Antes de abordarmos a
questão espiritual
ligada à condição da
microcefalia, façamos
algumas considerações
gerais básicas para
podermos inserir,
adequadamente, as
explicações espíritas.
Conceito de
Microcefalia:
Microcefalia é uma
condição neurológica em
que a cabeça e o cérebro
da criança são bem
menores do que os de
outras da mesma idade e
sexo. O cérebro não
cresce o suficiente
durante a gestação ou
após o nascimento.
Dependendo da gravidade
da má-formação, podem
surgir complicações como
déficit cognitivo grave,
comprometimento visual,
auditivo e da fala,
hiperatividade, baixo
peso e estatura
(nanismo) e convulsões
(epilepsia).
A microcefalia pode ter
como causa fatores
genéticos e ambientais.
Pode ser
congênita, isto é, por
fatores que atuaram via
placentária, por
exposição a substâncias
nocivas no
decorrer da gravidez ou
ser adquirida
nos primeiros
anos de vida por
diversos fatores. Sejam
quais forem os fatores,
sabemos que neste bebê
está presente um
Espírito que retorna ao
mundo físico
necessitando de amor e
amparo,
independentemente das
origens espirituais do
problema.
A microcefalia hereditária
pode ser causada por
diversas síndromes
genéticas, conhecida
como microcefalia
verdadeira, vera ou
primária, para
manifestar o transtorno,
a criança precisa herdar
uma cópia do gene
defeituoso do pai e
outra da mãe, que não
manifestavam a doença
(genes recessivos).
Como espíritas, sabemos
que os genes estavam
contidos em células
reprodutoras, mas foram
atraídos pelo campo
vibratório das matrizes
perispirituais enfermas
do Espírito reencarnante.
Este está retornando ao
mundo físico para drenar
ao corpo biológico uma
desarmonia, visando à
resolução da mesma.
Existe, também, a microcefalia associada a causas secundárias, que determinam o fechamento prematuro das moleiras (fontanelas) e das suturas entre as placas ósseas do crânio, o que impede o crescimento normal do cérebro. Esta condição denomina-se craniossinestose, que pode afetar o feto dentro do útero, ou depois do parto, quando o cérebro ainda está em acelerado processo de formação. O Espírito reencarnante sempre modela, inconscientemente, o corpo físico pelo perispírito, portanto, a anomalia decorre de desestruturação energética do corpo astral que pode advir de traumas graves não bem assimilados pelo psiquismo do Espírito ou atitudes que geraram lesões em si ou em outrem e agora constituem campos perispirituais modeladores da forma em desequilíbrio.
Outras causas
secundárias da
microcefalia são:
durante a gravidez,
consumo de cigarro,
álcool e outras drogas
ou de alguns
medicamentos, doenças
infecciosas como
rubéola, toxoplasmose,
citomegalovírus, herpes
zoster, entre outras. Há
ainda a possibilidade de
se adquirir a
microcefalia por
intoxicação por
mercúrio, fenilcetonúria
materna não controlada,
exposição à radiação,
desnutrição materna,
má-formação da placenta,
traumatismo
cranioencefálico e
hipóxia grave (falta de
oxigenação nos tecido e
no sangue).
Atualmente, esta
má-formação está sendo
mais comumente resultado
da infecção pelo zika
vírus, transmitido pelo Aedes
aegypti, o mosquito
que também transmite
a dengue e a febre
chikungunya.
O conhecimento da
ciência e filosofia
espírita nos permite
saber que só renasce em
um organismo nessas
condições e apresentará
essa má-formação, aquele
Espírito que tem
sintonia com a anomalia,
ou seja, é
magneticamente atraído
pelo seu padrão
vibratório.
Não há acaso
biológico, nem processo
punitivo, há Lei de
causa e efeito, visando
ao aprendizado, visando
à cura ou drenagem da
dimensão astral para a
dimensão física. O
processo expiatório é um
mecanismo de libertação
do problema. Só
reencarnará em um
organismo que será
lesado por infecção,
droga e outros fatores,
um Espírito que tiver em
seu corpo espiritual
predisposições para esta
lesão.
Bebê microcéfalo: o
momento da reencarnação
Lembramos que, se o
óvulo, geralmente, é um
solitário à procura de
um companheiro ideal, os
pretendentes à sua posse
definitiva e à união
completa são muitos
espermatozoides.
Exatamente aquele óvulo,
com aquele conjunto de
genes, foi o liberado na
ovulação pela influência
das energias do
Espírito. No
caso de microcefalia
primária ou verdadeira,
o campo magnético do
perispírito determina a
liberação de um óvulo
com o gene do problema.
O Ser reencarnante,
mesmo inconsciente e a
distância, já estava,
pelos mentores
especializados,
unido à psicosfera
materna, em função de
uma longa história do
passado...
Mais de duzentos milhões
de espermatozoides; uma
população igual à de
muitos países somados se
acotovelarão na busca
desenfreada de um só
troféu. Consideram
alguns biólogos que o
mais apto vence a
corrida e fecunda o
óvulo. Mas como o mais
apto? Por que, às vezes,
um espermatozoide
portador das mais
profundas anomalias
supera todos os demais?
Estudando a ciência
espírita, encontramos a
resposta satisfatória
para este aparente
“capricho do acaso”.
Genes e Magnetismo
Cada espermatozoide traz
em seu bojo os
cromossomas que contêm
os genes para todas as
características físicas
do novo corpo a ser
formado. Os genes,
moléculas de DNA, são
partículas de altíssima
complexidade.
