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domingo, 31 de janeiro de 2016
SE VOCÊ É MÉDIUM
Infelizmente, o mundo está cheio de bons instrumentos mediúnicos que não correspondem à confiança do Mundo Espiritual Superior.
Os Espíritos Amigos sempre preferem os médiuns de ilimitados sentimentos aos médiuns de ilimitadas possibilidades intelectuais.
Aja sempre com honestidade e discernimento.
Por conta de sua vontade de auxiliar, não diga ver o que você não esteja vendo e nem afirme ouvir o que não esteja ouvindo.
Antes que o pensamento do espírito comunicante ocupe o seu cérebro, este deve estar ocupado pela melhor de suas intenções.
Se o médium referenda a identidade do espírito, o espírito referenda o caráter do médium.
Estude muito, porém vivencie mais.
Seja discreto e, à custa da mediunidade, não almeje a menor promoção de natureza pessoal.
Não é a mediunidade que tem que perturba o médium, mas, sim, o médium que se perturba com a mediunidade de que não têm.
livro - A Fé Transporta Montanhas - Carlos A. Baccelli - Maria Máximo.
quarta-feira, 27 de janeiro de 2016
A RAZÃO MATERIAL DO CONHECIMENTO
É ASSIM PORQUE TEM QUE SER ASSIM?
A Razão foi endeusada num passado recente e não correspondeu a altura que lhe deram. Descobriu-se falhas e sua abrangência ficou aquém das expectativas.
Apesar de tudo a Razão é a melhor vacina que a Filosofia possui contra uma doença intelectual muito perigosa chamada dogmatismo.
O Dogmatismo representa as amarras de uma opinião estabelecida por decreto e ensinada como uma doutrina sem contestação e que entra em nós pela cultura, pela tradição e pelos ensinos daqueles os quais nos mais influenciam, os nossos entes queridos, pais, parentes, amigos e professores .
O dogma é tomado como uma verdade que não pode ser contestada e nem questionada pois se um dia o for a resposta vem em riste: “é assim porque tem que ser assim”
***
A Razão é uma ferramenta de vital importância que Deus coloca a disposição do homem para que possa auxilia-lo no discernimento do caminho correto em direção ao Reino. Igualmente nos auxilia na resolução dos problemas do cotidiano pois esta intimamente vinculada a vida consciente.
A Razão está tão presente na Doutrina Espírita que Kardec na introdução de “O Evangelho Segundo o Espiritismo” faz a seguinte afirmação: “O primeiro controle é, sem contradita, o da razão.......Toda teoria em contradição manifesta com o bom senso, com a lógica rigorosa, e com os dados positivos que possuímos, por mais respeitável que seja o nome que a assine, deve ser rejeitada”.
Mesmo diante das diversas crenças que hoje se apresentam a nós, a Razão pode nos auxiliar no difícil dilema de escolha sobre qual caminho deveremos seguir.
Alan Krambeck
***
"A Razão é sábia"
Valorosa ferramenta de trabalho, nessa grande oficina regida por Leis Divinas. Uma palavra tão pequena, mas com um sentido tão grande e com vários significados ... Como... Estar certo! Ser o motivo ou causa de algo... E de lucidez. Palavra digna de respeito.
Como toda ferramenta é preciso aprender a usar. E enquanto esse processo ocorre, somos levamos através dos sentimentos, de extremos a extremos, numa busca pela razão.
Quanto mais conhecimento desta ferramenta, menos oscilações sentimentais e mais facilidade no exercício do pensar, do questionar, do relembrar, do comparar, do amar, tudo na busca pelo ponto certo, justo e equilibrado da questão.
Fica claro que a razão nos faz crescer, nos dando sustentação, firmeza, equilíbrio e a paz interior.
Incrível como há pessoas que têm facilidade em usar essa ferramenta. Por que? Serão pessoas que muito viveram, muitas experiências adquiriram? Me parece que sim.
Elaine Saes
terça-feira, 26 de janeiro de 2016
SUICÍDIO
Centro Virtual de Divulgação e Estudo do Espiritismo – CVDEE
sábado, 16 de janeiro de 2016
ANIMISMO
Que é Animismo?
Animismo, como a própria palavra exprime, é a ciência que trata da alma. Como as demais, essa ciência se compõe de teoria e de fatos. (A Vida no Outro Mundo – Cap. V – Estudos Anímicos.)
