quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Última Chamada! Destino Felicidade, com Escala em Gratidão.


Favor se dirigir ao portão do Coração
Embora nosso destino seja a felicidade, insistimos em não sair do sofrimento. Essa é a diferença entre os que querem se conhecer e os que resistem ao autoconhecimento.
Será que gostamos de complicar nossas vidas? Você conhece alguém que desperta de manhã dizendo a si mesmo de forma consciente: “Hoje vou me esforçar pra ser infeliz”?
Por que exigir de mim mesmo o que não tenho, caminhando para a culpa e a baixa autoestima? Por que pedir amor, reclamar de amigos, desconfiar em demasia de pessoas? Que crenças me fazem gastar mais do que tenho, na falsa esperança de que amanhã terei, se não faço nada para isso ou não avalio como ter? Que crenças me fazem deixar de dizer o que me convém e o que não me convém, com medo da reprovação ou da perda, desrespeitando o direito do outro?
Não se gasta muito mais energia em ser o que não se é? Lembre-se do que disse Jesus: “Onde estiver o teu tesouro, aí estará também o teu coração”.
Sabemos que na moradia do inconsciente existem muitos motivadores que nos levam a ser assim; por isso nessa viagem interior é preciso saber o que levar na bagagem.
E para que as palavras acima se tornem ação rumo ao crescimento, sugiro algumas dicas nessa viagem, iniciando a primeira escala na Gratidão:
  1.    Faça uma lista de suas conquistas. Das mais antigas às mais recentes. Das grandes às pequenas lembranças, como quando comprou um presente ou algo de que necessitava para você mesmo ou para alguém.
  2.  Agradeça a Deus, ao próximo e a você mesmo por essas conquistas.
  3.  Diante dos seus relacionamentos, sejam eles pessoais, profissionais ou religiosos, dê-se ao direito de dizer o que lhe convém e não convém, respeitando o direito do outro de fazer o mesmo.
  4.  Exercite sua prece diária na busca de melhor entender a vida, deixando de negociar com Deus seus sofrimentos.
  5.   E, por fim, agradeça por meio de atitudes cristãs, celebrando a vida, deixando e dando a você o melhor presente de todos: um coração em paz.
Tenha uma boa viagem ao destino da felicidade e volte sempre.
Seu coração agradece! E o Cristo o aguarda!

Walter Fernandes
Presidente do Grupo Socorrista Itaporã

segunda-feira, 26 de novembro de 2012

PARÁBOLA DO TESOURO ESCONDIDO

"O Reino dos Céus é semelhante a um tesouro que, oculto no campo, foi achado e escondido por um homem, o qual, movido pelo gozo, foi vender tudo o que possuía e comprou aquele campo". (M,13:44)

O sentido da parábola é este:
O homem tem resumido a sua tarefa na Terra a procurar "tesouros", e achar tesouros, a esconder tesouros a vender o que possui para comprar campos que tenham tesouros. Assim tem acontecido, assim está acontecendo.
Para que trabalha o homem na Terra? Para que estuda? Para que luta, a ponto de matar o seu semelhante?
Para possuir tesouros!
Jesus, sabendo dos artifícios que o homem emprega na conquista dos tesouros, fez do "tesouro escondido" uma parábola, comparando-o ao Reino do Céus; fê-lo, naturalmente, para que os que recebessem esses conhecimentos, também empregassem todo o seu talento, todos os seus esforços, todo o seu trabalho, toda a sua atividade, todos os seus sacrifícios na conquista deste outro "tesouro", ao qual ele chamou imperecível, lembrando que "a traça e a ferrugem não o corrompem, e os ladroes não roubam".
O Reino dos Céus é um tesouro oculto ao mundo, porque os grandes; os nobres, os guias e os chefes de seitas religiosas não querem fazê-lo aparecer à Humanidade. Mas, graças à Revolução, aos ensinos espíritas, aos Espíritos do Senhor, hoje é muito fácil ao homem achar esse tesouro. Mais difícil lhe pode ser, "vender o que tem ecomprar o campo", isto é desembaraçar-se das suas velhas crenças, do egoísmo, do preconceito, do amor aos bens terrestres, para possuir os bens celestes.
Materializado como está, o homem prefere sempre os bens aparentes e perecíveis, porque os considera positivos; os bens reais e imperecíveis ele os julga abstratos.

A Parábola do Tesouro Escondido é significativa e digna de meditação; o homem terreno morre e fica sem seus bens, o homem espiritual permanece para a vida eterna e o tesouro do Céu, que ele adquiriu é de sua posse permanente.

Extraído do livro Parábolas e Ensinos de Jesus - Caibar Schutel


A Parábola do Tesouro Escondido é uma bem conhecida parábola de Jesus. No entanto, ele aparece em apenas um dos evangelhos canônicos do Novo Testamento. De acordo com Mateus 13:44, a parábola ilustra o grande valor do Reino dos Céus. Ela ocorre logo após a Parábola da Pérola, que tem um tema semelhante. Wikipédia

Narrativa bíblica

«O reino dos céus é semelhante a um tesouro que, oculto no campo, foi achado e escondido por um homem, o qual, movido de gozo, foi vender tudo o que possuía e comprou aquele campo.» (Mateus 13:44)

Evangelho de Tomé

Uma parábola muito similar também aparece no apócrifo gnóstico Evangelho de Tomé (verso 109)[1]:
109. Disse Jesus: O Reino se parece com um homem que possuía um campo no qual estava oculto um tesouro de que ele nada sabia. Ao morrer, deixou o campo a seu filho, que também não sabia de nada; tomou posse e vendeu o campo – mas o comprador descobriu o tesouro ao arar o campo.
 
A versão da Parábola da Pérola em Tomé aparece antes (verso 76), ao invés de imediatamente depois, como em Mateus[3]. Porém, a menção de um tesouro no verso 76 pode refletir uma fonte para o Evangelho de Tomé no qual as parábolas estavam juntas[3], de forma que o par possa ter sido "separado, colocado em contextos distintos e expandido numa forma típica do folclore"[3]. As múltiplas mudanças de propriedade do campo é uma característica singular de Tomé[3] e pode refletir um tema diferente da parábola do Novo Testamento[4].

