segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

AS CRUZADAS DA IGREJA CATÓLICA

Após a morte de Jesus pouco a pouco o homem foi perdendo os aspectos mais importantes de sua Doutrina.
Ainda muito presos as conveniências da matéria fomos modificando Suas lições e as adaptando aos nossos interesses, a ponto de perder boa parte da essência de seu Evangelho, seguindo, ainda os parâmetros humanos para a verdade, dando mais valor ao poder, ao orgulho, à vaidade, do que à mensagem libertadora do Cristo.
A tal ponto que, enquanto instituição maior que representou a mensagem cristã no mundo, a igreja católica criou as cruzadas e a inquisição, em nome de Jesus, promovendo guerras fratricidas, mortes, ceifando milhares de vidas, defendendo a mensagem de interesses pessoais em nome do Cristo de Deus.
As cruzadas, foram a luta pelo Santo sepulcro, que a igreja católica promoveu com as Doutrinas não-católicas, acreditando que algo material pudesse representar Jesus, ao invés de lembrarem o perdão, o desapego, a humildade, o "quem quiser o maior que seja o menor entre todos"! Nós enquanto humanidade, nos perdemos no egoísmo e no orgulho, e interpretamos que bastaria possuir o externo para sermos salvos e, assim, justificando a luta pela matéria, perdidos de Jesus, promovemos numerosas guerras, que foram as cruzadas e, a cada vida ceifada, uma parte da mensagem do Mestre era silenciada, porém temporariamente. O homem acredita deter o poder porque acredita-se, em sua ilusão, maior do que é. Mas o poder é de Deus, é de Jesus, que apenas nos aguardam, promovendo o crescimento, mesmo diante de nossos erros, aproveitando-os para nos ensinar, e trabalhando pela evolução espiritual de cada um de nós e do próprio planeta.
Assim consciente do que se passava na Europa e em todo o Oriente, Jesus enviou dois de seus mais confiáveis discípulos, Antônio de Pádua e Francisco de Assis.
Francisco de Assis viveu um dos maiores exemplos de humildade e amor, trabalhando continuamente para retornar o Evangelho em sua feição mais sublime, e vivendo as lições cristãs em sua profundidade.
Tinha como tarefa buscar caminhos para interromper as cruzadas, e ele tudo fez, com suas palavras e gestos para tanto, mas a igreja não o ouviu. Assim é que, mesmo sem conseguir impedir que as cruzadas continuassem, Francisco de Assis é conhecido até hoje, e seu amor e sua bondade são exemplos constantemente citados.
Viveu o Evangelho em plenitude e, com certeza, é um dos Espíritos mais iluminados que a Terra já recebeu.
Extraído  pág. 147do livro O Evangelho dos Animais  por Sandra Denise Calado (médium) / Asseama


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AS CRUZADAS 
(do livro Vivências do Espiritrismo Religiosos - Edgard Armond)

Na Idade Média foi dado o nome de Cruzadas às expedições guerreiras organizadas na Europa nos séculos XI,XII e XIII, com o objetivo de retomar aos turcos e árabes o Lugares Santos da Palestina conquistados por eles.
Os participantes dessas expedições que, desde o início, tomaram o caráter de guerra santa e pecavam sempre por deficiente organização, adotavam nas vestes uma cruz vermelha; eram cristãos de várias nacionalidades e condições sociais e seus comandantes eram os reis nacionais católicos-romanos, ou nobres de alta condição, que mobilizavam, cada um, os recursos humanos e o armamento de que dispunham.
Houve 8 Cruzadas, que tentaram o empreendimento entre 1095 e 1270.
a primeira, que partiu em 1096 e regressou em 1099, foi pregada na Europa pelo religioso Pedro, O Eremita, que representava o Concílio de Clemont. Não teve êxito e foi desbaratada antes de atingir Jerusalém.
A segunda, da mesma origem, de 1147 a 1149, foi comandada pelo condestável Godofredo de Bouillon, que se apoderou de Jesuralém e estabeleceu ali um reino que teve, aliás, pouca duração.
A terceira, de 1189 a 1192, foi organizada para retomar Jerusalém reconquistada por Saladino, Califa do Egito e da Síria e teve como comandante os reis da França, da Alemanha e da Inglaterra. Não conseguiu retomar a capital, mas apoderou-se de São João d'Acre e firmou com Saladino um tratado que assegurava aos cristãos livre trânsito e garantia de vida para a visitação dos Lugares Santos.
As demais cruzadas foram se sucedendo com êxitos e fracassos durante vários anos até a oitava e última, comandada por Luiz XI, rei da França, que em 1291 caiu prisioneiro dos sarracenos e morreu diante da cidade de Tunes, sendo os cristãos derrotados definitivamente e voltando ao poder os muçulmanos todas as conquistas, anteriores alcançadas.
Entretanto, as Cruzadas não foram de todo inúteis, porque altamente benéfico foi o intercâmbio que se estabeleceu entre vários povos. 
Um dos comandantes dessa terceira Cruzada foi Ricardo Coração de Leão, rei da Inglaterra, um dos Espíritos da Fraternidade do Santo Sepulcro que, desde 1940, colabora com o movimento espírita do Estado de São Paulo.
Os guerreiros que formaram os núcleos da Cruzadas no correr do tempo organizaram várias "ordens religiosas"de cavalaria, algumas da quais se tornaram poderosas e influíram em governos europeus; e até hoje algumas, com aspecto mais diplomático e beneficente que guerreiro e, nas legiões de Cruzados de Ismael, existem vários de seus membros que continuam a lutar de defender hoje o ideal crístico que os empolgava naqueles tempos heróicos.
Extraído do livro Vivências do Espiritrismo Religiosos - Edgard Armond

2 comentários:

  1. Concordo inteiramente, Francisco de Assis foi uma criatura iluminada.

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  2. Muito obrigada pela seu comentário. Francisco de Assis,um Espírito de grande envergadura!
    Venceu! Viveu no mundo sem ser do mundo!
    Seja sempre bem vindo(a)
    Com carinho
    Elaine Saes

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