REÚNAM-SE PARA ORAR
É capítulo um pouco esquecido, mas de grande conteúdo, que precisa ser buscado para conhecer o tema com mais exatidão.
Há um detalhe, porém, que deve merecer nossa maior atenção. Em Atos dos Apóstolos, capítulo XII, v. 12, o Apóstolo anotou: "Reúnam-se para orar". Comentando o assunto, o grande Léon Denis, em sua magnífica obra Depois da Morte* (capítulo LI, da quinta parte, intitulado A Prece, página 449), escreveu:
"(...) A prece feita em conjunto é um feixe de vontades, de pensamentos, raios, harmonias, perfumes, que se dirige com mais poder para seu objetivo. Ela pode adquirir uma força irresistível, uma força capaz de sustentar, abalar as massas fluídicas. Que alavanca para a alma ardente que coloca nesse impulso tudo o que há de grande, de puro, de elevado nela! Nesse estado, seus pensamentos jorram, como uma corrente imperiosa, em generosos e poderosos eflúvios. (...) O homem traz em si um motor incomparável, do qual não sabe tirar senão um medíocre partido. Para fazê-lo funcionar, duas coisas são suficientes, todavia, a fé e a vontade (...)".
Referido trecho acima transcrito chamou-nos muito a atenção depois de termos lido o artigo Oração e Vigilância, publicado na revista Reformador, páginas 18 a 21, da edição de abril de 2002. Assinada por Mário Frigéri, a matéria, de grande conteúdo doutrinário, destaca exatamente o que diz Léon Denis na obra referida. Após discorrer sobre a oração, vigilância e consciência ativada, em vários e importantes aspectos, o autor aborda no subtítulo Silêncio Mental, o valor do estado de quietude mental, ou alerta máximo de consciência, sem a sombra do pensamento interferindo, propiciadora da meditação que aclara os caminhos. E cita: "(...) Em essência, nisto consiste a Vigilância ou Meditação: é ficar silenciosamente em stand by, mentalmente vazio, mas fantasticamente alerta. Não vale cochilar ou adormecer (...)" E sugere: "(...) Portanto, amigo leitor, na próxima vez que Orar, procure em seguida Vigiar – se já não o estiver fazendo –, ficando sereno, extático, na mais absoluta quietude e paz interior, a fim de aguardar e receber a resposta suprema, caso esteja esperando por uma. É o que o Cristo espera daqueles que aspiram ao discipulado real, através desse diálogo de alma para alma que todos terão um dia com a Divindade, conforme o caminho revelado por Ele na Sua Oração ao Pai, preparando neste mundo a tão almejada unificação da Humanidade. (...)".
Buscando, porém, as orientações de Allan Kardec no capítulo acima referido e estudando criteriosamente o trecho de Léon Denis, também acima citado, que tal aproveitarmos a sugestão do autor Mário Frigéri (e da própria recomendação do apóstolo) na matéria publicada pela revista, para utilizarmos conjuntamente os valores da prece direcionada, ainda que fisicamente distantes estejamos, mas em dias e horários previamente combinados? Amigos e companheiros, famílias e grupos integrados e sintonizados podem aproveitar a ideia e buscar os benefícios a alcance da iniciativa.
Muitos serão beneficiados, estaremos colaborando com a harmonia do planeta e buscando forças novas para os inevitáveis embates do cotidiano. Isto tudo sem dizer das alegrias trazidas pelo intercâmbio mental e com os nobres objetivos do bem coletivo.
Os tumultos da atualidade bem indicam essa necessidade. Considere-se, porém, dentro do próprio meio espírita – especialmente entre dirigentes e ativos trabalhadores – o alcance da iniciativa. As dificuldades de entendimento entre instituições ou mesmo entre os integrantes de uma mesma casa podem receber os benefícios da iniciativa, que bem indica os esforços da união em favor do movimento espírita.
Vejam os amigos leitores que temos desperdiçado enorme tempo e quantidade imensurável de energias com disputas vazias e tumultos que podem ser evitados através da simples sintonia com os objetivos superiores da vida. Benfeitores amigos sempre estão ao lado daqueles que buscam vencer as próprias imperfeições e trabalham pelo bem-estar coletivo (embora não desamparem os necessitados de variada classificação). E como já são conhecidos os benefícios da união pelo trabalho comum do ideal espírita, a sintonia da prece entre os que já se entendem, ou conseguiram superar as diferenças, será o feixe de vontades, de pensamentos, raios, harmonias, perfumes, que se dirige com mais poder para seu objetivo, referido por Denis e acima citado.