PARÁBOLA DO FERMENTO


"O Reino dos Céus é semelhante ao fermento, que uma mulher tomou e escondeu em três medidas de farinha, até ficar toda ela levedada" ( M, 13: 33 Lc, 13, 20-21)

O sentido da parábola é este:
Não há quem ignore o processo da panificação. Lança-se um tanto de fermento na massa de farinha, mistura-se e espera-se que fique toda levedada, para o que muito concorre o calor.
Aparentemente, quem vê a massa não diz que tem fermento; entretanto, depois de algumas horas, a própria massa levedada acusa a presença do mesmo.
Assim é o Reino dos Céus: o homem não se pode transformar, de simples e ignorante, em elevado e sábio de um momento para o outro, como o levedo não transforma a farinha na mesma hora em que nela é posto.
Aos poucos, à medida que ouve a voz dos profetas, a palavra dos emissários do Alto, a inteligência do homem se vai esclarecendo e o seu Espírito se transforma: ele assimila o Reino dos Céus, que à prima facie lhe pareceu um enigma, mas depois se lhe apresentou positivo, racional, lógico.
Quem diria que uma só medida de fermento, em três medidas de farinha, leveda a mesma? É preciso, porém lembrar que o calor, não só na farinha para o pão, como também no homem, para a transformação de Espíritos, é indispensável. E este calor pode traduzir-se na atividade que empregamos para o progresso que somos chamados a conquistar.

Extraído do livro Parábolas de Jesus - Caibar Schutel

A Parábola do Fermento é uma das mais curtas parábolas de Jesus. Ele aparece em dois dos evangelhos sinóticos do Novo Testamento. As diferenças entre Mateus 13:33 e Lucas 13:20-21 são pequenas e as duas parábolas podem ser derivadas da mesma fonte.

Narrativa bíblica

Em Mateus:
«Ainda outra parábola lhes propôs, dizendo: O reino dos céus é semelhante ao fermento, que uma mulher tomou e escondeu em três medidas de farinha, até ficar toda ela levedada.» (Mateus 13:33)
Em Lucas:
«Disse-lhes mais: A que compararei o reino de Deus? É semelhante ao fermento, que uma mulher tomou e escondeu em três medidas de farinha, até ficar toda ela levedada.» (Lucas 13:20-21)

Evangelho de Tomé

No Evangelho apócrifo de Tomé:
96. O Reino do Pai é semelhante a uma mulher que tomou um pouco de fermento, misturou-o com a massa, e fez com ela grandes pães. Quem tem ouvidos para ouvir, ouça!
 


sábado, 24 de novembro de 2012

12 Maneiras de Jogar Energia Fora

Por mais que existam pessoas desequilibradas e difíceis nós é que somos responsáveis pela nossa energia e cabe a cada um de nós preservá-la e administrá-la da melhor forma possível. Existem “receitinhas”, orações, banhos, cristais e um arsenal de proteção, que são válidos e eficientes até um certo ponto. Porque aquele que não assume a responsabilidade por suas venturas e desventuras sempre estará vulnerável às energias ao seu redor.

Sabe por que o outro rouba a sua energia? Porque você deixa a porta aberta! E depois ainda diz que a culpa é do outro… Para ajudar a refletir, abaixo uma listagem de doze atitudes  que gastam uma tremenda energia vital. Uma vez desvitalizado e sem proteção fica fácil para qualquer um chegar perto e perturbar seu equilíbrio. Use esta listagem também para pensar porque a prosperidade às vezes passa longe de você. A energia que seria usada para atrair o bem, a felicidade, o amor, o dinheiro acaba sendo gasta de forma inadequada. Confira a listagem e veja o que precisa ser modificado em sua vida!


1. A falta de cuidado com o corpo e hábitos errados

Descanso, boa alimentação, hábitos saudáveis, exercícios físicos e o lazer sempre são colocados em segundo plano. A correria da vida diária e a competitividade das grandes cidades faz com que acabemos negligenciando aspectos básicos para a manutenção de nossa saúde energética. Quando a saúde física está comprometida, a aura se ressente, ficando menor e menos brilhante, comprometendo nosso sistema de defesa energético. Os exercícios físicos são sempre úteis por nos ajudar a movimentar e eliminar as energias estáticas. As pessoas que são dependentes químicos apresentam verdadeiros rombos na aura e isso as predispõe a toda sorte de assédios espirituais e vampirismo energético 


2. Pensamentos obsessivos

Pensar gasta energia e todos nós sabemos disso: ficar remoendo um problema cansa mais do que um dia inteiro de trabalho corporal. Quem não tem domínio sobre seus pensamentos e esse é, aliás, um mal do homem ocidental, torna-se escravo da mente e acaba gastando muita energia. Pensamos tanto que não sobra vitalidade para tomar uma atitude concreta e, o pior, alimentamos ainda mais o conflito.
Devemos não só estar atentos ao volume de pensamentos, mas também à qualidade deles.Pensamentos positivos, éticos e elevados nos recarregam, ao passo que a negatividade e pessimismo consomem energia e atraem mais negatividade para nossas vidas. Observe: pensando você conseguiu resolver o problema? Quase sempre a resposta é ‘não’. Então, mude de atitude.
Relaxe, use uma música suave e entregue o problema para o universo resolver. Mesmo que isso aconteça apenas por alguns poucos minutos. Durante esse tempo sua mente estará descansando. Quando a mente silencia, permite que sua intuição, seu anjo da guarda, Deus, Eu Superior ou o que você acreditar, converse com você e lhe traga inspiração e criatividade e isso se reverte em mais energia. 

3.  Sentimentos tóxicos

Se você sofre um choque emocional ou sente uma raiva intensa, pode estar certo, até o final do dia estará simplesmente esgotado energeticamente. Juntamente com a raiva você queimou altas doses de sua energia pessoal. Imagine agora um ser que nutre ressentimentos e mágoas, às vezes durante anos seguidos. De onde você acha que vem o combustível para alimentar esses sentimentos tão densos? Não é à toa que muitas dessas pessoas ficam estagnadas e não são prósperas, afinal, a energia que alimenta o prazer, o sucesso e a felicidade está sendo gasta na manutenção de sentimentos negativos.
Medo gasta energia, culpa também, já a ansiedade descompassa a vida. Por outro lado, os sentimentos positivos e elevados, como a amizade, o amor, a confiança, o desprendimento, a solidariedade, a auto-estima e principalmente a alegria e bom humor recarregam nossa energia e nos dão força para empreender projetos e superar obstáculos.

