sábado, 12 de novembro de 2016

Renovação Interior




Sabendo primeiro isto; que nos últimos dias virão escarnecedores...” II Pedro 3:3.

Estamos vivendo uma época em que se pede de todos, uma definição de valores. As dificuldades enfrentadas na escola terrestre apontam tempos graves, em que a história das civilizações planetárias se encontra numa encruzilhada. É momento de reflexão profunda, em que as aquisições íntimas serão postas à prova.

Um sopro de espiritualidade vem do espaço em direção à morada dos homens. A inspiração para a humanidade nunca fluiu com tamanha intensidade – assemelha-se à chuva serôdia.

As intuições do Alto promovem em toda parte a renovação interior, à volta para as origens e a propagação dos princípios superiores da vida.

A humanidade encontra-se dividida, nesta hora, que antecede o raiar de uma nova era. São momentos de intensa atividade psíquica e de definições pessoais. É preciso ter cuidado para não se perder em meio às aventuras mirabolantes, que são oferecidas pelas experiências dolorosas do fim de uma era, como fugas libertadoras.

As fórmulas de santificação imediata, as doutrinas salvacionistas e as soluções espetaculares, apresentadas ao ambiente desprevenido do Planeta Terra, ameaçam o futuro de realizações proveitosas.

O terreno espiritual sobre o qual se encontra o homem neste final de era é um terreno movediço e mágico.
É preciso desenvolver o bom senso, síntese da razão e do sentimento. Sem isso a humanidade corre o risco de afundar nos precipícios do pessimismo ou embarcar na nau das permissividades.

A hora é grave, mas, por isso mesmo, requer prudência da parte de todos. É tempo de renovação planetária e individual, mas não se deve perder a esperança e a alegria de viver.

É hora de transição, mas não se perca a oportunidade de renovação e estruturação dos valores íntimos, base segura da verdadeira felicidade.

E ninguém se esqueça de que, embora possam aumentar as dificuldades de toda sorte neste final de era, Jesus, o Divino Timoneiro, permanece com o leme da embarcação planetária em suas mãos, administrando o destino da humanidade.

Extraído do livro Serenidade de Robson Pinheiro – pelo espírito do Alex Zarthúr


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