A experiência tem sido bem-sucedida em muitos grupos, desde há muito tempo, mas como sempre há formação de novos grupos e surgimento de novos adeptos, é importante que dirigentes e expositores vez por outra abordemos o assunto. A família espírita nacional pode contribuir muito para elevar o ambiente espiritual do Brasil, como já o vem fazendo de inúmeras maneiras. A iniciativa sugerida vem somar-se a todos os demais esforços pelo estudo, divulgação e vivência de nossa querida Doutrina Espírita.
*1ª edição CELD – Rio de Janeiro, 2000, tradução de Maria Lucia Alcântara de Carvalho. Referida obra também está disponível em edição da Federação Espírita Brasileira
ORSON PETER CARRARA
Fonte http://www.oconsolador.com.br/ano9/448/ca7.html
A PRECE E A CAPACIDADE MENTAL PARA POTENCIALIZÁ-LA
A pesquisa, segundo divulgação no final de outubro, nos principais jornais do País, apresentou resultados positivos que se materializam no aumento da estabilidade celular dos indivíduos que receberam a prece.
De acordo com o estudo em foco, um dos principais mecanismos de defesa do organismo - a fagocitose(1) - pode ter a função estabilizada com preces feitas a distância. "Na análise dos cinquenta e dois voluntários, a cada semana, uma dupla fornecia amostras de sangue e respondia a um questionário sobre estresse. Encaminhava-se uma foto do voluntário, identificada apenas pelo nome, a um grupo de dez religiosos de diferentes credos, que, por uma semana, faziam preces para aquela pessoa.” Coordenada pelo professor de imunologia Carlos Eduardo Tosta, a pesquisa demorou três anos para ser concluída. (2)
A prece atua sobre indivíduos sadios, influenciando o sistema imunológico, segundo estudo pioneiro realizado no ano de 1988, no Hospital Geral de São Francisco, na Califórnia. Nesse hospital "foi possível comprovar que os pacientes que receberam preces apresentaram significativas melhoras, necessitando inclusive de menor quantidade de medicamentos". (3)
Para nós, espíritas, ela se reveste de características especiais, pois "a par da medicação ordinária, elaborada pela Ciência, o magnetismo nos dá a conhecer o poder da ação fluídica e o Espiritismo nos revela outra força poderosa na mediunidade curadora e a influência da prece" (4). Allan Kardec, ao emitir seus comentários na questão 662 de O Livro dos Espíritos, afirma que "o pensamento e a vontade representam em nós um poder de ação que alcança muito além dos limites da nossa esfera corporal". (5) A rigor "a eletricidade é energia dinâmica; o magnetismo é energia estática; o pensamento é força eletromagnética" (6).
Considerando-se a propriedade do fluido magnético para que nos influenciemos mutuamente, e "reconhecendo-se a capacidade do fluido magnético para que as criaturas se influenciem reciprocamente, com muito mais amplitude e eficiência atuará ele sobre as entidades celulares do Estado Orgânico - particularmente as sanguíneas e as histiocitárias -, determinando-lhes o nível satisfatório, a migração ou a extrema mobilidade, a fabricação de anticorpos ou, ainda, a improvisação de outros recursos combativos e imunológicos, na defesa contra as invasões bacterianas e na redução ou extinção dos processos patogênicos (...)". Muito se tem dito a respeito da prece, mas muito pouco ainda conhecemos do seu mecanismo de funcionamento. Por isso mesmo, pouco a valorizamos, e por vezes até a esquecemos.
É até um procedimento compreensível, uma vez que o Espiritismo é uma Doutrina relativamente jovem com aproximadamente 150 anos, e a análise de seus aspectos científicos requer conhecimentos básicos, sem os quais não entenderíamos as suas explicações, precisaríamos então ter noções de física, ciências, biologia, fluidos, magnetismo, eletromagnetismo, eletricidade, telecomunicações etc. Mas, uma coisa é clara, a prece não pode mudar a natureza das provas pelas quais o homem tem que passar, ou até mesmo desviar-lhe seu curso, e isto porque elas estão nas mãos de Deus e há as que devem ser suportadas até o fim, mas Deus leva sempre em conta a resignação.
