segunda-feira, 10 de julho de 2017

CURSO DE FILOSOFIA ESPÍRITA - LIVRO 3 CAP 24


COSMOGONIAS - COSMOLOGIA – OUTROS MUNDOS HABITADOS

BIBLIOGRAFIA
LIVRO DOS ESPÍRITOS – Allan Kardec – FEB
GÊNESE– Allan Kardec – FEB
INTRODUÇÃO A ASTRONOMIA E ASTROFÍSICA – Autores Diversos – CEP / INPE – 1999
Revista VEJA – edições 1594 e 1689
DEUS NA NATUREZA – Camille Flammarion
SITE
http://www1.folha.uol.com.br/ciencia/

REFLEXÃO

NÃO HÁ SABEDORIA, INTELIGÊNCIA, ORDEM E HARMONIA NO UNIVERSO?
Os espiritualistas admiram o movimento dos astros, a ordem e harmonia que a eles preside. Os espiritualistas vêem nestes fatos o pensamento de um Deus eterno, que impôs à Criação as leis imutáveis de sua perpetuidade.
Os materialistas afirmam que no Universo não há ordem nem harmonia, irregular irregularidade, os acidentes, a desordem, que excluem a hipótese de uma causa regida pelas leis da inteligência.
Semelhante afirmação será mesmo feita a sério?
Os espiritualistas podem refutar tais afirmações?

1ª PARTE: OBJETIVO DESTA AULA
O homem sempre questionou sua origem, a formação do seu mundo físico. As respostas evoluíram. No início eram os mitos que respondiam tais questões e atualmente a Ciência nos dá explicações de certa forma confortantes.
A Ciência estuda a natureza física, a Filosofia estuda os assuntos intelectuais, trata com o mundo sutil do pensamento e sentimento, da mente e emoções. O Espiritismo, ao estudar os assuntos espirituais, trata com o nível do mundo causal daquelas verdades últimas que ligam o homem de volta às suas origens.
Todas buscam compreender a ordem universal, assim, nós podemos interagir com as leis do universo conscientemente e colaborar com o plano cósmico, teoria e prática fundem-se para cooperar com a ordem universal.
Esta aula vai explorar o assunto desde os remotos tempos até nossos dias.

2ª PARTE: INTRODUÇÃO
Seja qual for o sistema a que se filiem nossas crenças íntimas, espiritualistas ou materialistas, todos estamos tomados pelo inexplicável mistério da vida. Porque não reconhecer com franqueza a nossa ignorância neste particular? E, contudo, essa ignorância deveria moderar um pouco o ardor negativista dos ateus, levando-os a tratar o enigma com menos presunção.
Para os espiritualistas Deus é potência e ato naturais, vive na Natureza, a harmonia do mundo não é menos digna de apreço do que o seu movimento mecânico. A direção inteligente do Universo deve ser constatada ao mesmo título das fórmulas matemáticas. Obstinar-se em só considerar a criatura com os olhos do corpo e jamais com os do Espírito, é parar voluntariamente à superfície.
É importante fazer a correta conceituação dos termos cosmogonia e cosmologia. Enquanto aquela esta  relacionada com explicações mitológicas e religiosas, a última designa o estudo do cosmos mostrando racional e logicamente a explicação de sua origem, desenvolvimento e destino.

