O Evangelho Segundo o Espiritismo - Bem-Aventurados os Aflitos cap V
As vicissitudes da vida são de duas espécies, ou seja, se
quisermos, têm duas origens bem diversas, que importa distinguir: umas têm sua
causa na vida presente; outras, fora desta vida.
Remontando à fonte dos males terrenos, reconhece-se que
muitos são as consequências naturais do caráter e da conduta daqueles que os
sofrem. Quantos homens caem por sua própria culpa! Quantos são vitimas de sua
imprevidência, de seu orgulho e de sua ambição! Quantas pessoas arruinadas por
falta de ordem, de perseverança, por mau comportamento ou por não terem
limitado os seus desejos!
Quantas uniões infelizes, por resultarem dos cálculos do
interesse ou da vaidade, nada tendo com isso o coração! Que de dissenções, de
disputas funestas, poderiam ser evitada com mais moderação e menos
suscetibilidade! Quantas doenças e aleijões são o efeito da intemperança e dos
excessos de toda ordem!
Quantos pais infelizes com os filhos, por não terem
combatido as suas más tendências desde o princípio. Por fraqueza ou
indiferença, deixaram que se desenvolvessem neles os germes do orgulho, do egoísmo
e de tola vaidade, que ressecam o coração. Mais tarde colhendo o que semearam,
admiram-se e afligem-se com a sua falta de respeito e a sua ingratidão.
Que todos os que têm o coração ferido pelas vicissitudes e
as decepções da vida, interroguem friamente a própria consciência. Que remontem
passo a passo à fonte dos males que os afligem, e verão se, na maioria das
vezes, não podem dizer: “Se eu tivesse ou não tivesse feito tal coisa, não estria
nesta situação”.
A quem, portanto, devem todas essas aflições, senão a si
mesmos? O homem é, assim, num grande número de casos, o autor de seus próprios infortúnios.
Mas, a sua vaidade, acusa a sorte, a Providência, a falta de oportunidade, sua
má estrela, enquanto, na verdade, sua má estrela é a sua própria incúria.
Os males dessa espécie constituem, seguramente, um número
considerável das vicissitudes da vida. O homem os evitará, quando trabalhar
para seu adiantamento moral e intelectual.
A lei humana alcança certas faltas e as pune. O condenado
podem então dizer que sofreu a consequência do que praticou. Mas a lei não alcança
nem pode alcançar a todas as faltas. Ela castiga especialmente as que causam
prejuízo à sociedade, e não as que prejudicam apenas os que a cometem. Mas Deus
vê o progresso de todas as criaturas. Eis porque não deixa impune nenhum desvio
do caminho reto. Não há uma só falta, por mais leve que seja uma única infração
à sua lei, que não tenha consequências forçosas e inevitáveis, mais ou menos
desagradáveis. Donde se segue que, nas pequenas como nas grandes coisas, o
homem é sempre punido naquilo em que pecou. Os sofrimentos consequentes são então
uma advertência de que ele andou mal. Dão-lhe a experiência e o fazem sentir a
diferença entre o bem e o mal, bem como a necessidade de se melhorar, para
evitar no futuro o que já foi para ele uma causa de mágoas. Sem isso, ele não
teria nenhum motivo para se emendar, e confiante na impunidade, retardaria o
seu adiantamento, e, portanto a sua felicidade futura.
Mas a experiência chega, algumas vezes, um pouco tarde; e
quando a vida já foi desperdiçada e perturbada, gastas as forças, e o mal é irremediável,
então o homem se surpreende a dize: “Se no começo da vida eu soubesse o que
hoje sei, quantas faltas teria evitado; se tivesse de recomeçar, eu me portaria
de maneira inteiramente outra; mas já não há mais tempo!”. Como o trabalhador
preguiçoso que diz: “Perdi o meu dia”. Ele também diz: “Perdi a minha vida”. Mas,
assim como para o trabalhador o sol nasce no dia seguinte, e começa uma nova
jornada, em que recuperar o tempo perdido, para ele também brilhará o sol de
uma vida nova, após a noite do túmulo, e na qual poderá aproveitar a
experiência do passado e pôr em execução suas boas resoluções para o futuro.
