SEGUNDO TRIMESTRE DE GESTAÇÃO
(13 A 24 SEMANAS)(matéria publicada na Folha Espírita em junho de 2006)
(13 A 24 SEMANAS)(matéria publicada na Folha Espírita em junho de 2006)
Dra. Cristiane Ribeiro Assis (AME-SP) é ginecologista e obstetra, com especialização em Medicina Fetal
Nessa nova etapa do desenvolvimento fetal, os órgãos encontram-se todos formados. A principal característica desse período é o crescimento, que passa a ser mais acelerado. Também é nesse trimestre que a gestante sentirá pela primeira vez a movimentação do bebê. Na primeira gravidez isso pode ocorrer a partir de 18 semanas e nas mulheres que já tiveram mais filhos, a partir de 16 semanas. Entretanto, o pai e as demais pessoas só serão capazes de senti-la apenas após algumas semanas.
A partir desse momento, a mãe terá a todo instante um sinal de que dentro dela alguém se desenvolve, sem que para isso necessite do auxílio de aparelhos como os de ultra-sonografia ou o sonar. A movimentação do bebê é um importante sinal de que as coisas com ele estão boas. No final da gravidez, os médicos costumam orientar as futuras mamães que procurem pronto-atendimento caso o bebê fique mais de 12 horas sem se mexer. Mas por que uns bebês se movimentam mais do que outros?
Estudos demonstram que a movimentação fetal está diretamente associada à personalidade de cada feto e às emoções maternas. A Dra Alessandra Piontelli foi uma das pioneiras a comprovar que cada feto demonstra dentro do útero de sua mãe traços do que será sua personalidade. E assim como existem bebês mais calmos e mais agitados, também observamos essas características nos fetos.
Com relação às gestantes, têm-se observado que quanto maior a ansiedade e estresse maternos mais agitados ficam os bebês. Isso ocorre pois essas emoções, assim como qualquer outra, liberam substâncias no sangue materno que, ao atravessarem a placenta, atingem o feto, colocando-o a par daquilo que sua mãe sente. Essa é a explicação materialista para aqueles que precisam de comprovações físicas.
Porém, sabemos que essa ligação entre ambos é ainda maior. Mente com mente, perispírito com perispírito. Daí a importância da gestante manter sempre um padrão mental elevado.
O feto é considerado pela psicologia como egocêntrico. Tal consideração parte do princípio de que até os primeiros meses de vida não há traços de consciência na criança, que não é capaz de constatar a existência de outro, que não ele próprio. Assim, qualquer emoção materna ficará registrada em seu subconsciente como associada a sua presença. Sentimentos desagradáveis poderão, no futuro, causar sérios problemas a esse indivíduo. Lembramos que a origem das doenças psicossomáticas também está no subconsciente.
Sobre isso, em Entre a Terra e o Céu, o Ministro Clarêncio explica a André Luiz: “Certos estados íntimos da mulher alcançam, de algum modo, o princípio fetal, marcando-o para a existência inteira”.
Em Mensagens de Além Túmulo, quando questionado em 1935, a respeito do subconsciente, o Dr Bezerra de Menezes, então assinando como Max, nos esclarece: “O mundo subconsciente (...) representa a súmula dos conhecimentos do ser, em suas existências passadas (...). Ele é a câmara secreta onde todas as experiências se arquivam para emergirem em futuro próximo ou longínquo. (...) A subconsciência é o mundo da alma em sua existência extraterrestre.”
Assim, através de pequenos passos, nos direcionamos para a caracterização das Doenças da Alma. Ao tirarmos o foco da doença do corpo físico, estamos contribuindo para a constatação de que o paradigma materialista encontra-se ultrapassado.
Mas ao contrário do que sugeriam as civilizações mais antigas, não é possível isolar a gestante durante 9 meses das preocupações que a cercam. Então de que maneira proteger o feto dessas emoções? Basta explicar ao bebê o que está acontecendo. Dizer que aqueles sentimentos ruins estão associados a outros problemas e explicar-lhe o quanto é amado e esperado com saúde. Importante não fazer uso da palavra “não” e seus similares. Por não possuir consciente, o feto não é capaz de identificar seu significado negativo e o efeito seria contrário vao desejado. Estudos comprovam que não há problema grande o suficiente para desestruturar um vínculo materno-fetal embasado no amor. Gandhi já nos dizia que: “O amor é a força mais abstrata, e também a mais potente, que há no mundo.”
Não existe amor maior do que aquele ensinado pelo Cristo. Daí a importância do estudo do Evangelho no lar, não só na gravidez mas ao longo de toda nossa existência. Também sabemos que, através da Bondade Divina, algumas vezes podemos receber como filhos aqueles que em algum momento foram nossos algozes ou vítimas. Assim, não há maneira melhor para nos equilibrarmos com as Leis Morais, do que acolhê-los em lares fundamentados no Evangelho.
Transcrito do site
http://www.amebrasil.org.br/html/outras_seg.htm
Transcrito do site
http://www.amebrasil.org.br/html/outras_seg.htm
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