4. Fugir do presente

Onde eu coloco a minha atenção aí coloco a minha energia. É tendência freqüente do ser humano achar que no passado as coisas eram mais fáceis: ‘bons tempos aqueles!”. Tanto os saudosistas, que se apegam aos prazeres do passado, quanto aqueles que não conseguem esquecer os traumas e desatinos de tempos atrás, estão colocando suas energias no passado.
Por outro lado temos os sonhadores ou aqueles que vivem numa eterna expectativa do futuro, depositando nele sua felicidade e realização. Viver no tempo passado ou futuro faz com que sobre pouca ou nenhuma energia no tempo presente. E é somente no presente que você constrói sua vida. O passado e o futuro dependem unicamente do seu momento presente. Aquele que vive sempre no tempo errado não tem em mãos uma dose de energia suficiente para se proteger das energias e locais densos. 


5. Falta de perdão

Perdoar significa soltar. Soltar ressentimentos, mágoas, culpas. Soltar o que aconteceu e olhar somente para a frente e viver o presente. Quanto mais perdoamos, menos bagagem interior carregamos e gastamos menos energia alimentando feridas do passado. Mais do que uma regra religiosa, o perdão é uma atitude inteligente daquele que busca viver bem e quer seus caminhos livres e abertos para a felicidade. Aquele que não sabe perdoar os outros e a si mesmo, fica ‘energeticamente obeso’, carregando fardos do passado e isso requer muita energia.


6. Mentira pessoal

Todos nós mentimos ao longo de nossas vidas e sabemos quanta energia é gasta posteriormente para sustentar a mentira e, quase sempre, acabamos sendo pegos. Imagine agora quando ‘você é a mentira’. Quanta energia gastamos para sustentar caras, poses, desempenhos que não são autênticos! Somos educados para desempenhar papéis e não para sermos nós mesmos. A mocinha boazinha, o machão, a vítima, a mãe extremosa, o corajoso, o pai enérgico, a mártir, o intelectual, a lista é enorme. Quando somos nós mesmos a vida flui e tudo acontece com pouquíssimo esforço. O mesmo não é válido quando queremos desempenhar um papel que não é o nosso.

7. Viver a vida do outro

Ninguém vive só, através dos relacionamentos interpessoais evoluímos e nos realizamos. Mas é preciso ter noção de limites e saber amadurecer também nossa individualidade. Esse equilíbrio que traz senso de limite e respeito por si e pelo espaço do outro nos resguarda energeticamente e nos recarrega. Quem cuida da vida do outro, sofrendo seus problemas e interferindo mais do que é recomendável, acaba não tendo energia para construir sua própria vida. O único prêmio, nesse caso, será a frustração. Quando interferimos na vida alheia, nos misturamos com o carma negativo do outro e trazemos isso para nossa vida.


8. Bagunça e projetos inacabados

A bagunça afeta de forma muito negativa as pessoas, causando confusão mental e emocional. Um truque bem legal para os períodos confusos é arrumar a casa, os armários, gavetas, a bolsa, os documentos e tudo o que mereça uma boa faxina. À medida em que ordenamos e limpamos os objetos, também colocamos em ordem a mente e o coração. Pode não resolver o problema, mas nos ajuda bastante e traz um grande alívio.
Outra forma bem eficiente de perder energia é não terminar tarefas. Todas as vezes, por exemplo, que você vê aquela blusa de tricô que não concluiu, ela lhe diz inconscientemente: “você não me terminou! Você não me terminou! E isso gasta uma energia tremenda! Ou você termina definitivamente a blusa ou livre-se dela e assuma que não vai terminá-la. O importante é tomar uma atitude.
O desenvolvimento do auto-conhecimento, da disciplina e da determinação farão com que você não invista em projetos que não serão concluídos e que apenas consumirão tempo e energia.
E lembre-se, bagunça e sujeira são ótimas moradas para energias densas e desarmoniosas.
 9. Afastamento da Natureza
A Natureza é nossa maior fonte de alimento energético e, além de nutrir, também nos limpa das energias estáticas e desarmoniosas. O homem moderno, que habita e trabalha em locais muitas vezes doentios e desequilibrados, vê-se privado dessa fonte maravilhosa de energias.
A competitividade, o individualismo e o estresse das grandes cidades agravam esse quadro e favorecem o vampirismo energético, onde todos sugam e são sugados em suas energias vitais. Procure, sempre que possível, estar junto à Natureza. Você também pode trazê-la para dentro de sua casa ou local de trabalho. Além de um ótimo recurso decorativo, as plantas humanizam os ambientes, nos acalmam e absorvem as energias negativas e poluentes. 

10. Preguiça, negligência

Falta de objetivos na vida. Esse ítem não requer muitas explicações: negligência com a sua vida denota também negligência com seus dons e potenciais e, principalmente, com sua energia vital. Aquilo do que você não cuida, alguém vem e leva embora. O resultado: mais preguiça, moleza, sono….

11. Fanatismo

Passa um ventinho: “Ai meu Deus! Tem energia ruim aqui!” Alguém olha para você: “Oh! Céus, ela está morrendo de inveja de mim!” Enfim, tudo é espírito ruim, tudo é energia do mal, tudo é coisa do outro mundo. Essas pessoas fanáticas e sugestionáveis também adoram seguir “mestres e gurus” e depositar neles a responsabilidade por seu destino e felicidade. É fácil, fácil manipular gente assim e não só em termos de energia, mas também em relação à conta bancária!

12.  Falta de aceitação

Pessoas revoltadas com a vida e consigo mesmas, que não aceitam suas vidas como elas são, que rejeitam e fazem pouco caso daquilo que têm. Esses indivíduos vivem em constante conflito e fora do seu eixo. E, por não valorizarem e não tomarem posse dos seus tesouros – porque todos nós temos dádivas – são facilmente ‘roubáveis’.
O importante é aprender a aceitar e agradecer tudo o que temos (não confundir com acomodação). Quando você agradece e aceita fica em estado vibracional tão positivo que a intuição e a criatividade são despertadas. Surgem, então, as possibilidades de transformar a vida para melhor!

Vera Caballero é  Professora de Yoga, numeróloga, terapeuta floral, reiki master, massoterapeuta, ministra cursos e palestras sobre Bioenergias. 

segunda-feira, 19 de novembro de 2012

Descriminalizar a Venda e o Consumo das Drogas é um Grave Erro.


