quinta-feira, 29 de novembro de 2018

OS ESPÍRITOS - Eliseu Rigonatti

Quem são os Espíritos?

Quando ouvimos falar de espíritos, vêm-nos à mente imagens vagas, quase que irreais; e concebemo-los sob a mais díspares formas. Precisamos modificar nossa concepção a respeito deles. E o primeiro passo que devemos dar para isso é convencer-nos de que também somos espíritos; não há diferença entre nós e eles.

Os espíritos se dividem em duas grandes categorias, que são: a dos espíritos encarnados e a dos desencarnados.

Pertencem à categoria dos espíritos encarnados os que usam um corpo de carne, por exemplo, nós mesmos. E à categoria dos espíritos desencarnados aqueles que já não usam o veículo físico, por exemplo, quem passou pelo fenômeno da morte.

Não se justifica, por conseguinte, essa ideia sobrenatural que fazemos dos espíritos. Pois, não somos espíritos nós também, ainda que encarnados? E dia mais, dia menos, seremos transferidos para o número dos desencarnados.

O nome dos espíritos, porém, é dado particularmente aos  desencarnados. Quando encarnado, damos ao espírito o nome de alma.

Eliseu Rigonatti - Livro O Espiritismo Aplicado

PREFÁCIO DO LIVRO O ESPIRITISMO APLICADO - Eliseu Rogonatti

Conta a lenda que um dia, quando dava audiência ao povo, compareceu diante de poderoso califa de Bagdá, um pobre ourives, com riquíssimo colar de pérolas.

- Senhor, disse ele inclinando-se, venho oferecer-vos esta jóia. Dignai-vos aceitá-lo como um tributo de minha admiração por vós.

Admirava-se o califa de mimo de tão alto preço estar nas mãos d homem assim pobre, quando julgou reconhecer entre elas, algumas pérolas que lhe pertenciam e consideradas perdidas. De sobrecenho carregado, perguntou:

- Onde arranjaste estas pérolas que ate há be pouco tempo estavam pregadas e meu mantos?

- Senhor, respondeu o ouvires humilde, sempre que saíeis com vossa corte luzídia a orar na mesquita de Omar, eu vos seguia, olhando para o chão da rua, porque acontecia que, às vezes se despregava de vossas vestes recamadas de pérolas, uma ou outra. Eu as ajuntava cuidadosamente para que um dia pudesse compor um colar e, ofertando-o a vós, devolver-vos as vossas pérolas. Como vedes, as pérolas deste colar não são minhs, são vossas; meu é apenas o cordão que as une.

Agradou grandemente ao califa a honestidade do pobre ourives e a maneira delicada com que lhe restituía as pérolas, que o recompesaou com uma bolsa cheia de moedas de ouro.

Conto-vos esta fábula, amável leitor ou gentil leitor, porque se reconhecerdes neste livro muitas pérolas pertencentes a outros escritores do Espiritismo, e se vós irardes, aqui fica minha explicação para apaziguar-vos:

- As pérolas que neste livro se contém, não são minhas, meu é só o barbante que as une. e se o califa recompensou o ourives honesto com uma bolsa de ouro, recompensai-me vós com a vossa benevolencia e tolerância.

Eliseu Rogonatti

sexta-feira, 23 de novembro de 2018

O AUTOR DA OBRA – ELUCIDAÇÕES EVANGÉLICAS – ANTÔNIO LUIZ SAYÃO



Dias depois de haver entoado, publicando-a, o seu canto de cisne, o saudoso autor da presente obra, a 31 de março de 1903, desferiu o voo para as regiões serenas da bem-aventurança, indo juntar-se à coorte dos Espíritos luminosos, em cujas fileiras já tinham ingressado Bittencourt Sampaio, Bezerra de Menezes e outros que com ele formaram o primitivo Grupo. “Ismael”, então sob a sua direção, pujante e belo núcleo de valorosos apóstolos da Revelação Nova.

