Irmão, se nos perguntarmos, qual o caminho certo a seguir na vida, nossa voz interior, de pronto, nos mostrará uma lista de boa conduta.
– ... Vigiar, orar, deixar os vício... se apegar à Deus.
Mas, é tão cômodo ficar como estamos... Vamos vivendo... Quando o “ fardo começa a pesar”, automaticamente, para suportar, alimentamos nossos “vícios” e logo pensamos... Amanhã irei me transformar, agora não posso, ainda sou novo ... Tenho muito que trabalhar! ganhar o pão de cada dia, ainda não posso me dedicar... Quando for mais velho... Aí sim! Quando me aposentar...
Pronto! com esses pensamentos, temos uma boa desculpa para acalmar a nossa voz interior...
Ledo engano o nosso! O Tempo está acelerado e quando abrirmos os olhos! Estaremos nos questionando sobre tempo perdido.
Já na época de Jesus essa era uma preocupação do Mestre. Veja o que nos relata o Apóstolo Mateus, 24:20
“E orai para que a vossa fuga não
aconteça no inverno, nem no sábado.” - Jesus.
Emmanuel explica-nos direitinho, nesse texto intitulado "A Fuga".
Boa leitura e ótima reflexão.
Elaine Saes
“ A Fuga”
A
permanência nos círculos mais baixos da natureza institui para a alma um
segundo modo de ser, em que a viciação se faz obsidente e imperiosa. Para que
alguém se retire de semelhantes charcos do espírito é imprescindível que fuja.
Raramente,
porém, a vitima conseguirá libertar-se, sem a disciplina de si mesma.
Muita
vez, é preciso violentar o próprio coração. Somente assim demandará novos
planos.
Justo,
pois, recorrer à imagem do Mestre, quando se reportou ao Planeta em geral,
salientando as necessidades do indivíduo
.
É
conveniente a todo aprendiz a fuga proveitosa da região lodacenta da vida,
enquanto não chega o “inverno” ou os derradeiros recursos de tempo, recebidos
para o serviço humano.
Cada
homem possui, com a existência, uma série de estações e uma relação de dias,
estruturadas em precioso cálculo de probabilidades. Razoável se torna que o
trabalhador aproveite a primavera da mocidade, o verão das forças físicas e o
outono da reflexão, para a grande viagem do inferior para o superior;
entretanto, a maioria aguarda o inverno da velhice ou do sofrimento
irremediável na Terra, quando o ensejo de trabalho está findo.
As
possibilidades para determinada experiência jazem esgotadas. Não é o fim da
vida, mas o termo de preciosa concessão. E, naturalmente, o servidor
descuidado, que deixou para sábado o trabalho que deveria executar na
segunda-feira, será obrigado a recapitular a tarefa, sabe Deus quando!
Vinha de
Luz – Emmanuel 113
perfeito
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