêmico precisam ser efetuadas. A autoridade da ciência experimental
reside na neutralidade por parte do pesquisador, mas, no caso da Ciência
Espirita o sujeito cognoscente deve estar engajado moralmente com a pesquisa.
Neste ponto que entra o aspecto
religioso se unindo ao caráter cientifico investigativo. Concluímos com isso
que a Verdade é única e não se separa em verdades cientificas e verdade
religiosas.
Alan Kambeck
11- PARTE: MÁXIMAS/ LEITURAS E
PREPARAÇÃO PARA A PRÓXIMA AULA
Próxima aula: Livro 3 – Cap 4: A
Trindade Espírita (Deus, Espirito e Materia)
Leitura:
DEUS, ESPIRITO E MATERIA – Manoel Portásio Filho – Edit FEESP
INTRODUÇÃO A FILOSOFIA ESPÍRITA – J Herculano Pires – Edit FEESP
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