quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

Processos Cármicos

... A criatura que se entrega definitivamente ao exercício dos postulados salvadores do  Cristo, decidida a conhecer sincera e devotadamente o processo cármico que retifica os desvios do espírito e a oportunidade abençoada da reencarnação, que é ensejo de recuperação do tempo perdido, há de ser naturalmente despreocupada da doença e da morte. Desde que o sofrimento purifica e a morte liberta o espírito da carne, não há razões, para ela, para a tortura do medo ou a angústia pelos dramas da vida humana transitória.
Embora o homem tenha o direito de procurar o alívio da dor e a cura da sua doença, quando ele conhece o objetivo venturoso da vida humana, criada por Deus, há de considerar a dor, a enfermidade ou o câncer como fase do processo abençoado que, através das várias reencarnações retificadoras, rompe as algemas do espírito preso à matéria.
Sem dúvida, pois existem indivíduos "não eletivos", como os "eletivos" para o câncer. A diferença está em que os últimos produzem em si mesmos a condição psíquica implacável para a manifestação cancerígena, ante o armazenamento da carga morbosa no seu perispírito, gerada pelas imprudências pregressas.
Buscando recursos na terminologia médica, diríamos que tais seres provocam uma "arritmia" psíquica, que termina por desorganizar-lhes a justaposição harmoniosa das células construtoras do corpo físico. As toxinas do astral inferior, como produtos de desequilíbrio espiritual, tendem a baixar à carne sob a lei de gravitação astralina, dependendo apenas da oportunidade favorável, uma vez que se tornam cada vez mais virulentas quando permanecem estacionadas na tessitura delicadíssima do perispírito. Trata-se de espíritos que, ao se reencarnarem, são fatalmente eletivos ao câncer, pois este funciona como um remédio drástico que beneficia e purifica a alma faltosa.
Malgrado os apelos médicos e a profilaxia preventiva das campanhas e cruzadas contra o câncer, a sua redução depende fundamentalmente da cristificação consciente e desinteressada dos homens, constituindo-se renúncia deliberada contra os vícios e as paixões que violentam o eletronismo básico da organização física.
Mas não é suficiente a simples adesão a qualquer seita religiosa ou filosofia admiravelmente superior para obter-se a desejada solução terapêutica pois, se isso bastasse, também não sucumbiriam de câncer os sacerdotes, os bispos, os cardeais, as freiras, os pastores protestantes, os abalizados doutrinadores espíritas, os sisudos teosofistas, os setenciosos chefes de terreiros ou líderes entusiastas dos modernos movimentos espiritualistas ecléticos. Nenhuma droga farmacêutica, nenhum processo cirúrgico, nenhuma aplicação de radioterapia, poderá extinguir prematuramente o morbo cancerígeno, cujas raízes enfermiças aprofundam-se no terreno cultivado pelos desatinos pregressos da alma - a grande esquecida de todos os tempos!
A cura psíquica conseguida pela renovação espiritual do homem há de se processar "de dentro para fora", entre as reencarnações sucessivas, quantas forem necessárias a retificação do espírito faltoso diante das Leis Divinas...

Ramatis - Fisilogia da Alma.


http://www.triangulodafraternidade.com/2013/01/obaluaye-omulu-x-processos-carmicos-x.html
Imagem Google

Um comentário:

  1. Passei por essa fase de câncer há 6 anos e hoje, recuperado, agradeço a "bendita" doença, pois de outra forma eu não conseguiria mudar aspectos da minha ligação com o mundo e as coisas materiais. Nada mas positivo para mim do que experimentar aqueles momentos clímax de ter que abandonar tudo aqui nesse mundo e então tomar consciência prática da real transitoriedade da vida na matéria.

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