O
ESQUECIMENTO DO PASSADO REGRESSÃO DE MEMÓRIA –TVP
BIBLIOGRAFIA
FILOSOFIA
ESPÍRITA –Tomo II – Manoel P. São Marcos –Edit. FEESP
MUITO
ALÉM DOS NEURONIOS –Núbor Facure –Edit. AMESP
REENCARNAÇÃO
- Richard Simonetti –CEAC Editora
O
PROBLEMA DO SER, DO DESTINO E DA DOR – Leon Denis –FEB Editora
O LIVRO
DOS ESPÍRITOS – Allan Kardec - FEB Editora
REFLEXÃO
BAILE DE
MÁSCARAS
A cada
dez anos em 31 de dezembro promove-se um Baile de Máscaras para centenas
de
convidados. Essa noite é longa e todos buscam se conhecer sem poder tirar a
mascara.
Muitos
fatos ocorrem no período dessa festa. No término da festa os convidados vão
saindo um a um, deixando as fantasias num compartimento adequado. Assim voltam
aos seus afazeres cotidianos.
Passam-se
dez anos e novo baile de mascaras esta programado. Voltam a ele todos os convidados
porem todas as fantasias mudaram.
Nova
festa. Novas fantasias. Mesmos convidados. Mais um Baile de Máscaras.
Poderíamos
fazer uma analogia, um paralelo, destes bailes com as diversas reencarnações?
1ª PARTE:
OBJETIVO DESTA AULA
Esta aula
tem por finalidade fazer uma análise sobre o esquecimento das encarnações anteriores
na ocasião do reencarne por parte do espírito. Entendamos que tais esquecimentos
são de fato ocorridos e personagens envolvidos. A experiência com o fato, o
ganho em aprendizagem com tais acontecimentos são retidos na memória profunda
ou na memória perispiritual
2ª PARTE:
INTRODUÇÃO
A aula consiste
em fazermos tentativas de lembranças de fatos ocorridos na vida presente e observarmos
o que fica retido no consciente e no inconsciente.
Serão
apresentados os avanços que a Ciência, através da Psicologia, já contempla com
as terapias pregressas.
3ª PARTE:
MEMORIZAÇÃO ATRAVÉS DOS SENTIDOS – MEMÓRIA CONSCIENTE LOCALIZAÇÃO E ACESSO
Tudo que
é assimilado através dos sentidos, o cérebro registra e pode armazenar ou não.
Com a visão registramos paisagens, pessoas, quadros. Com o ouvido, sons,
músicas, ruídos. Com o paladar, olfato e tato, os sabores, os cheiros e as
sensações de pressão e calor.
As
situações que nos despertam emoções, boas ou más, prazeres, dores, sofrimentos,
são as que têm a maior capacidade de fixação em nossa memória.
O tempo
se ocupa em dar destino a esses registros, fixando-os ou apagando-os da
memória, por isso aqueles que nos marcam tem maior poder de retenção.
A
localização no cérebro tem sua posição bem definida tanto que se essa parte do
cérebro for
danificada
ou atingida nos causa perda de informações (de registros).
O seu
acesso, entretanto, depende em grande parte da nossa vontade. É a memória
consciente.
Façamos
alguns ensaios de lembranças. Há aquelas que brotam naturalmente e aquelas as
quais
forçamos a lembrança: nomes, fisionomias de pessoas.
Por vezes
demoramos em lembrar e depois vem naturalmente.
4ª PARTE:
O INCONSCIENTE – MEMÓRIA PROFUNDA – LOCALIZAÇÃO E ACESSO
Os
registros de memória são pouco ou muito acessados, ou seja, recorremos com frequência
ao uso da memória. Por vezes, porém procuramos esquecê-los e até inibi-los.
Fatos que
nos machucam ao lembrarmos procuramos conscientemente a não trazer a tona ou seja
procuramos torná-los inacessíveis.
Para
recordarmos determinados fatos, quadros e pessoas, precisamos por vezes de
muito esforço consciente, longo período
de tentativas e até ajuda, através de hipnose.
Alguns
desses pensamentos se encontram no nosso inconsciente. Essa memória que denominamos
profunda, no nosso entender, já se encontra no plano perispiritual, saindo do
plano físico, biológico ou cerebral.
Neste
ponto, os fatos se destacam diante dos personagens.
São estes
registros que farão parte de nosso histórico de todas as existências, enfim,
nossa historia como ser espiritual.
As formas
de acesso nessa memória profunda são através de hipnose. Assim se destacam as terapias
que utilizam a Hipnose, como a TVP (terapia de vidas pregressas).
5ª PARTE:
TERAPIA DE VIDAS PREGRESSAS (TVP )
A Terapia
de Vidas Pregressas (TVP) é um tratamento utilizado pelos psicólogos que
consiste em hipnotizar a pessoa e através de sua memória profunda fazer uma
regressão no tempo.
Esses
profissionais não são necessariamente espíritas, mas admitem a reencarnação.
