... O fato de pensar consiste em uma
força criadora capaz de exceder
a velocidade da luz,
significando força viva e atuante,
conforme parecer do Espírito
André Luiz. Ao criarmos, nada se perde, e
em tudo há um motivo, visto
que Deus, força criadora e a
suprema inteligência, não gera coisas
desnecessárias; a Obra Divina
está em toda parte!
Criar é dar existência a
formas, a objetos de nossa concepção
mental, e a realidade do
fato de se conceber é até gerada por
infracorpúsculos. O produto de
nossa criação será sempre o reflexo
de nossos sentimentos, do
nosso caráter — em verdade,
seremos os responsáveis pelas imagens e
conceitos que criarmos.
Por isso, o Espírito
Emmanuel afirmou que o poder da
mente reside no mundo íntimo de
cada um de nós, “exigindo
cuidados especiais para o esforço de
continuidade ou extinção”.
Todo o cuidado com nossas concepções é
pouco! Sendo residência da
Alma a fonte de nossos pensamentos,
esta é qual dínamo gerador
criativo para o bem ou para o mal. Não
foi à toa este conselho:
oração e vigilância.
Quem der origem a mórbidas
intenções, a procedimentos menos
felizes arcará com os prejuízos do que
se tornou responsável
livre e conscientemente. Portanto, nada
de culpar ninguém, a
sorte, os astros ou a suposta entidade
infernal, criada e tão
supervalorizada por vigários ornados ou
não de pomposas alfaias. O
pensamento, pois, é fundamental
atributo da Alma: se o
pensamento está em alguma parte, ali ela
está.
Alma, ou
Espírito encarnado, é o
ser pensante, “o
princípio inteligente”, o que de há
muito tem desafiado
filósofos, psicólogos e cientistas. A
ciência apenas se baseou nos
mecanismos que levam os diversos
sinais e mensagens transmitidas
pelo cérebro nos conectivos entre
ele e o resto da estrutura orgânica.
Entretanto, onde se localizaria o
pensamento no bojo de tão
complexa capacitância e tamanhos efeitos
químicos, senão no vínculo do
perispírito com o corpo físico?
Sim, a medicina respondeu sobre alguns
pontos referentes a pensamento e
cérebro; mas, acerca das áreas
relativas à envoltura da sensibilidade,
emoção e pensamento,
emudeceu; não sabe explicar como as
células as produzem.
Falta a ciência dar por certo os
mecanismos que permitem compreender o
verdadeiro papel das atividades
cerebrais relativas ao pensamento.
Quanto ao gesto do nosso querido
Amigo Espiritual, o Palminha,
ele procedeu como os seres
incorpóreos procedem, segundo
explicação do mencionado
capítulo do L.E. Como vimos, o que não
falta é motivo que nos impele a adotar
uma conduta verdadeiramente
fraterna, honesta: no pensar, sentir,
falar e agir. Não nos
esqueçamos disto: o espírita,
sobretudo, o médium espírita
é o que “muito
recebeu”; “maiores
contas lhe serão tomadas”, afirmou
certa feita Jesus.
http://www.oconsolador.com.br/ano7/332/davilson_silva.html
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