domingo, 24 de maio de 2015

Caminho à Deus




A sábia Natureza limitou nossas percepções e nossas sensações. 
É degrau a degrau que ela nos conduz no caminho do saber. 
É lentamente, trecho por trecho, vidas depois de vidas, que ela nos leva ao conhecimento do Universo, seja visível, seja oculto. 
O ser sobe, um a um, os degraus da escadaria gigantesca que conduz a Deus. 
E cada um desses degraus representa para o ser uma longa série de séculos.
Se os mundos celestes nos aparecessem de repente, sem véus, em toda a sua glória, ficaríamos aturdidos, cegos. 
Mas, nossos sentidos exteriores foram medidos e limitados.
Eles avultam à medida que o ser se eleva na escada da existência e dos aperfeiçoamentos.
O mesmo se dá com o conhecimento, a possessão das leis morais. 
O Universo se desvenda os nossos olhos, à proporção que a nossa capacidade de compreender as suas leis se desenvolve e engrandece.
Lenta é a incubação das Almas sob a luz divina.

Leon  Denis - O Grande Enigma.

sábado, 23 de maio de 2015

Onde está Deus?

ONDE ESTÁ DEUS?
Não procures Deus nos templos de pedra e de mármore, oh homem que o queres conhecer, e sim no templo eterno da Natureza, no espetáculo dos mundos a percorrer o Infinito, nos esplendores da vida que se expande em sua superfície na vista dos horizontes variados: planícies, vales, montanhas e mares que a tua morada terrestre te oferece.
Por toda parte, à luz brilhante do dia ou sob o manto constelado das noites, à margem dos oceanos tumultuosos e assim na solidão das florestas, se te sabes recolher, ouvirá as vozes da Natureza e os sutis ensinamentos que murmura ao ouvido daqueles que freqüentam suas solidões e estudam seus mistérios.
Leon Denis

segunda-feira, 18 de maio de 2015

Decálogo para médiuns

– Rende culto ao dever.
Não há fé construtiva onde falta respeito ao cumprimento das próprias obrigações.

– Trabalha espontaneamente.
A mediunidade é um arado divino que o óxido da preguiça enferruja e destrói.

– Não te creias maior ou menor.

Como as árvores frutíferas, espalhadas no solo, cada talento mediúnico tem a sua utilidade e a sua expressão.

– Não esperes recompensas no mundo.

As dádivas do Senhor, como sejam os fulgores das estrelas e a carícia da fonte, o lume da prece e a benção da coragem, não têm preço na Terra.

– Não centralizes a ação.

Todos os companheiros são chamados a cooperar, no conjunto das boas obras, a fim de que se elejam à posição de escolhidos para tarefas mais altas.

– Não te encarceres na dúvida.

Todo bem, muito antes de externar-se por intermédio desse ou daquele intérprete da verdade, procede originariamente de Deus.

– Estuda sempre.
A luz do conhecimento armar-te-á o espírito contra as armadilhas da ignorância.

– Não te irrites.

Cultiva a caridade e a brandura, a compreensão e a tolerância, porque os mensageiros do amor encontram dificuldade enorme para se exprimirem com segurança através de um coração conservado em vinagre.

– Desculpa incessantemente.
O ácido da crítica não te piora a realidade, a praga do elogio não te altera o modo

 justo de ser, e, ainda mesmo que te categorizem à conta de mistificador ou embusteiro, esquece a ofensa com que te espanquem o rosto, e, guardando o tesouro da consciência limpa, segue adiante, na certeza de que cada criatura percebe a vida do ponto de vista em que se coloca.

10 – Não temas perseguidores.

Lembra-te da humildade do Cristo e recorda que, ainda Ele, anjo em forma de homem, estava cercado de adversários gratuitos e de verdugos cruéis, quando escreveu na cruz, com suor e lágrimas, o divino poema da eterna ressurreição.

André Luiz 

Francisco Cândido Xavier e Waldo Vieira (Espíritos Diversos) 

sábado, 16 de maio de 2015

Sócrates



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Sócrates (-469/-399), sæc. I/V.
INITraças a Sócrates (gr. Σωκράτης), um dos maiores filósofos de todos os tempos, o interesse maior da Filosofia se deslocou, no fim do século -V, do estudo da Natureza para o estudo do ser humano e da ética.