Muitas vezes surgem aqueles que contestam a eficácia da prece, alegando que, pelo fato de Deus conhecer as necessidades humanas, torna-se dispensável o ato de orar, pois sendo o Universo regido por leis sábias e eternas, as súplicas jamais poderão alterar os desígnios do Criador.
No entanto, não pode perder de mira a assertiva do Mestre "O que quer que seja que pedirdes na prece, crede que obtereis, e vos será concedido". (7) Apesar das preces que fazemos não nos desviarem de nossos problemas e desilusões, elas são um bálsamo reconfortante para a nossa alma enfermiça, pois nos fazem penetrar em estados de suave sossego e gozos que somente aquele que ora é capaz de decifrar. Tem, assim, a prece, o inefável dom de dar-nos forças para suportarmos lutas e problemas, internos e externos, de colocar-nos em posição de vencer obstáculos que, antes, pareciam irremovíveis. Kardec dava tanta importância ao ato de pensar que um dia escreveu no livro A Gênese: "O pensamento produz uma espécie de efeito físico que reage sobre o moral: é isso unicamente o que o Espiritismo poderia fazer compreender". (8)
É o pensamento que dá qualidade curativa aos fluidos que existem em estado natural ao nosso redor. É ele que transforma o fluido inerte em energia capaz de recompor um tecido doente ou reduzir os males de ordem espiritual que afetam os indivíduos. É o pensamento também o fio que nos permite estabelecer um relacionamento positivo com os Espíritos, que participam das atividades curadoras. Mas, ao mesmo tempo em que nos permite tudo isso, ele também poderá nos ligar a Espíritos cuja presença será prejudicial ao ato de curar.
Toda moeda tem dois lados, as leis da natureza são estradas de duas mãos. A mente é fonte de energia curativa ou de energia destruidora.
A prece é, sem dúvida, um dos meios pelos quais a cura de um mal pode ser alcançada. Mas é, também, um meio dos mais difíceis, haja vista a pequena capacidade mental que temos para orar. Isto porque a oração tem sido um ato mecânico, que se realiza pelos lábios. Contudo, a prece é algo que depende enormemente do pensamento e da vontade. Sem esses dois requisitos, a prece se transforma em algo sem maior valor. Destarte, cremos que a temática prece deveria se constituir em matéria de constante estudo nos centros espíritas, porém, estudo sério, e não se tornar objeto de considerações puramente místicas, que impedem alcançar a sua essência e importância.
JORGE HESSEN
Nota e referências bibliográficas:
1 - Incorporação de partículas sólidas por uma célula mediante o envolvimento daquelas por esta. Esse processo não implica penetração da membrana celular e serve à nutrição e de defesa contra elementos estranhos ao organismo.
2 - Publicado no jornal Folha de São Paulo em 9/julho de 2004.
3 - Artigo de Kátia Penteado intitulado Efeitos da Prece na Saúde: a Ciência confirma a Doutrina Espírita – Nov./2004.
4 - Kardec, Allan. O Evangelho segundo o Espiritismo, Rio de Janeiro: Ed. FEB, 2004, Cap28, item 77.
5 - ______, Allan. O Livro dos Espíritos, Rio de Janeiro: Ed. FEB, 2000, questão 662.
6 - Xavier, Francisco Cândido. Pensamento e Vida, 9ª ed. Rio de Janeiro: FEB, 1991. P. 16.
7 - Marcos 11:24.
8 - Kardec, Allan. A Gênese, Rio de Janeiro: Ed. FEB, 1999, cap. 14, item 20.
Fonte http://www.oconsolador.com.br/ano9/448/ca3.html
domingo, 3 de janeiro de 2016
PERISPÍRITO
O Espiritismo mostra-nos que, no homem, a aliança dos dois elementos – alma e corpo – intimamente unidos, reagem um sobre o outro, como o prova o testemunho diário dos sentidos e da consciência; e tem por intermediário o invólucro semimaterial da alma, que Allan Kardec houve por bem denominar perispírito, elemento esse já previsto pelo Apóstolo Paulo, que o chamou corpo espiritual, e pelo inglês Cudworth, que o intitulou mediador plástico.
Caibar Schutel
(A Vida no Outro Mundo – Cap. III – Em Busca da Verdade.)