Nenhuma expressão fornece imagem mais justa do poder dAquele
a quem todos os espíritos da Terra rendem culto do que a de João, no seu
Evangelho – “ No princípio era o Verbo...”
Jesus cuja perfeição se perde na noite imperscrutável das
eras, personificando a sabedoria e o amor, tem orientado todo o desenvolvimento
da Humanidade terrena, enviando os seus iluminados mensageiros, em todos os
tempos , aos agrupamentos humanos e, assim como presidiu à formação do orbe,
dirigindo, como Divino inspirador, a quantos colaboraram na tarefa da
elaboração geológica do planeta e da disseminação da vida em todos os
laboratórios da Natureza, desde que o homem conquistou a racionalidade, vem-lhe
fornecendo a ideia da sua divina origem, o tesouro das concepções de Deus e da imoralidade
do espírito, revelando-lhe, em cada época, aquilo que a sua compreensão pode
abranger.
(conforme a evolução, o véu vai sendo tirado)
Em tempos remotos, quando os homens, fisicamente, pouco
dessemelhavam dos antropopítecos, suas manifestações de religiosidade eram as
mais bizarras, até que, transcorridos os anos, no labirinto dos séculos, vieram
entre as populações do orbe os primeiros organizadores do pensamento religioso
que, de acordo com a mentalidade geral, não conseguiram escapar das concepções
de ferocidade que caracterizavam aqueles seres egressos do egoísmo animalesco
da irracionalidade. Começaram aí os primeiros sacrifícios de sangre aos ídolos
de cada facção, crueldade mais longínquas que as praticadas nos tempos de Baal, das quais tendes notícia pela História.
Livro Emmanuel – Francisco Cândido Xavier cap II
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