Alguns especialistas da área da saúde que lidam com a questão das chamadas drogas alucinógenas já firmaram posição muito clara contrária ao que alguns líderes políticos daqui e do exterior vêm propugnando, ou seja, a completa liberação da venda e do consumo desses produtos, sob a alegação de que seus governos falharam no combate ao tráfico. Desse modo, defendem tais políticos, quem quiser usar que use e não deve ter dificuldade na aquisição da droga desejada, visto que seu comércio seria legalizado e o produto vendido abertamente em todas as casas do ramo.
É incrível como tal proposta tenha sido apresentada e, mais incrível ainda, tenha recebido ampla cobertura dos meios de divulgação!
Será que os proponentes da ideia ouviram os pais de família que lidam com filhos envolvidos com a dependência química?
Sabem eles como funciona a rede pública de saúde, que mal consegue atender as crianças e os idosos enfermos desprovidos de planos de saúde?
É evidente que a resposta para ambas as perguntas é não. O assunto, porém, não passou despercebido aos médicos espíritas e foi deles que veio uma manifestação pública que deveria merecer – tal como se deu com a infeliz proposta – ampla cobertura dos meios de comunicação.
O fato ocorreu em Belo Horizonte, no dia 25 de junho último. Reunidos na Capital de Minas Gerais, por ocasião do VIII Congresso da Associação Médico-Espírita do Brasil – também conhecido pela sigla Mednesp 2011 –, os médicos espíritas posicionaram-se contra a descriminalização do uso da maconha no Brasil, bem como contra a sua legalização e comercialização com finalidade não-terapêutica.
A Carta de princípios firmada por nossos confrades médicos, que nós espíritas só podemos ratificar e apoiar, foi expressa nos seguintes termos:
“Considerando que o homem é um ser integral composto de corpo, perispírito, mente e espírito e que seu desenvolvimento individual consiste na aquisição de graus de consciência cada vez mais amplos e elevados, fundamentada na liberdade de pensamento;
Considerando que o exercício do livre pensar torna o ser humano plenamente responsável por seus atos, perante Deus e os irmãos em humanidade;
Considerando que a Cannabis sativa (maconha) promove a alteração patológica da consciência, inibindo o livre exercício do pensar e do agir, razão de ser do espírito;
Considerando os efeitos deletérios das substâncias psicoativas nos corpos espirituais, bem como no psiquismo, induzindo frequentemente a crises psicóticas;
Considerando que o uso não terapêutico de substâncias psicoativas decorre frequentemente de fugas dos conflitos íntimos e das provas educativas do espírito;
Considerando que esse uso impede o processo educativo, agrava as circunstâncias anteriores ao uso e produzem novos agravos pessoais, familiares e sociais, perpetuando o ciclo da adicção;
Considerando que o uso de drogas psicoativas potencializa processos obsessivos complexos com ampla repercussão e difícil tratamento;
Considerando os dados dos boletins epidemiológicos nacionais e internacionais nos quais o uso de substâncias psicoativas lícitas, prescritas ou de livre acesso, como o tabaco e o álcool, constituem-se num dos maiores problemas de saúde pública, segundo o Ministério da Saúde e a Organização Mundial de Saúde;
Considerando que a legalização da maconha colocá-la-ia no patamar das drogas lícitas, induzindo a um grave erro pedagógico, principalmente em relação às faixas etárias mais vulneráveis, tais como crianças e adolescentes, dando uma falsa segurança de uso desprovido de risco,
Nós, os médicos espíritas, reunidos na cidade de Belo Horizonte (MG), no VIII Congresso da Associação Médico-Espírita do Brasil, Mednesp 2011, posicionamo-nos frontalmente contra a descriminalização do uso da maconha no Brasil, bem como contra a sua legalização e comercialização com finalidade não terapêutica.
Reafirmamos, na oportunidade, nosso compromisso com a vida, desde a concepção até a morte natural, sendo contrários ao aborto, exceto quando aplicado para salvar a gestante de morte iminente, e contra o uso de células-tronco embrionárias para uso em pesquisas e terapias.”
Não há nada a acrescentar à Carta acima, salvo o desejo de que a mesma repulsa à liberação da maconha se estenda às demais drogas que tanto têm infelicitado os jovens e todas as pessoas que vivem à sua volta e compartilham os seus sofrimentos.


Fonte:http://www.oconsolador.com.br/ano5/218/editorial.html

A maconha não é Inofensiva, Como Sempre se Apregoou.


Trinta anos atrás, no livro Nas Fronteiras da Loucura, psicografado por Divaldo Franco e publicado em 1982, seu autor, Manoel Philomeno de Miranda, deu-nos a conhecer como os mentores espirituais avaliam o efeito da maconha e outras drogas.
Conforme relatado no cap. 11 do livro citado, D. Ruth – a avó desencarnada do jovem Fábio – não entendia por que, havendo tentado comunicar-se psiquicamente com o rapaz, sua tentativa fora infrutífera. Dr. Bezerra de Menezes explicou-lhe por que isso se deu.
Vejamos, porém, primeiramente, o que o conhecido médico disse a respeito do assunto: "As drogas liberam componentes tóxicos que impregnam as delicadas engrenagens do perispírito, atingindo-o por largo tempo. Muitas vezes, esse modelador de formas imprime nas futuras organizações biológicas lesões e mutilações que são o resultado dos tóxicos de que se encharcou em existência pregressa".
Na sequência, Dr. Bezerra explicou que a dependência gerada pelas drogas desarticula o discernimento e interrompe os comandos do centro da vontade, tornando seus usuários verdadeiros farrapos humanos, que abdicam de tudo por uma dose, até à consumpção total, que prossegue, no entanto, depois da morte. "Além de facilitar obsessões cruéis – acrescentou o Mentor –, atingem os mecanismos da memória, bloqueando os seus arquivos e se imiscuem nas sinapses cerebrais, respondendo por danos irreparáveis. A seu turno, o Espírito regista as suas emanações, através da organização perispiritual, dementando-se sob a sua ação corrosiva."
Fábio, o neto da irmã Ruth, depois de passar pela experiência do uso da maconha, experimentava então anfetaminas perigosas, o que lhe produziu, inicialmente, estímulo e, logo depois, entorpecimento. "Eis por que não sintonizou com a interferência psíquica da irmã Ruth."
Lembramo-nos da lição ora relatada ao lermos a reportagem assinada por Adriana Dias Lopes sobre o tema maconha, destaque da edição de 31 de outubro deste ano da revista VEJA, que dedicou ao assunto as págs. 92 a 100, sob o título “Maconha faz mal, sim”.
A reportagem, embasada em números impressionantes e depoimentos de cientistas e especialistas na matéria, pulverizou o conhecido e antigo argumento dos defensores do uso da maconha, segundo o qual a droga seria menos prejudicial do que o tabaco.
A maconha – informa a aludida reportagem – interfere nas sinapses, levando ao comprometimento das funções cerebrais, tal como Dr. Bezerra de Menezes dissera 30 anos atrás.
Conforme a reportagem publicada por VEJA, encontram-se cientificamente comprovados, no tocante ao consumo da maconha, os seguintes efeitos:
– seus usuários têm duas vezes mais risco de sofrer de depressão;
– eles têm também duas vezes mais risco de desenvolver distúrbio bipolar;
– é neles 3,5 vezes maior a incidência de esquizofrenia;
– o risco de transtornos de ansiedade é cinco vezes maior;
– 60% dos usuários têm dificuldades com a memória recente;
– 40% têm dificuldades de ler um texto longo;
– 40% não conseguem planejar atividades de maneira eficiente e rápida;
– têm eles oito pontos a menos nos testes de QI;
– 35% ocupam cargos abaixo de sua capacidade.
As conclusões da reportagem têm para nós, espíritas, um duplo significado.
Primeiro, porque confirmam que em muitos casos, como este especificamente, os benfeitores espirituais têm-se antecipado às revelações científicas, o que demonstra a seriedade das obras mediúnicas psicografadas por médiuns idôneos.
Segundo, porque comprovam a exatidão do entendimento adotado pelos médicos espíritas na Carta de princípios firmada no dia 25 de junho de 2011 na capital mineira.

