Texto auxiliar de estudo de A Gênese cap. XVIII Muitos os Chamados e poucos os escolhidos.
"E saíram os fariseus e começaram a disputar com ele, pedindo-lhe, para o tentarem, um sinal do Céu." (João, 8:11.)
No Espiritismo
cristão, de quando em quando aparecem aprendizes do Evangelho, sumamente
interessados em atender a certas solicitações, no capítulo dos fenômenos psíquicos.
Buscam sinais
tangíveis, incontestáveis. Na maioria das vezes, movimento não passa de repetição
do gesto dos fariseus antigos. Médiuns e companheiros outros, em grande número,
não se precatam de que os pedidos de demonstrações do céu são formulados, por
tentação. Há ilações lógicas no assunto, que cabe não desprezar.
Se um espírito permanece encarnado na Terra, como poderá
fornecer sinais de Júpiter?
Se as solicitações dessa natureza, endereçadas ao próprio
Cristo, foram consideradas como gênero de tentação ao Mestre, pelo evangelho,
com que direito poderão impô-las os discípulos novos aos seus amigos do
invisível? Ao contrário disso, os aprendizes fiéis devem estar preparados ao
fornecimento de demonstrações da Terra. É justo que o cristão não possa
projetar uma tela mágica sobre as nuvens errantes, mas pode revelar como se
exerce o ministério da fraternidade no mundo.
Nunca desdobrara a paisagem total onde se movimentam os seres
invisíveis, mas está habilitado a prestar colaboração no esclarecimento dos
homens do porvir.
Quem solicita sinais
do Céu será talvez ignorante ou portador de má-fé; entretanto os que tentem
satisfazê-los andam muito distraídos do que aprenderam como Cristo. Se te requisitam
demonstrações estranhas, podes replicar com segurança resoluto, que não estás
designado para à produção de maravilhas e esclarece a teu irmão que permaneces determinado
a aprender com o Mestre, a fim de ofereceres à Terra o teu sinal de amor e luz,
firme na fé, para não sucumbires às tentações.
Segue-me - Emmanuel - F.C.X.
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