Biografia

Nasceu em Atenas, por volta de -469. O pai, Sofronisco, era um modesto escultor; a mãe, Fenarete, parteira. Na juventude, esteve interessado na Filosofia da Natureza e chegou a estudar algum tempo com Arquelau (sæc. -V), discípulo de Anaxágoras de Clazômenas (-500/-428). Lutou bravamente na Guerra do Peloponeso em Potidéia (-432/-430), Délio (-424) e Anfípolis (-422).
Em -423, com mais de quarenta anos, era já figura popular em Atenas, tanto que Aristófanes fez sua caricatura em As Nuvens. Feio e de pequena estatura (um "sileno careca", segundo a tradição), tinha, porém, a mente aguçada, lógica e analítica. 
Argumentador rigoroso, bem-humorado, costumava submeter todos os que se dispunham a ouvi-lo a uma série de perguntas muito bem dirigidas até chegar a uma conclusão satisfatória que, em geral, punha em relevo a fragilidade das opiniões de seus interlocutores. Logo reuniu um vasto círculo de inimigos, de amigos e de jovens discípulos.
Em duas ocasiões, pelo menos, deu provas de inabalável força moral: após o episódio das Arginusas (-406), na ocasião em que presidiu a Assembléia, recusou-se a por em votação uma moção ilegal contra os estrátegos atenienses, a despeito da pressão; e, na época dos Trinta Tiranos (-404)recusou-se a prender um homem injustamente condenado à morte.
Em -399, acusado de não cultuar os deuses da cidade e corromper a juventude, foi julgado e condenado à morte. Preferiu não fugir da cidade, argumentando que isso seria ilegal. Bebeu tranquilamente a cicuta, veneno usado em Atenas nas execuções, diante de amigos e discípulos.

Pensamento e obra

Sócrates nada escreveu. Tudo o que sabemos de suas idéias se baseia nas informações de dois discípulos e entusiasmados admiradores, Platão e Xenofonte e pela caricatura de Aristófanes.
Proclamado "o mais sábio dos homens" pelo Oráculo de Delfos (Pl. Ap. 21a), apresentava-se no entanto como um mero ignorante em busca da verdade: "só sei que nada sei", dizia. Ele acreditava que a virtude e os mais altos valores éticos estavam profundamente arraigados no inconsciente das pessoas e comparava seu trabalho de "extrair" as idéias ao de uma parteira (maiêutica socrática). Para que seus interlocutores recuperassem o conhecimento "adormecido" e abandonassem as idéias falsas, recorria à ironia: alegando nada saber, conduzia habilmente o interlocutor até que ele mesmo, refletindo, chegasse à conclusão correta.
A julgar pelo testemunho de  Aristófane sem As Nuvens, Sócrates chegou a ser confundido com os sofistas, com os quais ele tinha, no entanto, múltiplas e consideráveis divergências. Para Sócrates, o bem e a virtude eram consequências naturais do saber. Assim, se o conhecimento levava à sabedoria, a prática da injustiça e da maldade era apenas o resultado da ignorância; o mal nada mais era que a falta de conhecimento do bem...
Além de Platão e Xenofonte, os mais conhecidos dentre os discípulos mais próximos de Sócrates foram os políticos Alcibíades (-450/-404) e Crítias (-460/-403), e os filósofos Antístenes (-445/-360) e Aristipo (-435/-366).
Extraído http://greciantiga.org/arquivo.asp?num=0384

Introdução à Filosofia Grega




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O Pensador, 1902.
O legado da Grécia à filosofia ocidental é a filosofia ocidental. (...) Na filosofia, os gregos foram os criadores de quase todos os campos importantes. Bernardo Williams, 1998.
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INITs pensadores gregos influenciaram de tal forma a filosofia Ocidental que, ao nos referirmos a ela, estamos falando essencialmente da própria filosofia grega. Até a palavra "filosofia" é grega e vem de φίλος, "amigo", e σοφία, "sabedoria".