Ao fazer, agora, outra edição das “Elucidações Evangélicas”, em que a alma desse crente fervoroso, humilde e abnegado servo do Senhor, deixou traços indeléveis da superioridade que a distinguia, justo é que a Federação, num preito de reconhecimento e saudade, diga aos que a vão tomar para base de suas meditações sobre o Evangelho e que abraçaram o Espiritismo quando já aquele não mais pertencia ao rol dos “mortos” sepultados na carne, quem foi esse cultivador da Seara Divina que, legando-lhes esta obra, os brindou com uma jóa de súbito valor.

Efetivamente, é como a classificam estas palavras com que a sagrou o Espírito Frei José dos Mártires, seu Guia:
“Ela tem em si o bastante para assegurar, aos que cuidam seriamente das coisas divinas, a existência de um núcleo de corações homogêneos, que procuram sinceramente orientar seus irmãos, apontando-lhes o meio de construírem o edifício da fé, não sobre a areia movediça das paixões desencontradas, mas sobre a rocha inamovível da verdadeira crença, que dilata os seios d’alma para o bem e para a luz.

“Deixas na Terra um pouco da luz que recebeste do céu e os homens do futuro, bebendo ensinamentos nos teus esforços e produzindo também alguma cosia de útil aos seus irmãos, bendirão o teu nome.”

Pois bem: é bendizendo lhe o nome que os que, dois dele e dos seus preclaros companheiros, assumiram a tarefa de dirigir neste plano, sob a égide de seus Espíritos, caridosos os bons, a instituição que muitíssimo lhes deve do que foi, do que é e do que será se sentem na obrigação gratíssima de dar a conhecer, à atual geração de espíritas, com a obra que lhe foi por ele ofertada, a personalidade daquele que a concebeu e executou.

Não será, porem, nenhum deles quem o fará, que nenhum o conseguiria, como o fez por ocasião da sua ressurreição para a vida real, um dos seus fiéis companheiros de apostolado, membro, como ele, do Grupo “Ismael”, em cuja direção o sucedeu seu grande amigo também, alma afim com a seu coração tão grande como o seu Pedro Richard, ora a ele reunido na falange dos veros servidores de Nosso Senhor Jesus Cristo e dos verdadeiros dirigentes da Federação.
Para que assim seja, reproduzimos aqui o que, sob o pseudônimo de que usava o de “Discípulo de Max”, que invocava, assim, o pseudônimo de Bezerra de Menezes, publicou Pedro Richard, no primeiro número do “Reformador”. (*)

Eis o que, numa efusão, legítima e sincera, de amor fraternal e de admiração, esse outro componente do núcleo de corações homogêneos a que se referiu Frei José dos Mártires, disse do Irmão exemplar que, sempre ardoroso na fé, fora o porta-estandarte da pequenina milícia humana do Anjo Ismael:
Mais um trabalhador da santa cultura de Nosso Senhor Jesus Cristo cai na arena.

Tomba o corpo, mas surge o Espírito em toda plenitude da vida, pujante e forte, e cheio da misericórdia que às mancheias derrama o nosso Divino Mestre sobre todos os seus discípulos, que, à custa de lutas encarniçadas contra os arrastamentos da matéria e preconceitos sociais, de sofrimentos necessários e sempre merecidos, de fracos se fizeram fortes, de pequenos fazem-se grandes.
A vida de um justo é sempre um exemplo a seguir-se.

É preciso que a família espirita conheça a vida dos seus irmãos, que nesta peregrinação souberam cumprir o seu dever de verdadeiros cristãos, a fim de que exemplos tão salutares possam ser aproveitados pelos nossos Espíritos, que, assim estimulados, hão de procurar imitá-los.

Ontem era Bittencourt Sampaio, Bezerra de Menezes, Mais de Lacerda, etc. Lembremo-nos das palavras; hoje é Sayão que, abandonando o casulo grosseiro da matéria, surge dourada borboleta, a singrar o espaço infinito, em busca da Grande Luz.

