terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

DICAS EM MEDIUNIDADE




  • Seja o mais discreto possível.
  • Evite comentários pessoais em torno das faculdades de que seja portador.
  • Direta ou indiretamente, não provoque palavras elogiosas a você.
  • Não queira se antecipar à experiência que apenas o tempo lhe conferirá.
  • Confie na ação dos espíritos por seu intermédio, mas submeta tudo ao crivo da razão.
  • Não permaneça na expectativa de bons resultados sem trabalho perseverante.
  • Mesmo quando bem intencionados, acautele-se contra os bajuladores.
  • Vacine-se contra a vaidade, não admitindo qualquer situação que o coloque em evidência.
  • Não se afaste das atividades que, doutrinariamente, muitos consideram insignificantes.
  • Jamais reivindique privilégios.
  • Preocupe-se em dar exemplo de devotamento e amor à Causa.
  • Eleja na prática da Caridade o seu ponto de sintonia contínua com os Planos Mais Altos.
  • Aprenda a ouvir mais do que falar.
  • Tenha sempre uma palavra de otimismo em seus lábios.
  • Não condicione a sua presença na tarefa, fazendo com que a sua opinião prevaleça sobre as demais.
  • Fuja de exercer domínio sobre quem quer que seja.
  • Não ponha palavras suas na boca dos espíritos.
  • Convença-se de que as Trevas possuem mil maneiras para fazê-lo cair.
  • Toda vigilância de sua parte ainda é pouca.
  • Quem aceita o primeiro suborno, começa a se vender por inteiro.
  • Escolha caminhar entre pontos de referência que, realmente, possam lhe dar segurança na jornada.
  • Não se considere completamente imune à fascinação.
  • Em favor de seu equilíbrio mental, não ignore a sua condição de mero instrumento.
  • Estude, mas não para mostrar que sabe e, sim, para que melhor avalie o tamanho de sua ignorância da Verdade.
  • Com a sua condição de médium, não atropele a sua condição de espírita.
  • O médium que mais recebe é aquele que mais doa.
  • Faça, a sós, as preces que você costuma fazer em público.
  • Dignifique o seu lar e a sua família.
  • Não olvide que ninguém é melhor médium do que pessoa.
  • O alicerce do edifício da mediunidade chama-se caráter.

Livro:  Ao Médium Principiante
          Carlos A. Baccelli, pelo Espírito Spartaco Ghilardi
          LEEPP – Livraria Espírita Edições Pedro e Paulo 

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

Ibogaína


A ibogaína é uma alcalóide indólico psicoativo derivado do caule da raiz de uma planta africana, a Tabernanthe iboga. Na África a raiz da planta é conhecida coloquialmente como "iboga" ou "eboka". Contém aproximadamente 12 alcalóides diferentes, dos quais a ibogaína é apenas um. Outros, tais como a tabernatina ou a ibogamina, aparentam também ser psicoativos. Nos últimos anos tem-se notado cada vez mais a capacidade da ibogaína para o tratamento da dependência de drogras e do álcool.

Agradecimento à Rose Pedersoli-Fuhrmann

Cognição

Quando identificamos algo ao nosso redor, através da visão, audição, tato, olfato, paladar, que são os 5 sentidos, imediatamente nosso cérebro confronta com nossa memória e, automaticamente, isto gera uma reação em nós e também nos animais, que irá refletir no ambiente, nas pessoas e nos seres que nos cercam.
Fonte: O Evangelho dos Animais - Asseama

Na Senda da Ascensão

"Para o homem, o anjo é o gênio que representa a Providência Divina e para o animal, o homem é a força que representa a Divina Bondade."
"Recorda os elos sagrados que nos ligam uns aos outros na estrada evolutiva e colabora na extinção da crueldade com que até hoje pautamos as relações com nossos irmãos menores."

Fonte: livro "Alvorada do Reino - Emmanuel - F.C.X.

Proposta da Doutrina Espírita

Propõe que devemos nos transformar, nos regenerar, repensar todas as nossas atitudes e criar novos caminhos para a nossa forma de viver no mundo.