Os espermatozoides,
conforme os genes que
transportam, têm uma
vibração energética
peculiar. Conforme o
padrão genético que
levam, emitem uma
frequência de onda
correspondente. Dizemos,
então, que cada
espermatozoide possui
uma aura energética
peculiar ao conjunto de
genes que carrega. No
caso que estudamos, há
entre esses
espermatozoides os que
carregam genes
causadores de síndromes
genéticas onde a
microcefalia se
manifestará.
O óvulo, como toda
célula viva, possui um
campo de fluido vital ao
seu redor. Este fluido
vital, ou energia vital,
é o campo de força que
atrai as energias da
entidade reencarnante.
Este Espírito ou
entidade reencarnante
liga-se ou prende-se ao
óvulo, passando, então,
a irradiar suas
vibrações, cada vez mais
intensamente, em direção
ao fluido vital do
óvulo. O óvulo, ao
irradiar as vibrações do
Espírito, passa a
atrair, automaticamente,
por sintonia de ondas,
aquele espermatozoide
que contém os genes que
sintoniza, ou seja, que
ele precisa e
expressa sua realidade
perispiritual, os genes
da microcefalia que
necessita para seu
reequilíbrio e
desenvolvimento
espiritual.
Conforme o carma da
entidade espiritual,
expresso pelas suas
matrizes perispirituais
e refletidas no óvulo,
são atraídos os genes
que sintonizam com a
mensagem ou código,
transmitida
inconscientemente pelas
unidades energéticas do
perispírito, e recebidas
pelas moléculas de DNA
(ácido
desoxirribonucleico) do
espermatozoide
correspondente.
São quase 300 milhões de
opções diferentes para
um novo organismo
biológico, opções
apresentadas pelos
espermatozoides, razão
por que, somos todos tão
especiais, diferentes
uns dos outros. Este
aparente desperdício de
espermatozoides é a
sábia lei da natureza
fornecendo múltiplas
opções para que a
justiça divina,
oportunizando evolução,
se cumpra através das
leis biológicas.
Herança Cármica
Inconscientemente, eis
que o Espírito
reencarnante, que semeou
livremente nas vidas
passadas (e gravou os
registros desta
semeadura no seu
perispírito), agora
impregna o óvulo materno
pelas vibrações de seus
méritos e deméritos.
O gameta masculino,
adequado às suas
necessidades cármicas,
por sintonia magnética,
é rapidamente como que
“puxado” para o óvulo e
ocorre a fecundação ou
concepção. Não é, pois,
o “acaso biológico” que
determina que um
espermatozoide fecunde o
óvulo, mas a lei do
retorno, da colheita
obrigatória, lei de ação
e reação, sempre visando
à cura espiritual.
Espermatozoide mais
apto, portanto, é aquele
que melhor sintoniza com
as vibrações da entidade
reencarnante,
previamente imantada ao
óvulo. No entanto, até
este momento, não houve
a reencarnação
propriamente dita. A
união do espírito
reencarnante diretamente
com a matéria, ligado às
moléculas físicas, se dá
no instante em que
ocorre o grande choque
biológico: o
espermatozoide penetra
no interior do óvulo.
No momento da
fecundação, milhões de
átomos e moléculas das
duas células entram em
fervilhante atividade.
Essa grande
atividade, verdadeira
explosão de fenômenos,
ocorre numa maravilhosa
orquestra regida pela
sabedoria universal. No
instante da concepção,
as moléculas do corpo
espiritual (perispírito)
do reencarnante entram,
por assim dizer, na
intimidade da
célula-ovo. Inicia-se
agora, neste instante, a
reencarnação
propriamente dita, em
termos físicos.
Quando o espermatozoide
fecunda o óvulo, ocorre
como que uma grande
“explosão” de reações
entre os componentes
destas células
reprodutoras e a
interação entre os dois
campos áuricos é que
propiciam a abertura
energética para a
fixação dos fluidos
perispirituais às
moléculas orgânicas. Foi
necessário um momento
energético específico
para que a outra
dimensão interpenetrasse
a matéria.
Microcefalia e aborto
provocado mentalmente
pela mãe
Nosso Espírito irradia
ondas mentais que se
expressam como ondas
ultracurtas, curtas,
médias, e longas
conforme o tipo de
pensamento que emitimos. Já
é sobejamente conhecido
o imenso potencial
energético que nós,
seres humanos,
possuímos. Além disso,
cada um de nós possui um
magnetismo próprio e
maior ou menor
capacidade de irradiar e
influenciar
magneticamente ao seu
redor. A influência da
força do pensamento é
exercida sobre as
energias ao nosso redor,
sobre as plantas,
animais e sobre outras
pessoas, em especial,
embriões e fetos. Fetos
diagnosticados como microcéfalos podem
estar mais sujeitos às
energias do pai e da
mãe, pelo susto da
informação.
A mais fácil evidência
da força mental sobre a
matéria pode ser
observada com
experiências com a água.
Chevalier e Hardy, dois
eminentes pesquisadores
franceses, utilizaram um
aparelho chamado
“gotejador psicocinético”
que comprovou, em
laboratório, a ação
mental sobre as
moléculas da água.
Trata-se de um aparelho
onde uma fonte goteja
sobre uma lâmina,
dividindo a gota de tal
forma que os dois
compartimentos abaixo se
enchem de água em tempos
rigorosamente iguais.