Agora, que desapareceu o homem e que, portanto, já não pode ser atingido pelo orgulho e as vaidades podem falar abertamente dos seus feitos, para que sirvam de lições lembremo-nos das palavras à família espírita.

Antônio Luiz Sayão pediu ao nosso Criador a maior e a mais perigosa das provas que pode um Espírito pedir: a riqueza material, comprometendo-se, porém, a adquiri-la à custa de muito trabalho e a fazer-se espírita, para pregar a doutrina de Jesus, pelos exemplos lembremo-nos das palavras os de toda ordem, notadamente pelo desprendimento dos bens terrestres, que lhe fossem proporcionados pela riqueza adquirida. É, de fato, é a riqueza a prova mais perigosa e o compromisso mais sério que pode um Espírito tomar, pelos embaraços cruéis que lhe opõem os dois grandes inimigos da alma: o orgulho e a vaidade, além das exigências a que todo instante nos obriga uma sociedade, como a nossa, sem crença e sem moral!

Para se avaliar a grandeza da prova pedida por Sayão, basta que nos lembremos das palavras de Jesus aos seus apóstolos, a propósito do mancebo rico que consultou sobre o que necessitava fazer para salvar-se.

Disse o Divino Mestre aos seus discípulos, depois de aconselhar o moço.
“Mais depressa passa um camelo pelo fundo de uma agulha, do que se salva um rico.”
Bem se vê que esta luminosa sentença não pode comportar a tradução servil que as letras lhe emprestam, é um tropo empregado por Jesus para significar à Humanidade a dificuldade com que tem de lutar um Espírito, que para esta existência trouxe a prova da riqueza, para se salvar. Notemos bem: a dificuldade e nunca a impossibilidade.

Pois, meus irmãos, graças ao nosso Pai, soube Sayão desempenhar-se brilhantemente do compromisso que tomou, e salvou-se, porque perseverou até o fim, tendo em toda a sua vida uma única preocupação: servir ao nosso Bom Senhor. E não é lícito pôr em dúvida a sua salvação, porque disso Divino Pastor:
“Aquele que perseverar até ao fim, será salvo”.
Tracemos um bosquejo, se bem que imperfeito, da sua passagem pela Terra.
Antônio Luiz Sayão encarnou em um centro muito pobre e só à custa de muitos sacrifícios materiais conseguiu formar-se em Direito, na Academia de São Paulo.

Quem desconhece o que é a vida de um estudante pobre, que nem livros têm para estudar. E que é obrigado a comer e a pagar a moradia à sua custa? E o que veste o que calça? Pobrezinho! Usa a roupa e o calçado, ora um tanto apertados, ora mais largos, dos seus companheiros de república, que generosos e bons, como sabe ser a mocidade acadêmica, têm-no em geral em alta consideração. Nem uma vela para estudar à noite, em um vintém no bolso! Enquanto os colegas se divertem nos teatros, bailes e serenatas, ele estuda a luz do lampião da sala da república, ou pede ao sono reparador o descanso de que necessita o seu corpo depauperado de forças nas lutas do dia.

Vencendo todas as dificuldades, formou-se em Direito e veio para esta capital exercer a sua profissão e dela escolheu a parte mais simpática e mais sã, qual seja a defesa dos criminosos, da tribuna do Júri, que então era ilustrada pelos vultos eminentes de Busch Varela, Ferreira Viana e outros luminares da jurisprudência, que naqueles tempos souberam fazer renome.

Sayão, enfrentando com tais competidores, jamais se deixou ficar na retaguarda e fez se notável advogado.

Trabalhador incansável e extremamente econômico conseguiu fazer fortuna, poupando e guardando as parcas economias que lhe sobravam das suas restritas necessidades materiais.
Talento modesto, aliado ao desejo de bem servir ao Senhor, jamais se deixou atingir pelo orgulho e a vaidade, ou pelas sugestões do fausto e da orgia. Seu vestuário sempre foi sério. Simples e decente, sua alimentação sólida, parca e sóbria.
Em 1878, mais ou menos, se fez espírita, teve então de travar luta titânica contra as suas tendências católico-romanas, não compatíveis como os Evangelhos de Jesus, que acabava de abraçar e, sobre tudo, contra os preconceitos sociais-religiosos, que naqueles tempos pareciam insuperáveis.

