segunda-feira, 26 de agosto de 2019

CONCENTRAÇÃO


SUMÁRIO: Conceito de concentração. Diferença entre atenção e concentração. Importância da meditação e da prece. Recolhimento. Uso da oração no curso da reunião. Comunhão de pensamentos. Preparação do ambiente íntimo. Relaxamento. Abstração.


CONCENTRAÇÃO – Ao contrário da atenção, que um ato passivo, de recepção de impressões ambientes, a concentração é um ato mental intensamente ativo, mediante o qual dirigimos nossa mente sobre certo ponto de interesse. Pressupões, portanto, convergência de pensamentos para um determinado fim.

Na atenção as portas da mente se abrem para o mundo exterior; na concentração faz-se exatamente o contrário, ou seja, fecham-se essas portas, cortam-se as ligações dos sentidos com o ambiente externo, passando-se então a atuar inteiramente na intimidade da zona psíquica. Na concentração exercitamos a nossa vontade, fazendo recolhimento da mente para o nosso interior, isolando-nos das coisas exteriores que nos rodeiam, para iniciarmos a ligação como mundo íntimo, psíquico, espiritual.
Diz Roque Jacintho que no vocabulário espírita “concentrar é reunir vibrações saudáveis, equilibradas, que serão aplicadas pelos Mentores Espirituais a benefício de nossos irmãos necessitados, encarnados e desencarnados”. (1) Ocorre que concentrar não é apenas cerrar os olhos, deixando que os pensamentos tomem os canais habituais a que estão condicionados. Roque propõe, então, que o orientador do desenvolvimento peça aos integrantes da equipe, de forma objetiva, “que façam uma oração silenciosa, situando seus pensamentos em torno de ideias edificantes, procurando dialogar com Jesus intimamente”. (2)

A abstração ou o esquecimento dos problemas comuns que perturbam nossa vida íntima deve ser exercitada. A reunião depende muito do ambiente formado por todos os componentes do grupo. Por meio do exercício dos bons pensamentos e da elevação dos sentimentos, o ambiente se satura de elementos espirituais que favorecem o intercâmbio, porquanto, conforme nos ensina André Luiz, “a prece, a meditação elevada, o pensamento edificante refundem a atmosfera, purificando-a”. “O pensamento elevado santifica a atmosfera em torno e possui propriedades elétricas que o homem comum está longe de imaginar”. (3)

PREPARAÇÃO DO AMBIENTE ÍNTIMO – Na preparação para a reunião é preciso lembrar que “a mente permanece na base de todos os fenômenos mediúnicos”. “Da superestrutura dos astros à infraestrutura subatômica, tudo está mergulhado na substância viva da Mente de Deus, como os peixes e as plantas da água estão contidos no oceano imenso.” (4).

A preparação para a reunião é, pois, indispensável. Sem o preparo devido, que deve começar desde a manhã, evitando-se emoções violentas, atritos, desequilíbrios físicos e espirituais, sem o bom hábito de leituras sadias e o exercício dos bons sentimentos, dificilmente a pessoa durante a sessão terá tranquilidade suficiente para se dedicar tão-somente aos fins elevados da sessão.
Recomenda André Luiz: “Preparar a própria alma em prece e meditação, antes da atividade mediúnica, evitando, porém concentrar-se mentalmente para semelhante mister durante as explanações doutrinárias...” ”A oração é luz na alma refletindo a Luz Divina.”(5)

Extraído do Livro 20 Lições sobre Mediunidade -  Astolfo Olegário de Oliveira Filho

(1) “Desenvolvimento Mediúnico”, cap. 25, pag. 132.
(2) “Desenvolvimento Mediúnico”, cap. 25, pág. 133.
(3) “Missionários da Luz”, cap. 5.
(4) “Nos Domínios da Mediunidade”. Cap. 1.
 

OS SÃOS NÃO TÊM NECESSIDADES DE MEDICOS – E.S.E, cap XXIV, item 11




Jesus é o médico das almas, responsável por esse planeta Terra, considerado um Planeta hospital, escola, penitenciária.