Portanto, um aparelho de
precisão física.
Verificou-se que
“sensitivos” ou “sujets”
- para utilizar a
linguagem dos eminentes
pesquisadores - ao se
concentrarem mentalmente
desviavam a gota,
fazendo com que o
compartimento à direita
ou à esquerda conforme
solicitado, crescesse
mais em volume de água.
Essa experiência foi
muito estudada, também,
pelo psicobiofísico
brasileiro, Prof.
Henrique Rodrigues,
também palestrante
espírita.
O potencial
psicocinético, que é
capaz de mover objetos
próximos ou a distância
pela força de nossos
pensamentos, atua também
sobre as energias sutis
que unem o embrião à
textura energética do
psiquismo fetal, em
outras palavras, que
unem o Espírito ao corpo
em formação.
As ações mentais de uma
gestante também possuem
propriedades
psicocinéticas e podem
ter profunda repercussão
sobre as ligações
energéticas do Espírito
reencarnante com o seu
embrião. O embrião por
ser constituído em
grande parte por água,
por estar mergulhado em
uma bolsa d’água, é
facilmente atingido
pelas energias mentais
da mãe, que
continuamente o
envolvem. A molécula de
água é uma grande
condutora de energia
mental.
Há mães que, ao
receberem a notícia de
estar albergando em seu
ninho uterino um filho
microcéfalo,
podem ser tomadas de
pânico, pavor, desespero
e até recusarem
fortemente o fato de
estarem grávidas. Seja
pelas circunstâncias
dolorosas que motivaram
a gravidez, seja pela
dificuldade de
relacionamento com o
esposo despreparado e
imaturo que recusa a gestação
de um microcéfalo, ou
ainda pela situação de
penúria econômica em que
se situam, anteveem uma
agravação da situação
inesperada em que se
encontram. Sobretudo, a
ausência do conhecimento
espiritual, ou seja,
desconhecer que o filho
microcéfalo é alguém que
ela tem ligação secular,
e agora estariam pai e
mãe tendo a oportunidade
de amar, resgatando
vínculos anteriores
enfim, a falta de
conhecimento espírita
pode levá-la a rejeitar
a gestação.
Seja qual for o motivo,
desde os mais complexos
e respeitáveis até a
mais simples vaidade, o
fato é que, a situação
pode existir, com
relativa frequência. As
experiências de
regressão de memória
efetuadas nas “Terapias
de Vivências Passadas” –
TRVP, ou por outros
mecanismos, têm nos dado
valiosos subsídios no
estudo da influência
mental da gestante sobre
o feto.
Além de abortos, a
postura monoideística (ideia
fixa) materna pode
determinar repercussões
psicológicas diversas
sobre o ser em vias de
renascimento. Sentimento
de abandono e carência
afetiva são comuns em
crianças, jovens e até
em adultos que sofreram
este tipo de influência
materna.
Muitos renascimentos têm
origem na necessidade de
harmonização de
desafetos passados. A
oportunidade do vínculo familiar,
e do véu de esquecimento
do pretérito é um
recurso que os amigos
espirituais utilizam
para a reaproximação das
criaturas.
O intercâmbio energético
materno-fetal será cada
vez mais valorizado pela
ciência médica que
(excetuando alguns raros
profissionais) não crê
que um “Ser” em
formação, sem cérebro
desenvolvido, tenha
capacidade de registrar
as emoções maternas.
Seja num microcéfalo ou
anencéfalo, os registros
são efetuados nas
estruturas espirituais,
portanto, impressos no
inconsciente. Fica aqui
a recomendação de se
envolver o feto com
sentimentos de amor,
proteção, confiança e
acolhimento,
pois são ondas curtas e
ultracurtas que
envolveriam o feto
amenizando as
dificuldades naturais de
uma reencarnação em
organismo microcéfalo.
Só o conhecimento da
existência do Espírito
abrirá as portas para a
compreensão de um
problema de tal
magnitude.
Trabalhemos...
Microcefalia e
Assistência Espiritual
na Gestação
Todos os estudiosos da
doutrina espírita têm
conhecimento, através de
inúmeras obras
psicografadas, da
existência do
“Ministério da
Reencarnação” nas
colônias espirituais
ligadas à esfera
terrestre. Equipes
especializadas no
retorno ao mundo físico
estudam, intensamente, e
trabalham, procurando
propiciar a situação
mais adequada às
necessidades evolutivas
dos irmãos que
necessitam voltar ao
planeta.
Ao contrário do que se
pensa, não são os
mentores espirituais que
determinam os defeitos
físicos ou anomalias
congênitas de um feto.
NÃO É CORRETO imaginar
que Seres de Luz, Amor e
Sabedoria determinem:
“você vai renascer com
microcefalia”, mas
observam que a lei
Universal de Causa e
Efeito é inexorável. O
“modus vivendi” do
Espírito, os traumas que
sofreu, ou fatos
vivenciados no passado
geraram campos de força,
circuitos vibratórios,
no seu corpo espiritual,
e esses, sim, é que
determinam, agora,
campos modeladores nas
matrizes perispirituais.