A filosofia começou quando soluções míticas para questões sobre a origem e a natureza do Universo foram conscientemente substituídas por explicações naturais, racionais, inteligíveis e existentes dentro dos limites do próprio Universo. Esse processo começou na Grécia, mais ou menos no fim do século -VII, e evoluiu durante cerca de 1.000 anos, até o início do século VI, mais ou menos. Esse longo caminho pode ser dividido em três grandes períodos, determinados em em relação ao ateniense Sócrates, um dos mais importantes filósofos de todos os tempos.

Embora a filosofia tenha nascido e se desenvolvido nas prósperas póleis localizadas fora do continente grego, o mais importante personagem da Filosofia grega foi indubitavelmente o ateniense Sócrates(-469/-399), contemporâneo do político de Péricles, do poeta trágico Eurípides e do médico Hipócrates de Cós.
Sua contribuição à Filosofia foi tão importante que é costume dividir historicamente os pensadores gregos em "pré-socráticos" e "pós-socráticos".
primeiro século do período pré-socrático caracterizou-se principalmente pela criatividade especulativa; no período seguinte, com o desenvolvimento de técnicas de argumentação e lógica, muitas das conclusões até então obtidas foram revistas e intensamente criticadas; e os últimos filósofos pré-socráticos, já contemporâneos de Socrátes,procuraram acomodar os escassos conhecimentos científicos da época à filosofia.
O primeiro período (-600/-400), chamado de pré-socráticocaracterizou-se pela reflexão sobre a estrutura do mundo natural,  e pelo desenvolvimento da argumentação filosófica.

No segundo período (-400/-100), dito socrático, a preocupação com o homem, o estabelecimento de normas de conduta pessoal e o desenvolvimento de elaborados sistemas de pensamento, ditos "escolas filosóficas", dominaram o cenário. A primeira parte desse período representa o apogeu da filosofia grega (Platão e Aristóteles) e corresponde às últimas décadas do século -V e ao século -IV. 

Na segunda parte, que começou no conturbado Período Helenístico! o homem deixou de ser o componente mais importante de uma comunidade restrita para se tornar um simples cidadão de vastos impérios. A perda da importância política individual fez muitos se dedicarem cada vez mais à busca da felicidade pessoal através da religião, da magia ou da Filosofia. As escolas fisolóficas procuravam estabelecer, basicamente, um conjunto de preceitos racionais para dirigir a vida de cada um e, através da ausência do sofrimento, chegar à felicidade e ao bem-estar.

O terceiro período (-100/529) transcorreu durante a dominação romana e foi marcado pela erudição e pelo sincretismo — tentativa de elaborar um sistema de pensamento unificado a partir das várias doutrinas filosóficas do passado.

A Filosofia grega ainda vive. Embora o pensamento grego tenha terminado oficialmente no início do século VI, sua influência impregnou o Cristianismo, atravessou a Antiguidade, a Idade Média, o Renascimento e chegou até nossos dias.

Notas

  1. A reflexão sobre a origem e a organização do universo é denominada Cosmologia (do gr. κόσμος, "ordem"). Os filósofos pré-socráticos, os mais antigos pensadores a lidar com esse tema, procuravam um princípio lógico e racional que explicasse como as coisas surgem e desaparecem ciclicamente enquanto a Natureza permanece a mesma, e acreditavam que esse "elemento" atuava tanto no mundo físico como nos seres humanos.
  2. Em filosofia, o termo "escola" se aplica a um determinado sistema de princípios filosóficos; seus membros ou seguidores adotam esses princípios ou maneiras de pensar / explicar o Universo. Como essas escolas são escolas de pensamento, nem sempre há um determinado edifício associado a elas. Exceções notáveis foram a Academia de Platão e o Liceu de Aristóteles .
  3. Extraído http://greciantiga.org/arquivo.asp?num=0716

quarta-feira, 13 de maio de 2015

AUTO-ANALISE


A observação de nós mesmos é trabalho importante, na importância da nossa vida. 

Todas as tuas emoções devem ser disciplinadas  no  correr  dos  dias, no  trabalho, em casa  e  e nas ruas. A tua paz depende da paz do teu  companheiro;  o  respeito  
para  com  os teus irmãos em caminho.  

