A MEDIUNIDADE NO CONTEXTO DA COMUNICAÇÃO
BIBLIOGRAFIA
MECANISMOS DA MEDIUNIDADE – F C Xavier e Waldo Vieira – Ed. FEB
MEDIUNIDADE – J Herculano Pires – Ed. Paidéia
PARAPSICOLOGIA E SUAS PERSPECTIVAS – J Herculano Pires – Edicel
ANIMISMO E ESPIRITISMO – Alexandre Aksakof – Ed FEB
REFLEXÃO
EXISTE A COMUNICAÇÃO PERFEITA?
A jornada evolutiva do ser pode ser percebida nas diferentes ópticas que acompanham a sua existência. E uma dessas ópticas é a comunicação entre os seres. O homem tem necessidade de passar ideias a outro homem pelos mais diferentes motivos desde cuidados com a sobrevivência até meras informações de conhecimento. Os ruídos, os gritos, os sons, as palavras, as frases e as descrições das situações são as formas de comunicação. Essas também caminharam no sentido de evolução. Isto posto, pergunta-se: qual será a forma perfeita de comunicação onde a transferência da ideia do emissor é feita com exatidão até ser recebida pelo receptor?
1ª PARTE: OBJETIVO DA AULA
Esta aula tem como objetivo o entendimento da comunicação entre espíritos desencarnados ou entre desencarnados e encarnados. O meio físico material pode inexistir e a comunicação se faz. Como? A resposta a esta pergunta é que vamos investigar nesta aula.
2ª PARTE: INTRODUÇÃO
A comunicação utiliza palavras ou imagens. Assim se faz numa conversa entre duas pessoas. Normalmente, o cinema transmite imagens e som, porem o cinema mudo somente imagens e por vezes, frases escritas. Imagens são linguagens universais enquanto palavras se inserem no contexto de uma língua. Dois indivíduos de línguas distintas não conseguem se comunicar por palavras, mas podem fazê-lo quando utilizam imagens. A duvida é se as imagens podem representar abstrações como as emoções. Façamos um exercício associando a virtude com um objeto ou com uma pintura, um quadro.
3ª PARTE: A MEDIUNIDADE – DEFINIÇÃO - TIPOS
Médium quer dizer medianeiro, intermediário. Mediunidade é a faculdade humana e natural pela qual se estabelecem as relações entre os médiuns e os espíritos. Ela se manifesta naturalmente nas pessoas de maior sensibilidade para a captação mental e sensorial das coisas e fatos do mundo espiritual que nos cerca e nos afeta com vibrações psíquicas e afetivas. O aparecimento da mediunidade se efetua principalmente em períodos chamados ciclos mediúnicos. O primeiro é na infância até os 7 ou 8 anos de idade. O segundo se realiza na adolescência entre 12 e 13 anos. O terceiro ciclo dos 18 aos 25 e o quarto e ultimo após a maturidade, quase ao final da existência terrena.
Para efeito didático, Kardec classifica em mediunidade de efeitos inteligentes (na parapsicologia, conhecido como efeitos psi-gama) e mediunidade de efeitos físicos (ou psi-kapa). No primeiro destacamos a vidência, a audiência e a psicofonia, enquanto no de efeito físico teríamos as materializações e as movimentações de objetos ou do próprio corpo.
4ª PARTE: O TRANSE MEDIUNICO - MEDIUNISMO
O transe mediúnico não é propriedade do Espiritismo. Ele é encontrado nas mais diferentes épocas da Historia nos mais diferentes locais da Terra, em todas as culturas. Ele pode ocorrer em casa ou na rua, em igrejas, templos ou em locais de festividades, de tristezas, ou ainda em grandes encontros festivos onde se apresentem lideres políticos, religiosos e artísticos. O transe mediúnico está relacionado com a alteração emocional e tem quase sempre como pano de fundo a musica, principalmente aquela que se utiliza da percussão, envolvendo fortes emoções. A expressão mediunismo, criada dentro do Espiritismo, designa as formas primitivas de mediunidade e geralmente fundamenta as crenças primitivas. A diferença entre mediunidade e mediunismo esta no fato consciencial, ou seja, a mediunidade é o mediunismo desenvolvido e despido da roupagem mística. Tem um caráter mais racional, submetido a reflexão religiosa, filosófica e científica. A mediunidade é o objeto da parte científica da Doutrina Espírita, pois esta busca seu entendimento, seu desenvolvimento, pesquisa suas leis, tal como ocorre com a ciência da matéria.