Tomou para seu companheiro e mestre o seu colega Bittencourt Sampaio, que aqui na Terra tão bem souber orienta-lo e, no espaço, depois que para lá foi, melhor soube encaminha-lo com seus conselhos diários e ampará-lo com a sua ascendência moral.

Feita a aliança espiritual entre os dois servos do Senhor, tiveram que lutar heroicamente contra as traiçoeiras ciladas que lhes armavam a todo o instante os Espíritos das trevas, com o intuito perverso de separa-los.

A luta foi encarniçada e tantos foram os estratagemas de que usaram os inimigos do espaço para romper o laço que ligava esses dois Espíritos aqui na Terra, que narrá-los é impossível. Mas de uma vez teve Sayão de pôr em prova a sua humildade, para evitar que se quebrasse um só dos elos da cadeia que o prendia ao seu mestre e amigo.

Seu lar, nos tempos ignominiosos da escravidão, era o céu dos desgraçados que tinham pedido a prova de ser escravos.

Nele se acolhiam, para de escravizados ficarem livres, pois eram tratados pelo “Senhor” como irmãos e amigos e se constituíram membros da sua família. Que o digam o Moisés, os Celestinos e as Joanas, cujos filhos eram por ele acalentados e muitas vezes nos seus próprios braços entregavam o Espírito ao Criador.

Pela modéstia do seu viver e porque não se imiscuía nas lutas egoísticas dos homens, a sociedade, que não o compreendia, o tratava de usuário. Ele usuário! Ele que repartia prodigamente com os necessitados os seus haveres!

Mas, porque seguia o preceito evangélico: “a mão direita não deve ver o que dá a esquerda”, Sayão era um usuário.

Bem fizeste, amigo! Bem soubeste fazer!

A sua  bolsa sempre esteve aberta à verdadeira necessidade. Jamais irmão algum que lhe pediu pão, ou lhe solicitou abrigo, passou fome ou se viu privado de teto. Bastava saber onde estava a miséria, para que Sayão corresse pressuroso a ampará-la.

Os seus atos de caridade são inúmeros. Citá-los é impossível; descrevê-los, ócios. Apenas me limitei a contar um; ei-lo:

Uma vez em que o médium Guimarães foi a um miserável quarto de certa casa, numa das ruas desta Capital, levar a uma pobre enferma os recursos mediúnicos que reclamava o seu estado de saúde, viu, ao entrar, que alguém se ocultara atrás da porta; intrigado pela curiosidade, procurou ver quem era e pode então lobrigar a cabeça do velho Sayão, que ali fora repartir com a desgraçada a moeda material e levar-lhe ao mesmo tempo o confortp espiritual que com tanta dedicação soube haurir nos Evangelhos.

A sua vida espírita foi cheia de episódios e lutas impossíveis de se descreverem num modestíssimo escrito de jornal. Contudo, esforçar-me-ei por contar alguns.

Sayão e Bittencourt Sampaio pertenceram à Sociedade “Deus, Cristo e Caridade”até o dia em que uma divergência determinou a saída dos mesmos que não se deixaram arrastar pelo orgulho da ciência. Foi então quando resolveram fazer, no dia 6 de junho de 1880, uma reunião em sua casa, a fim de concertarem a respeito do destino que deveriam tomar, e o resultado foi a fundação do “Grupo dos Humildes”, regularmente conhecido por “Grupo Sayão” dirigido espiritualmente pelo anjo Ismael e materialmente por ele Sayão.

O que se passou na primeira  fase desse Grupo está minunciosamente descrito no seu livro inicial, intitulado “Trabalhos Espíritas”. Foi tempestuosa e por isso, muitas lágrimas custou ao pobre do Sayão.

