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terça-feira, 28 de junho de 2016
COMUNICAÇÃO E LINGUAGEM ENTRE OS ESPÍRITOS DESENCARNADOS
Tanto no plano terreno como no plano espiritual, os Espíritos Superiores lutam pela instituição de um idioma comum, pois a diversidade de línguas, Segundo sua opinião, perturba a comunicação entre os homens. Em Memórias de um Suicida, obra psicografada pela medium Yvonne A. Pereira, há referência a...
(...) um idioma novo, que não seria apenas uma língua a mais, a ser usada na Terra como atavio de abastados, ornamento frívolo de quem tivesse recursos monetários suficientes para comprar o privilégio de aprendê-la. Não! O idioma cuja indicação ali nos surpreendia, seria o idioma definitivo, que havia de futuramente estreitar as relações entre os homens e os Espíritos, por lhes facilitar o entendimento, removendo igualmente as barreiras de incompreensão entre os humanos e contribuindo para a confraternização ideada por Jesus de Nazaré.
Em muitas obras, mediúnicas ou não, é citado o Esperanto como língua universal que facilitaria o entendimento entre encarnados e desencarnados, servindo, também, como o grande mensageiro do Espiritismo entre os povos. Segundo o Espírito Johannes (Rumo às Estrelas), em material de linguagem, o Mundo Espiritual, na realidade, só possui uma, pois, com o evolver da espiritualidade, a multiplicidade de idiomas seria um estorvo. E ele explica o que é uma língua única: a formada pelas ideias. (Pensamento - Telepatia).
Os que habitam o mesmo plano compreendem-se com muito maior facilidade que aos planos superiores e inferiores. A linguagem real, entretanto, é o som mediante o qual nos fazemos entender uns aos outros - e é a mesma para todos. ( Rumo às Estrelas, de H. Dennis Bradley)
Os desencarnados formam famílias, conversam, assistem a conferências. Hábitos e costumes anteriores determinam, também, a formação desses grupos familiares. Por isso, a preferência dos Espíritos errante, ainda apegados à crosta terrestre, por aglomerações, conforme esclarece AllanKardec, de cada nacionalidade - ingleses, franceses etc - não somente pela Lei de Afinidade, como pela facilidade de comunicação.
Logo que desencarnam, os Espíritos não se desvinculam da linguagem articulada, acompanhada de gestos e expresses,exatamente como usavam na Terra. A proporção que passam a faixas vibratórias menos densas, a telepatia vai sendo empregada com mais constância até atingir um estágio mais elevado de comunicação, ou seja, o nível das ideias, uma vez que a linguagem real do espírito é a do pensamento.
Em suas considerações sobre o perispírito, informa Allan Kardec que... Por sua natureza fluídica, essencialmente móvel e elastica, se assim se pode dizer, como agente direto do Espírito, o perispírito é posto em ação e projeta raios pela vontade do Espírito. Por esses pensamentos do Espírito. ( Revista Espírita, de Allan Kardec, n-12, dez de 1862)
Vejamos ainda o que diz o Codificador a respeito do assunto na Introdução do O Livro dos Espíritos, parte XIV: Para os Espíritos, e sobretudo para o Espírito superiores, a ideia é pensamento, uma vez que é o pensamento que se comunica sem intermediarios.
E complementa mais tarde: A palavra articulada é uma necessidade de nossa organização. Como os Espíritos não necessitam e vibrações sonoras para lhes ferir os ouvidos, compreendem-se pela simples transmissão de pensamento, assim como por vezes acontece que nos entendemos por um simplesolhar. (Revista Espírita, de Allan Kardec, de abril de 1859)
As informações a respeito da comunicação no Mundo Espiritual são - pode-se dizer - unânimes. A linguagem dos Espíritos é o pensamento, que é transmitido através do ondas magnéticas. Isso nas Esferas S uperiores, onde não há necessidade da palavra nem de sons articulados. Confessam alguns Espíritos que tiveram muita dificuldade de se comunicar com outros desencarnados, por sentirem, por longo período, a necessidade de falar através dos mesmos meios empregados na Terra. Com o passar do tempo é que conseguiram se libertar desse condicionamento.
Lucia loureiro
Texto retirado do site A Casa do Espírito
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