J. Raul Teixeira responde
Encontramos os centros vitais como sendo representações do corpo psicossomático ou perispírito, correspondendo aos plexos nos corpo físico.
São verdadeiras subestações energéticas.
À proporção que encontramos no mapa fisiológico do indivíduo, os diversos entroncamentos nervosos, de vasos, de veias, temos aí um foco de expansão de energia.
O nosso centro coronário, que é a porta que se abre para o cosmo, é a "esponja"que absorve o influxo de energia e o distribui para o centro cerebral, para o centro laríngeo, e, respectivamente, para outros que se distribuem com maior ou menor intensidade através do corpo. Sabemos que tais energias, antes de atingir o corpo físico, abrigam-se no corpo espiritual. Do mesmo modo como se tivéssemos uma grande cisterna de água abastecendo uma cidade, tende em cada residência a nosso particular, verificamos no organismo a grande "cisterna"que absorve as energias de maior vulto, que é o citado centro coronário, e as pequenas "cisternas"que vão atendendo às outras regiões":
- o centro cerebral atendendo às funções intelectivas do homem, acionando as funções da mente;
- o centro laríngeo responsável pela respiração, pela fala e todas as funções importantes do aparelho fonador;
- temos o centro cardíaco que está ativando as emoções, as emissões do sentimento do homem, atuando sobre o músculo cardíaco.
- Conhecemos o centro gástrico responsável pela digestão energética e naturalmente achamos aí, no campo da mediunidade, uma contribuição muito grande, porque os médiuns invigilantes ou que estão nas lides sem o devido policiamento, sem as devidas defesas, quando entram em contato com atormentados, sentem a tradicionais náuseas, absorvendo energias que os alimentam de maneira negativa e provocam mal-estares de repercussão no soma, no corpo físico; a dor de cabeça, tão comum aos médiuns, são energias atingindo o centro cerebral.
- Lembramos, ainda, o centro esplênico, responsável pela filtragem de energia, atuando sobre o baço, do mesmo modo que este é responsável pelo armazenamento do sangue, pelas filtragem;
- e achamos o centro básico ou genésico, por onde absorvemos a energia provinda dos minerais, do solo, o chamado pelos jogues de "Kundalini"ou "fogo serpentino".
Porque as energias penetram o centro coronário e são distribuídas por essas "linha e força, à semelhança de qualquer medicamento, elas vão atingir as áreas carentes. Se estivermos com uma problemática cardíaca, por exemplo, não haverá necessidade de aplicarmos as energias sobre o músculo cardíaco, porque em penetrando nossa intimidade energética, aquele centro lesado vai absorver a quantidade, a parcela de recursos fluídicos de que necessita. Do mesmo modo, se temos uma dor na ponta do pé e tomarmos um analgésico, que vai para o estômago, a dor na ponta do pé logo passa. Então, o nosso cosmo energético está, como diz a Doutrina Espirita, ligado célula por célula ao nosso corpo somático. Por isso, os centros de força do perispírito têm seus correspondentes materiais nos plexos do corpo carnal ou diríamos de melhor maneira, os plexos do corpo carnal são reapresentantes materiais, são a expressão materializada dos fulcros energéticos ou dos centros de forças, ou ainda dos centros vitais do nosso perispírito.
Livro Diretrizes de Segurança - cap 28
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