Nos mais diversos grupos religiosos temos companheiros que se confessam desolados por desenganos e se retiram da fé, asseverando-nos dispostos a viver sem Deus.
Viver sem Deus
para eles
significa a
demissão das
disciplinas e
obrigações que
nos frenam os
impulsos
inferiores e nos
impõem os
deveres da
educação
própria.
Livres tais
quais somos,
procedem assim
acreditando que
se farão mais
felizes pela
adoção de
semelhante
atitude. No
entanto, não se
sabe de nenhum
deles que haja
chegado com isso
à paz íntima,
alicerce
fundamental da
felicidade.
É que a
consciência
ocupa em nós
muito mais
espaço que todas
as estruturas
que nos
constituem o
corpo e a alma.
Na Terra de
hoje, em nos
reportando ao
veículo físico,
transplantam-se
peças
determinadas e
até mesmo certos
órgãos podem ser
extraídos sem
prejuízo para a
existência da
criatura.
Não
existe, porém,
qualquer
cirurgia que
atinja as forças
da consciência.
Será possível
alterar ao
anestesiar
funções do
cérebro que lhes
serve de
moradia,
impedindo-se-lhes
temporariamente
as
manifestações,
mas todo o
processo de
sedação do campo
mental, que não
se filie ao
critério
científico para
efeitos de
tratamento ou de
cura, resultará
sempre em
desequilíbrio do
qual a vítima
voltará à
revisão de si
mesma para o
necessário
reajustamento.
Nenhum de nós
foi criado para
a
irresponsabilidade.
Urge observar
ainda que não
somos tão
ingênuos a ponto
de admitir que
basta crer em
Deus para que
nos sintamos
anjos, ao invés
de criaturas
humanas.
Justamente por
isso é que nos
conhecemos nos
débitos,
defeitos,
imperfeições,
deficiências e
inclinações
menos felizes
que ainda nos
caracterizam a
individualidade.
Entretanto, vale
muito mais
aceitarmo-nos
como somos e
aceitarmos os
outros como
ainda são,
trabalhando pelo
bem de todos,
sob a inspiração
da confiança em
Deus, do que, a
pretexto de
virtude ou
superioridade,
nos declararmos
contra Deus,
caindo na
rebeldia ou no
ódio, na
violência ou na
sovinice, na
inveja ou na
criminalidade,
no alcoolismo ou
na toxicomania,
na sexualidade
descontrolada ou
nos desvarios da
inteligência.
Há quem diga, e
com razão, que
milhões de
companheiros da
Humanidade se
bandeiam neste
século para o
materialismo.
Todos eles,
porém,
permanecem no
tumulto e na
insegurança,
procurando a paz
e a alegria que
não encontram. E
isso ocorre,
inelutavelmente,
porque toda vez
que nos
arvoramos contra
Deus optamos
pela
desorientação de
nossa própria
vida.
Diante dos
irmãos que se
afastam dos
templos e
oficinas da fé
religiosa,
oremos pela
tranquilidade
deles, porquanto
se escolhem
fugir de Deus,
alegando
obstáculos e
tribulações na
estrada real
para a Vida
Superior, muito
maiores serão as
dificuldades com
que se
observarão
defrontados no
terreno
desconhecido em
que se
marginalizam. E
prossigamos
atentos nas
obrigações que
nos cabem,
claramente
convencidos de
que todos
aqueles
companheiros
nossos que
pretendem a fuga
de Deus
continuam em
Deus, ante a
impossibilidade
de viverem sem a
própria
consciência.
Sofrem com a
ausência de mais
profunda
intimidade com
as tarefas
alusivas à
inspiração de
Deus, suspiram
pelo retorno à
fé e se
atormentam com a
sede de harmonia
inferior,
motivos pelos
quais à
disciplina das
Leis de Deus
todos eles
voltarão.
Do livro
Diálogo dos
Vivos, obra
de autoria de J.
Herculano Pires,
Chico Xavier e
Espíritos
diversos.
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segunda-feira, 6 de março de 2017
Materialismo e atualidade
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