Os egípcios, que dentre os Espíritos degredados na Terra vindos da estrela Capela, foram os que mais se destacavam na prática do Bem e no culto da Verdade.
A assistência carinhosa do Cristo não desamparou a marcha desse povo cheio de nobreza moral, enviou-lhe auxiliares e mensageiros, inspirando-o nas suas realizações, que atravessaram todos os tempos provocando a admiração e o respeito da posteridade de todos os séculos.
Aquelas almas exiladas, que as mais interessantes características
espirituais singularizam, conheceram, em tempo, que o seu degredo na Terra atingia
o fim. Impulsionados pelas forças do Alto, os círculos iniciáticos sugerem a
construção das grandes pirâmides, que ficariam como a sua mensagem eterna para
as futuras civilizações do orbe. Esses grandiosos monumentos teriam duas
finalidades simultâneas:
Representariam os mais sagrados templos de estudo, e iniciação,
ao mesmo tempo que constituiriam, para os pósteros, um livro do passado, com as
mais singulares profecias em face das obscuridades do porvir.
Levantaram-se, destarte, as grandes construções que
assombram a engenharia de todos os tempos. Todavia, não é o colosso de seus
milhões de toneladas de pedra nem o esforço hercúleo do trabalho de sua
justaposição o que mais empolga e impressiona a quantos contemplam esses
monumentos. As pirâmides revelam mais extraordinários conhecimentos daquele
conjunto de Espíritos estudiosos das verdades da vida. A par desses
conhecimentos, encontram-se ali os roteiros futuros da humanidade terrestre.
Cada medida tem a sua expressão simbólica relativamente ao sistema cosmogônico
do planeta e à sua posição no sistema solar. Ali está o meridiano ideal, que
atravessa mais continentes e menos oceanos, e através do qual se pode calcular
a extensão das terras habitáveis pelo homem, a distância aproximada entre o Sol
e a Terra, a longitude percorrida pelo globo terrestre sobre a sua órbita no
espaço de um dia, a precessão dos equinócios, bem como muitas outras conquistas
científicas que somente agora vêm sendo consolidada pela moderna Astronomia.
Trecho do livro A Caminho da Luz – Emmanuel – psicografia de
Francisco Cândido Xavier
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