Os mentores
especializados,
profundos conhecedores
da dinâmica das
energias, sabem ser
inexorável a
consequência e podem
informar, ao Espírito ou
mesmo aos seus seres
amados, da anomalia
orgânica que surgirá no
seu novo corpo físico,
seja por via congênita
ou genética. Um
Espírito que renasce
commicrocefalia está
ainda com dolorosas
marcas no seu corpo
astral que necessitam
ser drenadas, expiadas
para um corpo físico,
visando à sua cura. Há
também, raras situações,
de Espíritos superiores
que se ofereceram para
renascer assim, com
objetivos de auxiliarem
os envolvidos e também
adquirirem uma grande
experiência nesta área.
São exceções, mas
existem.
As obras psicografadas
por Francisco Cândido
Xavier descrevem com
detalhes essa
assistência. Entre
outras obras, citaríamos
o livro “Missionários da
Luz”, obra que detalha a
reencarnação do Espírito
de Segismundo, mostrando
a participação dos dois
planos no processo.
Uma vez tendo sido
escolhidos os pais, pelo
critério considerado
mais adequado à situação
evolutiva do Espírito, e
o merecimento dos
genitores, inicia-se uma
laboriosa assistência
espiritual às pessoas
mais envolvidas na
reencarnação.
Habitualmente: pai, mãe
e filho. Ninguém tem um
filho microcéfalo por
mera casualidade, por
azar do destino. São
histórias seculares ou
até milenares que unem
os envolvidos em
reencontros construtivos
e necessários para o
desenvolvimento
espiritual e superação
de antigas
dificuldades.
O trabalho de
assistência espiritual,
por vezes, necessita
estender-se a outros
membros da família, cuja
interferência na
gestação se fazia de
forma negativa como, por
exemplo, mecanismo de
pressão induzindo ao
aborto, ou outras formas
de interferência que
prejudicariam a
planificação superior.
Através da sensibilidade
espiritual das
criaturas, como
sensibilidade paranormal
ou mediúnica, os
mentores espirituais
procurarão
constantemente intuir
para que sejam tomadas
as decisões mais
equilibradas e
saudáveis, as quais
refletirão no ser que se
prepara para voltar ao
convívio dos encarnados. No
caso do microcéfalo, um
ser que necessita muito
de carinho e amparo em
todos os níveis.
Quando a resistência dos
assistidos (pai e mãe
principalmente) é muito
forte, no sentido de
acatar as ideias que lhe
são sugeridas, a
espiritualidade passa a
buscar formas indiretas
para veicular a mensagem
harmonizadora. São
enviadas sugestões
mentais a parentes,
vizinhos ou
profissionais, que
poderão influir
construtivamente no
processo da aceitação do
filho microcéfalo, ou
amparo, com relação a
esta entidade
reencarnante.
Durante o sono,
habitualmente, sucede o
desdobramento ou
projeção astral dos
encarnados. Nesta
oportunidade, são
fornecidos
esclarecimentos ou
informações preciosas
aos pais. Comumente, é
feita a apresentação do
Espírito reencarnante
aos futuros pais e, se
existir um desafeto
importante por parte de
algum deles, com relação
ao futuro filho, passa a
ser executado um intenso
trabalho de doutrinação
visando amenizar as
dificuldades mútuas. A
projeção astral
consciente e
inconsciente dos pais
tem um papel de relevo
neste trabalho de amparo
amoroso dos mentores
espirituais.
A assistência recebida
pela constelação
familiar ocorre antes
mesmo da fecundação, já
nas fases de aproximação
da entidade. Nos lares
onde reina o equilíbrio
psíquico, no amparo dos
Espíritos Superiores, é
possível se preservar a
intimidade do casal no
momento íntimo que
determinará e
fecundação.
As
vibrações de amor que
envolve os cônjuges
criam uma aura
energética de alta
frequência,
estabelecendo um campo
de sintonia com os
mentores espirituais,
propiciam o isolamento
no recesso do lar e
evitam a aproximação de
entidades espirituais
não participantes do
processo reencarnatório.
Lembra-nos
o autor
espiritual
André
Luiz que
a
privacidade
do casal
é
respeitada
pelos
mentores
espirituais,
e que o
momento
da
fecundação
ocorre
algumas
horas
após o
ato
sexual,
quando o
espermatozoide
alcança
o óvulo
em sua
longa
caminhada
pelo
interior
dos
ductos
femininos.
Quando
as
encarnações
se
processam
nos
locais
onde a
gravidez
é
considerada
como um
acidente
inconveniente,
e o amor
sexual
deixou
de ser
uma
expressão
nobre
entre
duas
criaturas
para
descer
às
profundezas
de um
triste
comércio,
há
maiores
dificuldades
na
recepção
da
assistência
espiritual.
Embora
os
mentores
espirituais
estejam
atuando
sobre os
envolvidos,
nos
casais
desequilibrados,
estabelece-se
uma
verdadeira
capa
energética
impermeável
ao
auxílio
mais
efetivo.
As
vibrações
mentais
dos
ambientes,
às vezes
sórdidos,
constituem
uma aura
de baixa
frequência,
que não
sintonizam
com as
vibrações
mais
sutis no
plano
espiritual
mais
elevado.
Nesta
situação,
torna-se
difícil
a
proteção
ao
casal,
que fica
à mercê
das
entidades
que
convivem
nestes
locais.
No
entanto,
nas
situações
mais
dolorosas
e
complexas,
acaba
reencarnando,
por
afinidade
vibratória,
aquele
que
necessita
do meio
em
questão
para o
ressarcimento
cármico
correspondente.