5ª PARTE: ONDA MENTAL - HIPNOTISMO
Sempre que pensamos, e nos expressamos através da palavra, da atitude ou do comportamento, criamos formas-pensamentos ou imagens-moldes que lançamos para fora de nós pela atmosfera psíquica. Consciente ou inconscientemente atuamos a maneira do hipnotizador sobre o hipnotizado. O inverso também pode ocorrer, toda vez que aderimos ao modo de ser e de sentir do outro. Hipnose é o sono ou estado de passividade provocada artificialmente por processos mecânicos ou psíquicos. Ela é, sobretudo um processo sugestivo que tem por finalidade uma analise psicológica para o encontro de fatos supostamente esquecidos pela memória. A hipnose também é usada em processos cirúrgicos onde há traumas ou impossibilidade de uso de anestesias. Durante o estado hipnótico, o paciente tende a acatar sugestões e obedecer às ordens desde que não criem conflitos com os valores ou desejos do paciente. Apenas pessoas impressionáveis são passiveis de serem hipnotizadas.
6ª PARTE: ANIMISMO – MEDIUNIDADE X PARANORMALIDADE
A mediunidade pode ser entendida também como a faculdade que permite a fenomenologia espírita, ou seja, o mecanismo pelo qual atuam os espíritos. Por outro lado, o animismo é um processo onde ocorre participação única do ser agente, não envolvendo comunicação com outro espírito ou com o mundo espiritual. A paranormalidade é um fenômeno exclusivamente anímico, sem atuação direta dos espíritos. O sensitivo é chamado paranormal. Dentre os fenômenos paranormais destacamos a precognição, a clarividência, a telepatia, a psicocinésia, conhecidos como Percepção Extra Sensorial (PES). O baralho Zener utilizado pela equipe de cientistas da Duke University do Dr. J B Rhyne é o instrumento de medição estatística das percepções extra-sensoriais. Este baralho é composto de 25 cartas sendo cinco com quadrados, cinco com círculos, cinco com cruz, cinco com estrela e cinco com três ondas. A equipe afirma que existem quatro sentidos alem dos cinco conhecidos, quais sejam, visão, audição, olfato, tato e paladar. A utilização do baralho mostra a clarividência quando vê a carta que vai ser virada. A telepatia, quando o instrutor vê uma carta e o paciente recebe essa informação telepáticamente. A precognição deve relatar a ordem das cartas, antes delas serem embaralhadas. Estas percepções são as denominadas no campo da Parapsicologia de psi-gama. O último sentido extra-sensorial é a psicocinesia que é a movimentação das cartas pela mente. É um fenômeno denominado psi-kapa.
7ª PARTE: O INTERCAMBIO – O ATO MEDIUNICO
O ato mediúnico é o momento em que o espírito comunicante e o médium se fundem na unidade psico-afetiva da comunicação. O espírito aproxima-se do médium e o envolve em suas vibrações espirituais. Essas vibrações irradiam do seu corpo espiritual atingindo o corpo espiritual do médium. A esse toque vibratório reage o perispírito do médium. Realiza-se a fusão fluídica. Há uma simultânea alteração no psiquismo de ambos, cada um assimilando um pouco do outro. Não se trata de uma incorporação, mas uma interpenetração psíquica ligando os centros vitais onde o espírito reintegra-se nas sensações da vida terrena.
8ª PARTE: A COMUNICAÇÃO NO MUNDO ESPIRITUAL
No mundo físico onde se encontram os espíritos encarnados, sem dúvida, o símbolo mais expressivo e natural da comunicabilidade é a palavra falada e escrita. Já no mundo espiritual desprovido quase integralmente de meio físico, a comunicação se faz de forma distinta. A matéria do mundo espiritual se encontra na forma energética onde os fluidos perispirituais são energias extremamente sutis. Nesse mundo energético a comunicação através dos sons fica sem sentido e totalmente comprometida. Concluímos que a forma comunicativa, é feita telepaticamente ou como nos sonhos formando imagens onde os diálogos se fazem através de imagens. Podemos ter idéia da transmissão por imagens quando assistimos um cinema sem som.
9ª PARTE: CONCLUSÃO
As únicas maneiras de comprovarmos como a comunicação se faz no mundo espiritual é através de informações que as entidades espirituais nos trazem nas reuniões mediúnicas. Outras formas seriam a analogia com os sonhos, com auxilio dos processos parapsicológicos e por fim as investigações de caráter lógico filosóficos.
Alan Krambeck
10ª PARTE – MÁXIMA / LEITURAS E PREPARAÇÃO PARA PRÓXIMA AULA
Próxima aula:
Livro 2 – Capítulo 20 - O Trabalho – A Lei do Trabalho
Leitura: O LIVRO DOS ESPÍRITOS – Allan Kardec – Ed FEESP FILOSOFIA ESPÍRITA E SEUS TEMAS – Manoel P São Marcos – Ed. FEESP A GRANDE SÍNTESE – Pietro Ubaldi – Ed LAKE
Páginas
- Página inicial
- A Mediunidade sem Lágrimas - Eliseu Rigonatti
- Vídeos
- IPEAK - Instituto de Pesquisas Espírita Allan Kardec
- Séries Psicológicas de Joanna de Ângelis
- Diretrizes Seguras para Desenvolver o Auto amor
- Federação Espírita do Mato Grosso
- Material para o Auto Conhecimento
- Escolinha Espírita
- Material Didático à Evangelização
- Spiritualistic School for Children
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