A autoanálise é um serviço divino, que nos empresta valores e nos faz descobrir  o céu dentro de nós. 

Confirma o teu proceder em todos  os  momentos  porque  muitos  olhos  estão  te olhando. Analisa as tuas maneiras todos os dias, pois muitos raciocínios estão com- 
-putando os teus atos, sem que, às vezes o perceba.

(João Nunes Maia/Lancellin)  
Agradecendo a querida Wanda Bonomo

domingo, 3 de maio de 2015

A Filosofia é Útil

Agradecimento a querida Rose Pedersoli Fuhrmann companheira de ideal.

René Descarte e Allan Kardec

René Descartes (1596 – 1650) chamado com toda a justiça de “Pai da Filosofia Moderna”. Foi o primeiro filósofo europeu, após a Idade Média, a situar o problema epistemológico (do conhecimento) na sua verdadeira perspectiva, antecipando toda a filosofia moderna.
O mesmo daimon que atormentava Sócrates se apresentou a Descartes como uma luz tão intensa, que não era possível suportá-la. Essa luz foi seguida do projeto de uma ciência admirável. Esses fatos foram tão marcantes que Descartes chegou a aceitar que havia sido inspirado pelo Espírito da Verdade.
Quando se fala em Descartes, lembra-se imediatamente da expressão “cogito ergo sum” (penso logo existo). Este postulado, não sujeito a demonstração, sobre o qual desenvolve toda a sua filosofia do pensamento cartesiano criado por ele mesmo que resume em: verificar, analisar, sintetizar e enumerar.
A primeira prova é a idéia de perfeição, existente no cogito, o Deus em nós; a segunda advém da própria evidência da existência da alma; a terceira é o princípio da causalidade que, aplicando às duas primeiras, demonstra logicamente a existência de Deus.
Desta forma Descartes assegura a passagem do eu para o mundo, pois assegura que a potencialidade de conhecer existe dentro do homem. Se Deus quisesse nos enganar ele poderia nos iludir, mas então não seria Deus e sim um gênio maligno imperfeito.
O mundo objetivo para René Descartes, era composto de duas substâncias, uma a “res extensa” (corpo) e outra “res cogitans” (alma). Para Descartes, como em Aristóteles, matéria é quantidade e força é qualidade.
A divisão cartesiana entre espírito e matéria, somada ao trauma das perseguições medievais, conduziu à percepção do universo como um sistema mecânico, consistindo em objetos separados, cuja teoria mecanicista está na base de toda a ciência moderna.
Descartes, brilhante matemático, afirmava: “Toda ciência é conhecimento certo e evidente. Rejeitamos todo conhecimento que é meramente provável e consideramos que só se deve acreditar naquelas coisas que são perfeitamente conhecidas e sobre as quais não podem haver dúvidas.
A bem da verdade a dúvida sobre o mundo pré existente ao mundo da época, foi provada por um outro filósofo também francês em outra época. Allan Kardec (1803 - 1869), conhecedor de aritmética, química, física e astronomia, utilizando o mesmo método cartesiano criado por Descartes, partindo do mundo abstrato (espiritual) para o concreto (físico) codificou as mais belas obras da trilogia existe: Filosofia, Ciência e Religião.
Allan Kardec , codificando a Doutrina Espírita transforma completamente a perspectiva do futuro. A vida futura deixa de ser uma hipótese para ser realidade. O estado das almas depois da morte não é mais um sistema, porém o resultado da observação. Ergueu-se o véu; o mundo espiritual aparece-nos na plenitude de sua realidade prática; não foram os homens que o descobriram pelo esforço de uma concepção engenhosa, são os próprios habitantes desse mundo que nos vêm descrever a sua situação.
Em sua última obra sobre espiritismo assim descreveu “Como meio de elaboração, o Espiritismo procede exatamente da mesma forma que as ciências positivas, aplicando o método experimental. Fatos novos se apresentam, que não podem ser explicados pelas leis conhecidas; ele os observa, compara, analisa e, remontando dos efeitos às causas, chega à lei que os rege; depois, deduz-lhes as consequências e busca as aplicações úteis. Não estabeleceu nenhuma teoria preconcebida; assim, não apresentou como hipóteses a existência e a intervenção dos Espíritos, nem o perispírito, nem a reencarnação, nem qualquer dos princípios da doutrina; concluiu pela existência dos Espíritos, quando essa existência ressaltou evidente da observação dos fatos, procedendo de igual maneira quanto aos outros princípios. Não foram os fatos que vieram a posteriori confirmar a teoria: a teoria é que veio subsequentemente explicar e resumir os fatos. É, pois, rigorosamente exato dizer-se que o Espiritismo é uma ciência de observação e não produto da imaginação. As ciências só fizeram progressos importantes depois que seus estudos se basearam sobre o método experimental; até então, acreditou-se que esse método também só era aplicável à matéria, ao passo que o é também às coisas metafísicas.
Disponível em: <http://www.correioespirita.org.br/categoria-de-materias/filosofia-e-espiritismo-correio-espirita/932-ren%C3%A9-descartes-e-allan-kardec>