Microcefalia
de
origem
congênita
e aborto
Existem
microrganismos
que, ao
serem
adquiridos
pela
gestante,
têm ação
letal
sobre as
células
embrionárias,
determinando
o aborto
espontâneo.
Alguns
outros
micróbios,
no
entanto,
não
chegam a
determinar
a
letalidade,
mas
ocasionam
malformações
congênitas
de
extrema
gravidade,
como a
microcefalia.
A grande
polêmica,
que se
estabelece
em
alguns
círculos,
é
relativa
à
indicação
ética ou
moral
dos
abortos
que
visariam
impedir
a
viabilização
do
nascimento
de um
ser com
expressivas
malformações
congênitas.
Não nos
referimos,
neste
trabalho,
à
postura
legal,
pois já
passamos
por
diversas
constituições
e sem
dúvida
teremos
outras
no
futuro.
A
abordagem
dar-se-á
sob o
ponto de
vista
filosófico,
estribado
nos
conhecimentos
da
doutrina
espírita
e na
visão
palingenésica,
ou seja,
reencarnacionista.
Do ponto
de vista
da ética
médica,
também
encontramos
em cada
país uma
flexibilidade
de
conduta,
que vai
desde a
mais
rígida
até a
mais
permissiva.
Há que
se
considerar
neste
mister,
a
influência
religiosa
que,
conforme
as
diferentes
regiões
do globo
e grupos
éticos,
se
manifesta
com
diversos
posicionamentos.
Sob o
prisma
reencarnacionista,
ampliado
pelos
conhecimentos
que o
intercâmbio
mediúnico
nos
faculta,
teremos
uma
ótica
mais
ampla. A
grande
questão
é
compreender,
perante
a lei
universal,
o motivo
pelo
qual um
pai e
uma mãe
receberão
em seu
ninho
doméstico
um ser
deficiente
físico.
Tomemos
por
exemplo
o caso
da
rubéola
congênita,
cujo
raciocínio
aproximado
poderemos
estender
às
outras
patologias.
A
rubéola,
quando
não
relacionada
à
gravidez,
chega
até a
passar
despercebida,
pela
pouca
monta
dos
sintomas
que
ocasiona;
durante
o
primeiro
trimestre
da
gestação,
é um
verdadeiro
terror
para os
pais.
Crianças
que
nascem
sem
visão,
defeitos
de
natureza
cardíaca
e
limitações
neurológicas
podem
advir
desta
virose
que
poderia
ser
evitada
com uma
simples
vacina
feita
desde
dez
meses de
idade ou
até a
época
pré-nupcial.
Sucede,
no
entanto,
que a
grande
maioria
das
gestantes
que
contraem
rubéola,
mesmo no
primeiro
trimestre
gestacional,
não
apresentam
filhos
com os
defeitos
citados;
um
percentual
menor é
que
costuma
ser
acometido.
A que se
deve
este
fato?
Raciocinemos,
unindo
conceitos
da
ciência
espírita
com a
ciência
médica.
Sabemos
que há
uma
individualidade
de cada
organismo,
bem como
uma
individualidade
de cada
espírito.
Cada ser
proveio
de um
ovo
diferente
de
qualquer
outro na
face do
planeta.
O
manancial
genético
é
específico
e
determinará
maior ou
menor
resistência
ou
fragilidade
do
embrião
à
virulência
do
vírus.
Se for
verdade
que o
dano
físico
decorre
da
programação
da
fragilidade,
conferida
pela
estrutura
dos DNA,
também é
verdade
que a
predisposição
do
Espírito
reencarnante
está
intimamente
ligada a
este
processo.
Já
estudamos
que a
entidade
reencarnante
se fixa
à
energia
vital do
óvulo e
atrairá
entre os
milhões
de
espermatozoides
aquele
que
sintoniza
com o
merecimento.
O
Espírito,
que já
viveu
aqui na
Terra
inúmeras
vezes,
traz
gravado
energeticamente,
em
núcleos
de
potenciação,
os
registros
de suas
positivas
aquisições
anteriores
bem como
de seus
desatinos.
Ao se
unir ao
óvulo,
espalhará,
no
mesmo, o
padrão
energético
de seu
nível
evolutivo.
Com a
frequência
de onda
resultante,
o óvulo
atrairá
os genes
contidos
no
espermatozoide,
os quais
terão as
predisposições
orgânicas
consequentes.
Em
resumo:
o
merecimento
do
Espírito
é que
determinará
sua
imunidade.
Com
relação
aos
pais, os
amigos
espirituais
nos
esclarecem
que só
terão
filhos
acometidos
de
malformações
congênitas,
aqueles
que
antes de
renascer
foram
preparados
para
esta
circunstância,
e muitas
vezes
são
novamente
lembrados
nos
desdobramentos
durante
o sono.
Muitos
pais,
pela
maior
visão do
processo
evolutivo,
solicitaram
esta
oportunidade
para
auxiliar
alguém
que
necessitava
passar
pela
prova da
deficiência,
como
consequência
dos atos
do
passado.
Outros,
não tão
esclarecidos
espiritualmente,
foram
alertados,
pelos
seus
benfeitores
e amigos
do plano
extrafísico,
do fato
que
deveria
suceder
pelos
débitos
comuns
que os
envolveram
com
aquele
que,
agora,
retornaria
ao seu
convívio
como
filho.
Mesmo no
nível
inconsciente,
todos
são
trabalhados
pela
espiritualidade,
principalmente
durante
o sono
físico.
