quarta-feira, 11 de março de 2015

A SABEDORIA MILENAR E OS CORPOS DO HOMEM

"A montanha da Sabedoria, com o pico da Iluminação, fica além da planície do Conhecimento. Antes dela, o pântano da ignorância. A grande massa da humanidade fica presa aí, por desconhecer o segredo da passagem. Só se pode passar volitando o pântano - e raros querem abandonar à margem o peso do Orgulho. Só o coração humilde tem asas"
Shi-Ling

Àqueles que propõem lidar com os corpos dos humanos na intenção de curá-los - o que é o caso da Apometria - o estudo dos conceitos básicos sobre esses famosos veículos do homem deveria ser a preliminar sine qua non. A absorção da antiga, extensa e consagrada bibliografia de oculistas e pesquisadores de várias correntes sérias deveria preceder o primeiro estalar de dedos de qualquer apômetra, para preservar-nós do risco de sair reinventando a roda - em formato quadrado.

Um conceito claro é simples sobre a estrutura e natureza dos nossos sete corpos, sua constituição e qualidade energética, é preciso - e indispensável - instrumento a quem se dispõe, acima de tudo, a servir os semelhantes com simplicidade.

Aquilo que já foi ensinado pelos Instrutores da humanidade sobre fatos básicos não muda nunca, como as leis da Natureza.

Desde que o mundo é mundo - ou, vá lá, desde as Escolas de Sabedoria da velha Atlântida (o que já dá muito tempo!) - e em todas as escolas esotéricas do mundo, se aprendeu que o ser humano se compõe de uma dualidade uma porção divina, imortal - e outra mortal e "imperfeita". Não é outro o simbolismo do centauro (não fossem os gregos herdeiros da sabedoria atlante, em sua iniciática mitologia!). Todas as religiões se construíram - com maior ou menor ingenuidade - sobre esse dualismo; e algumas, com a rígida discriminação Espírito-é-o-bom/Matéria é lixo, que deu no que deu na Idade Média.

Mas, espanando o pó e as teias de aranha se vê que, por baixo, encontra-se uma verdade básica, avalizada por todas as Escolas Iniciática do passado e do presente: o ser humano se compõe de uma duplicidade que se costuma chamar - pelas últimas dezenas de milênios - de Eu Superior e Inferior. Correntes contemporâneas têm adotado as denominações, para esses dois componentes do homem.

Nada de misterioso ou difícil. Apenas, aqui entram na história os tais famosos Corpos ou Veículos do homem - sete, divididos entre esses dois níveis, o do Eu Superior ou Eu Real, a Individualidade - e o eu Inferior ou Personidade.

Mariléia de Castro - Grupo de Estudos Ramatis
Extraído do livro Apometria Hoje ed conhecimento pág 27/28

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