3ª PARTE: COSMOGONIAS
O homem sempre teve a preocupação de como tudo começou. Sempre indagou o inicio e o final dos tempos. Tudo começou com os mitos, passou pela religião, pela filosofia e por último a ciência. Os povos antigos tinham as suas formas de entender o começo do mundo e o surgimento dos homens. A essas explicações denominam-se cosmogonias.
Cosmogonia ou Cosmogênese (do grego kosmos – mundo e genesis – geração) é a teoria da formação do Universo. O conceito grego de cosmos implicava a noção do mundo enquanto ordem, beleza, perfeição, harmonia divinas. Exprimível na linguagem matemática, isto é em termos de figura e número.
Povos como os hindus, os egípcios, os babilônios, os persas, os hebreus, os gregos, os chineses, os celtas, todos apresentavam explicações para a formação do mundo e o surgimento do homem. Desta forma, todas as culturas tinham suas cosmogonias.
À medida que o conhecimento foi evoluindo essas cosmogonias foram passando de mitos e histórias populares para posteriores explicações religiosas, em seguida para explicações mais racionais no âmbito da filosofia até chegarem aos nossos dias com explicações científicas. Muitos homens, porém, ainda se mantém apegados fortemente às tradições e dogmas religiosos.
As religiões dogmáticas através dos seus livros sagrados e tradições mantêm de maneira muito forte ainda apegos as suas explicações, mesmo que elas se apresentem em contradição com as explicações científicas. Utilizam o argumento que as verdades divinas são perenes e as dos homens são efêmeras, temporárias e falhas. Mantém assim forte intolerância com a ciência e esta por sua vez se torna intransigente com a religião.

4ª PARTE: COSMOLOGIA
Cosmologia é a ciência que estuda a origem, a estrutura e a evolução do Universo. É uma ciência multidisciplinar envolvendo a física, a matemática, a astronomia, a química e a filosofia. Seu objetivo é entender como o Universo se formou, porque ele tem essa forma atual e qual será seu destino futuro.
A noção real de um “universo” que existe além do sistema solar só veio aparecer no século XIX e a Cosmologia enquanto ciência individual somente passou a ser considerada no século XX.
A cosmologia na idade antiga esteve presente entre os egípcios e os babilônios florescendo na Grécia clássica. Esses povos, entretanto efetuaram fortes envolvimentos com a mitologia. Os macedônios propagaram esses conhecimentos e legaram principalmente aos egípcios. A era ptolomaica proporcionou um grande avanço na Astronomia.
O modelo de Ptolomeu (Universo geocêntrico) baseado em Aristóteles transformou-se em dogma adotado pela religião cristã. Admitia-se a Terra do homem como centro do Universo.
No final da era medieval, vários pensadores, cientistas e filósofos como Nicolau de Cusa, Giordano Bruno, Copérnico, Kepler e Galileu vieram quebrar o dogma cristão fazendo o homem perder o privilégio de ser o centro da criação.
A partir de Newton e Kepler, sabemos que o Universo é um dinamismo imenso, cujos elementos em sua totalidade não cessam de agir e reagir na infinidade do tempo e do espaço, com atividade infalível.
O acaso não tem guarida no mecanismo dos astros. Kepler viveu adorando a harmonia do mundo, e só como extravagância admitia dúvidas a respeito. Os fundadores da Astronomia, Copérnico, Galileu, Newton, todos estão de acordo no mesmo culto de Kepler.

5ª PARTE: A ESTRUTURA DO UNIVERSO
Os astrônomos já há muito que concluíram que o nosso Universo não é apenas um mar de estrelas e seus planetas dispersos pelo espaço. Pelo contrário, apresenta uma estrutura bem evidente, em diversos níveis. Assim, as estrelas encontram-se agrupadas em galáxias, as galáxias constituem grupos de ordem mais elevada designados enxames (clusters), e estes por sua vez formam super-enxames, presumindo-se que estes representem a hierarquia máxima dos sistemas ligados por forças gravitacionais. O enxame ao qual pertence a nossa galáxia é denominado Grupo Local e por sua vez faz parte do super-enxame da Virgem.
Num mapa do Universo recentemente elaborado por investigadores do Harvard-Smithsonian Center of  Astrophysics, revela-se a estrutura dos grandes grupos, circundados por grandes espaços vazios. Este tipo de estrutura é um dos grandes mistérios da cosmologia atual, uma vez que, partindo de uma origem explosiva como o Big-Bang, seria mais razoável esperar que a matéria estivesse
uniformemente distribuída pelo Universo. Existe um princípio fundamental na Física (mais concretamente o segundo princípio da termodinâmica) que postula que num sistema deixado entregue a si próprio a entropia tende a aumentar, a desordem tende a ser máxima; isto é precisamente o contrário do que observamos no nosso Universo.
O astrofísico e doutor em cosmologia Stephen Hawking, o mais famoso físico teórico da atualidade, no seu livro O Universo numa casca de noz, que o telescópio espacial Hubble – que opera em órbita a 300 quilômetros da Terra – tem possibilitado sondar mais profundamente o espaço, mostrando bilhões e bilhões de galáxias de variadas formas e tamanhos. Cada galáxia possui incontáveis bilhões de estrelas, muitas com planetas à sua volta (só a Via Láctea tem 100 bilhões de estrelas). Buracos negros misteriosos, cuja força gravitacional devora até a luz, corpos celestes situados a distâncias colossais, nuvens de gases e asteróides flutuando pelo espaço.
O Hubble não só mostrou que o Universo é povoado por inúmeras galáxias como a nossa Via-Láctea, como também descobriu algo de importância crucial em Cosmologia, a expansão do Universo, a plasticidade do espaço-tempo, alicerce fundamental da relatividade geral, é maravilhosamente expressa na expansão do universo.
Carregados pela geometria em expansão, os bilhões de galáxias decoram, com sua infinita riqueza de luz e forma, a imensidão e infinitude crescente do espaço. O Universo é uma entidade dinâmica, realizando a dança do devir, da transformação. Em todas as escalas, dos componentes mais minúsculos da matéria até o Universo como um todo, movimento e transformação emergem como símbolo da nova visão do mundo, substituindo a visão rígida da Física Clássica.