A
expulsão
da
entidade
reencarnante,
pelo
aborto,
só
determinará
a
agravação
dos
débitos
perante
a Lei
Universal.
Quando
há
necessidade,
por
razões
cármicas,
de a
família
viver a
difícil
situação
de um
filho
microcéfalo,
deficiente
físico e
ou
mental,
só uma
atitude
poderá
facilitar
a
assistência
espiritual
mais
ampla: a
aceitação
do fato.
Os
chamados
abortos
profiláticos
ou
preventivos,
na
situação
enfocada
aqui,
desde
que a
gestação
seja
biologicamente
viável,
agravam
profundamente
a já
difícil
situação
do trio
familiar.
Abordaremos,
oportunamente,
as
consequências
futuras
geradas
pelos
abortos
provocados.
Considerando
que a
tensão
emocional
é
bastante
influente
sobre o
psiquismo
do
Espírito
que está
em vias
de
renascer,
lembramos
o fato
de
inúmeras
gestantes,
que hoje
são
nossas
clientes,
tendo
tido
rubéola
congênita
no
início
da
gravidez,
trazem
hoje
seus
filhos
absolutamente
saudáveis
ao
consultório
pediátrico
ou
homeopático.
Consequências
do
aborto
provocado
para os
Envolvidos
André
Luiz
trata
disso no
livro
Evolução
em dois
Mundos,
2ª
parte,
cap.
XIV. É
bom
lembrar
que há
atenuantes,
conforme
o grau
de
informação
e o tipo
de
sentimentos
envolvidos.
Para o
Pai –
Há a
absorção
das
vibrações
de
angústia
e
desespero,
e por
vezes de
vingança,
do
Espírito
que a
Lei lhe
reservara
para ser
o filho
do
próprio
sangue,
na obra
de
restauração
do
destino.
Ocorre o
desajuste
das
energias
psicossomáticas
com mais
penetrante
desequilíbrio
do
centro
genésico,
implantando,
às
vezes,
no
perispírito
do pai,
as
sementes
que
germinarão
na
existência
imediata.
No
próximo
corpo
poderão
sobrevir
moléstias
testiculares
ou
distúrbios
hormonais,
agravados,
frequentemente,
com a
obsessão
do
Espírito
reencarnante,
quando
este for
de nível
espiritual
mais
necessitado.
Para o
Espírito
reencarnante
–
Nos
casos
mais
frequentes,
o
Espírito
toma-se
de
profundo
desgosto
pela
perda da
oportunidade.
Muitas
vezes,
ele foi
vítima
ou algoz
dos pais
e nesta
nova
oportunidade
estaria
procurando,
com o
incansável
trabalho
dos
Mentores
Espirituais,
reaproximar-se
daqueles
que no
pretérito
foram
seus
inimigos.
A máxima
de Jesus
-
Amai os
vossos
inimigos
iria ser
cumprida,
nesse
caso, e
a mãe
iria
acariciá-lo
ao colo,
dizendo
“como te
amo, meu
filho...”.
Tudo
desfeito,
tudo
destruído,
um longo
preparo
espiritual,
e o amor
agora
novamente
convertido
em ódio,
pelo
Espírito
expulso,
que irá,
em
muitos
casos,
atrasá-lo
por
longo
tempo. O
aborto
provocado
impediu
a
anestesia
do
passado,
o
reencontro
entre
aqueles
Espíritos
e a sua
reconciliação.
É
verdade
que em
muitos
casos o
Espírito
mais
evoluído
supera a
situação,
mas,
também,
não é
rara a
obsessão
sofrida
pelos
pais por
parte
daquele
que
seria o
elo de
amor
entre
eles,
caso a
gravidez
não
fosse
interrompida.
Para a
Mãe –
Mães que
no Plano
Espiritual
ou ainda
nesta
vida
expressam
angústias
indefiníveis,
presas a
consultório
psiquiátrico
por
desajustes
do
centro
coronário,
ao
retornar
ao plano
espiritual,
apesar
da
assistência
dos
benfeitores,
sentem-se
diminuídas,
moralmente,
perante
si
próprias.
Voltam,
na
próxima
vida
física,
às
vezes,
com o
centro
genésico
em
desarmonia,
vibrando
em
frequência
baixa,
produzindo
ondas
frágeis,
sem
tônus ou
força.
Essa
característica
do
Chakra é
denominada
por
André
Luiz,
Espírito,
em
Evolução
em dois
Mundos,
de
Chakra
atonizado.
Tal
peculiaridade
pode
determinar
que a
mãe
padeça
de
toxemias
gravídicas
– as
chamadas
eclampsias.
Essas
mães
possuem,
por
defeito
deste
Chakra
que
vibra de
forma
desarmônica,
uma
trompa
uterina
com
células
ciliadas
sem a
possibilidade
de
conduzirem
o óvulo
fecundado
para o
útero.
E,
grávidas,
o ovo
permanece
na
trompa,
gerando
a
gravidez
tubária
que
determina
aborto
“espontâneo”,
ocasionado,
como
vimos
anteriormente,
pela
atitude
pretérita
do
aborto
provocado.
Muitas
outras
patologias
placentárias,
ovarianas
e
uterinas
podem
decorrer
de
abortos
em
encarnações
anteriores.
Algumas
mães que
abortaram
o quarto
filho no
passado
gravam
no
perispírito
esse
fato, e
a
gravação
se
registra
também
em
tempo.
