“Vigiai, pois, porque não sabeis a que horas virá o vosso Senhor.” Jesus (Mt, 24.42)
Ninguém alegue o título de aprendiz de Jesus para furtar-se ao serviço ativo na luta do bem contra o mal, da luz contra a sombra.
A determinação de vigilância partiu dos próprios lábios do Mestre Divino.
Como é possível preservar algum patrimônio precioso sem vigiá-lo atentamente? O homem de consciência retilínea, em todas as épocas, será obrigado a participar do esforço de conservação, dilatação e defesa do bem.
É verdade indiscutível, que marcharemos todos para a fraternidade universal, para a realização concreta dos ensinamentos cristãos; todavia, enquanto não atingirmos a época em que o Evangelho se materializará na Terra, não será justo entregar ao mal, à desordem ou à perturbação a parte de serviço que nos compete.
Para defender-se de intempéries, de rigores climáticos, o homem edificou o lar e vestiu-se, convenientemente.
Semelhante lei de preservação vigora em toda esfera de trabalho no mundo. As coletividades exigem instituições que lhes garantam o bem-estar e o trabalho digno, sem aflições de cativeiro. As nações requerem “casas” de princípios nobilitantes, em que se refugiem contra as tormentas da ignorância ou da agressividade, do desespero ou da decadência.
E no serviço de construção cristã do mundo futuro, é indispensável vigiar o campo que nos compete.
O apostolado é Jesus; a obra pertence-lhe. Ele virá, no momento oportuno, a todos os departamentos de serviço, orientando as particularidades do ministério de purificação e sublimação da vida, contudo, ninguém se esqueça de que o Senhor não rescinde da colaboração de sentinelas.
Emmanuel
Livro Vinha de Luz - psicografia de Francisco Cândido Xavier pelo espírito de Emmanuel
***
Já foram explicadas estas palavras que Jesus proferiu
diversas vezes em ocasiões e lugares diferentes e devem estar compreendidas.
Uns hão de aproveitar da regeneração, outros, porém serão mandados para planetas
inferiores. Uma parte avançará, enquanto que a outra se conservará indigna de
participar das novas encarnações no planeta depurado.
Jesus INSISTE e FRISA a incerteza do dia e da hora dos
acontecimentos, quer de ordem física, quer de ordem moral, que predissera, a
fim de que estejamos cada vez mais alertas e vigilantes. Quão poucos são ainda
os que veem os sinais dos tempos, da era nova do Cristianismo do Cristo, da era
espírita, da aurora da regeneração da Humanidade.
A obra do progresso segue a sua marcha; mas, não sabemos até
onde ela tem que ir, nem quando quererá a Senhor dar a última demão na da
regeneração humana. Estejamos, portanto, em guarda, prontos, pois bem pode
acontecer que sejamos surpreendidos improvisamente. E o Senhor rejeitará os
servidores indolentes que não estiverem sabido espera-lo.
Mesmo antes dessa escolha final, a desencarnação não nos
surpreende muitas vezes de improviso, no curso das nossas existências? Pois
bem: se, pela vigilância constante, não nos mantivermos preparados para
recebê-la a qualquer momento, não nos forraremos às torturas do remorso na Erraticidade,
nem a muitas das expiações, reparações e provas que se lhes seguirão e que
evitaremos, se estivermos sempre vigilantes sobre nós mesmos, com repetidamente
o recomendou o divino Mestre.
Antonio Luiz Sayao
Livro Elucidações Evangélica
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