6ª PARTE: COSMOLOGIA MODERNA
Recentemente, uma nova Cosmologia está sendo divulgada. Trata-se de uma tentativa de unificar a mecânica quântica (que é aplicada no estudo das partículas subatômicas) com a cosmologia baseada na relatividade geral de Einstein (que é uma teoria da gravidade). Esta nova ciência tem tido a adesão de físicos como Stephen Hawking e o prêmio Nobel Murray Gel-Mann.
O mais interessante desta nova abordagem da cosmologia é que os novos modelos para a origem do Universo estabelecem que não teria surgido um Universo, mas sim um Multiverso, ou seja, uma multidão de Universos. O nosso Universo não seria mais do que uma bolha quântica num oceano infinito de universos paralelos.
A Teoria das Cordas faz a incrível afirmação de que as partículas que compõem tudo no Universo são feitas de ingredientes ainda menores, pequenas vibrantes fibras de energias que se parecem com cordas (strings), esta teoria para funcionar, precisa obrigatoriamente de 11 dimensões. Isso trouxe uma grande complicação ao mundo científico sobre como elas atuam nessas dimensões extras.
Cabe lembrar que os físicos, a partir das pesquisas do norte-americano Murray Gel-Mann, prêmio Nobel em 1969, nos aceleradores de partículas, já admitem a existência de um domínio externo ao mundo cósmico dito material onde existem agentes ativos também chamados frameworkers, capazes de atuar sobre a energia do Universo, modulando-a e dando-lhe formas de partícula atômica, ou seja, por outras palavras – o espírito, chamado também “Agente Estruturador”.
Num esforço de responder a pergunta: Do que é feito o Universo? Os cientistas chegaram à conclusão, por vias indiretas, de que existe uma matéria, que eles consideram “escura”, que tem natureza diferente da matéria usual que conhecemos. Neste caso, a diferença entre essa matéria escura e a referida energia escura é o fato de que a primeira se comporta como a matéria comum com relação a força gravitacional, isto é, a matéria escura é atraída pela matéria em geral. Já a energia
escura teria um comportamento contrário repelindo a matéria. Ela, portanto, segundo os cientistas, seria responsável pelo efeito de expansão do Universo. Alguns pesquisadores propuseram que ela forme um campo quântico batizado de quintessência, devido à sua pequena densidade.
A figura abaixo mostra a percentagem de cada tipo de energia e matéria do Universo necessária para que as observações astronômicas possam ser entendidas.
É importante acompanharmos o avanço da Ciência em todos os ramos do conhecimento, pois a Doutrina Espírita tendo um caráter progressivo está aberta às novas descobertas, desde que estejam plenamente comprovadas. Allan Kardec, com sua notável visão do futuro, ressalta em A Gênese, cap. I, item 55: [A Doutrina Espírita,] “(...) apoiando-se em fatos, tem que ser, e não pode deixar de ser, essencialmente progressiva, como todas as ciências de observação. Pela sua substância, alia-se à Ciência que, sendo a exposição das leis da Natureza, com relação a certa ordem de fatos, não pode ser contrária às leis de Deus, autor daquelas leis. As descobertas que a Ciência realiza, longe de o rebaixarem, glorificam a Deus; unicamente destroem o que os homens edificaram sobre as falsas idéias que formaram de Deus.”
“Caminhando com o progresso, o Espiritismo jamais será ultrapassado, porque, se novas descobertas lhe demonstrassem estar em erro acerca de um ponto qualquer, ele se modificaria nesse ponto. Se uma verdade nova se revelar, ele a aceitará.”