Fonte:http://www.oconsolador.com.br/ano6/287/editorial.html

domingo, 18 de novembro de 2012

PARÁBOLA DO GRÃO DE MOSTARDA


"O Reino dos Céus é semelhante a um grão de mostarda que um homem tomou e lançou no seu campo; o qual grão é, na verdade, a menor de todas as sementes, mas depois de crescida é a maior das hortaliças e faz-se árvore, de tal modo que as aves do céu vêm pousar nos seus ramos". (M, 8: 31-32 Mc, 4: 30-32 Lc, 13, 18-19)

O sentido da parábola é este:
Consideremos aqui, o Reino dos Céus como tudo o que está acima e abaixo, à direita e à esquerda de nós, todo esse espaço imenso, infinito, incomensurável, onde se balançam os astros e fulgem as estrelas; todo esse éter que nos parece vazio, mas que, na verdade, encerra multidões de seres e de mundos, onde se ostentam maravilhas da Arte e da Ciência de Deus.
Para quem o vê da Terra, com os olhos da carne, parece o seu conhecimento insignificante, como o é uma semente de grão de mostarda.
Mas, depois que o estudamos, assim como depois que se planta a semente, nossa inteligência se dilata, como se dilata a semente quando germina; transforma-se o nosso modo de pensar, como sói acontecer à semente modificada já em erva; e o conhecimento do Reino dos Céus cresce em nós como cresce a mostarda, a ponto de nos tornarmos um centro de apoio em torno do qual voluteiam os Espíritos, bem assim os homens que sentem a necessidade desse apoio moral e espiritual, da mesma forma que os pássaros, para o seu descanso, procuram as árvores mais exuberantes para gozarem a sombra benéfica das suas ramagens!
O grão de mostarda serviu duas vezes para as comparações de Jesus: uma vez comparou-o ao Reino dos Céus; outra, á fé.
O grão de mostarda tem substância e uma semente faz efeito revulsivo. Essa mesma substância se transforma em árvore; dá, depois, muitas sementes e muitas árvores e até suas folhas servem de alimento.
Mas é necessário a fertilidade da terra, para que trabalhe a germinação, haja transformação, crescimento e frutificação do que foi semente; e é necessário, a seu turno, o trabalho da semente e da planta no aproveitamento desse elemento que lhe foi dado.
Assim acontece com o Reino dos Céus na alma humana; sem o trabalho dessa "semente", que é feito pelos Espíritos do Senhor; sem o concurso da boa vontade, que é a maior fertilidade que lhe podemos proporcionar, sem o esforço da pesquisa, do estudo, não pode aumentar a engrandecer-se em nós, não se nos pode mostrar tal como é, assim como a morstarda não se transforma em hortaliça sem o emprego dos requisitos imperiosos para essa modificação.
A fé é a mesma coisa: parece-se com um grão de mostarda quando já é capaz de "transportar montanhas", mas a sua tendência é sempre para o crescimento, a fim de operar mudança para campo largo, mais aberto, de mais dilatados horizontes.
A fé verdadeira, estuda, examina, pesquisa, sem espírito preconcebido, e cresce sempre no conhecimento e na vivência do Evangelho de Jesus.
O Espiritismo, com seus fatos positivos, vem dar um grande impulso à fé desvendando a todos o Reino dos Céus.
Assim como o reinado celeste abrange o infinito, a fé é tudo e dela todos precisam para crescer no conhecimento da vida eterna!

Extraido do livro Parábolas e Ensinos de Jesus - Caibar Schutel

A Parábola do Grão de Mostarda é uma das menores Parábolas de Jesus. Ele aparece em três dos evangelhos sinóticos do Novo Testamento. As diferenças entre Mateus 13:31-32, Marcos 4:30-32 e Lucas 13:18-19, são pequenas e as três parábolas podem ser derivadas da mesma fonte.

