A mente é uma aculdade do espírito e não do cérebro, e é formada pelo pensamento, sentimento e vontade.
Herdeiros
de si mesmo, das experiências passadas, evoluímos por etapas, adquirindo
novos recursos, corrigindo erros anteriores, somando conquistas.
Jamais
retrocedemos nesse processo, mesmo quando aparentemente reencarnamos dentro
das paredes da enfermidade limitadora que bloqueiam o corpo, a mente ou a
emoção, gerando sofrimentos. A aquisição da consciência é desafio da vida, é
o autoconhecimento que merece exame, consideração, trabalho, discernimento,
lucidez e livre-arbítrio.
Nós,
como Espíritos, voltamos várias vezes, tomando novo corpo de carne sobre a
Terra, a fim de tornar a conviver como homem na sociedade e, exatamente como
este, somos levados a trocar de roupa muitas vezes.
As
qualidades morais, assim como as intelectuais, dependem do Espírito, nunca do
corpo. Amor, bondade, ternura, caráter e outras qualidades têm a sua origem
na organização espiritual, que iniciou simples e ignorante, mas aprendeu
viajando pelos caminhos da imortalidade.
A
conscientização da imperfeição humana e da brevidade da vida física nos
conduz à humildade, reconhecendo a transitoriedade das condições materiais, a
constante impermanência dos cargos, das classes, das posses e de tudo o mais,
no que o eu adoecido se apoie para justificar-se senhor.
Joanna
de Ângelis nos diz “a mudança de atitude em relação à vida e aos
relacionamentos em nosso trabalho de edificação, torna-se o recurso mais
produtivo que nos dá equilíbrio e nos liberta das cargas conflitivas”.
Ao
nos tornarmos conscientes, podemos viver em harmonia com a nossa própria
natureza. Tomaremos conhecimento da origem dos nossos conflitos,
possibilitando assim uma expansão constante de nossa consciência. Quando nos
propomos a um autoexame honesto, encontramos uma força interior na qual
residem todas as possibilidades de renovação.
À
medida que o Espírito se aprimora, o corpo torna-se mais etéreo ou menos
denso, demonstrando o seu grau de sintonia com a centelha Divina. A realidade
espiritual pouco a pouco se revela, conforme a evolução do próprio ser, no
seu processo de lapidação de valores e despertamento das leis que, na consciência,
dormem ocultos.
Devemos
olhar para nossa realidade como ela é, aceitando-nos sem culpa e sem
compactuar com nossa inferioridade; também devemos evitar fugir através de
justificativas a respeito do nosso passado ou expectativas vazias do futuro.
É importante reconhecer que o passado está gerando frutos no presente e que o
futuro aponta para novos ideais; isto deve ser feito de forma equilibrada,
não nos esquecendo de que o trabalho se faz nesse instante com a realidade
atual.
Somos
resultado deste estado mental, no qual o pensamento, orientado pela vontade e
intensidade dos nossos sentimentos, tem a força de construir ou destruir em
todos os momentos da nossa vida.
Estamos
sempre sintonizados e criando alguma coisa, seja para o bem ou para o
mal.
Uma
das atitudes essenciais para o nosso aprimoramento é a ligação mental com
Deus; junto com a aceitação de nós mesmos, temos que buscar a unidade com
nosso Pai para que nossas forças espirituais possam ser alimentadas e sejamos
inspirados na busca do melhor.
Buscando
essa ligação íntima, estamos buscando o encontro com a Fonte da Vida que nos
sustenta.
Sem
o devido cuidado conosco, através do amor por nós enquanto filhos do Amor
Maior, não poderemos estabelecer o amor com os demais. Amar a si é buscar o
entendimento da nossa realidade, é ter a consciência de nossa condição
espiritual e da capacidade da nossa mente.
Experimentemos
a alegria e entreguemo-nos a Deus, cantando um hino de louvor. Permitamos,
dessa forma, que Ele nos liberte da opressão da ignorância, facultando-nos a
alegria da felicidade.
Portanto,
no dia em que assumirmos nossa pequenez frente à Grandeza Divina, aquele eu
enganado conseguirá abrir espaço para a presença do eu interior e, então,
promoveremos o processo de Cristificação, imortalizada na frase do grande
Apóstolo do Cristo “Eu vivo, mas não sou mais eu: O Cristo vive em mim”.
Bibliografia:
Peralva,
Martins. O pensamento de Emmanuel. 9ª edição, Rio de Janeiro, 2011, ED
FEB. Pág.: 141, 142, 145.
Franco,
Divaldo – pelo Espírito de Joanna de Ângelis. Refletindo a Alma. 1ª
edição, Salvador, 2011, ED LEAL. Pág.: 68, 73, 76, 88, 194, 195, 206, 212,
213, 275, 276.
Franco,
Divaldo. A mente pensa sem o cérebro após a morte do corpo. Carta
psicografada. 18/11/97. Porto Alegre.
Franco,
Divaldo – pelo Espírito Joanna de Ângelis. Momentos de alegria - A
Consciência (cap. 5). 4ª edição, Salvador, 2014, ED. LEAL.
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por Temi Mary Faccio Simionato
http://www.oconsolador.com.br/ano11/531/ca8.html
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