“Sabendo primeiro
isto; que nos últimos dias virão escarnecedores...” II Pedro 3:3.
Estamos vivendo uma época em que se pede de todos, uma
definição de valores. As dificuldades enfrentadas na escola terrestre apontam
tempos graves, em que a história das civilizações planetárias se encontra numa
encruzilhada. É momento de reflexão profunda, em que as aquisições íntimas
serão postas à prova.
Um sopro de espiritualidade vem do espaço em direção à
morada dos homens. A inspiração para a humanidade nunca fluiu com tamanha
intensidade – assemelha-se à chuva serôdia.
As intuições do Alto promovem em toda parte a renovação
interior, à volta para as origens e a propagação dos princípios superiores da
vida.
A humanidade encontra-se dividida, nesta hora, que antecede
o raiar de uma nova era. São momentos de intensa atividade psíquica e de
definições pessoais. É preciso ter cuidado para não se perder em meio às
aventuras mirabolantes, que são oferecidas pelas experiências dolorosas do fim
de uma era, como fugas libertadoras.
As fórmulas de santificação imediata, as doutrinas
salvacionistas e as soluções espetaculares, apresentadas ao ambiente
desprevenido do Planeta Terra, ameaçam o futuro de realizações proveitosas.
O terreno espiritual sobre o qual se encontra o homem neste
final de era é um terreno movediço e mágico.
É preciso desenvolver o bom senso, síntese da razão e do
sentimento. Sem isso a humanidade corre o risco de afundar nos precipícios do
pessimismo ou embarcar na nau das permissividades.
A hora é grave, mas, por isso mesmo, requer prudência da
parte de todos. É tempo de renovação planetária e individual, mas não se deve
perder a esperança e a alegria de viver.
É hora de transição, mas não se perca a oportunidade de
renovação e estruturação dos valores íntimos, base segura da verdadeira
felicidade.
E ninguém se esqueça de que, embora possam aumentar as
dificuldades de toda sorte neste final de era, Jesus, o Divino Timoneiro,
permanece com o leme da embarcação planetária em suas mãos, administrando o
destino da humanidade.
Extraído do livro Serenidade de Robson Pinheiro – pelo espírito
do Alex Zarthúr
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