E
chegando também o que havia recebido um talento, disse: Senhor, sei que
és homem de rija condição; segas onde não semeaste, e recolhes onde não
espalhaste; e temendo me fui, e escondi o teu talento na Terra; eis
aqui tens o que é teu. E respondendo o seu senhor, lhe disse: Servo mau e
preguiçoso, sabia que sego onde não semeei, e que recolho onde não
tenho espalhado. Devias logo dar o meu dinheiro aos banqueiros, e, vindo
eu, teria recebido certamente com juro o que era meu. Tirai-lhe, pois, o
talento, e dai ao que tem dez talentos. Porque a todo o que tem,
dar-se-lhe-á, e terá em abundância; e ao que não tem, tirar-se-lhe-á até
o que parece que tem. E ao servo inútil, lançai-o nas trevas
exteriores: ali haverá choro e ranger de dentes. (Mateus, XXV: 14-30).
O Evangelho Segundo o Espiritismo cap XVI
O CONCEITO FINAL DA PARÁBOLA DEVE SER A SENTENÇA:
OS DEZ TALENTOS
O Senhor nos entrega os bens da Criação, necessários às nossas necessidades e experiência evolutiva. Cada um recebe o que precisa e jamais lhe é exigido esforço maior do que pode suportar.
Desses bens, nos utilizamos de forma diferente, segundo nossas maturidade espiritual; uns, mais esforçados e diligentes empenham-se em aumentá-los, espalhando-os em torno, para que deles também outros se beneficiem, enquanto que os egoístas, preguiçosos ou gozadores, quando não os delapidam, limitam-se a conservar o que receberam, utilizando-o em benefício próprio.
Os talentos que o Senhor distribui são os dons de fortuna, de posição social, de conhecimentos, que devem ser utilizados, compartilhados e transmitidos a toda a humanidade; e tanto maior será a obrigação de assim se proceder, quanto maior o volume ou a extensão dos bens recebidos.
Na parábola, dois dos beneficiários aplicaram bem os recursos que lhes foram confiados, enquanto que um terceiro, de compreensão mais estreita, egoísta e mesquinha imobilizou a sua parte, nada produzindo.
Os dois primeiros prestaram boas contas e foram recompensados, mas o último não o fez e foi castigado, mandando o Senhor que os bens que recebera lhe fossem tirados e doados aos que apresentaram resultados satisfatórios porque: "ao que muito tem, muito mais ainda lhe será dado e, ao que tem pouco, esse mesmo lhe será tirado", porque quem não se esforça não merece recompensa; e mais ainda, mandou o Senhor que fosse ele posto fora do reino, em esferas trevosas, onde imperam o sofrimento e as privações, para o devido aprendizado.
O conceito final da parábola deve ser a sentença: "a cada um será dado segundo suas obras".
Edgard Armond - Livro O REDENTOR
O CONCEITO FINAL DA PARÁBOLA DEVE SER A SENTENÇA:
"A cada um será dado segundo suas obras"
OS DEZ TALENTOS
O Senhor nos entrega os bens da Criação, necessários às nossas necessidades e experiência evolutiva. Cada um recebe o que precisa e jamais lhe é exigido esforço maior do que pode suportar.
Desses bens, nos utilizamos de forma diferente, segundo nossas maturidade espiritual; uns, mais esforçados e diligentes empenham-se em aumentá-los, espalhando-os em torno, para que deles também outros se beneficiem, enquanto que os egoístas, preguiçosos ou gozadores, quando não os delapidam, limitam-se a conservar o que receberam, utilizando-o em benefício próprio.
Os talentos que o Senhor distribui são os dons de fortuna, de posição social, de conhecimentos, que devem ser utilizados, compartilhados e transmitidos a toda a humanidade; e tanto maior será a obrigação de assim se proceder, quanto maior o volume ou a extensão dos bens recebidos.
Na parábola, dois dos beneficiários aplicaram bem os recursos que lhes foram confiados, enquanto que um terceiro, de compreensão mais estreita, egoísta e mesquinha imobilizou a sua parte, nada produzindo.
Os dois primeiros prestaram boas contas e foram recompensados, mas o último não o fez e foi castigado, mandando o Senhor que os bens que recebera lhe fossem tirados e doados aos que apresentaram resultados satisfatórios porque: "ao que muito tem, muito mais ainda lhe será dado e, ao que tem pouco, esse mesmo lhe será tirado", porque quem não se esforça não merece recompensa; e mais ainda, mandou o Senhor que fosse ele posto fora do reino, em esferas trevosas, onde imperam o sofrimento e as privações, para o devido aprendizado.
O conceito final da parábola deve ser a sentença: "a cada um será dado segundo suas obras".
Edgard Armond - Livro O REDENTOR
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