As vicissitudes da vida são de duas espécies, ou seja, se
quisermos, têm duas origens bem diversas, que importa distinguir: umas têm sua
causa na vida presente; outras, fora desta vida.
Remontando à fonte dos males terrenos, reconhece-se que
muitos são as consequências naturais do caráter e da conduta daqueles que os
sofrem. Quantos homens caem por sua própria culpa! Quantos são vitimas de sua
imprevidência, de seu orgulho e de sua ambição! Quantas pessoas arruinadas por
falta de ordem, de perseverança, por mau comportamento ou por não terem
limitado os seus desejos!
Quantas uniões infelizes, por resultarem dos cálculos do
interesse ou da vaidade, nada tendo com isso o coração! Que de dissenções, de
disputas funestas, poderiam ser evitada com mais moderação e menos
suscetibilidade! Quantas doenças e aleijões são o efeito da intemperança e dos
excessos de toda ordem!
Quantos pais infelizes com os filhos, por não terem
combatido as suas más tendências desde o princípio. Por fraqueza ou
indiferença, deixaram que se desenvolvessem neles os germes do orgulho, do egoísmo
e de tola vaidade, que ressecam o coração. Mais tarde colhendo o que semearam,
admiram-se e afligem-se com a sua falta de respeito e a sua ingratidão.
Que todos os que têm o coração ferido pelas vicissitudes e
as decepções da vida, interroguem friamente a própria consciência. Que remontem
passo a passo à fonte dos males que os afligem, e verão se, na maioria das
vezes, não podem dizer: “Se eu tivesse ou não tivesse feito tal coisa, não estria
nesta situação”.
A quem, portanto, devem todas essas aflições, senão a si
mesmos? O homem é, assim, num grande número de casos, o autor de seus próprios infortúnios.
Mas, a sua vaidade, acusa a sorte, a Providência, a falta de oportunidade, sua
má estrela, enquanto, na verdade, sua má estrela é a sua própria incúria.
Os males dessa espécie constituem, seguramente, um número
considerável das vicissitudes da vida. O homem os evitará, quando trabalhar
para seu adiantamento moral e intelectual.
A lei humana alcança certas faltas e as pune. O condenado
podem então dizer que sofreu a consequência do que praticou. Mas a lei não alcança
nem pode alcançar a todas as faltas. Ela castiga especialmente as que causam
prejuízo à sociedade, e não as que prejudicam apenas os que a cometem. Mas Deus
vê o progresso de todas as criaturas. Eis porque não deixa impune nenhum desvio
do caminho reto. Não há uma só falta, por mais leve que seja uma única infração
à sua lei, que não tenha consequências forçosas e inevitáveis, mais ou menos
desagradáveis. Donde se segue que, nas pequenas como nas grandes coisas, o
homem é sempre punido naquilo em que pecou. Os sofrimentos consequentes são então
uma advertência de que ele andou mal. Dão-lhe a experiência e o fazem sentir a
diferença entre o bem e o mal, bem como a necessidade de se melhorar, para
evitar no futuro o que já foi para ele uma causa de mágoas. Sem isso, ele não
teria nenhum motivo para se emendar, e confiante na impunidade, retardaria o
seu adiantamento, e, portanto a sua felicidade futura.
Mas a experiência chega, algumas vezes, um pouco tarde; e
quando a vida já foi desperdiçada e perturbada, gastas as forças, e o mal é irremediável,
então o homem se surpreende a dize: “Se no começo da vida eu soubesse o que
hoje sei, quantas faltas teria evitado; se tivesse de recomeçar, eu me portaria
de maneira inteiramente outra; mas já não há mais tempo!”. Como o trabalhador
preguiçoso que diz: “Perdi o meu dia”. Ele também diz: “Perdi a minha vida”. Mas,
assim como para o trabalhador o sol nasce no dia seguinte, e começa uma nova
jornada, em que recuperar o tempo perdido, para ele também brilhará o sol de
uma vida nova, após a noite do túmulo, e na qual poderá aproveitar a
experiência do passado e pôr em execução suas boas resoluções para o futuro.