Em Mateus:
«Mais outra parábola lhes propôs, dizendo: O reino dos céus é semelhante a um grão de mostarda, que um homem tomou e plantou no seu campo; o qual grão é, na verdade, a menor de todas as sementes, mas depois de crescido, é a maior das hortaliças e faz-se árvore, de tal modo que as aves do céu vêm pousar nos seus ramos.» (Mateus 13:31-32)
Em Marcos:
«Ainda disse: A que assemelharemos o reino de Deus, ou com que parábola o representaremos? É como um grão de mostarda, que, quando semeado na terra, embora seja menor que todas as sementes que há na terra, contudo depois de semeado, cresce e se torna a maior de todas as hortaliças, e deita grandes ramos, de tal modo que as aves do céu podem pousar à sua sombra.» (Marcos 4:30-32)
Em Lucas:
«Disse, pois: A que é semelhante o reino de Deus, e a que o compararei? É semelhante a um grão de mostarda, que um homem tomou e plantou na sua horta, e que cresceu e fez-se árvore; e as aves do céu pousaram nos seus ramos.» (Lucas 13:18-19)

Evangelho de Tomé

No Evangelho de Tomé, a narrativa é:
20. Disseram os discípulos a Jesus: Dize-nos, a que se assemelha o Reino do céus? Respondeu-lhes ele: Ele é semelhante a um grão de mostarda, que é menor que todas as sementes; mas, quando cai em terra, que o homem trabalha, produz um broto e se transforma num abrigo para as aves do céu.
 



sábado, 17 de novembro de 2012

Angustia da Perfeição


Alma querida nos ideais renovadores, é natural que sofras inquietação por nutrires objetivos transformadores.
Ante a penúria de teus valores, declaraste sem mérito para receber a ajuda Divina.
Perante a extensão de tuas falhas, açoitas a consciência com lancinante sentimento de hipocrisia ao repetires os mesmos desvios dos quais já gostarias de não se permitir. Essa é a estrada da perfeição,
não te martirizes.
Tudo isso é compreensível, parte integrante de quantos se candidatam aos serviços reeducativos de si próprios portanto, não sejas demasiadamente severo contigo.
Sem lástima e censura, perdoa-te e prossegue sempre.
Confia e trabalha cada vez mais.
Por mais causticantes as reações íntimas nos refolhos conscienciais, guarda-te na oração e na confiança e enriquece tua fé nas pequenas vitórias.
A angústia da melhora é impulso para promoção.
O remédio salutar para amenizá-la é a aceitação incondicional de ti mesmo.
Aceitando-te humildemente como és e fazendo o melhor que possas, vitalizar-te-ás com mais fortes apelos interiores para a continuidade do projeto de melhoria e corrigenda.
Por outro lado, se te punes estarão assinando um decreto de desamor contra ti.
Afeiçoa-te com devotamento e sensatez aos exercícios que te são delegados pelas tarefas renovadoras do bem, aprimorando-te em regime de vigilância e paciência.
Sem alimentar fantasias de saltos evolutivos, dá um passo atrás do outro.
Sem ansiar pela grandeza das estrelas, ama-te na condição de singelo pirilampo que esforça por fazer luz na noite escura.
Faça as pazes com suas imperfeições.
Descubra suas qualidades, acredite nelas e coloque-as a serviço de suas metas de crescimento, essa é a fórmula da verdadeira transformação.
O tempo concederá valor e experiência a seus esforços, ajustando teus propósitos aos limites de tuas possibilidades, libertando-te da angústia que provém dos excessos.
Caminha um dia após o outro na certeza de que Deus te espera sempre com irrestrito respeito pelas tuas mazelas, guardando o único direito de um Pai zeloso e bom que é a esperança de que amanhã
sejas melhor que hoje, para tua própria felicidade.
Ermance Dufaux

Cancer e Conduta Mental

Na complexa etiopatogenia das ocorrências neoplásicas malignas do organismo humano, não podemos desconsiderar a realidade íntima do Espírito encarnado, que lhe padece a injunção.

Herdeiro das experiências pregressas, imprime, nos tecidos sutis do psicossoma, as condições predisponentes para as manifestações cancerígenas, que o levam a necessários processos de depuração moral, passando a constiuir-lhe terapêutica de real liberação, na área da saúde perfeita, aquela que se origina nas estruturas da individualidade eterna.

Inegavelmente, essas predisposições - que são a presença dos impositivos cármicos, no mapa evolutivo de cada homem - surgem através de fatores genéticos, manifestando suscetibilidade dos tecidos nos quais se apresentarão as neoplasias malignas, por meio de mecanismos causais diversos ou mesmo irritativos que lhe facultam o surgimento, propiciando o seu desdobramento nesses tecidos assim predispostos.

Ao lado dos traumatismos que danificam os tecidos afetados, preparando o campo para a degenerescência celular, substâncias tóxicas e radiativas, caloríficas, corantes, são responsáveis pela incidência desse flagelo que constitui vigoroso instrumento de reeducação espiritual, de que se utiliza a Vida para disciplinar e regularizar os débitos das consciências humanas culpadas.

Além deles, a grande fauna microbiana responde por expressiva cópia de presenças cancerosas no organismo, em atendimento às Leis Divinas que regem a Vida.

Não obstante, se manifeste nos animais e vegetais, no homem, em razão da consciência e da sensibilidade emocional, adquire características mui diversas.

Nos denominados reinos inferiores da Natureza, por onde transitam aqueles seres, o câncer é fenômeno biológico de desgaste sem compromissos de ordem moral, constituindo elemento natural da lei de destruição e transformação orgânica, a benefício do processo de evolução.

Nesses episódios cancerígenos, merece ressaltemos a ação do pensamento, que é fator de grande responsabilidade nos comportamentos da saúde.
Quando desequilibrado ou direcionado por distúrbios de fixação, medo, ansiedade, viciação, desorganiza o crescimento autônomo das células, que passam a constituir uma organização atípica daquela da qual procedem, adquirindo um desenvolvimento que não é útil ao organismos, pelo contrário, tornando-se fator de degeneração e de morte.

Esse fenômeno, com as suas naturais exceções, é efeito da ação BOMBARDEADORA da mente sobre o equilíbrio celular que, desse modo, cede à incurção das vibrações deletéreas que incidem na energia mantenedora da ordem e ritmo orgânico, produzindo as condições predisponentes à manifestação da doença.

Acelerada a multiplicação celular, através da cissiparidade, estas, não obedecendo à limitação biológica, que tipifica o desenvolvimento do tecido normal, invade com rapidez os demais tecidos, penetrando nos vassos linfáticos e sangüíneos, assim dissseminando-se pelo organismo e aparecendo com caráter de metástase em núcleos distantes do centro de origem.

A consciência culpada induz o Espírito endividado aos estados de instabilidade emocional e psíquica, descarregando na organização física os raios mortíferos do desconforto moral que se encarregam de gerar as condições reparadoras, no estudo em tela, através das variadas manifestações cancerígenas.

Certamente, na vida infantil, em que a razão não se encontra atuante, defrontamos o problema, porém de natureza expiatória, ínsito na mente espiritual, responsável pelo processo da reencarnação.

