"Ora, o aguilhão da morte é o pecado, e a força do pecado é a lei".I Coríntios 15:56
Ansiando por liberdade, o homem se defronta com impedimentos sociais ou fatores psicológicos que o inibem diante do mundo.
Na volúpia avassaladora que o domina, torna-se produto de uma sociedade massificada, arrastado pelo desejo que o envolve. Perde a espontaneidade ante a busca de sua liberdade. Acaba por prender-se aos comportamentos programados, sem, contudo, alcançar a sua realização.
A massificação invade as comunidades da Terra, e o homem perde a sua identidade, perdendo também a sua liberdade.
O ser tenta uma existência anômala, em que se reveste da máscara para cobrir sua insegurança ou seu desequilíbrio.
A liberdade sonhada perde o seu atrativo, e o homem mergulha nas águas turvas dos desejos e das paixões.
A negação da realidade, a omissão do afeto e da realização são o que as religiões chamam de pecado. É a inversão que o ser comete ao trocar o modesto pelo soberbo.
Nessa fuga da realidade e na perda da identidade, as pessoas têm medo de descobrir que são elas que tentam enganar a si mesmas; preferem se sentir vítimas a ser como pessoas simples.
É preciso urgentemente retomar a simplicidade. Simplificando a vida, a liberdade interior refulge como o sol.
Libertar-se é banhar-se de luz, é conscientizar-se, seja no mundo físico ou no espiritual; é abrir os olhos para ver e, à medida que enxergar, deslumbrar-se com a verdade da vida espiritual.
O elemento psicológico mais importante para o ser é a sua consciência, que não pode se negada.
Ser livre é ser bom, conscientemente. Ser livre é, também, acatar a verdade que existe dentro de cada ser, recusando as máscaras da escravidão.
Robson Pinheiro pelo espírito de Alex Zarthúr - livro Serenidade
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