sábado, 13 de junho de 2015

O Poder da Prece

Podemos ser tentados a encolher os ombros antes os poderes do mal. Como vencer a tentação? Que a fé se manifeste em nós.

Precisamos ver as lições do Cristo em todas as circunstâncias. Crescemos no amor de Jesus, vivendo pela fé, cada dia que passa. O discípulo propõe e o Mestre dispõe.

Muitas pessoas consomem suas vidas sempre aflitas e enraivecidas diante de qualquer ninharia. Dão a impressão de viver no egoísmo e na crueldade, em constante insatisfação.

Como podemos evitar essa falha? Primeiro, é preciso mudar a atitude de autolamentação para a de coragem e luta. Além disso, temos de nos vacinar contra o medo.

O poder da prece é a nossa força. Alguns dos seus frutos são a paz, a esperança, a alegria, o amor e a coragem.

Confiamos em Jesus. Por conseguinte, porque não buscá-lo sempre para aquilo de que necessitamos?

Ele disse: “O reino de Deus está em vós.” Nunca nos deveríamos esquecer dos propósitos divinos e da orientação divina.

Cada alma tem seu próprio crédito. A fé se revela nos atos. Quando o homem ajuda a alguém em nome do Cristo, o Cristo responde a esse homem, ajudando-o por meio de alguém.

No entanto, temos de orar sempre. Não devemos subestimar o valor da nossa comunicação com Deus.

Teremos de atravessar épocas difíceis? Estamos deprimidos? Continuemos a orar. A prece é luz e orientação em nossos próprios pensamentos.

“Vinde, retirai-vos para algum lugar deserto e descansai um pouco. Porque eram muitos os que entravam e saiam e não tinham tempo para comer.” — Jesus (Marcos, 6:31).

(Silver Spring, Maryland, E.U.A., 9, Junho, 1965) 

Extraído do livro Entre Irmãos de Outras Terras - Chico Xavier e Waldo Vieira


Um escritor húngaro explicou a existência do Deus invisível com uma ótima analogia:

No ventre de uma mãe havia dois bebês. Um perguntou ao outro: “Você acredita em vida após o parto?”

O outro respondeu: “É claro. Tem que haver algo após o parto. Talvez nós estamos aqui para nos preparar para o que virá mais tarde.”

“Bobagem”, disse o primeiro. “Não há vida após o parto. Que tipo de vida seria essa?”

O segundo disse, “Eu não sei, mas haverá mais luz do que aqui. Talvez vamos poder andar com as nossas pernas e comer com nossas bocas. Talvez teremos outros sentidos que não podemos entender agora.”

O primeiro respondeu: “Isso é um absurdo. Andar é impossível. E comer com a boca? Ridículo! O cordão umbilical nos fornece nutrição e tudo o que precisamos. Mas o cordão umbilical é muito curto. A vida após o parto logicamente está fora de questão.”

O segundo insistiu, “Bem, eu acho que há alguma coisa, e talvez seja diferente do que é aqui. Talvez a gente não vai precisar mais deste tubo físico.”

O primeiro respondeu: “Bobagem. E além disso, se há mesmo vida após o parto, então por que ninguém jamais voltou de lá? O parto é o fim da vida, e no pós-parto não há nada além de escuridão e silêncio e esquecimento. Ele não nos leva a lugar nenhum.”

“Bem, eu não sei”, disse o segundo, “mas certamente vamos encontrar a Mãe e ela vai cuidar de nós.”

O primeiro respondeu: “Mãe? Você realmente acredita em Mãe? Isso é ridículo. Se a Mãe existe, então onde ela está agora?”

O segundo disse: “Ela está ao nosso redor. Estamos cercados por ela. Nós somos dela. É nela que vivemos. Sem ela este mundo não seria e não poderia existir.”

Disse o primeiro: “Bem, eu não posso vê-la, então é lógico que ela não existe.”

Ao que o segundo respondeu: “Às vezes, quando você está em silêncio, se você se concentrar e realmente ouvir, você pode perceber a presença dela, e pode ouvir sua voz amorosa, lá de cima.”

– Útmutató a Léleknek

http://blogs.universal.org/renatocardoso/blog/2015/05/30/e-claro-que-nao-existe-vida-apos-a-morte/