sábado, 31 de janeiro de 2015

Lutas

"Combati o bom combate, acabei a carreira, guardei a fé."
IITimóteo 4:7

A vida pode ser um interessante estado de luta para o aperfeiçoamento, mas fazer guerra e violentar a si mesmo é desperdiçar as energias da alma.

Luta-se desde o momento da concepção, na corrida para a fecundação do ovulo. Desenvolve-se o novo ser entre as lutas da multiplicação celular e a formação da estrutura física. O homem nasce e luta ainda pela própria sobrevivência, que o obriga ao aperfeiçoamento íntimo e ao desenvolvimento intelectual. As lutas continuam, e, num determinado momento de maturidade, o campo de sua ação transfere-se para o interior do ser, que passa a desbravar novas fronteiras novos caminhos dentro de si.

Mas estar em gerra não é o mesmo que lutar.
Guerrear é tentar vencer com a miséria e o sofrimento dos vencidos. Nas lutas da vida havendo necessidade de vencer, não há por que criar inimigos. Havendo a vitória, as experiências alheias não se transformam em derrota mas continuam como lutas para a própria superação.

Guerrear é utilizar-se das armas da violência contra o inimigo. Lutar e combater sem armar de destruição. E se preciso for vencer, não é necessário pisar nos vencidos.

A grande lição da vida é nos ensinar a cantar sem desprezar os que choram e nos ensinar a voltar-nos para dentro de nós, orando por aqueles que não se sintonizam conosco.

A lutas das quais somos chamados a participar requerem o desenvolvimento da sabedoria, a fim de que se descubra a vitória interior.

A satisfação de haver conquistado a si mesmo é a coroa dos sábios.

texto extraído do livro Serenidade – Robson Pinheiro pelo espírito de Alex Zarthu.

                                                                                                      

Encontro com Divaldo - Ciclo de palestras pela Europa (2014)

Encontro com Divaldo - 150 anos de O Evangelho segundo o Espiritismo

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Encontro com Divaldo - Transtornos da afetividade: Depressão

A Morte da Consciência

"Mas o homem vão queres tu saber que a fé sem obras e morta?"
Tiago 2:20

Alguém disse, certa vez, que a morte verdadeira é a da consciência que se encarcera na culpa.
O problema da morte ronda ainda o acampamento dos homens. Constitui um sério dever estudar e compreender a morte da consciência.

O corpo físico, composto de nervos e músculos, ossos e carne, tomba pelo transcorrer dos anos e transforma-se, em obediência à lei suprema. O ser, no entanto, prossegue sua marcha em outros domínios do universo, aprendendo sempre e muitas vezes retornando ao palco das lutas abençoadas na Terra, para representar novos dramas, romances ou escrever um novo roteiro de vida.

Contudo, a consciência culpada poderá encastelar-se nas sombras do remorso, gerando grandes dificuldades para si mesma. Também, quando se recusa a reconhecer legitimidade dos valores sublimes, prossegue disfarçando-se sob o manto enganador das aparências, à semelhança do camaleão, que se disfarça em meio à folhagem dos bosques.

Ainda mais quando se recusa a conscientizar-se, conservando-se na ignorância humana morre.

O contato com a dura realidade da experiência terrestre funciona como um choque anímico, a fim de acordar a divina voz interior. Paralisada pela visão distorcida da realidade, a consciência é despertada através do sofrimento abençoado, que a faz reavaliar sua proposta de vida e sua postura ante a lei divina.

A morte, na verdade, constitui perigosa parada na experiência da vida intima, que se recusa a acomodar para as suas responsabilidades.

Mas, após a morte, sempre há a ressurreição.
Semeia-se o corpo animal, diz o apostolo, e ressuscita o corpo espiritual.

A morte da consciência encontra o seu terno quando a dor bate à porta do túmulo interior e a desperta para a hora da colheita.

Na fuga de suas responsabilidades, o homem fecha-se para o relacionamento afetivo, para a sociedade e recusa-se a amar. O medo passa a domina-lo. Medo de amar, medo de ser amado, medo de enfrentar-se, medo de relacionar-se. É a fuga da realidade. O homem fecha-se para o mundo e desenvolve em si o egoismo e egocentrismo, nublando a sua visão intima.

O despertamento dessa situação, quando não é realizado de forma consciente, é auxiliado pelo sofrimento. À semelhança de choques elétricos de grande intensidade, acontece às vezes o despertar da consciência, e então, após experiências dolorosas ou desnecessárias, o ser aprende a amar e enfrenta as experiências do cotidiano com dignidade. Mas também enfrenta a hora da colheita,, pois se agiu, certa vez, semeando, com certeza haverá de colher na hora certa, quando soar a hora na ampulheta do tempo.