A segunda fase foi mais calma e deu-lhe ensejo a que publicasse o seu segundo livro, que denominou “Estudos Evangélicos”, livro que tantos e tão relevantes serviços tem prestado aos que entregam aos estudos da Doutrina Espírita. Foi quando desencarnou o bom Bittencourt Samapio.

Desde essa data entrou o Grupo na sua terceira fase, que não foi para Sayão tão tempestuosa quanto a primeira, mas que se caracterizou pela luta que ele teve de sustentar com os Espíritos das trevas, quando o Grupo sucessivas ente recebeu os livros “Jesus Perante a Cristandade” e “De Jesus para as Crianças”, ditado pelo Espírito Bitterncourt e publicados por Sayão, e iniciou  o Calvário ao Apocalipse”.

Ele pressentiu o termo da sua jornada sobre a Terra poucos dias antes da sua partida para as regiões espirituais.

Isto vos posso afirmar, leitor, pela sua seguinte previsão:

Tendo-se esgotado a edição dos “Estudos Evangélicos”, ele os reeditou com o título “Elucidações Evangélicas”, e enriqueceu-o com muitas e belíssima comunicações recebidas no Grupo, que vieram trazer aos diversos pontos evangélicos, por ele estudados, muita luz e intenso clarão.

Esse livro saiu do prelo o mês passado, e, apresentando um exemplar a um confrade, disse-lhe ele:
“Este é o último canto do cisne”.

E o foi, de fato. Dias depois, deixava o fardo pesado da matéria e voava para verdadeira pátria, onde foi receber do nosso Divino Mestre o prêmio de tanta luta e tantos sacrifícios sofridos sem revolta nem queixume.

Se a sua vida foi um exemplo perene, digno de ser por nós outros imitado, a sua desencarnação não o é menos.

Durante a enfermidade que o acometeu, se acusava grandes sofrimentos,. Não se queixava jamais; ao contrário, dizia sempre que se fizesse a vontade de Deus! O seu desprendimento foi calmo e mesmo sem contrações. Desencarnou como um justo, balbuciando uma Ave Maria.

Assim vivem e assim desencarnam os verdadeiros discípulos de Nosso Senhor Jesus Cristo.

DISCÍPULOS DE MAX
(*) ver, também, “Reformador” de 1953, pag. 53


AO LEITOR - LIVRO ELUCIDAÇÕES EVANGÉILICAS DE ANTÔNIO LUIZ SAYÃO



O desejo de concorrer de alguma sorte para a propagação do Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo, na sua verdadeira e pura concepção, de harmonia com a santa Doutrina de Jesus, nosso Bendito Pastor;

O proveito, para a Humanidade, em substituir o fanatismo dos milagres, dogmas e “mistérios por uma profunda convicção da verdade e exequibilidade dos ensinamentos de Nosso Senhor Jesus Cristo”;

A importância que advém, para o estudo dos Evangelhos, das referências à Lei, aos Profetas, e às Escrituras, que constituem a Bíblia, o livro inspirado de Deus, adotado e completado por Jesus;

A confirmação pelas revelações que, posteriormente à publicação da primeira edição do “Livro dos Estudos dos Evangelhos”, foram concedidas ao nosso Grupo, as quais explanam e esclarecem muito pontos desses estudos;

Finalmente, a aspiração de oferecermos um livro, que retira todas as explicações e ensinamentos trazidos até hoje aos homens, pelo Consolador, para a compreensão, em espírito e verdade, dos Evangelhos de Nosso Senhor Jesus Cristo, para facilitar esse estudo divino aos Grupos em geral, como particularmente a cada crente em seu gabinete;

Tais as razões que nos levam à publicação deste livro, sob o título: “Elucidações Evangélicas”, cujo conjunto oferece os meios ao alcance de todas as inteligências, para chegar-se ao conhecimento da moral verdadeira cristã.

Maio - 1902