Fonte: O Evangelho dos Animais - Asseama

A Expressão das Emoções

Charles Darwin em 1872 publicou, fora do meio científico, o livro "A expressão das emoções nos homens e nos animais". Este livro relata muitas expressões faciais e corporais entre homens e animais. Para tanto, Darwin mobilizou grande número de cientistas e artistas, que lhes enviaram, após suas observações dos animais, fatos e desenhos.
Darwin concluiu, inclusive, que a expressão das emoções são mais fáceis de observar nos animais, pois eles não tentam nos enganar.

Fonte: O Evangelho dos Animais - Asseama

Os Animais e o Homem

"... Reconhecei a grandeza de Deus nessa admirável harmonia que a faz a solidariedade de todas as coisas da Natureza. Crer que Deus pudesse ter feito qualquer coisa sem objetivo e criar seres inteligentes sem futuro seria blasfemar contra sua bondade, que se estende sobre todas as suas criaturas." Questão 607a L.E.
Programa Transição http://programatransicao.tv.br/diversos-convidados/programa-transicao-208-os-animais-e-o-mundo-espiritual-video_8693f4348.html

Pensamento Cartesiano

René Descartes importante pensador por volta de 1600, bateu de frente com a realidade da igreja, questionando todos os preceitos colocados pelo catolicismo.
Com relação aos animais os poucos recursos que tinha na época fizeram com que os interpretasse como máquinas complicadas. Sem poder comprovar pelo pensamento científico da época que os animais pensavam, ele concluiu que os animais não tinham alma e, portanto, não tinham sentimentos, emoções, dor, fome, frio etc. Assim segundo as conclusões de Descartes, poderíamos nos utilizar deles como quiséssemos.

Fonte: O Evangelho dos Animais - Asseama

sábado, 2 de fevereiro de 2013

CONSEQUÊNCIAS ESPIRITUAIS DAS DROGAS



(...) As drogas como a cocaína e outra similares atuam diretamente nos campos bioenergéticos, com imediata gravações no perispírito, cuja deformação são transmitidas às próximas encarnações. 
*
As principais drogas causadoras desses distúrbios são os alcaloides, dentre eles, a morfina, a cocaína, a beladona, a nicotina, o ópio e várias outras, que têm a grande peculiaridade de serem viciadoras, por diversos motivos, destacando-se, principalmente, a dependência às suas sensações.

Curiosamente, sua ação gradativa, faz com que o organismo de quem a ingira, inialmente, reaja contra sua assimilação, por isso, diz-se que é mais difícil adquirir o vício do seu uso do que se livrar delem o que não procede. De fato, todavia, os órgão repelem, em primeira instância, o ataque que sofrem, porque a droga começa agir desde o primeiro momento da ingestão. É preciso, portanto, muita insistência por parte do candidato a usuário. 

  Não faz diferença que ela entre pela via oral, sob a forma de supositório, pela respiração ou inalação pulmonar, assim com até pelos processos subcutâneos de injeção, quanto mais o intramuscular. No caso endovenoso é fatal: a quantidade de nicotina de um cigarro comum mataria um elefante se fosse inoculado diretamente na corrente sanguínea. Por via respiratória, a queima já elimina parte dela, além disso, para sorte do fumante, apenas uma infíma parte desse alcaloide é assimilado pelos brônquios.  

Com o uso costumeiro, para se defender desses ataques, o organismo começa a construir uma espécie de parede defensiva, resguardando os principais órgãos internos que possam ser afetados. Essa parede vai crescendo com o uso constante e gradativo a tal ponto que, se o viciado parar de súbito, com o uso da droga, a parede é que irá fazer-lhe mal, porque começa a atuar no vazio; daí as angústias que o viciado sente durante essa primeira fase, até que a parede de defesa vá, de forma gradativa, se restringindo, por inoperante.  

As consequências espirituais do dependente de drogas, ainda encarnado, são muito bem descritas por Carlos de Brito Imbassahy, no livro A Bionergia no Campo do Espírito, pag. 75, quando diz que é falsa a sensação ao viciado de que ele se desprende das maze;as da vida terrena para buscar as delícias do "ambiente astral", como fuga à busca de sensação de liberdade e euforia. 

