sexta-feira, 6 de setembro de 2019

AS RADIAÇÕES E SUAS BASES

SUMÁRIO: Bases das radiações. Conceitos de radiações. Os centros vitais do perispírito. A aura psíquica. Condições de quem irradia. O que é importante para a obtenção de elementos fluídicos de boa qualidade. A técnica da irradiação.

AS RADIAÇÕES E SUAS BASES - As radiações são um poderoso agente de tratamento, tanto material como espiritual. São tão eficientes como qualquer tratamento feito na presença do indivíduo. A dist6ancia não representa impedimento algum. AS radiações significam passes a distância. Em ambas as hipóteses, a ação da mente, a força do pensamento, o impulso amoroso e as vibração fraterna constituem a mola propulsora do fenômeno.

A base do fenômeno é o fluido cósmico universal. "hausto do Criador, força nervosa do Todo-Sábio"(25), em que nos encontramos mergulhados e que absorvemos automática e inconscientemente, por várias porta de entrada do nosso organismo perispiritual, em que se destacam os centros vitais, também chamados chacras ou centros de força que André Luiz especifica em número de sete (26) a saber:

1 Centro coronário - Instalado na região central do cérebro, que assimila os estímulos do Plano Superior e orienta a forma, o movimento, a estabilidade, o metabolismo orgânico e ainda, supervisiona os outros centros vitais que lhe obedecem ao impulso, procedente do Espírito;

2 Centro cerebral - contíguo ao coronário, com influência decisiva sobre os demais, que governa o córtice encefálico na sustentação dos sentidos, marcando a atividade das glândulas endocrínicas e administrando o sistema nervoso, em toda a sua organização, coordenação, atividade e mecanismo;

3 Centro laringe - que controla notadamente a respiração e a fonação;

4 Centro cardíaco - que dirige a emotividade e a circulação das forças de base;

5 Centro gástrico - que que responsabiliza pela digestão e absorção dos alimentos densos ou menos densos que, de qualquer modo, representam concentrados fluídicos que nos penetram a organização;

6 Centro esplênico - que determina todas as atividades em que se exprime o sistema hemático, dentro das variações de meio e volume sanguíneo; e
7 Centro genésico - que coordena a modelagem de novas formas entre os homens ou o estabelecimento de estímulos criadores com vistas ao trabalho, à associação e à realização entre as almas.

O fluido cósmico universal, ao ser absorvido por um dos centros de força que constituem o corpo perispiritual, metaboliza-se em fluido vital e é canalizado de acordo com a maior ou menor intensidade do estado emocional da criatura, irradiando-se posteriormente em seu derredor e formando o que chamamos aura psíquica. É essa carga de forças, essa energia radiante, que transmitimos ao outros, pelo mecanismo de nossa vontade, consciente ou inconscientemente dirigida.

CONDIÇÕES DE QUEM IRRADIA - Existe, assim, uma irradiação psíquica permanente em torno de nós e, em face disso, cada alma envolve-se no circulo de forças vivas que lhe transpiram do hálito mental, na esfera de criaturas a que se imana. (27)  Os sensitivos percebem com certa precisão o estado do ambiente e das pessoas que o compões, justamente pelo fato de sentirem essa irradiação.

Outros tipos de irradiação é a que se faz a distância, projetando o nosso pensamento e o nosso sentimento em favor de alguém, e desse modo movimentando as forças psíquicas, por ato da vontade. É preciso, entretanto, entender que somente pode dar alguma coisa boa quem a possui, quem a armazena.


O preparo da criatura, por meio de seus atos, pensamentos e sentimentos, vai plasmando na sua atmosfera espiritual uma tonalidade vibratória e uma quantidade de energias fluídicas agradáveis e salutares que poderão ser mobilizadas por meio da vontade convenientemente dirigida.

A frugalidade na alimentação e a ausência de vícios, como o álcool, o fumo e a conversação de baixo teor, bem como a procura de um comportamento compatível com a condição de verdadeiro espírita, tudo isso constitui fator importante à obtenção de elementos fluídicos de boa qualidade, a fim de serem transmitidos aos que deles necessitam.

TÉCNICA DA IRRADIAÇÃO - É preciso levar em conta que na irradiação as forças magnéticas também se submetem à lei das proporções. Não é pelo muito pedir que alguém conseguirá o seu desiderato. Cada pessoa movimenta uma certa quantidade dessas forças que, reunidas com as do mundo espiritual, poderão ser carreadas para o seu objetivo.

Devemos focalizar o nosso pensamento no alvo a se atingido, restringindo-o a uma certa área ou pessoa, ou grupo de pessoas. A irradiação deve, assim, focalizar alguém ou uma situação determinada, ficando entendido que os pedidos feitos de forma genérica em favor de todos os necessitados não alcançam objetivamente os seus fins, senão que valem pela intenção e o potencial fluídico movimentado, que é, nesse caso, aplicado pelos amigos espirituais.

Ensina André Luiz:

 "Todo pensamento é onda de força criativa e os pensamentos de paz e fraternidade, emitidos pelo grupo, constituirão adequado clima de radiações benfazejas, facultando aos amigos espirituais presentes os recursos precisos à formação de socorros diversos, em benefício dos companheiros que integram o círculo, dos desencarnados atendidos e de irmãos outros, necessitados de amparo espiritual a distância". (28)

A técnica consiste nisto: 

inicialmente nos concentramos, em seguida oramos e depois, pela vontade, focalizamos o alvo de nossa irradiação, como que transmitindo aquilo que se queira dar: paz, conforto, coragem, saúde, equilíbrio, paciência etc.

Um dos componentes da equipe, nomeado pela dirigente, poderá articular, então, uma prece em voz alta, lembrando na oração "os enfermos espirituais que se comunicaram, os desencarnados que participaram silenciosamente da reunião, os doentes dos hospitais e os irmãos carentes de socorro e de alívio, internados em casas assistenciais e instituições congêneres". (29)

Astolfo Olegário de Oliveira. 
Extraído do livro 20 Lições sobre Mediunidade

25 "Evolução em Dois Mundos", Primeira Parte, cap. I, pág, 19.
26 Ibidem, Primeira Parte, cap. II, págs. 26 e 27. 
27 "Nos Domínios da Mediunidade", cap. 1, págs. 15 e 16. 
28 "Desobsessão", cap. 51.
29 Ibedem, cap. 51.


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