sábado, 5 de junho de 2021

MEDIUNIDADE E SINTONIA

 

Médiuns! Olhai para si próprios e desvieis o olhar crítico que tendes para com os outros, preocupai-vos com o vosso crescimento e a sua sintonia se fará cada vez mais com os bons espíritos.

Quando se diz que em mediunidade é necessária uma parceria consciente, não se quer dizer que o médium fará todo o trabalho, entretanto, compreende-se que o esforço do médium não é dos menores, ele tem de estudar, cumprir com seus compromissos na vida profissional, atuar na caridade – pois sem o trabalho no Bem não pode haver médium evangelizado -, cumprir com a sua disciplina na agremiação espírita da qual faz parte, enfim, não é um esforço pequeno, e muitos médiuns querem se dar ao luxo de vivenciar na mediunidade um caminho florido, ora o que foi a vida do Cristo, senão espinhos todo o tempo, quantos o compreenderam? Mesmo os Apóstolos temeram na hora da Crucificação.

Médium que se preza e que quer ser tal há de saber que o caminho da mediunidade é de sacrifício e renúncia, de que adianta uma mediunidade “a flor da pele”, se o médium é qual semente fraca que não germina? Qualidade mediúnica é a aptidão para a prática do Evangelho, é a compreensão de que “É necessário que Ele cresça e que eu diminua”, de que vale uma enxada se para nada serve? Com o tempo haverá de enferrujar, assim é o médium que só pensa que o serviço no Bem é feito nas horas das reuniões mediúnicas. Quando é que os médiuns entenderão que o estudo leva à compreensão e com esta, o sentimento do dever no auxílio ao próximo? Que os médiuns procurem as tarefas junto aos necessitados, e aí sim, seus dotes mediúnicos vão se aprimorar; lembre-se do Cristo que a todos serviu indo ao máximo do sacrifício: a morte na Cruz para em seguida ressurgir glorioso no esplendor do seu Espírito.

Médiuns! Olhai para si próprios e desvieis o olhar crítico que tendes para com os outros, preocupai-vos com o vosso crescimento e a sua sintonia se fará cada vez mais com os bons espíritos.

 Agradecidos a Deus pela oportunidade, somos os amigos,

Inácio e Odilon

Extraído do livro Sementes de Paz (psicografia Leonardo Paixão – espíritos diversos)



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