O pesquisador espírita nos informa que nesses casos ocorre uma espécie de "...desacoplamento de campo, um desencaixe do duplo perispiritual que se libera do campo energético puramente corpóreo porque este entre em estado de falta de sincronismo com aquele em decorrência do efeito que a droga biorradiativa provoca." 

Na "overdose"o médico legista não identifica a causa, a não ser por resíduos da droga no pâncreas e no baço. A morte física é determinada pelo "...desacoplamento de campos além dos limites de tolerância, fazendo com que os laços prateados se rompam, como se uma força mais poderosa se aplicasse sobre eles."  

Quando o dependente de drogas continua na sua dependência, há uma resistência do sistema. Nesse caso, quando droga-se, haverá um "desdobramento ou um desprendimento vincular", sem que se rompa os liames da vida.

Durante a utilização das drogas, a alma se libera do corpo e vive as sensações de liberdade, porém com efeito direto sobre as células.

Não havendo comando, o Espírito, desorientado, semiliberto do corpo físico, vagueia no domínio espiritual fora dos vínculos da matéria densa, do mundo físico.
Atravessa paredes, volita, caminha por trilhas etéreas, mas ainda ligado ao corpo e danto ao seu consciente o reflexo dessas ocorrências.

O consciente não registra com detalhes essas manifestações, pois as cenas materializam-se como se a alma estivesse desncarnada.
Eis que aparece um grande complicador.
As drogas atraem para junto daquele que a ingeriu Espíritos também viciados, trazendo uma carga adicional de influências negativas e descontroladas.

Carlos de Brito Imbassahy nos detalha que o Espírito desencarnado se "...acopla..." ao encarnado, a fim de buscar as influências de radiação da substância alucinógena. Há portanto dupla via de influências: os Espíritos que se sintonizam com o encarnado e vice-versa. Há fluxos emitidos: originados do encarnado, com as influências da vida espiritual, "...com reforço dos melefícios...", principalmente para o dependente terreno.

O LSD, ácido lisérgico, dá uma sensção de desprendimento do Espírito do corpo em proporções bem maiores. Libera o Espírito do corpo sem o rompimento dos laços prateados. A atuação é sobre "...o campo energético cerebral...", fazendo com que a mente se conturbe e a pessoa adquira "...um processo de psicopatia acentuada, a ponto de transformar suas criações mentais em verdadeiras fantasias alucinógenas."

Luiz Carlos Barros Costa
Extraído do livro A bionergia no campo do Espírito, de Carlos de Brito Imbassahy   
                
Agradeço a imensa atenção do irmão de ideal sr. Luiz Carlos Barros Costa, por enviar esse texto, com intuito de acrescentar informações ao estudo.            

             

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

Laicismo - Educação Laica


Ensino Laico é um tipo de educação elementar que se caracteriza por ser um ensino desvinculado da educação religiosa. Sem religião.

fonte:http://pt.wikipedia.org/wiki/Ensino_laico







Proselitismo

O proselitismo ( do latim esclesiástico prosélytus, que por sua vez provém do é o intento, zelo, diligência, empenho ativista de converter uma ou várias pessoas a uma determinada causa, idéia ou religião (proselitismo religioso) grego προσήλυτος)

http://pt.wikipedia.org/wiki/Proselitismo

Espiritismo e o Ensino Religioso


Dentro dessa filosofia educacional, como se apresenta o ensino da religião?