O
processo consiste em fazer um retorno no tempo, aonde o paciente vai citando
fatos de sua vida atual de maneira cronológica até chegar a sua vida uterina.
Continua com o processo de lembrança na vida uterina até o dia da concepção. Dá-se
continuidade a regressão indo para vidas anteriores.
Descreve-se
a partir de então aquela existência indo a busca de fatos que possam estar
relacionados com seus traumas ou psicoses da atualidade. A descoberta da causa
vem a facilitar o tratamento do efeito.
No
Brasil, muitos são os médicos que se envolvem com esta forma de tratamento.
Existem até sociedades que reúnem profissionais da área para a divulgação do
tratamento. Uma sociedade conhecida é a SBTVP, Sociedade Brasileira de Terapia
de Vidas Pregressas com sede em Campinas.
Vale
lembrar que esses tratamentos médicos e essas sociedades não têm vinculo com o movimento
espírita.
6ª PARTE:
ENSAIOS DE RECORDAÇÃO DE FATOS DA VIDA PRESENTE
Vamos
fazer um retrospecto histórico desta nossa encarnação, caminhando desde nossa infância,
buscando os primeiros fatos que conseguimos lembrar, passando posteriormente a
pré-adolescencia, adolescência, juventude, idade pré-adulta, adulta, madura.
Analisemos
quais os fatos e pessoas que conseguimos lembrar como, locais, rostos e
situações.
Pessoas
que passaram pela nossa vida e não mais as vimos. Locais que conseguimos
lembrar.
Situações
vividas. O que lembramos? Muita ou pouca coisa? É fácil lembrarmos todas as passagens,
de detalhes? Lembramos as fisionomias daqueles que passaram em nossas vidas?
Façamos
um esforço mental maior – vamos tentar descrever.
7ª PARTE:
SIMULAÇÃO DE UMA VIDA PRETÉRIA E RELAÇÃO COM A ATUAL
Vamos
fazer outra simulação.
Imaginemos
que tenhamos vivido no século XVIII numa aldeia do interior da Turquia. Somos camponeses
e temos uma família numerosa. Feições típicas da região. Nascemos, tivemos uma infância,
crescemos, enfim uma vida simples. Casamos, constituímos família, trabalhamos
no campo, criamos gado. Seguidamente vamos à cidade para comercializar nossos
produtos da terra bem como os animais.
Agora, no
século XX, nascemos no interior de São Paulo em cidade pequena e com pouca
idade nos mudamos para a cidade grande.
Vamos fazer
uma tentativa de relembrar as nossas feições da vida anterior, o local onde vivemos
e aqueles que conosco conviveram. Tentemos relacionar com as pessoas de nossa convivência
da vida atual.
8ª PARTE:
LAMPEJOS DO DE JÁ VU E DOS SONHOS
Por vezes
ao nos encontrarmos num determinado local, temos a impressão de já ter estado
ali.
Outras
vezes, vemos pessoas que parecem ser familiares a nós apesar de nunca as ter
visto antes.
Este
estado de alma é conhecido por “dejá vu” ou simplesmente o “já visto”
Em
sonhos, com certeza, já vimos lugares em que, conscientemente nunca estivemos.
Como
essas imagens poderiam estar em nossa memória se nesta vida nunca passaram por
nossos
sentidos?
Deduzimos
que devem ter passado pelos nossos sentidos em outras existências e o registro foi
para o inconsciente. Estes registros nos acompanham através das diversas vidas
corporais.
9ª PARTE:
ESQUECIMENTO DE PERSONAGENS E FATOS –VANTAGEM OU DESVANTAGEM?
Relacionar
pessoas que hoje fazem parte do nosso relacionamento com aquelas que viveram conosco
em outras existências é algo bom ou ruim?
Seria uma
informação supérflua?
Iríamos
gostar mais ou gostar menos de alguém por causa desse conhecimento?
Em que isso
iria influenciar na nossa caminhada evolutiva?
10ª PARTE
– CONCLUSÃO
Entendemos
que a lembrança das vidas passadas traria confusões muito sérias a nova existência.
Num mundo
de provas e expiações onde o mal predomina, faria com que os indivíduos se empenhassem
mais na busca dos algozes para fazer-lhes justiça. Bem conhecemos este
procedimento de formulação de juízos.
Como a
Justiça humana não teria instrumentos legais para proceder à de vida sanção de crimes
realizados em existências anteriores, o indivíduo iria fazê-la a sua própria
maneira. Por consequência estes atos iriam ser julgados pela justiça humana sob
as luzes dos acontecimentos dessa existência. Eis a confusão formada!
Alan Krambeck
11ª PARTE–MÁXIMA
/ LEITURAS E PREPARAÇÃO PARA PRÓXIMA AULA
Próxima
aula: Livro 3 –Cap. 14 -A FUNÇÃO EDUCATIVA DA DOR
Leitura:
O
PROBLEMA DO SER, DO DESTINO E DA DOR – Leon Denis – Edit FEB
.
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