"O problema do sexo é do Espírito e somente do Espírito virá, para ele, a solução" Joanna de Ângelis-(Após a Tempestade)
A edição de n 2297, de 28/11/2012, da revista VEJA, páginas 102 a 104, traz uma reportagem abordando o assunto da adoção por casais homossexuais. Vejamos uma pequena amostra: "Estimulados por leis, livros, filmes e novelas que tratam da homossexualidade como um fato da vida, os gays assume sua orientação sexual sem constrangimento. Há um forte componente de classe nesse fenômeno. Quanto mais ricas e mais instruídas são as pessoas, maior tende a ser entre elas a proporção de casai que se declaram gays. Um estudo feito pelo demógrafo Reinaldo Gregori, de S.P., tendo como base os dados do Censo 2010, confirma essa percepção - e revela uma surpreendente taxa de casais do mesmo sexo no Brasil que já têm filhos.Eles são 20% em comparação com os 16% verificados nos U.S.A. As pesquisas apontam para o fato de os casais gays não fazem as exigências que, em geral, são colocadas como condição para adotar, entre elas, que a criança seja ainda um bebê, sem problemas de saúde e da mesma etnia dos futuros pais.Em 2012, o Superior Tribunal de Justiça autorizou a adoção de uma criança por um casal de mulheres. No ano passado, o Supremo Tribunal Federal aprovou a união estável para os homossexuais".
Fora da Doutrina Espírita, por certo, essa atitude aumentará o número de calvos no país, mas as explicações espíritas não nos dão o direito de arrancar os cabelos. Ouçamos a opinião de Raul Teixeira exarada no livro Desafios Da Vida Familiar sobre a adoção de crianças por casal homossexual: "O Pai-Criador vê sempre as intenções que inspiram as ações. Assim, vale refletir que o amor que se dedica a uma criança, tornando-a filha sentimental, independe da inclinação sexual adotada pelos pais ou pelas mães postiços. Acompanhamos inúmeras situaçõe em que os cuidados desenvolvidos para atender a criança fizeram com que os indivíduos ou pares homessexuais alterassem a rota dos próprios passos, enobrecendo o sentimente paternal ou maternal, ausentando-se da promiscuidade ou do desassossego íntimo, passando a sintonizar com frequências luminosas, acalmando o coração e os pensamentos -
quando antes experimentavam tormentos - conquistando, então, valores espirituais de grande significação, superando lutas imensas no cerne d'alma. A adoção, desse modo, corresponde a um gesto sublime que Deus sempre abençoará".
De que adianta um lar heterossexual onde a criança vê o pai alcoolizado espancar a mãe e os irmãos?
De que adianta um lar heterossexual onde o pai violenta sexualmente a própria filha?
De que adianta um lar heterossexual onde o pai utiliza-se do próprio filho como "mula" de tóxicos?
De que adianta um lar heterossexual onde os pais obrigam os filhos a esmolarem nos sinaleiros da cidade?
De que adianta um lar heterossexual onde os pais prostituem a própria filha? Ou será que ainda confundimos moral com sexualidade?
Os noticiários que infestam os canais de televisão com os crimes mais variados, onde as corrupções mais lamentáveis, onde as impunidades que desafiam as leis são cometidas por homossexuas?
Onde a criança corre mais riscos: nas ruas do abandono com os mais variados tipos de crime ou no aconchego de um lar onde sejam verdadeiramente amadas por irmãos ou irmãs situadas na faixa da homossexualidade?
Mas por falar sobre homossexualidade, você se lembra das lições de André Luiz e Manoel P. de Miranda, respectivamente nos livros Sexo e Destino e Sexo e Obsessão?
Vamos trazer uma pequena lembrança do segundo: "Destituído de equipamentos sexuais, o Espírito é neutro na forma da expressão genésica, possuíndo ambas as polaridades em que o sexo se expressa, necessitando, através da reencarnação, de experienciar uma como outra manifestação, a fim de desenvolver sentimentos que são compatíveis com os hormônios que produzem. Face a essa condição, assume uma ou outra postura sexual, devendo desenvolvê-la e vivenciá-la com dignificação, evitando comprometimentos que exigem retornos dolorosos ou alterações orgânicas sem a perda dos conteúdos emocionais ou psicológicos. Isto equivale dizer que, toda vez quando abusa de uma função, volta a vivenciá-la mediante processos limitadores, inibidores ou castradores. Todavia, se insite em perverter-se, atendendo mais aos impulsos do que à razão, dominado pelo instinto, antes que pelo sentimento, retorna em outra polaridade que não o capacita para a sua manifestão conforme desejara, correndo o risco de canalização das energias de forma equivicada. Face aos processos evolutivos, muitos Espíritos transitam na condição homossexual, o que não lhes permite comportamentos viciosos, estando previsto, para o futuro, um número expressivo que chamará a atenção dos psicólogos, sociologos, pedagogos, que deverão investir melhores e mais amplos estudos em torno dos hábito humanos e da sua condição sexual"
Já no livro de André Luiz encontramos a afirmativa de que inúmeros Espíritos reencarnam em condições inversivas, seja no domínio de lides expiatórias ou em obediência a tarefa específicas, que exigem duras disciplinas por parte daqueles que as solicitam ou que as aceitam.
Afirma Joanna de Ângelis no livro citado anteriormente: "Assim, cultiva o lar, atende a família, faze-te cocriador na Obra de Nosso Pai, coopera com os que transitam em dores e edifica na mentalidade geral o conceito segundo o qual o sexo é para a vida e não a vida para o sexo".
Onde os casais homessexuais que adotam uma criança e proporcionam a elas o amor de um lar estariam fugindo a essa orintação? Por quanto tempo ainda estaremos com a pedra na mão sempre pronta para atirá-la contra o nosso semelhante? Pior ainda se essa pedra estiver nas mãos de alguém que se diga espírita...
Ricardo Oreste Forni
http://www.oconsolador.com.br/ano6/296/ricardo_forni.html
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