O espiritismo reconhece que a dimensão espiritual do ser humano é essencial para o seu desenvolvimento integral. Ao mesmo tempo, Kardec não queria que a doutrina espírita tivesse um caráter proselitista[3] (embora isso nem sempre seja seguido por seus adeptos), pois o respeito à liberdade de consciência é quesito absoluto da ética por ele proposta. Herculano Pires que lutou na década de 60, pela escola laica, (sem nenhum princípio de caráter religiosogratuita e obrigatória, diante da necessidade de se recuperar o aspecto espiritual na educação, propõe que:
“…não podemos ter Educação sem Religião, o sonho da Educação Laica não passou de resposta aos grandes equívocos do passado (…). O laicismo foi apenas um elemento histórico, inegavelmente necessário, mas que agora tem de ser substituído por um novo elemento. E qual seria essa novidade? Não, certamente, o restabelecimento das formas arcaicas e anacrônicas do ensino religioso sectário nas escolas. Isso seria um retrocesso e portanto uma negação de todas as grandes conquistas (…). Reconhecendo que a Religião corresponde a uma exigência natural da condição humana e a uma exigência da consciência humana, e que pertence de maneira irrevogável ao campo do Conhecimento, devemos reconduzi-la à escola, mas desprovida da roupagem imprópria do sectarismo. Temos de introduzir nos currículos escolares, em todos os graus de ensino, a disciplina Religião ao lado da Ciência e da Filosofia. Sua necessidade é inegável, pois sem atender aos reclamos do transcendente no homem não atingiremos os objetivos da paidéia grega: a educação completa do ser para o desenvolvimento integral e harmonioso de todas as suas possibilidades.” (PIRES, 1985:40)

Por Dora Incontri

 [1] Dora Incontri (S.P., 1962) é uma jornalista, escritora brasileira. é doutora em educação pela Universidade de São Paulo. É um nome da Pedagogia espírita. Por todo o Brasil, participa de seminários proferindo palestras embasadas neste tema.

   [3] O proselitismo ( do latim esclesiástico prosélytus, que por sua vez provém do é o intento, zelo, diligência, empenho ativista de converter uma ou várias pessoas a uma determinada causa, idéia ou religião (proselitismo religioso) grego προσήλυτος) 

fonte:http://www.espirito.org.br/portal/artigos/diversos/educacao/espiritismo-e-educacao.html
http://pt.wikipedia.org/wiki/Proselitismo

Uma Proposta Pedagógia Espírita


Se lemos o espiritismo com olhos pedagógicos, como foi escrito por Kardec e teorizado e praticado por iniciadores da pedagogia espírita no Brasil (tais como Eurípedes Barnanulfo, Anália Franco, Herculano Pires, Ney Lobo e outros) veremos que se podem deduzir alguns princípios fundamentais, que aqui, didaticamente, resumo em três. Esses princípios podem ser extraídos da cosmovisão espírita, mas não por acaso, aparecem em três clássicos da Educação, de que Kardec foi herdeiro: 

  • Comenius, Rousseau e Pestalozzi.

Se o espiritismo entende o percurso da alma humana através do tempo, como um processo educativo, deflagrado por Deus, compreendido como Pai, então deve haver uma pedagogia divina. Esta pedagogia tem três parâmetros:

  1.  A liberdade: fomos lançados livres no universo, com o direito e o dever de construirmos a nós mesmos e cultivarmos as sementes de divindade que trazemos em nós;
  2.  A ação: somos livres, para agir no mundo e é através da ação, que promovemos o nosso aprendizado, experimentando situações e vivências, em diversas vidas, até adquirirmos sabedoria e virtude;
  3.  O amor: embora Deus tenha nos criado livres para agir, não nos deixou ao abandono, cerca-nos com seu amor incessante, enviando seus mensageiros, para ensinar ao homem a verdade e o bem, colocando ao nosso lado Espíritos que nos amam e orientam e intervindo junto a nós como Providência, que nos acompanha.
São esses três princípios, pois, que podemos erigir como fundadores de uma proposta pedagógica espírita: respeitar a liberdade e a individualidade da criança, que deve agir para aprender (e isso vai desde a aplicação prática de fórmulas matemáticas até o exercício das virtudes), mas essa ação livre deve ser acompanhada pelo amor dos educadores, empenhados em incentivar e cultivar o lado bom dos educandos, com atenção, diálogo, observação e autoridade moral.

Por Dora Incontri

Dora Incontri (S.P., 1962) é uma jornalista, escritora brasileira. é doutora em educação pela Universidade de São Paulo. É um nome da Pedagogia espírita. Por todo o Brasil, participa de seminários proferindo palestras embasadas neste tema.

fonte:http://www.espirito.org.br/portal/artigos/diversos/educacao/espiritismo-e-educacao.html

Espiritismo e Educação


O espiritismo, segundo Allan Kardec, pretende ser ao mesmo tempo:

  1.  Uma ciência, que demonstra através do estudo empírico dos fenômenos mediúnicos a existência dos espíritos e sua atuação sobre o mundo; 
  2. Uma filosofia, que propõe uma cosmovisão evolucionista e reencarnacionista; 
  3. E uma religião, sem dogmas, rituais e sacerdócio organizado, que faz uma releitura do cristianismo e prega uma prática religiosa centrada na moral e na ligação direta do homem com Deus.