7ª PARTE: OUTROS MUNDOS HABITADOS.
Trezentos anos antes de Cristo, na Grécia antiga, dois grandes filósofos se colocavam em campos opostos quando o assunto era a existência de outros mundos. Aristóteles argumentava que nosso planeta era único e, portanto, o centro do universo e Epicuro afirmava que o cosmo era infinito e capaz de conter uma quantidade ilimitada de mundos. A ciência se encarregou de dar razão a Epicuro.
A identificação de novos planetas fora do sistema solar é uma das fronteiras mais fascinantes da ciência. Vários deles foram observados nos últimos anos, mas até agora nenhum revelou características semelhantes às da Terra, que pudessem abrigar formas de vida. Isso não significa que não existam.
A dúvida a respeito da vida fora da Terra é tão antiga quanto a própria espécie humana. Há milhares de anos pensadores, teólogos e cientistas se vêem às voltas com as mesmas perguntas. Em alguma outra parte do universo a vida inteligente floresceu como na Terra? Que aparência teriam esses seres? Em que estágios de evolução estariam hoje? Que tipo de pergunta fariam a respeito da própria existência? Também eles, como os humanos, se julgariam o centro e a razão de ser do universo? “Essas perguntas fazem parte das questões filosóficas essenciais, que dizem respeito à origem do universo e aos motivos pelos quais estamos aqui.” (Revista Veja – edição 1594 – 21 de abril de 1999 – páginas 108 a 110).
Buscando argumentos racionais que justifiquem a doutrina da pluralidade dos mundos habitados não se pode ignorar a vastidão do universo, com os seus incontáveis planetas, sistemas solares, galáxias, etc.
Com o avanço da astronomia e da astrofísica evidencia-se um universo infinito, e afirmar que só a Terra teria o "privilégio" de possuir uma humanidade seria condenar essa humanidade a ser exceção dentro das leis naturais ou divinas.
Desaparecendo o suposto privilégio da Terra, por ser igual a milhões e milhões de mundos, também desapareceria a idéia de um povo eleito, em detrimento de outros, e mesmo girando a Terra em redor do Sol não poderia o Senhor parar este, para que o dia se prolongasse até que a batalha fosse vencida.
Tais argumentos colocariam em risco a credibilidade das escrituras sagradas, daí as perseguições às teorias heliocêntricas e da pluralidade dos mundos habitados. Esquecem-se das reveladoras palavras de Jesus: "Não se turbe o vosso coração. Crede em Deus, crede também em mim. Há muitas moradas na casa de meu Pai; se assim não fosse já vo-lo teria dito, pois me vou para vos preparar o lugar." (João, cap. 14, v. 1).

