(...) As drogas como a cocaína e outra similares atuam diretamente nos campos bioenergéticos, com imediata gravações no perispírito, cuja deformação são transmitidas às próximas encarnações.
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As principais drogas causadoras desses distúrbios são os alcaloides, dentre eles, a morfina, a cocaína, a beladona, a nicotina, o ópio e várias outras, que têm a grande peculiaridade de serem viciadoras, por diversos motivos, destacando-se, principalmente, a dependência às suas sensações.
Curiosamente, sua ação gradativa, faz com que o organismo de quem a ingira, inialmente, reaja contra sua assimilação, por isso, diz-se que é mais difícil adquirir o vício do seu uso do que se livrar delem o que não procede. De fato, todavia, os órgão repelem, em primeira instância, o ataque que sofrem, porque a droga começa agir desde o primeiro momento da ingestão. É preciso, portanto, muita insistência por parte do candidato a usuário.
Não faz diferença que ela entre pela via oral, sob a forma de supositório, pela respiração ou inalação pulmonar, assim com até pelos processos subcutâneos de injeção, quanto mais o intramuscular. No caso endovenoso é fatal: a quantidade de nicotina de um cigarro comum mataria um elefante se fosse inoculado diretamente na corrente sanguínea. Por via respiratória, a queima já elimina parte dela, além disso, para sorte do fumante, apenas uma infíma parte desse alcaloide é assimilado pelos brônquios.
Com o uso costumeiro, para se defender desses ataques, o organismo começa a construir uma espécie de parede defensiva, resguardando os principais órgãos internos que possam ser afetados. Essa parede vai crescendo com o uso constante e gradativo a tal ponto que, se o viciado parar de súbito, com o uso da droga, a parede é que irá fazer-lhe mal, porque começa a atuar no vazio; daí as angústias que o viciado sente durante essa primeira fase, até que a parede de defesa vá, de forma gradativa, se restringindo, por inoperante.
As consequências espirituais do dependente de drogas, ainda encarnado, são muito bem descritas por Carlos de Brito Imbassahy, no livro A Bionergia no Campo do Espírito, pag. 75, quando diz que é falsa a sensação ao viciado de que ele se desprende das maze;as da vida terrena para buscar as delícias do "ambiente astral", como fuga à busca de sensação de liberdade e euforia.
O pesquisador espírita nos informa que nesses casos ocorre uma espécie de "...desacoplamento de campo, um desencaixe do duplo perispiritual que se libera do campo energético puramente corpóreo porque este entre em estado de falta de sincronismo com aquele em decorrência do efeito que a droga biorradiativa provoca."
Na "overdose"o médico legista não identifica a causa, a não ser por resíduos da droga no pâncreas e no baço. A morte física é determinada pelo "...desacoplamento de campos além dos limites de tolerância, fazendo com que os laços prateados se rompam, como se uma força mais poderosa se aplicasse sobre eles."
Quando o dependente de drogas continua na sua dependência, há uma resistência do sistema. Nesse caso, quando droga-se, haverá um "desdobramento ou um desprendimento vincular", sem que se rompa os liames da vida.
Durante a utilização das drogas, a alma se libera do corpo e vive as sensações de liberdade, porém com efeito direto sobre as células.
Não havendo comando, o Espírito, desorientado, semiliberto do corpo físico, vagueia no domínio espiritual fora dos vínculos da matéria densa, do mundo físico.
Atravessa paredes, volita, caminha por trilhas etéreas, mas ainda ligado ao corpo e danto ao seu consciente o reflexo dessas ocorrências.
O consciente não registra com detalhes essas manifestações, pois as cenas materializam-se como se a alma estivesse desncarnada.
Eis que aparece um grande complicador.
As drogas atraem para junto daquele que a ingeriu Espíritos também viciados, trazendo uma carga adicional de influências negativas e descontroladas.
Carlos de Brito Imbassahy nos detalha que o Espírito desencarnado se "...acopla..." ao encarnado, a fim de buscar as influências de radiação da substância alucinógena. Há portanto dupla via de influências: os Espíritos que se sintonizam com o encarnado e vice-versa. Há fluxos emitidos: originados do encarnado, com as influências da vida espiritual, "...com reforço dos melefícios...", principalmente para o dependente terreno.
O LSD, ácido lisérgico, dá uma sensção de desprendimento do Espírito do corpo em proporções bem maiores. Libera o Espírito do corpo sem o rompimento dos laços prateados. A atuação é sobre "...o campo energético cerebral...", fazendo com que a mente se conturbe e a pessoa adquira "...um processo de psicopatia acentuada, a ponto de transformar suas criações mentais em verdadeiras fantasias alucinógenas."
Luiz Carlos Barros Costa
Extraído do livro A bionergia no campo do Espírito, de Carlos de Brito Imbassahy
Agradeço a imensa atenção do irmão de ideal sr. Luiz Carlos Barros Costa, por enviar esse texto, com intuito de acrescentar informações ao estudo.
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