Para além dessas três dimensões, porém, ou como resultante de todas elas, o espiritismo tem um caráter eminentemente pedagógico. [1] Não só porque seu fundador, Hippolyte Léon Denizard Rivail (1804-1869), depois Allan Kardec, tenha sido um grande educador francês, seguidor da proposta de Pestalozzi, seu mestre. Mas porque o cerne da filosofia espírita é uma proposta de educação do espírito.

O espiritismo não entende o devir humano, como uma história de salvação, segundo o conceito do cristianismo tradicional, mas como uma história de evolução. O homem foi criado simples e ignorante e está destinado a conquistar a perfeição, através do aprendizado de múltiplas vidas sucessivas. Não houve uma tragédia inicial de queda e nem a necessidade de uma intervenção divina, para a redenção das criaturas. 

Tudo corre conforme previsto pelo Criador. A humanidade está em processo educativo, aprendendo, através da ação livre no mundo, a crescer espiritualmente, a fazer desabrochar as virtudes e a sabedoria que serão suas, quando atingir o alvo evolutivo a que Deus nos destinou. Todo mal e todo desvio de rota estão por nossa conta, mas são males e desvios passageiros, porque a imanência de Deus em nós garante mais dia, menos dia, a volta ao caminho da perfeição. Perde-se a tragicidade do drama do pecado, da queda; ganha-se em autonomia para o ser, pois que de nós depende quando e como vamos aderir a esse projeto de perfeição e felicidade, para o qual fomos criados.

por Dora Incontri [2]

[1] Essa era a tese de José Herculano pires, umdos grande intérpretes do espiritismo no Brasil e defensores da pedagogia espirita. essa foi a tese que pretendi demonstrar em meu doutorado: INCONTRI, Dora Pedagogia espirita, um projeto brasileiro e suas raizes histórico-filosóficas. Tese de doutorado. S.P, FEUSP, 2001.
 [2] Dora Incontri (S.P., 1962) é uma jornalista, escritora brasileira. é doutora em educação pela Universidade de São Paulo. É um nome da Pedagogia espírita. Por todo o Brasil, participa de seminários proferindo palestras embasadas neste tema.

fonte:http://www.espirito.org.br/portal/artigos/diversos/educacao/espiritismo-e-educacao.html

