Mergulhada no estudo da matéria, a ciência penetra-lhe cada
vez mais os segredos, num esforço constante e sistemático pra descobrir os códigos
da vida, as combinações que comandam as formações atômicas, o extraordinário
mundo celular, enfim, o universo microscópico, que apresenta o mesmo equilíbrio
e, sob certa maneira, uma estrutura semelhante à dos corpos celestes, das
constelações que povoam o universo macroscópico, devido às leis de agregação e
desagregação na dinâmica vital.
Olhando, por exemplo, o organismo humano, surpreendemo-nos
com a extraordinária capacidade deste de produzir recursos para sua
sobrevivência, reprodução, desenvolvimento, em ritmo e estrutura que denotam,
claramente, um princípio organizador inteligente. É uma obra genial, embora
ainda imperfeita. Se a civilização moderna orgulha-se de produzir um
computador, que pode, devidamente programado, realizar em poucos segundos,
tarefas intricadas e, entretanto mais não é que um complexo de circuitos eletrônicos,
que dizer do homem, a partir de seu organismo, até as funções intelectuais e
afetivas, que o colocam no topo da pirâmide evolutiva?
Quem ou o quê governa tudo isso? Quem dirige esse universo
estelar, essa mecânica celeste, mantendo rotações, órbitas, translações, essas
distâncias que a luz, em sua estonteante velocidade, gasta bilhões de anos para
percorrer?
Que princípio produziu as combinações atômicas conferiu a
estrutura ao átomo, conduziu à formação de corpos simples e depois cada vez
mais complexos? Quem ou o quê levou ao surgimento da inteligência e preparou o
mundo para que nele o homem desenvolvesse?
Quem fez tudo isso? Uma inteligência Suprema ou um mecanismo
frio, desenvolvido ao acaso? Um Ser Superior ou um acontecimento mecânico que
desencadeou sem objetivos definidos, todo o processo da vida, conseguindo emergir
da poeira cósmica (e de onde viria ela?) gerando planetas, sóis, sistemas, galáxias
que se entretêm no miraculoso espetáculo de equilíbrio no espaço?
Tudo obedece a uma programação inteligente, com fins
definidos ou terá sido também por mero acaso que somente neste glorioso, mas obscuro
planeta Terra, foi possível, com espantosa
exclusividade, criar condições para nascer o homem, enquanto em todos os demais
corpos celestes as planícies, montanhas, mares, desertos, florestas, permanecem
em silêncio, sem que uma voz de um ser inteligente soe quebrando a solidão, sem
que o amor fertilize a vida e se multiplique?
Jaci Regis – Do Homem e do Mundo pag 18 e 20.
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