“Convertei-vos,
pois o Reino dos Céus está próximo”. O povo judeu já conhecia esta expressão.
Qual o
sentido que Jesus queria dar a esse Reino? Seria uma forma de esperança
nacionalista?
Seria uma
situação apocalíptica?
Entendemos
que estaria descartado esse pegar em armas, pois sua mensagem sempre foi de caráter
pacifico. Tampouco anunciava final dos tempos.
Condena,
pois, a inclinação humana, que existe até hoje, de determinar o dia em que o
mundo acabará.
Toda a
mensagem está centrada não num acontecimento externo, mas em mudanças
interiores.
“O Reino
de Deus não vem de modo ostensivo. Não pode dizer-se: ei-lo aqui ou ei-lo ali
pois o Reino está no meio de vós” (Lc 17, 20-21). Com isso nada de revolução
nacional, nada de sinais do céu, mas algo de Deus e do céu que fica oculto no
dia a dia, na vida comum dos homens.
Várias
são as parábolas de Jesus sobre o Reino, entre elas temos: Mt 13, 33 -Mt 13,32-33
- Mc 4, 26-29 -Nas bem-aventuranças, -Mt 5, 3-10 -Mt 13, 44 Mc 9,1 -Lc 12, 32 -Lc
11, 20
“Se
alguém não nascer de novo, não poderá ver o Reino de Deus” (Jô 3, 3)
“Quem não
aceitar o Reino de Deus como um menino, certamente não entrará nele” (Mc 10,
15)
O Reino
de Deus (Jesus, João, Marcos e Lucas) ou o Reino dos Céus (Mateus) é uma expressão
evangélica que equivale a vida ideal, feliz e gratificante. É o estado de
espírito onde está estabelecido o auto-conhecimento e a auto-realização. Não se
trata propriamente de um lugar, uma cidade ou um céu, mas de uma situação
espiritual de felicidade e compreensão da realidade.
extraído - Curso de Filosofia Espírita - site Ifevale
Elaine Saes
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