Assim considerando, as variadas terapeûticas para as neoplasias malignas, algumas tão dolorosas e constrangedoras, mutiladoras e angustiantes quanto a doença, em si mesma, são recursos da Sabedoria Divina que a Ciência logra para ampliar a area das vidas, recuperar algumas e a todas proporcionar oportunidade de mudança de comportamento mental, moral e social, favorável ao futuro eterno para o qual todos nos dirigimos.

Dir-se-á que não são poucas as pessoas que padecem de neoplasia maligna e, não obstante, preservam os valores ético-morais, mentais e espirituais em elevado nível, sem que se liberem da enfermidade…

Embora seja lícita e necessária a busca da cura orgânica, a realidade da vida possui uma dimensão mais ampla e profunda, que é a de natureza espiritual donde a mesma procede.

Assim, como é importante e de relevância a recuperação da saúde física, mais imperioso é o perfeito equilíbrio do ser eterno, que se recompõe através da dor, quando não haja logrado fazê-lo pelo amor que deve sempre constituir a razão primeira de todos os empreendimentos humanos.

Logrando aceitar a dor e porfiar amando, o ser mais rapidamente se eleva e, consciente da vida espiritual, anela mesmo por liberar-se da física, a ela atando-se por necessidade inadiável da evolução.

De muito bom alvitre, portanto, a estruturação do comportamento, nas seguras condutas do amor, do otimismo, da prece e da meditação salutar, da ação do bem desenvolvendo ANTICORPOS MENTAIS que defenderão o organismo da acão dissolvente e destruidora dos RAIOS MORTIFEROS do desequilibrio, preservando-se dos cânceres, e mesmo quando atingido por alguma forma inevitável da doença, mantendo a attitude compatível com as metas de progresso moral, preservando a paz e a alegria de viver



Pelo Espírito do Dr. Lourival Perri Chefaly
Médico Oncologista
Fonte: https://www.facebook.com/kardec.atlanta

PARÁBOLA DO TRIGO E DO JOIO

"O Reino dos Céus é semelhante a um homem que semeou boa semente no seu campo. Mas enquanto os homens dormiam, veio um inimigo dele, semeou joio no meio do trigo e retirou-se. Porém, quando a erva cresceu e deu fruto, então apareceu também o joio. Chegando os servos do dono do campo, disseeram-lhe: Senhor, não semeaste boa semente ao teu campo? Pois onde vem o joio? Respondeu-lhe: Homem inimigo é quem fez isso. Os servos continuaram: Queres, então, que vamos arrancá-lo? Não, respondeu ele; para que não suceda, que tirando o joio, arranqueis juntamente com ele também o trigo. Deixai crescer ambos juntos até a ceifa, e no tempo da ceifa direi aos ceifeiros: ajuntai primeiro o joio e atai-o em feixes para os queimar, mas recolhei o trigo no meio celeiro". (M, 13:24-30)

Sentido da parábola é este:
O homem tem sido, em todos os tempos, o eterno inimigo da verdade.
A todos os jatos da sua luz, opõe uma sombra para obscurecê-la ou desnatura-la.
O joio está para o trigo, assim como o juízo humano está para as minifestações superiores.
Uma doutrina, por mais clara e pura que seja, no mesmo momento em que é concedida ao homem, suscita inimigos que a trucidam, interesseiros e interessados em manter a ignorância que a desvirtuam, revestindo-a de falsas interpretações e desnaturando completamente sua essência puríssima! São como o joio, que amesquinha, transforma, envenena e até mata o trigo!
A Doutrina de Jesus, embora de nitidez incomparável, de lógica e clareza sem igual, não podia deixar de sofrer essa malsidade "transubstanciação", que a tornou esquecida ignorada e incompreendida das gentes.
Embora resumindo-se a religião do Cristo no amor a Deus e ao próximo, no merecimento pelo trabalho, pela abnegação, pelas virtudes ativas, os sacerdotes dela fizeram um princípio de discórdia; degeneraram-se em partidos religiosos que se digladiam numa luta tremenda de desamor, de ódio, de orgulho, de egoísmo, destruindo todos os princípios de fraternidade estabelecidos pelo Cristo.
Em vez da religião imaculada do filho de Maria, aparecem as religiões, aparatosas de sarcedotes preconizando e mantendo cultos pagãos, exterioridades grotescas, dogmas, mistérios, milagres, exaltando o sobrenatural, escravizando a razão e a consciência das massas!
Este joio já agora de milênios, e que começou a surgir por ocasião da semeadura do bom trigo, nasceu, cresceu, abafou a bendita semente porque, segundo diz a parábola, quando o Cristo falou, os homens não lhes deram atenção, mas dormiram, deixando de prestar o necessário raciocínio às suas palavras redentoras!
E como depois, pela mescla da palavra do Cristo com as exterioridades com que a revestiram, se fizesse confusão idêntica à do joio e do trigo, logo após nascerem, o senhor deliberou esperar a ceifa, quer dizer, o fim dis tempos, que deveria apresentar o produto da sua palavra e os resultados das religiões sacerdotais, com as suas pompas, para que os ceifeiros ficassem encarregados de queimar o "joio" e recolher o "trigo" ao celeiro.
É o que estamos fazendo, e estes escritos elucidativos não têm por fim elucidar a Doutrina do Cristo, que é toda luz, mas queimar com a chama sagrada da verdade, o joio malfazejo, rreduzi-lo a cinzas, a fim de que o Cristianismo domine, estabelecendo no coração humano o amor a Deus e fazendo prevalecer o espírito de fraternidade, único capaz de resolver as questões sociais e estabelecer a paz no mundo.

Extraído do livro: Parábolas e Ensinos de Jesus - Caibar Schutel

A Parábola do Trigo e o Joio, (também conhecida como a Parábola do Joio ou Parábola do Trigo), é uma das parábolas de Jesus, que aparece em apenas um dos evangelhos canônicos do Novo Testamento.