O que esperar de nós seres humanos que aqui vivemos?

Somos doentes, cada qual no seu estagio em busca do socorro médico.
 
Jesus o médico das almas, nos auxilia  dizendo que o caminho é a autocura!  Sim, somos capazes e mostra o caminho.

Seres humanos que somos, unidos por laços da afinidade, simpática e antipática, estamos todos próximos, na família, na escola, no trabalho, na vizinhança, no grupo doutrnário...

Jesus nos diz que a primeira lição é o aprendizado do bom relacionamento, uns com os outros, e que é a chave que abre portas para a cura das almas.

Quando olhamos esse ângulo da vida, compreendemos os ensinos de Jesus, compreendemos que quanto mais nos esforçarmos na prática do bem comum, mais saúde espiritual teremos e mais felicidade.

Estamos todos doente e todos necessitamos de médicos! O Espiritismo nos ensina que a cura do corpo depende da cura da alma e que um dia todos estarão sãos. E nos diz também que quando entendermos isso, nossas existências serão leves e proveitosas.

Elaine Saes  - Tema proposto 15


Cursando Escola de Aprendiz do Evangelho -  Estágio Aprendiz - Grupo Socorrista Itaporã- 2019

sábado, 24 de agosto de 2019

NASCER É QUE É O PROBLEMA, E NÃO MORRER




A doutora Helen Wambach (PhD) foi uma das primeiras cientistas pesquisadoras norte-americanas em reencarnação e vidas passadas

“Não acredito em reencarnação tenho a certeza de que ela existe".

H.Wambach Helen Wambach (1982) fez um relatório com mais de casos de pessoas que retornaram (geralmente através da hipnose em grupos de regressão) à experiência do nascimento e antes deste.

Dra. Helen Wambach em seu livro Recordando Vidas Passadas relata sua experiência com a regressão a vidas passadas feitas em pacientes. Por indução hipnótica levou esses pacientes aos períodos 1850, 1700, 1500, 25 d.C e 500 a.C. Ao levar os seus pacientes nos períodos escolhidos perguntava-lhes: qual classe pertencia, raça, sexo, roupa usada, calçado usado, alimentos comidos, pratos usados. (1)


As excelentes pesquisas da dra. Wambach foram montadas em cima das seguintes perguntas básicas, formuladas depois que a pessoa regrediu ao período imediatamente anterior ao seu nascimento:
1-      Foi sua a decisão de nascer?
2-      Alguém o ajudou a decidir? Em caso positivo, qual o seu relacionamento com o conselheiro?
3-      Como você se sente ante a perspectiva de viver a próxima existência?
4-      Há alguma razão pela qual você tenha escolhido nascer na segunda metade do século XX?
5-      Foi você que escolheu seu sexo? Se foi, por que você decidiu ser homem (ou mulher)?
6-      Qual o seu objetivo nesta vida?
7-      Caso você tenha conhecido sua mãe em alguma existência anterior, que tipo de relacionamento tiveram?
8-      E seu pai? Se você o conheceu em alguma existência anterior, que tipo de relacionamento tinham?
9-      Concentre-se no feto. Você sente que está dentro dele, ou fora? Ou entrando e saindo? Em que momento sua consciência passa a funcionar no feto.
10-   Você tem consciência das atitudes e sentimentos de sua mãe pouco antes de você nascer?
11-   O que você sentiu ao emergir do canal do nascimento?

