Quão pequena é a porta da vida! Quão apertado o caminho que a ela conduz!
A porta estreita de que falam Mateus e Lucas é uma alegoria interessante para quando pensamos sobre o futuro que nos espera.
O amanhã é uma questão instigante para todos nós, pois é incerto e completamente envolto em mistério. Ninguém tem a menor ideia do que será.
É bem verdade que quase todos vivemos sem nos preocupar muito com o futuro, acreditando que tudo será perfeito, que teremos um lugar seguro para aportar, enquanto alguns, por só pensar no futuro, deixam de viver no presente.
Quase não nos damos conta de que o amanhã será consequência do hoje, assim como o hoje é resultado do que vivemos até então.
Por que Jesus disse que a porta é estreita? Esse filtro faz parte de algum pacote que assinamos para assistir e viver as delícias do Planeta Terra?
Por que passar por essa abertura apertada se o Universo é ilimitado?
Para onde vamos afinal?
Por tudo que li, vi, ouvi e percebi não iremos a lugar específico nenhum. Creio que a alegoria da porta estreita é uma referência a como devemos caminhar na vida, subindo degraus continuamente ad infinitum em direção à perfeição.
Nessa passagem precisamos estar sozinhos – sim, na porta estreita não passam dois – porque o desenvolvimento do ser é feito com o aprimoramento das atitudes, consequentemente do caráter, e isto ninguém pode fazer por nós.
Avançamos sozinhos, entretanto crescendo por meio do convívio com a família e com a sociedade que nos cerca e que nos espelham a nossa íntima realidade.
O recado do Mestre é para que continuamente caminhemos livres das tormentas do narcisismo e do orgulho que nos inflam o ego e das quimeras que engrossam nossas mentes com cargas emocionais que não podemos carregar para sempre sobre nossos ombros. Assim acrescidos, inflados, não poderemos passar por porta nenhuma.
A dica é para aprendermos a caminhar leves, despojados de falsas autoimagens e sentimentos nocivos e predatórios que não nos acrescentam - na realidade - em nada, apenas nos sobrecarregam e tornam nossa caminhada mais lenta, árdua e sofrida como um corredor polonês.
Para seguir em frente pleno de alegria e contentamento o caminho parece ser o da simplicidade eletiva, fazendo sempre aos outros aquilo que gostaríamos que fizessem conosco.
Adilson Maestri
O amanhã é uma questão instigante para todos nós, pois é incerto e completamente envolto em mistério. Ninguém tem a menor ideia do que será.
É bem verdade que quase todos vivemos sem nos preocupar muito com o futuro, acreditando que tudo será perfeito, que teremos um lugar seguro para aportar, enquanto alguns, por só pensar no futuro, deixam de viver no presente.
Quase não nos damos conta de que o amanhã será consequência do hoje, assim como o hoje é resultado do que vivemos até então.
Por que Jesus disse que a porta é estreita? Esse filtro faz parte de algum pacote que assinamos para assistir e viver as delícias do Planeta Terra?
Por que passar por essa abertura apertada se o Universo é ilimitado?
Para onde vamos afinal?
Por tudo que li, vi, ouvi e percebi não iremos a lugar específico nenhum. Creio que a alegoria da porta estreita é uma referência a como devemos caminhar na vida, subindo degraus continuamente ad infinitum em direção à perfeição.
Nessa passagem precisamos estar sozinhos – sim, na porta estreita não passam dois – porque o desenvolvimento do ser é feito com o aprimoramento das atitudes, consequentemente do caráter, e isto ninguém pode fazer por nós.
Avançamos sozinhos, entretanto crescendo por meio do convívio com a família e com a sociedade que nos cerca e que nos espelham a nossa íntima realidade.
O recado do Mestre é para que continuamente caminhemos livres das tormentas do narcisismo e do orgulho que nos inflam o ego e das quimeras que engrossam nossas mentes com cargas emocionais que não podemos carregar para sempre sobre nossos ombros. Assim acrescidos, inflados, não poderemos passar por porta nenhuma.
A dica é para aprendermos a caminhar leves, despojados de falsas autoimagens e sentimentos nocivos e predatórios que não nos acrescentam - na realidade - em nada, apenas nos sobrecarregam e tornam nossa caminhada mais lenta, árdua e sofrida como um corredor polonês.
Para seguir em frente pleno de alegria e contentamento o caminho parece ser o da simplicidade eletiva, fazendo sempre aos outros aquilo que gostaríamos que fizessem conosco.
Adilson Maestri
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