"Combati o bom combate." II Timóteo 4:7
Antes de libertar-se de seus conflitos e limitações, devido a seu estado evolutivo ainda acanhado, o homem procura combater e fazer guerras à vida alheia, estabelecendo um estado quase permanente de conflito social.
O seu ego é aturdido pelas situações que inventa para mascarar a infelicidade. Tem medo de amar e foge a qualquer manifesação de afetividade, embriagando-se nas sensações grosseiras e passageiras.
A busca da felicidade é sempre individual. Não obstante haja semelhança nos anseios das criaturas que buscam sua realização, a felicidade íntima guarda caracteristicas particulares.
O ser perde o seu tempo combatendo as manifestações de felicidade alheia, deixando que a inveja, o ciúmes e o sentimento de incapacidade o dominem. Esquece-se de combater o inimigo que abriga em seu interior.
O tempo passa, e, sentindo-se insastisfeito, o homem deixa-se conduzir para os desregramentos emocionais, que mais tarde produzem o relaxamento da força interior.
Para sair desse estado aflitivo em que se enquadra é necessário transferir o campo da luta, da parte externa, para dentro de si mesmo.
O combate não é mais com a felicidade do próximo, que o incomoda; não mais com o sucesso ou a ascensão de seu semelhante. É preciso amar-se com perseverança, boa-vontade, fé inabalável e empreender a luta contra esse estado de inquietude da alma.
Para auxiliá-lo, o homem conta com o poder da prece, que arregimenta forças e atrai energias poderosas. Revigorando pelo contato com os planos mais altos, eis que, depois de assimilar os fluidos imponderáveis do amor, amando-se verdadeiramente, sairá vencedor na batalha do si.
Este, o verdadeiro combate a que deve dedicar-se com confiança em si mesmo.
Alex Zarthúr - Robson Pinheiro - Livro Serenidade cap22
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Obrigada por sua mensagem. Será publicada após aprovação.