Como se pode verificar, a dra Wambach não estava fantasiando, nem se dirigindo a uma “coisa”, a uma abstração ou hipótese, ela está falando com uma pessoas norma, inteligente, consciente, responsável, capaz de observar concluir e expor suas ideias coerentemente, como qualquer adulto razoavelmente sensato e equilibrado. Ela não se dirige a um bebê que acaba de ser criado e que, portanto, não teria consciência anterior de si mesmo, nem qualquer tipo de relacionamento com mãe, pai e outras pessoas.
É uma pessoa que sabe dizer se decidiu espontaneamente viver outra existência na carne ou se foi induzida (ou até forçada) a fazê-lo. Lembra-se das pessoas com as quais conversou, programou sua vida e aconselhou-se quanto aos seus objetivos, necessidades e projetos. É alguém que ponderou seriamente acerca das responsabilidades de uma nova existência; que por alguma razão pessoal, bem clara e explícita, resolveu nascer nesta época e não antes ou mais adiante; que decidiu por um sexo ou outro, também por opção consciente; que, usualmente, conhece, de outra vidas, sua mãe e seu pai e com eles já manteve relações de parentesco, amizade ou até desavenças que precisam ser sanadas; que tem consciência de sua ligação a um feto, ou seja, a um corpo físico em formação. Mais do que isso tudo, porém, tem condições de captar, por algum processo ainda obscuro, os sentimentos de sua futura mãe, de seu pai e demais pessoas, com relação a ele, espírito renascente. E que, finalmente, é capaz de observar todo o processo, analisa-lo com perfeita lucidez e concluir, ordenadamente, o que acha de tudo aquilo.
Creio que precisamos examinar com mais vagar alguns desses dados científicos, uma vez que são importantes  demais para eles nos referimos apenas em duas ou três frases apressadas. As informações neles contidas são de vital significação para todos nós e, por isso, proponho conversarmos mais adiante sobre o assunto. Antes porém, parece oportuno passar os olhos em alguns dados estatísticos colhidos pela brilhantíssima dra Helen Wambach.

Noventa por cento de seus pacientes mergulharam nesse fantástico depósito de lembranças e emergiram com algumas surpresas para si mesmos e para a competente psicóloga. Uma delas: a de que morrer até que é bom nascer é que não é nada interessante. “As duas mortes que tive, nas duas vidas (de que me recordei) esta noite, foram experiências muito agradáveis”, escreve uma pessoa.

“Nascer é que parece uma tragédia”.

Quem diria, hem?

Outra inesperada informação para a dra. Wambach: a de que nem um só de seus 750 pacientes (àquela altura) sentia que o “verdadeiro ser interior de cada um fosso masculino ou feminino”. O que nos leva à evidência – por mim referida em O espiritismo e os problemas humanos – e que a libido é uma forma de energia e o sexo, em si mesmo, a resultante de uma polarização de tal energia.

Coloquemos mais uma de tais informações-surpresas: a consciência de cada ser não provém do feto, não faz parte integrante dele, apenas está nele. “Eles existem, totalmente conscientes, como entidades independentes do feto.” Na realidade o “corpo fetal é restrito e limitador”, e muitos preferiam “a liberdade da existência sem o corpo”. Em outras palavras, era melhor não ter nascido.

O recém-nascido “sente-se como segregado, reduzido e solitário, em comparação com o estado intermediário entra uma vida e outra”.

Mas, voltemos aos dados estatísticos.

1-      81% dos pacientes disseram que eles próprios haviam decidido renascer. 19% afirmaram que não tinham lembranças de nenhuma decisão ou que nada lhes ocorrera dizer, quando questionados com relação a esse ponto.
2-      Do total pesquisados, 68% declaravam-se relutantes, tensos, ou resignados ante a perspectiva de viver nova existência. Somente 26% consideravam a nova oportunidade com certo otimismo, mas, curiosamente, não estavam interessados em fazer da vida um contínuo fluxo de prazeres e, sim, nutriam esperanças de alcançar alguma conquista evolutiva.
3-      90% dos pesquisadores informaram que as mortes foram experiências agradáveis, mas que os nascimentos constituem momento de desventura e tensão.
4-      Ainda quanto aos objetivos planejados para a vida a ser vivida, não observou a cientista nenhum projeto especial de desenvolver talentos ou faculdades, mas, “prioritariamente, aprender a relacionar-se com os outros e amar sem exigência e possessivo”. Deste grupo, 28% tinham consciência de haver trazido uma espécie de “mensagem” à humanidade no sentido de que é preciso ser solidário com o semelhante e “desenvolver o consciente superior”, ou seja, o conceito de que somos todos, primariamente, seres espirituais. Os pacientes da dra, Wambach foram “praticamente unânimes em rejeitar qualquer intenção voltada par o aumento da riqueza, do status e do poder.
5-      87% das pessoas consultada – uma taxa elevadíssima – declararam haver conhecido seus pais, amantes, parentes e amigos de uma ou outra vida anterior. Nenhuma consistência encontrou a doutora em apoio às teorias freudianas do complexo de Édipo e do complexo de Electra, segundo os quais os filhos experimentam forte atração sexual pelas mães e as filhas pelos pais. (Observação nesse sentido consta, igualmente, de meu já citado livro “A memória e o tempo.”) O relacionamento anterior pode ter sido o mais diversificado possível.