Nesta
vida,
com
fator
sanguíneo
Rh
negativo,
podem
perder
seu
quarto
filho
pelo
aborto.
Que
aconselhar
àquelas
que já
abortaram?
Lemos na
1ª
Epístola
de
Pedro,
4:8:
A
caridade
cobre
uma
multidão
de
pecados.
E
acrescentamos
nós:
Dedique-se
à
criança
abandonada.
Atenda
ao Berço
da
Criança
Pobre,
por
exemplo,
no
centro
espírita.
Sabemos
que é
possível
renovar
nosso
próprio
destino,
todos os
dias.
Quem,
ontem,
abandonou
os
próprios
filhos,
pode
hoje se
afeiçoar
aos
filhos
alheios.
Se
puder,
adote
uma
criança.
Quem
sabe não
será ela
própria
aquela a
quem
você
negou a
vida?
Nunca é
tarde
para
amar.
Aborto
provocado
e
responsabilidade
profissional
Embora
haja
atenuantes
que
reduzem
a
responsabilidade
dos
profissionais
praticantes
do
aborto,
como a
intenção
compassiva
perante
a
miséria,
fome e
outros
fatores
que
envolvem
a
gestante,
pode
haver
uma
reação
natural
do
abortado
e das
entidades
espirituais
negativas
que o
acompanham.
Desconhecer
a
existência
do
Espírito,
infelizmente,
ainda é
comum na
classe
médica.
Cada
profissional
da saúde
colherá
diferentes
frutos
de um
aborto
provocado,
dependendo
da real
intenção
e
qualidade
das
energias
que
emite.
Quase
sempre é
um
equívoco
com
graves
consequências.
Todos
nós,
médicos,
somos
intuídos,
constantemente,
no
entanto,
nossa
postura
permite,
ou não,
sintonia
com as
equipes
de luz.
Por
outro
lado, o
assessoramento
espiritual
dos
profissionais
de saúde
que
comercializam
o aborto
é
composto
de
formas
ideoplásticas
aracneiformes,
estruturas
energéticas
viscosas
e
aderentes,
elementos
espirituais
deformados
e
animalizados
(licantropia
e
zooantropia).
Já nesta
encarnação,
costumam
ocorrer
fenômenos
de
desagregação
psíquica
nos
envolvidos,
alguns
são
mergulhados
na aura
escura
dos
“abutres
espirituais”,
adoecem
fisicamente
ou
desestabilizam
seu
ambiente
afetivo.
Pela
interferência
de
obsessores,
nas
encarnações
seguintes,
podem
ter
sérios
problemas
por
desequilíbrio
do
chakra
genésico,
coronário,
cardíaco
e
esplênico.
Um caso
mais
grave
que a
microcefalia
Mais
grave
que a
microcefalia
seria a
anencefalia.
Lembremos
que
anencéfalo,
embora
seja
considerado
um ser
sem
cérebro,
na
realidade
é
portador
de um
segmento
cerebral
–
faltam-lhe
regiões
do
cérebro,
o que
impossibilitará
uma
sobrevivência
prolongada
pós-parto.
A fim de
colocarmos
a visão
espírita
acerca
desse
importante
problema,
exemplificaremos
com um
caso
real e
usaremos
nomes e
local
fictícios.
João e
Maria
eram
casados
havia
dois
anos. A
felicidade
havia
batido à
sua
porta.
Maria
estava
grávida.
Exultantes,
procuraram
o médico
obstetra
para as
orientações
iniciais.
Planos
mil,
ambos
estabeleceram.
Ao longo
dos
meses,
no
entanto,
foram
surpreendidos,
por meio
do
estudo
ultrassonográfico,
pela
triste
notícia
de que
seu bebê
era
anencéfalo.
Ao serem
informados,
caíram
em
prantos
ao
ouvirem
a
proposta
do
obstetra
propondo-lhes
o
abortamento.
Posicionaram-se
contrários,
explicando
sua
visão
espírita.
-
Trata-se
de um
ser
humano
que
renasce
precisando
de muito
amor e
amparo.
Nós
estaremos
junto
com
nosso
filho
(a) até
quando
nos for
permitido.
- Mas
esta
criatura
não vai
viver
além de
alguns
dias ou
semanas
na
incubadora,
disse o
obstetra.
-
Estamos
cientes,
mas até
lá
seremos
seus
pais,
amaremos
este
bebê.
Guardavam,
também,
secretamente,
a
esperança
de que
houvesse
algum
equívoco
de
diagnóstico
que lhes
proporcionasse
um filho
saudável.
Durante
nove
meses
dialogaram
com seu
bebê,
intraútero.
Disseram
quanto o
amavam.
Realizaram,
semanalmente,
a
reunião
do
Evangelho
no Lar,
solicitando
aos
Mentores
a
proteção
e o
amparo
ao ser
que
reencarnava.
Chegara
o grande
momento.
Em
trabalho
de
parto,
Maria
adentra
a
maternidade
com um
misto de
esperança
e
angústia.
A
criança
nasce. O
pai, ao
ver o
filho,
sofre
profundo
impacto
emocional,
tendo
uma
crise de
lipotimia.
O bebê
anencéfalo
sobrevive
na
incubadora,
com
oxigênio,
84
horas.
Há um
triste
retorno
ao lar.