8ª PARTE – COSMOGONIA ESPÍRITA
A Doutrina Espírita é deista, criacionista e evolucionista. Em outras palavras, tem em seus princípios a existência de um criador, denominado Deus que é a causa primeira de tudo quanto há. Nestes termos se afasta da ciência oficial que não se manifesta a respeito do assunto e por outro lado, se aproxima das religiões as quais todas admitem também a sua existência. É criacionista, pois tem por princípio que tudo quanto há foi criado por Deus (tal como as religiões).
A criação é por sua vez dinâmica e caminha de forma autônoma num processo de auto-aperfeiçoamento deterministicamente em direção a um estado de perfeita harmonia e realização. Este
evolucionismo se aproxima da tese acadêmica da evolução dos seres vivos, a qual só visualiza o aspecto material enquanto a doutrina espírita enfoca os dois lados, material e espiritual.
Com o brilhante astrônomo espírita Camille Flammarion podemos afirmar: “Que a ordem universal reinante na Natureza, a inteligência revelada na construção dos seres, a sabedoria espalhada em todo o conjunto e, sobretudo, a universidade do plano geral regido pela harmoniosa lei da perfecti-bilidade constante, apresenta-nos, já agora, a onipotência divina como sustentáculo invisível da Natureza, lei organizadora, força essencial, da qual derivam todas as forças físicas, como outras tantas manifestações particulares suas”.
“Há no Universo a razão espiritual dos que se elevaram à descoberta das leis que o regem e estas, por sua vez, existem, realmente. Se assim não fora, todo o edifício da razão humana ruiria pela base. Os processos de indução, que nos levam da análise à síntese, devem ter, com efeito, objetivos reais de aplicação, sem o que só podemos raciocinar no vácuo. Generalizar uma lei parcialmente observada, acreditar simplesmente que o Sol se levantará amanhã porque se levantou ontem; ou que o trigo semeado neste outono germinará antes do inverno e será colhido no próximo verão; traduzir os fatos naturais em fórmulas matemáticas, é supor que a Natureza subordina-se a uma ordem racional, e que o relógio marcará a hora acorde com a construção do relojoeiro”.
“O próprio processo de indução científica é um silogismo (dedução necessária) transportado dos domínios humanos aos da Natureza, reduz-se a este tipo fundamental; o mundo é regido por uma ordem racional; ora, a sucessão ou generalização de uns tantos fatos observados torna a entrar na ordem racional e, portanto, essa sucessão ou generalização existe”.
Com os ensinos da Espiritualidade aprendemos que: "A casa do Pai é o Universo. As diferentes moradas são os mundos que circulam no espaço infinito e oferecem, aos espíritos que neles encarnam moradas correspondentes ao adiantamento dos mesmos espíritos... ”.
"Do ensino dado pelos espíritos resulta que muito diferentes umas das outras são as condições dos mundos, quanto ao grau de adiantamento ou de inferioridade dos seus habitantes. Entre eles há os que são inferiores a Terra, física e moralmente; outros, da mesma categoria que o nosso; e outros que lhe são mais ou menos superiores em todos os aspectos. Nos mundos inferiores, a existência é toda material, reinam soberanas as paixões, sendo quase nula a vida moral. À medida que esta se desenvolve, diminui a influência da matéria, de tal maneira que, nos mundos mais adiantados, a vida é, por assim dizer, toda espiritual. (ESE Cap.3, item 2)

9ª PARTE – CONCLUSÃO
A Doutrina Espírita ao acompanhar a ciência acadêmica, difere das religiões que insistem em confrontá-la. Desde 1857, o Espiritismo afirma a existência de outros mundos habitados apesar da Ciência ainda não ter comprovado através de seus métodos rigorosos, mas que dentro de tempos já estabelecidos terá recursos para confirmar categoricamente a existência deles.
O Universo desdobra-se na sua realidade, como a manifestação de uma idéia una, de um plano único e de uma só vontade. Possa este quadro da vida eterna da natureza de Deus afastar os erros grosseiros que o materialismo espalha por toda parte, robustecendo-lhe a inteligência no culto puro da Verdade.
Possa o nosso espírito se compenetrar cada vez mais do belo manifestado na Natureza e santificar no Bem, apreciando mais completamente a unidade da obra divina, fazendo uma idéia mais justa do nosso destino espiritual, e conhecendo a nossa categoria na Terra em relação ao conjunto dos mundos, e sabendo, finalmente, que a nossa grandeza está em nos elevarmos constantemente na posse dos bens imperecíveis, que são apanágio da inteligência.
10ª PARTE – MÁXIMA / LEITURAS E PREPARAÇÃO PARA PRÓXIMA AULA
Próxima aula:
Livro 3– Cap.25 – É o Espírito a Essência do Homem?

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