sexta-feira, 1 de maio de 2015

Homenagem às Mães


O espirito de Amélia Rodrigues no livro Há Flores no Caminho psicografado por Divaldo Pereira, nos traz passagens da vida de Jesus.
Ela nos diz que as mensagens de Jesus eram doces e enérgica aqueles que O ouviam renovavam-se e eram passadas de boca a ouvidos, assinalando o início da comunicação elevada pelo impregnar do amor.
Quando foi para falar de amor para a humanidade, Jesus não mandou ninguém, veio pessoalmente.
Numa noite após a pregação de Jesus, as pessoas começaram a se distanciar lentamente em retorno a suas casas e O Mestre da mesma forma se distanciou para um lugar silencioso onde pudesse entrar em meditação e oração.
Uma mulher se aproximou de Jesus, depois de se desculpar disse:
Sei que Tu vens de Deus e posso perceber-Te a grandeza que me fascina e emociona...
- Senhor como consegues viver a felicidade?
O Mestre com seu olhar sereno respondeu veja ao  redor as plantas floridas, as arvores cheias de frutos a relva verde. São Dadiva Divina que nos traz paz e equilíbrio ,mostrando que tudo se renova.
A mulher disse: 
- Sei da Grandeza Divina , mas cometi um delito e desse nasceu-me um filho, que  no momento constitui-me desespero e inquietação.
Jesus interrompendo a mulher falou amorosamente:
  A mulher é sempre mãe.
Quando a mulher é abençoada por Deus, pela maternidade, um filho é sempre uma estrela engastada (embutida) na carne, com a oportunidade de espalhar claridade pelo caminho.
Enquanto houver, na Terra, crianças e mães, o Amor Divino estará cantando esperanças para a Humanidade.
Não existe filho do equívoco, do delito ou do pecado. Todos eles são dádivas da Vida para a vida.
Esquece as circunstâncias em que te chegou o anjo que te bate à porta do sentimento. Levanta-te com ele, avançando no rumo das estrelas.
A mulher, emocionada, procurou os olhos de Jesus, por entre a nuvem de lágrimas que encobria sua visão.
Levantou-se com uma discreta reverência, e preparou-se para partir.
Ela não saberia dizer se O ouviu falar ou se O escutou no imo d’alma.
Vai filha, e ama.
A maternidade é a mais elevada concessão (permissão) de nosso Pai, demonstrando que o mal jamais triunfará no mundo. Porque, enquanto houver um coração de mãe, um sentimento maternal, na Terra, o amor ateará (lançará) o fogo purificador e a esperança de felicidade jamais se apagará.

Amélia Rodrigues no livro Há Flores no Caminho psicografado por Divaldo Pereira,
                                                                   * * * *
Sabemos que nossas lutas sao grandes batalhas, mas todos temos a intuição de qual caminho seguir.
Que Deus nosso Pai nos dê forças para segui-Lo, com uma fé raciocinada, estudando, entendendo tudo o que estamos lendo, questionando, buscando respostas, pois com o conhecimento teremos uma existência não somente vivida mas compreendida e o nosso fardo se tornará mais leve.
Um domingo de muita paz para todos nós. Feliz Dia das Mães.
 Elaine Saes