O casal,
com o
coração
espiritual
sangrando,
arruma
as malas
olhando
um berço
vazio.
Passam-se,
aproximadamente,
dois
anos do
pranteado
evento.
João e
Maria,
trabalhadores
do
Instituto
de
Cultura
Espírita
de sua
cidade,
frequentavam
na
mencionada
Instituição
uma
reunião
mediúnica,
quando
uma
médium
em
desdobramento
consciente
informa
ao
coordenador
do
grupo:
-
Há um
Espírito
de uma
criança
que
deseja
se
comunicar.
Percebo
nitidamente
sua
presença
agradável
e
luminosa.
- Que os
médiuns
facilitem
o transe
psicofônico
para
atendermos
este
Espírito,
responde
o
dirigente.
Após
alguns
segundos,
uma
experiente
médium
dá a
comunicação:
- Boa
noite,
meu nome
é
Shirley.
Venho
abraçar
papai e
mamãe.
- Quem
são seu
papai e
sua
mamãe?
- São
aqueles
dois –
disse
apontando
João e
Maria.
- Seja
bem-vinda,
Shirley,
muita
paz! Que
tens a
dizer?
- Quero
agradecer
a papai
e a
mamãe
todo o
amor que
me
dedicaram
durante
a
gravidez.
Sim...
Eu era
aquele
anencéfalo.
- Mas
você
está
linda e
lúcida,
agora.
- Graças
às
energias
de amor
recebidas,
graças
ao
Evangelho
no Lar,
que
banharam
meu
corpo
espiritual
durante
todo
aquele
tempo.
- Como
se
operou
esta
mudança?
- Tive
permissão
para
esta
mensagem
pelo
alcance
que a
mesma
poderá
ter
junto a
outras
pessoas.
Eu
possuía
meu
corpo
espiritual
muito
doente,
deformado
pelo meu
passado
cheio de
equívocos.
Após
breve
pausa,
continuou:
- Fui,
durante
nove
meses,
envolvida
em luz,
a luz do
amor de
meus
pais.
Uma
verdadeira
cromoterapia
mental
que,
gradativamente,
passou a
modificar
meu
corpo
astral
(perispírito).
Os
diálogos
que meus
pais
tiveram
comigo
foram
uma
intensa
educação
pré-natal
e muito
contribuíram
para meu
tratamento.
Eu
expiei,
no
verdadeiro
sentido
da
palavra.
Expiar é
como
expirar,
colocar
para
fora o
que não
é bom.
Eu
drenei
as
minhas
deformidades
perispirituais
para meu
corpo
físico e
delas
fui me
libertando.
-
Estamos
felizes
por você
estar se
comunicando
com seus
pais...
- Como
meus
pais
foram
generosos!
Meu amor
por eles
será
eterno.
- Por
que
estás na
forma de
uma
criança,
já que
te
expressas
tão
inteligentemente?
- Porque
estou em
preparo
para o
retorno.
Dizem
meus
instrutores
que
tenho
permissão
para
informar
e,
sobretudo,
meus
pais têm
o
merecimento
de
saber.
Devo
renascer
como
filha
deles,
normal,
talvez
no
próximo
ano.
Após
dois
anos,
renasceu
Shirley,
que hoje
é uma
linda
menina
de olhos
verdes e
cabelos
castanhos,
Espírito
suave e
encantador.
Conclusões
1. O
Espírito
inicia
seu
processo
de
reencarnação
no
momento
da
fecundação,
portanto,
o
embrião
é um Ser
Espiritual
com um
planejamento
reencarnatório
a
cumprir,
envolvendo,
também,
os
familiares.
2. O
microcéfalo
assim
está por
lesões
nas
matrizes
do corpo
espiritual;
são
inúmeras
as
causas,
não
devemos
rotular
apressadamente,
nem
julgar,
pois
cada
caso tem
uma
origem
diferente.
3. A
opção
pelo
aborto
prejudicaria
a todos
os
envolvidos,
pai,
mãe,
médico,
paramédicos
e
familiares
que
participem
conscientemente
da
indicação
do ato.
4. O
grande
prejudicado
seria o
Espírito
abortado,
que
perde
uma
grande
oportunidade
de
drenar
energias,
reequilibrar
em seus
campos
morfogenéticos
em
desarmonia.
Uma vez
abortado
poderá
sofrer
muito e
reagir
de
diversas
maneiras
conforme
seu
nível
evolutivo.
5. Pelo
conhecimento
baseado
nas
informações
espirituais,
alicerçadas
no
critério
da
universalidade
de
informações
(inúmeras
fontes
mediúnicas),
utilidade
e
racionalidade,
não é
recomendável
o aborto
do
microcéfalo.
6.
Microcéfalo
ou
anencéfalo,
em
gestação,
são
irmãos
nossos
que
necessitam
de
banhos
energéticos
de amor.
RICARDO DI
BERNARDI
Bibliografia:
O Livro
dos
Espíritos
– FEB.
A Gênese
– FEB.
Missionários
da Luz –
André
Luiz /
Chico
Xavier –
FEB.
Evolução
em dois
Mundos
-
André
Luiz/
Chico
Xavier e
Waldo
Vieira –
FEB.
O
Consolador
-
Emmanuel
/Chico
Xavier –
FEB.
Gestação,
sublime
intercâmbio
-
Ricardo
di
Bernardi
–
Intelítera.
fonte : http://www.oconsolador.com.br/ano10/506/especial.html
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