O FATOR OBSESSIVO NO ABUSO DAS DROGAS


É preciso muito cuidado com os pensamentos e os comportamentos humanos que possam gerar culpa. O processo se instala nas malhas sutis do corpo espiritual e desencadeia os transtornos e, entre eles, os de natureza obsessiva.
Passo aos leitores um caso especial de tratamento às dependências de drogas.
Sou carcereiro de uma detenção especializada, de repressão de repressão aos entorpecentes principalmente ao tráfico . Conheci Zenão como investigador daquela unidade policial, pessoa de ótimos princípios morais.
Pai de família irrepreensível, sem quaisquer vícios, dois anos depois naquele desafiador trabalho, não era mais o mesmo. Movido por fatores que desconhecia, inicioi a ingestão de alcoólicos e, a seguir, tornou-se usuário de drogas em escala sempre crescente.
Sensibilizsado com a aguda transformação do colega, e com um quadro intenso de dependência química, sem qualquer antecedente comportamental, passei a orientá-lo sobre possível tratamento espiritual  no centro espírita em que atuo como médium.
Continuamente fornecia-lhe informações a respeito das perturbações espirituais que contribuem, de forma vigorosa, à usança das drogas ou outras condutas, superestimando-as.
Dissertava sobre o processo do tratamento da fluidoterapia  e dos benefícios da água fluidificada, assim como da conquista indispensável de novas ideias e imagens, de natureza superior, como forma de estabelecer ligação com ondas mentais dos Espíritos Superiores.
Quando o colega registrou um problema intenso de natureza cardíaca, numa crise sem precedentes, com comportamentos tidos como psicóticos, sem qualquer correspondência nos exames clínicos realizadod, despertou para os meus aconselhamentos diuturnos. Algo estranho lhe acontecia, não conseguia encontrar a sua personalidade anterior.
Passou a participar das reuniões no centro espírita, com atendimentos aos dependentes num bairro da capital paulista. Na entrevista, tomou conhecimento de que seria necessário realizar mudanças importantes em sua vida.
Deveria entrevistar-se uma vez por semana, com um médico que atendia os dependentes num tratamento intitulado ambulatorial. Também deveria seguir rigorosa atençào à prescrição da medicação corretora e dedicar-se uma vez por semana às reuniões com um psicólogo nas terapias em grupo.
Recebeu um livro intitulado O Evangelho Segundo o Espiritismo para ser lido todos os dias antes de se deitar e ao preparar para o novo dia. Passou a receber passes magnéticos, em dias alternativos, bem como sorver água fluidificada para renovação lenta e gradativa dos componentes perispirituais comprometidos com as drogas ingeridas.
Escolheu o dia e horário para a instalação do estudo do Evangelho no seu lar, o que foi realizado por quatro semanas e, a seguir, continuo a atividade renovadora, com o auxílio das obras complementares da Doutrina, com psicografias de Francisco Cândido Xavier e Divaldo Pereira Franco.
Foi informado que o grupo espírita iria produzir reuniões de vibrações espíritas para o seu lar e, especialmente, ao seu complicado estado de dependência. Essas  reuniões fsoram orientadas pelo Espírito de São Luis a Allan Kardec, Revista Espírita 1863 p,5.
Em Paris, foi registrada a internação de uma moça sem motivbo determinado pelos médicos com um quadro que a levaria a morte física. A orientação era precisa: um grupo de pessoas com reconhecidos atributos morais deveria se reunir na Sociedade Parisiense de Estudos Espíritas, por trinta dias, em horário determinado, com vibrações intensas àquela pessoa.
As palavras da orientação eram marcantes: "Por tal meio podereis neutralizar o fluído mau que a envolve." A pós quinze dias a paciente ficou restabelecida e voltou às suas atividades normais.
Zenão teve duas recaídas, porém não mais voltou às drogas quando tomou conhecimento através de uma das aulas na casa espírita sobre o conteúdo da pesquisa de Carlos de Brito Imbassahy.
Esse estudioso ensina que as drogas como a cocaína e outra similares atuam diretamente nos campos bioenergéticos, com imediatas gravações no perispírito (corpo espiritual que reveste o Espírito), cujas deformações são transmitidas às próximas encarnações.
Também aprendeu que o uso dessas drogas é cumulativo no processo de deterioração estrutural do corpo espiritual, muito mais grave em relação aos efeitos já conhecidos no corpo físico, de que se cocluiu que o maior malefício caudado pelo vício é aquele provocado nos campos da alma e não apenas nas consequências patológicas observadas pela ciência.
Conforme orientação espiritual solicitou mudanca de trabalho, passando a constituir uma equipe de plantão no Distrito Policial de seu bairro, com uma responsabilidade maior quanto ao comportamento, pela visibilidade constante com pessoas de seu conhecimento.
Incorporou-se às atividades do Centro Espírita, com estudos regulares e atividades assistências, no que foi acompanhado pelos componentes do colégio familiar, do que lhe resultou enorme alegria pelo reencontro consigo mesmo, numa panorâmica muito mais esperançosa.
Não se registra uma infinidade de dependências insolúveis, sem qualquer êxito, mesmo com a brilhante atuação de equipes competentes e catedráticos na recuperação aos dependentes?
Quais as causas do sucesso do tratamento espiritual?
Mesmo sem qualquer internação nas clínicas especializadas, as causas mais evidentes do sucesso da recuperação de Zenão foram as seguintes.

