Existem diversas maneiras de se convencer alguém. Tais modos de
“convencimento”, em uma linguagem mais técnica, são chamados de
argumentos, dentre os quais alguns são corretos ou legítimos e outros
são incorretos ou ilegítimos. Os meios de convencimento que pertencem à
categoria dos incorretos e principalmente ilegítimos fazem a
inteligência “titubear”. Tais argumentos têm como raiz etimológica a
palavra sfalo (do grego) e fallere (do latim), que dão origem ao termo
falácia.
Sofismas ou falácias são raciocínios que pretendem demonstrar
como verdadeiros os argumentos que logicamente são falsos. Sua
eficiência consiste em transferir a argumentação do plano lógico para o
psicológico ou lingüístico, servindo-se da linguagem, que pode ser usada
tanto de um modo expressivo como de modo informativo, visando assim
despertar emoções e sentimentos que dão anuência a uma conclusão, mas
não convencem logicamente.
As falácias podem ser reunidas em dois grandes grupos, um
linguístico e outro psicológico. Como exemplos do primeiro têm:
conclusão irrelevante, petição de princípio, falsa causa, contra o
homem, recurso à força e etc... como exemplos do segundo têm:
equívoco,
anfibologia, ênfase, composição e divisão.
Adaptado de “Aprendendo Lógica”, KELLER, Vicente e BASTOS, Cleverson L
Disponível em: <http://tiagorodrigomachado.blogspot.com.br/2011/11/sofismas-ou-falacias.html>
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