Como se depreende de tudo isso, nascer ainda constitui, para a maioria, uma espécie de provação, mais um dever do que um prazer. Morrer, ao contrário, é um processo de libertação, quanto ao confinamento na carne.

A mais dramática conclusão, porém, a que mais destacadamente ressalta dessa pesquisa, é a de que a criança é um ser espiritual adulto, experiente, consciente, dono de insuspeitado acervo de conhecimentos, envolvido em deliberado projeto de vida, com metas, objetivos e propostas nitidamente concebidos e programados. É, portanto, uma pessoa preexistente e sobrevivente, conforme o espiritismo insiste em ensinar há mais de um século e como o próprio Cristo ensinou há cerca de dois milênios.
Acho, porém, que ainda temos importantes aspectos a comentar sobre a excelência pesquisa da dra. Helen Wambach.

O leitor ainda está comigo? Vamos avançar um pouco mais? Ou já resolveu jogar o livro fora e nem percebi o quando você desceu do trem? Se desceu, paciência. Lamento dizer que ficará por aí à espera de outro trem, que poderá demorar mais do  que você imagina. É claro, contudo, que a opção é sua, no uso e gozo do seu sagado direito ao livre-arbítrio.
Bibliografia:
(1)    https://slideplayer.com.br/slide/1268580/
Livro Nossos filhos são espíritos de Hermínio C, Miranda

segunda-feira, 19 de agosto de 2019

O FARDO É PROPORCIONAL ÀS FORÇAS, COMO A RECOMPENSA SERÁ PROPORCIONAL À RESIGNAÇÃO E À CORAGEM - E.S.E. cap. V, ITEM 18

Todas as vezes que vejo alguma pessoa passando por uma grande dificuldade, eu penso... E falo para ela:

- "Olha como você é forte! Deus não daria algo que você não tivesse condições de suportar".

É um consolo, é um elogio, é uma felicitação.

O Espiritismo é um clareador de mentes! Consegue mostrar às pessoas que se cada um tem aquilo que é necessário para o seu adiantamento moral, então não cabe reclamações e sim lucidez para observar, escutar seus impulsos e fazer escolhas com responsabilidade.

O resultado deste trabalho é um bem maior, é um estado de felicidade, por isso o autoconhecimento, o estudo da doutrina auxiliam com que o fardo fique leve, a caminhada suave.
Elaine Saes  - Tema proposto: 15

Cursando Escola de Aprendiz do Evangelho -  Estágio Aprendiz - Grupo Socorrista Itaporã- 2019 


terça-feira, 13 de agosto de 2019

LUCIDEZ




Desenvolvimento do tema referente ao cap. Lucidez – livro Os Prazeres da Alma  - Hammed – psicografia de Francisco do Espírito Santo Neto


“ENQUANTO VIVERMOS DE FORMA MECÂNICA, IRREFLETIDA E SEM INTERVENÇÃO CONSCIÊNTE DA LUCIDEZ E DO DISCERNIMENTO, NOS PRIVAREMOS DE POSSUIR UMA MENTE TRANQUILA E UM CORAÇÃO PACÍFICO”.


Porque a falta de lucidez nos priva da consciência tranquila e paz no coração? 

- porque é da Natureza humana estar em contato, estar ligada com o Deus que habita dentro de si, e que orienta o caminho.

E para que esta ligação aconteça é necessário luz na mente, entendimento claro das coisas, distância do mundo das aparências.