  1. o colega policial é possuidor de dons mediúnicos, com marcantes sensibilidades espirituais. Quando a pessoa os possui e se deixa levar pelas induções às drogas, o retorno ao normal é muito difícil, pela intensa vivência espiritual com os espíritos desencarnados igualmente dependentes. Eles produzem indescritível domínio a fim de que possam se alimentar do vício herdado na vida  terrena, embora sitiados no mundo espiritual.
  2. coma aceitação dele e de sua família de que o tratamento espiritual era o único recurso, a vivência espírita renovou-lhe os conceitos e finalidades da vida, sem qualquer resistência.
  3. com a fluidoterapia foram desarticulados os campos escuros e infelizes através dos quais espíritos doentios e perseguidores instalavam-se na estrutura espiritual do investigador Zenão.
  4. as lições evangélicas e doutrinárias determinaram uma mudança radical nas fotografias espirituais que ficam gravadas no contro de força frontal (vulgarmente chamada de testa, parte anterior da cabeça). Houve uma substituição das horrendas formas de destruição e dor, levando-o a fixação de painéis superiores e a correnspondente ambientação com vibrações mais sutis. Durante o sono não mais foi induzido às sombras, mas ao contrário, às colônias espirituais de elevação, onde se processam os apoios aos encarnados na escola bendita da Terra.
  5. as vibrações espirituais produziram camadas fluídicas protetoras com penetração nas dobras mais sutis do espírito e do seu corpo espiritual, chamado de perispírito, com produção profunda de bem-estar e estímulo.
Sobre a sexta causa há uma explicação necessária. Imantado pelo trabalho de repressão às drogas, mas muito próximo com as tristes dependências, foi identificado por um espírito que foi sua vítima na vida terrena anterior. Para conquistar a herança somente para ele, fez-se amigo de seu irmão (mas com o qual tinha antipatia extremas).
Com muita habilidade levou-o ao mundo do alcoolismo e após, às drogas, inventando mentiras para a sua infelicidade emocional. Com a morte do irmão solteiro, conseguiu aumentar ainda mais a sua fortuna.
Um Espírito vingativo fixou em Zenão a culpa por seus atos de outrora e o domínio espiritual restou facilitado, com o apoio de quinze desencarnados dependentes, facilitado pelos dons espirituais do seu algoz.
Depois de várias reuniões mediúnicas, após diálogos constantes com o Espírito, ferrenho inimigo espiritual, convenceu-se de que deveria buscar o seu caminho evolutivo, até porque, numa de suas vidas, na Roma antiga, havia perseguido até a morte física o seu rival.
É o mesmo. Na atual reencarnação é chamado de Zenão. Vieram como irmãos para renovarem-se moralmente, mas a vingança foi realizada, frustrando-se a programação divina.
Rompido o liame espiritual de opressão, com a sequência de novos comportamentos, mais espiritualizados, conseguiu o reequiíbrio. Atualmente, Zenão é um dos mais novos médiuns da Casa Espírita e começa a treinar seus conhecimentos para a tribuna espírita.
A família acompanha-lhe as atividades renovadoras e a paz familiar é o seu grande incentivo para continuar, de forma sempre ascendente, a conquitas de novos degraus evolutivos.
O Espírito de Joanna de Ângelis ditou ao médium Divaldo Pereira Franco o livro Encontro com a Paz e a Saúde. Na pag 124, há uma lição memorável:
"Ninguém consegue atingit um nível de consciência mais elevado, enquanto se encontre moralmente aprisionado nos compromissos negativos que procedem das experiência anteriores."
Luiz Carlos Barros Costa

Dr Luiz Carlos Barros Costa (Fernandopolis/SP) é membro da Rede Amigo Espírita, é Delegado Regional de Polícia aponsentado, Vice Presidente e Diretor de Doutrina da Associação Espírita "Missionários da Luz", Presidente da Use Intermunicipal Espírita de Fernandópolis - SP, professor do Curso de Direito na Unicastelo: Universidade Castelo Branco de Fernandópolis - SP, Divulgador e Expositor da Doutrina Espírita.

"Quero agradecer à companheira de ideal Rose Pedersoli-Fuhrmann, por ter compartilhado esse texto."
http://rosepedersoli.blogspot.com.br/2013/02/o-fator-obsessivo-no-abuso-das-drogas.html?showComment=1359739096595#c2710383558329471540