Encontra-se consigo mesmo e aprende a amar, amando-se.

Assume, então, a sua responsabilidade no mundo e passa a conviver melhor consigo mesmo, vencendo seus medos e preconceitos, derrubando as barreiras internas e desabrochando para a vida, qual flor de lótus que desdobra em luz.

texto extraído do livro Serenidade – Robson Pinheiro pelo espírito de Alex Zarth.

VOCÊ VAI TOMAR PASSE?


O corpo humano é o santuário do espírito encarnado. O passe opera em cada um de nós a limpeza perispíritual e o equilíbrio dos nossos centros de força, curando ou prevenindo possíveis enfermidades.
Para que você alcance os benefícios que necessita, através do passe, é importante que você participe ativamente:
01- Não beber ou evitar beber no dia do passe.

02- Não fumar ou evitar fumar no dia do passe.

03- Não se alimentar em excesso.

04- Não comer carne no dia do passe.

05- Policiar as expressões verbais.

06- Vigiar seus pensamentos, sentimentos e emoções.

07- Não valorizar tanto as atitudes desagradáveis
de outras criaturas na sua direção. Perdoar é próprio das almas elevadas.
08- Cuidado com as criticas destrutivas.

09- Não se permita a ociosidade. Trabalho é terapia.

10- Exercite a fé através da prece.

11- O tratamento espiritual Não dispensa
o tratamento médico.
Se você já alcançou todas estas conquistas, já está colaborando com as equipes espirituais na sua cura e provavelmente não precisará estar sempre tomando passes.
Albino Teixeira
fonte: página do facebook Luz da Existência.
Irmãos da mediunidade
Não te afastes do serviço
Em que segues com Jesus
Cumprindo o teu compromisso.

Por mais espinhos na senda
Saiba que por onde fores
À margem dos teus caminhos
Também crescem lindas flores.

Não te importe a zombaria
Que escutas ao teu redor
Quem foge ao campo de luta
Encontra sempre o pior.

Mantenha acesa em tua alma
Essa chama do ideal
Que te encoraja no bem
Na peleja contra o mal.

Arauto da Vida Eterna
Não emudeças a voz
Que se alteia sobre o mundo,
Falando por todos nós.

Proclama a imortalidade,
Anuncia a Nova Era -
Sol que brilha no horizonte
À humanidade que espera.

Deus te abençoe e te guarde
Em teu esforço inaudito
De ser ponte para os homens
Ligando a Terra ao infinito.

Eurícledes Formiga (espirito)

do livro Serenidade Edson Pinheiro - Alex Zarthú espírito

Experiências

"Fiz-me, acaso, vosso inimigo, dizendo a verdade?" Gálatas 4:16

A vida transcorre para todos, oferecendo as mesmas possibilidades aos filhos dos homens. Todos têm o mesmo ponto de partida, e depende de cada um o seu futuro, baseado em suas próprias escolhas e no seu esforço pessoal.

As transformações proporcionadas pela experiência no mundo levam ao aprimoramento intelectual e moral das criaturas. Os entrechoques da existência com as dificuldades naturais do cotidiano funcionam como buril interior, lapidando as arestas intimas. Essa experiência, por proporcionar o desapego lento da matéria e a elevação moral do individuo, é dolorosa e incômoda. Entretanto, é necessário experimentar essas oportunidades que a vida enseja, pois funcionam como poderoso instrumento para retirar o homem do comodismo e da letargia espiritual.

É preciso que às vezes, algo ou alguma força extrema venha a estrutura do ser, a fim de desapertá-lo para a necessidade de mudanças mais profundas. Incomodado pela ação de agentes externos que ameaçam a sua aparente estabilidade, o homem resolve movimentar-se. O incômodo e a insatisfação poderão produzir atitudes que regem progresso.

É preciso compreender os mecanismos engendrados pela evolução, lei sábia que impulsiona tudo para frente, que eleva as criaturas e aperfeiçoa seres e coisas.

Quando o homem descobre o mecanismo funcional do progresso evolutivo, não mais se vê como vitima da ação de forças ou das circunstâncias, pois, consciente, passa a coordenar sua própria escalada. Com o conhecimento de si mesmo, das leis da vida, que regulam o ritmo e a harmonia, o homem produz mais e expande-se para novas fronteiras do conhecimento e das realizações pessoais.

É preciso estudar mais para conhecer melhor e viver com a riqueza das experiências que a vida proporciona.

Não há como evitar os entrechoques da vida, mas, conhecendo as leis que os regulam, é possível viver com mais intensidade para superar os limites e tornar-se pleno como filho do universo.


Extraído do livro Serenidade - Robson Pinheiro - Alex Zarthú (espírito)