As vicissitudes da vida são de duas espécies, ou seja, se
quisermos, têm duas origens bem diversas, que importa distinguir: umas têm sua
causa na vida presente; outras, fora desta vida.
Remontando à fonte dos males terrenos, reconhece-se que
muitos são as consequências naturais do caráter e da conduta daqueles que os
sofrem. Quantos homens caem por sua própria culpa! Quantos são vitimas de sua
imprevidência, de seu orgulho e de sua ambição! Quantas pessoas arruinadas por
falta de ordem, de perseverança, por mau comportamento ou por não terem
limitado os seus desejos!
Quantas uniões infelizes, por resultarem dos cálculos do
interesse ou da vaidade, nada tendo com isso o coração! Que de dissenções, de
disputas funestas, poderiam ser evitada com mais moderação e menos
suscetibilidade! Quantas doenças e aleijões são o efeito da intemperança e dos
excessos de toda ordem!
Quantos pais infelizes com os filhos, por não terem
combatido as suas más tendências desde o princípio. Por fraqueza ou
indiferença, deixaram que se desenvolvessem neles os germes do orgulho, do egoísmo
e de tola vaidade, que ressecam o coração. Mais tarde colhendo o que semearam,
admiram-se e afligem-se com a sua falta de respeito e a sua ingratidão.
Que todos os que têm o coração ferido pelas vicissitudes e
as decepções da vida, interroguem friamente a própria consciência. Que remontem
passo a passo à fonte dos males que os afligem, e verão se, na maioria das
vezes, não podem dizer: “Se eu tivesse ou não tivesse feito tal coisa, não estria
nesta situação”.
A quem, portanto, devem todas essas aflições, senão a si
mesmos? O homem é, assim, num grande número de casos, o autor de seus próprios infortúnios.
Mas, a sua vaidade, acusa a sorte, a Providência, a falta de oportunidade, sua
má estrela, enquanto, na verdade, sua má estrela é a sua própria incúria.
Os males dessa espécie constituem, seguramente, um número
considerável das vicissitudes da vida. O homem os evitará, quando trabalhar
para seu adiantamento moral e intelectual.
A lei humana alcança certas faltas e as pune. O condenado
podem então dizer que sofreu a consequência do que praticou. Mas a lei não alcança
nem pode alcançar a todas as faltas. Ela castiga especialmente as que causam
prejuízo à sociedade, e não as que prejudicam apenas os que a cometem. Mas Deus
vê o progresso de todas as criaturas. Eis porque não deixa impune nenhum desvio
do caminho reto. Não há uma só falta, por mais leve que seja uma única infração
à sua lei, que não tenha consequências forçosas e inevitáveis, mais ou menos
desagradáveis. Donde se segue que, nas pequenas como nas grandes coisas, o
homem é sempre punido naquilo em que pecou. Os sofrimentos consequentes são então
uma advertência de que ele andou mal. Dão-lhe a experiência e o fazem sentir a
diferença entre o bem e o mal, bem como a necessidade de se melhorar, para
evitar no futuro o que já foi para ele uma causa de mágoas. Sem isso, ele não
teria nenhum motivo para se emendar, e confiante na impunidade, retardaria o
seu adiantamento, e, portanto a sua felicidade futura.
Mas a experiência chega, algumas vezes, um pouco tarde; e
quando a vida já foi desperdiçada e perturbada, gastas as forças, e o mal é irremediável,
então o homem se surpreende a dize: “Se no começo da vida eu soubesse o que
hoje sei, quantas faltas teria evitado; se tivesse de recomeçar, eu me portaria
de maneira inteiramente outra; mas já não há mais tempo!”. Como o trabalhador
preguiçoso que diz: “Perdi o meu dia”. Ele também diz: “Perdi a minha vida”. Mas,
assim como para o trabalhador o sol nasce no dia seguinte, e começa uma nova
jornada, em que recuperar o tempo perdido, para ele também brilhará o sol de
uma vida nova, após a noite do túmulo, e na qual poderá aproveitar a
experiência do passado e pôr em execução suas boas resoluções para o futuro.
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