Narrativa

«Jesus lhes propôs outra parábola: O reino dos céus é semelhante a um homem que semeou boa semente no seu campo. Mas enquanto os homens dormiam, veio um inimigo dele, semeou joio no meio do trigo e retirou-se. Porém quando a erva cresceu e deu fruto, então apareceu também o joio. Chegando os servos do dono do campo, disseram-lhe: Senhor, não semeaste boa semente no teu campo? pois donde vem o joio? Respondeu-lhes: Homem inimigo é quem fez isso. Os servos continuaram: Queres, então, que vamos arrancá-lo? Não, respondeu ele, para que não suceda que, tirando o joio, arranqueis juntamente com ele também o trigo. Deixai crescer ambos juntos até a ceifa; e no tempo da ceifa direi aos ceifeiros: Ajuntai primeiro o joio e atai-o em feixes para o queimar, mas recolhei o trigo no meu celeiro.» (Mateus 13:24-30)
Seis das sete parábolas do capítulo 13 de Mateus se iniciam com a frase "O reino dos céus é semelhante..." (a exceção é a Parábola do Semeador).

O Enigma da Obsessão



Comentávamos em circulo íntimo o inquietante enigma da obsessão na Terra, alinhando observações e apontamentos.

Por que motivo se empenham criaturas encarnadas e desencarnadas em terríveis duelos no santuário mental? 
Que a vítima arrancada ao corpo, em delito recente, prossiga imantada ao criminoso, quando a treva da ignorância lhe situa o espírito a distância do perdão, é compreensível, mas como interpretar os processos de metodizada perseguição no tempo? 
Como entender o ódio de certas entidades, em torno de crianças e jovens, de enfermos e velhinhos? 
Por que a ofensiva persistente dos gênios perversos, através de reencarnações numerosas e ncessantes?

No mundo, os assalariados do mal comprometem-se ao redor de escuros objetivos...
Há quem se renda às tentações do dinheiro, do poder político, das honras sociais e dos prazeres subalternos, mas em derredor de que razões lutam as almas desenfaixadas da carne se para elas semelhantes valores convencionais de posse não mais existem?

Longa série de “porquês” empolgava-nos a imaginação, quando Menés, otimista ancião do nosso grupo, à maneira de carinhoso avô, falou bem humorado:

– A propósito do assunto, contarei a vocês um apólogo que nos pode conferir alguma idéia acerca do nosso imenso atraso moral.
E, tranqüila, narrou:

– Em épocas recuadas, numa cidade que os séculos já consumiram, os bois sentiram que também eram criaturas feitas por nosso Pai Celestial, não obstante inferiores aos homens. Sentindo essa verdade, começaram a observar a crueldade com que eram tratados. O homem que, pela coroa de inteligência, devia protegê-los e educá-los, deles se valia para ingratos serviços de tração, sob golpes sucessivos de aguilhões e azorragues. Não se contentando com essa forma de exploração, escravizava-lhes as companheiras, furtando- lhes o leite dos próprios filhos, reservando-lhes à família e a eles próprios horrível destino no açougue, Se alguns deles hesitavam no trabalho comum, sofrendo com a tuberculose ou com a hepatite, eram, de pronto, encaminhados à morte e ninguém lhes respeitava o martírio final. Muitas pessoas compravam-lhes as vísceras cadavéricas ainda quentes, tostando-as ao fogo para churrascos alegres, enquanto outras lhes mergulhavam os pedaços sangrentos em panelas com água temperada, convertendo-os em saborosos quitutes para bocas famintas. Não conseguiam nem mesmo o direito à paz do túmulo, porque eram sepultados, aqui e ali, em estômagos malcheirosos e insaciáveis. Apesar de trabalharem exaustivamente para o homem, não conseguiam a mínima recompensa, de vez que, depois de abatidos, eram despojados dos próprios chifres e dos próprios ossos, para fortalecimento da indústria... Magoados e aflitos, começaram a reclamar; contudo, os homens, embora portadores de belas virtudes potenciais, receavam viver sem o cativeiro dos bois. 
Como enfrentarem, sozinhos, as duras tarefas do arado? 
Como sustentarem a casa sem o leite? 
Como garantirem a tranqüilidade do corpo sem a carne confortadora dos seres bovinos? 
O petitório era simpático, mas os bichos se mostravam tão nédios e tão tentadores que ninguém se arriscava à solução do problema. Depois de numerosas súplicas sem resposta, as vítimas da voracidade humana recorreram aos juízes; entretanto, os magistrados igualmente cultivavam a paixão do bife e do chouriço e não sabiam servir à Justiça, sem as utilidades do leite e do couro dos animais. Assim, o impasse permaneceu sem alteração e qualquer touro mais arrojado que se referisse ao assunto, a destacar-se da subserviência em que se mantinha o rebanho, era apedrejado, espancado e conduzido, irremediavelmente, ao matadouro...

O venerável amigo fez longa pausa e acrescentou:
– Essa é a luta multissecular entre encarnados e desencarnados que se devotam ao vampirismo. Sem qualquer habilitação para a vida normal, fora do vaso físico, temem a grandeza do Universo e recuam apavorados, ante a glória do Espaço Infinito, procurando a intimidade com os irmãos ainda envolvidos na carne, cujas energias lhes constituem precioso alimento à ilusão. E desse modo que as enfermidades do corpo e da alma se espalham nos mais diversos climas. Os homens, que se julgam distantes da harmonia orgânica sem o sacrifício dos animais, são defrontados por gênios invisíveis que se acreditam incapazes de viver sem o concurso deles. O enigma da obsessão, no fundo, é problema educativo. Quando o homem cumprir em si mesmo as leis superiores da bondade a que teoricamente se afeiçoa, deixará de ser um flagelo para a Natureza, convertendo-se num exemplo de sublimação para as entidades inferiores que o procuram... Então, a consciência particular inflamar-se-á na luz da consciência cósmica e os tristes espetáculos da obsessão recíproca desaparecerão da Terra... Até lá – concluiu, sorrindo –, reclamar contra a atuação dos Espíritos delinqüentes, conservando em si mesmo qualidades talvez piores que as deles, é arriscar-se, como os bois, à desilusão e ao espancamento. O ímã que atrai o ferro não atrai a luz. Quem devora os animais, incorporando-lhes as propriedades ao patrimônio orgânico, deve ser apetitosa presa dos seres que se animalizam. Os semelhantes procuram os semelhantes. Esta é a Lei.
Afastou-se Menés, com a serenidade sorridente dos sábios, e a nossa assembléia, dantes excitada e falastrona, calou-se, de repente, a fim de pensar.

 Irmão X 


Contos e Apólogos - F.C.X.


Assédio e subjugação espiritual entre vivos - de encarnado para encarnado. (video)




Grupo de Umbanda Triângulo da Fraternidade: Assédio e subjugação espiritual entre vivos - de e...