Hammed nos diz que seguimos Jesus, porque buscamos o Caminho, a Verdade e a Vida e que devemos ter também os nossos olhos voltados para aqueles homens considerados arautos do Cristo, luminares da Fé, que deixaram exemplos de vida.

Citou Buda (que quer dizer iluminado, pois se nome de batismo era Sidarta Gautama) homem que não escreveu nada, por que não queriam ser idolatrado, mas queria que o vissem como chegou à iluminação, vivendo dia-a-dia, trabalhando o autoconhecimento e a auto renovação, tendo como base Deus e as Suas Leis Divinas.

Continua Hammed nos orientando a importância da vigilância dos sentimentos de Apego e Desejo, que atrasam nossa iluminação, pois nos tiram do presente deixando ou apegados ao passado, onde ficamos paralisados ou correndo para o futuro em busca de conquistar o que não temos.

Buda nos diz:  


“A pessoa sábia, que corre quando é hora de correr e que diminui o ritmo quando é hora de diminuir, é profundamente feliz, porque tem suas prioridades bem estabelecidas”.


E só conseguimos essa façanha citada acima, estando com a mente no presente, distinguindo entre o certo e o errado, fazendo escolhas com lucidez e sabedoria.

Kardec pergunta aos espíritos 


“A visão dos Espíritos é circunscrita como nos seres corpóreos”?
“E eles respondem: Não, ela reside neles”.


É uma visão de alma, um pressentir do que acontece ao redor.


“QUEM POSSUI LUCIDEZ NÃO EXALTA O TALENTO, NEM EVIDENCIA A INABILIDADE; SIMPLISMENTE ANALISA OS JATOS NA SUA TOTALIDADE, UTILIZANDO OS “OLHOS DA EQUANIMIDADE”, OU SEJA, DO ENTENDIMENTO, DA IMPARCIALIDAE E DA MODERAÇÃO”


Hammed vem nos falando agora sobre a dualidade entre o bem e mal que há dentro de cada um, onde exercermos o poder de analise e o livre arbítrio.

Cita um arauto do Cristo, Paulo de Tarso como exemplo de lucidez diante de suas sombras, sua aceitação e trabalho mental na transformação, trazendo ele como exemplo de conduta.


Não conseguimos transformar o que não vemos.



Paulo – (O Apóstolo dos Gentios) diz:

 “Não faço o bem que eu quero, mas pratico o mal que não quero”.


Sombras é aquilo que negamos ver, pois para nós é conteúdo de todas aquelas tendências que julgamos ser inaceitáveis. No entanto, é importante esclarecer que a sombra também possui aspectos construtivos e criativos que auxiliam a nossa personalidade. Dizemos sombra positiva, qdo não enxergamos o lado elevado que temos.

Continua nosso irmão... É importante valorizarmos nossas emoções, conhecendo-as, e tbm importante trabalharmos no seu equilíbrio, pois elas são o sal de nossas vidas.

 Comparando assim, as emoções com o sal. 

Que em excesso estraga a comida e em falta deixa insossa.

A melhor postura para nos renovarmos no bem e colaborarmos verdadeiramente com a transformação espiritual é lembrarmos nossa condição de almas em aprendizagem e permanecermos alicerçados na realidade daquilo que somos e podemos fazer, e não na ilusão do que deveríamos ser ou fazer.

Jesus nos convida a “amar os inimigos” e Jung, colaborando com os ensinos cristãos nos conduz a uma reflexão: Amar os inimigos internos, nossas sombras.

A consciência lucida acerca da sombra impulsiona a criatura a não mais buscar uma vítima: alguém ou alguma coisa para acusar e atacar, se olhando se conhecendo, sente necessidade de trabalhar na transformação das más tendências, se conhecendo enxerga e valoriza as próprias qualidades.

Todo esse trabalho de iluminação nos leva a termos uma lucidez Universal, onde fazemos parte de um todo, onde somos seres interligados, raízes de uma mesma árvore.



Um por todos e todos por um.


Elaine Saes

 Cursando Escola de Aprendiz do Evangelho -  Estágio Aprendiz - Grupo Socorrista Itaporã- 2019