A mente é tudo. O que você pensa, você se torna.Não habite no passado, não sonhe com o futuro, concentre a mente no momento presente.Três coisas que não podem ser escondidas por muito tempo: o sol, a lua e a verdade.Você mesmo, tanto quanto qualquer outra pessoa em todo o universo merece o seu amor e afeto.Somos moldados por nossos pensamentos; nós nos tornamos aquilo que pensamos. Quando a mente é pura, a alegria segue como uma sombra que nunca vai embora.Tudo o que somos é o resultado do que pensamos.Somos o que pensamos. Tudo o que somos surge com nossos pensamentos. Com nossos pensamentos, fazemos o nosso mundo.A paz vem de dentro de você mesmo. Não a procure à sua volta.Milhares de velas podem ser acesas de uma única vela e a vida da vela não será encurtada. Felicidade nunca diminui ao ser compartilhada.Ninguém pode nos salvar, a não ser nós mesmos. Ninguém pode e ninguém consegue. Nós mesmos devemos trilhar o caminho.
O que é Buda:
Buda
significa iluminado em sânscrito, antiga língua sagrada da Índia. Buda é um
título dado a um mestre budista ou a todos os iluminados que alcançaram a
realização espiritual do budismo.
Um
exemplo de Buda foi Sidarta Gautama, que nasceu por volta de 556 a.C.,
em Kapilavastu, capital de um pequeno reino próximo ao Himalaia, na atual
fronteira do Nepal. Filho do Rei Sudodano, Sidarta foi educado para ser um
guerrilheiro e seria o herdeiro do trono de seu pai.
Sidarta
estudou com os melhores tutores, praticou esportes, artes marciais e era dotado
de uma inteligência ímpar. Sua vida era repleta de luxos e confortos, mas
quando saía do palácio e se deparava com a pobreza, a doença e a morte,
sentia-se inquieto e buscava entender o sofrimento do ser humano.
A busca pelo fim do sofrimento
Contrariando
a vontade de seu pai, aos 29 anos, Sidarta decidiu sair do palácio. Seu
objetivo era buscar o conhecimento que livra o homem do sofrimento e lhe dá
serenidade. Durante 6 anos Sidarta viajou por seu país atrás de mestres
espirituais e práticas de meditação.
Tornou-se
um discípulo dos ascetas, que acreditavam que abster-se dos prazeres
psicológicos e físicos era o caminho para encontrar o desenvolvimento e
equilíbrio emocional. Sidarta praticou o ascetismo com bastante disciplina
durante 6 anos.
O
ascetismo pregava severos jejuns e durante um desses períodos sem se alimentar,
Sidarta foi purificar-se em um rio e desfaleceu. Uma mulher lhe ofereceu comida
e seus colegas ascetas, ao verem Sidarta se alimentando, acreditaram que ele
havia traído seus princípios e o abandonaram.
Sidarta
seguiu sozinho em uma nova fase de meditações em busca da elevação espiritual.
Foi quando em um dia, depois de um banho no rio Nairanjana, Sidarta sentou-se
embaixo de uma figueira e meditou profundamente. Acredita-se que ele tenha
meditado por vários dias.
Ilustração
de Buda durante meditação.
Essa meditação
o levou à iluminação, à descoberta da verdade e foi a partir de então que
intitulou-se de Buda - aquele que despertou do sono da ignorância, que se
iluminou.
Nessa
ocasião, Buda estava com 35 anos e dedicou-se até o fim de sua vida para levar
o seus conhecimentos para outras pessoas que, assim como ele, buscavam a
iluminação. Os ensinamentos que Buda alcançou ao longo dessa jornada foram
organizados nas Quatro Nobres Verdades.
As Quatro Nobres Verdades
- A verdade do sofrimento: o sofrimento é uma parte inescapável da vida.
- A verdade da causa do sofrimento: a origem do sofrimento está em nossa mente, nos apegos e desejos que temos na vida.
- A verdade da extinção do sofrimento: o sofrimento pode ser extinto se o estado de consciência e desapego elevados forem atingidos - o nirvana. Esse estado evoluído é alcançado por meio da meditação.
- A verdade do caminho de oito aspectos para a extinção do sofrimento: esse conjunto de verdades é o caminho que leva ao fim do sofrimento, chamado caminho óctuplo. Esse caminho trata-se da busca pelo equilíbrio na vida, sem extremismos positivos ou negativos.
Ensinamentos budistas do caminho óctuplo
- Compreensão correta: compreender a vida como ela é, conforme as quatro nobres verdades.
- Pensamento correto: baseado na compreensão correta, é o pensamento livre da raiva, da cobiça e da ignorância.
- Fala correta: uma fala que não é arrogante, difamatória ou amarga.
- Ação correta: ter bons hábitos de alimentação, exercício, sono e trabalho.
- Meio de vida correto: não ter um trabalho que viole os princípios do Budismo.
- Esforço correto: esforço em tornar-se mais sábio, em evoluir espiritualmente.
- Atenção correta: atentar-se para os ensinamentos do Buda e não deixar que a mente dê atenção à raiva e à ignorância.
- Concentração correta: concentrar-se na paz e tranquilidade proporcionadas pela sabedoria budista e pela meditação.
O Budismo
Budismo é
uma doutrina filosófica e religiosa que segue os ensinamentos do Buda
Sakyamuni. De acordo com as crenças budistas, as pessoas podem se livrar do
ciclo de sofrimento pela prática da generosidade, compaixão e desapego, estado
de profunda iluminação, que pode ser atingido pela meditação.
Originou-se
e propagou-se por toda Índia durante três séculos após a morte de Buda. Em
seguida, o budismo se espalhou pela Ásia toda, mas perdeu força no seu país do
origem, onde prevaleceu o Hinduísmo. A partir do século XIX, o Budismo começou
a ganhar adeptos na Europa.
Estima-se
que hoje existam 376 milhões de pessoas que seguem o budismo no mundo, 98%
deles no continente Asiático, principalmente no Japão, China, Tibete e
Tailândia. No Brasil, segundo o IBGE, existem cerca de 250 mil pessoas que
seguem a religião.
por Juliana Bezerra
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