terça-feira, 2 de julho de 2013

A história da migração das almas... na Terra

A história da migração das almas que planejaram o mal na Terra acontece há aproximadamente 40.000 anos. Quatro troncos principais definiram caracteres raciais, quais sejam: os egípcios, os indo-europeus, os hebreus e os indianos.
Para compreender o ponto essencial desse segundo período das ideias espíritas no mundo, temos de recorrer aos caracteres morais do tronco judaicocristão - a classe mais orgulhosa dentre as quatro
ramificações. Extremamente aferrados ao costume de serem os mais preparados para entender a vontade divina. A propósito, eram os únicos monoteístas entre os grupos exilados. Com essa natureza
moral acentuadamente rigorista em assuntos da divindade, tornaram-se uma classe exclusivista. A índole rebelde e hermética patrocina até hoje a crença judaica, aguardando um Senhor que os
colocará no lugar que julgam merecer diante da humanidade terrena. Renascidos em outros segmentos que aceitam Jesus como Mestre, partiram para o outro extremo da escala do orgulho humano de suporem ser os donos da verdade absoluta.
Por sua vez, a família indo-europeia, era o grupo dos capelinos mais revoltados com o exílio. Odeiam a figura de Jesus. Acusam o Mestre de não lhes cumprir a promessa de amparo em um local de recomeço onde pudessem reinar com seu conhecimento. É a classe que mais domínio mental possui dentre os exilados. Por essa razão, recobraram com mais rapidez e fidelidade os detalhes da migração
e como ela aconteceu. Foi desse ramo que surgiram os dragões.
Uma das mais antigas propostas dos dragões, que são egressos principalmente do tronco indo-europeu entre os exilados de Capela, é exatamente a escravidão das almas mais crentes em Jesus, isto é, o
tronco judaico-cristão ou a casa de Israel.
Em conluio com espíritos do tronco egípcio e indiano dos capelinos, patrocinaram desatinos contra os amantes do Cristo. O objetivo é exatamente humilhar os seguidores de Jesus ou todos aqueles que
Nele depositam a esperança do Messias Salvador. Iniciativas que fazem parte de um conjunto de técnicas revanchistas à proliferação da mensagem do amor no mundo. Fique claro que, mesmo antes da
vinda do Mestre, tais disputas já existiam na erraticidade, alastrando uma história que não começou nesta casa planetária.
Ao longo de todas as épocas, vamos assistir a inúmeros episódios históricos que são repetições desse cenário moral entre grupos de almas rivais no campo religioso e político. Em todos eles a tônica é a
justiça fria e aplicada com rigor.
A escravidão no Egito, narrada pela história obedeceu a iniciativas desse quilate. No Império Romano as algemas foram novamente colocadas no povo judeu. A Idade Média, foi um longo período de escravidão dessas almas no mundo espiritual no intuito de fazerem uma raça dominada.
A prisão de Lúcifer, como era conhecida, foi resultado de mil anos da história humana em plena idade das trevas.
Os dragões, logo após a queda do Império Romano, fundaram a mais ampla penitenciária de todos os tempos sob a crosta do Velho Mundo chamada Vale do Poder, um local de escravização sem
precedentes na história da Terra, uma sombra tenebrosa da Cidade do Poder. Tudo isso como atitude de revanche em razão da detenção de um séquito de legionários soberanos vinculados ao
poder romano. Uma classe de luciferianos - como também eram conhecidos os dragões legionários - foi detida pelas forças protetoras do orbe, que impediram os seus planos nefandos de domínio da Terra. Isso causou ira aos milhões de seguidores que, receosos de regressar ao corpo, e sob comando da falange draconiana, resolveram digladiar com o Cristo, humilhando seus seguidores e sua mensagem no mundo. Basta lançar um olhar para a idade medieval e teremos uma noção do que aconteceu nesse sentido.
No iniciar da Idade Média, cumpriu-se o que está no Apocalipse capítulo 20, versículos 1 a 3, 7 e 8 que narra:
"E vi descer do céu um anjo, que tinha a chave do abismo e uma grande cadeia na sua mão. Ele prendeu o dragão, a antiga serpente, que é o diabo e satanás, e amarrou-o por mil anos. E lançou-o no abismo, e ali o encerrou, e pôs selo sobre ele, para que mais não engane as nações, até que os mil anos se acabem. E depois importa que seja solto por um pouco de tempo." (...) "
 E acabando os mil anos, satanás será solto da sua prisão, e sairá a enganar as nações que estão sobre os quatro cantos da terra (...)"
Foram realmente mil anos de idade de trevas. Pavor e atrocidades. Até que no século XV, graças à nova intervenção de Jesus no roteiro de aperfeiçoamento do planeta, a historia humana iniciou um trajeto de glorias sem precedentes. As falanges da dominação, surpreendidas com medidas de renovação cultural, política e religiosa, tiveram uma demanda extraordinariamente absorvente, o que trouxe em consequência um afrouxamento na vigília secular sobre o Vale do Poder. Com o tempo, o "novo império", como era
chamado tal região de prisões, em alusão ao Império Romano desfalecido, foi se rompendo e as reencarnações progressivamente sendo viabilizadas. Tudo isso trouxe um inusitado processo ao
ecossistema psíquico do mundo entre as duas humanidades, carnal e espiritual.
Como narra o Apocalipse: "E acabando os mil anos, satanás será solto da
sua prisão, e sairá a enganar as nações que estão sobre os quatro cantos da
terra (...)"
A equipe de luciferianos aprisionada foi libertada igualmente. Claro que já não tinham as mesmas possibilidades de poder e respeito. Precisavam acompanhar o que seria o futuro do orbe. Sentir que a promessa se cumpria. Mas, como diz o texto bíblico, isso ocorreria por pouco tempo. Iniciou-se um novo
degredo e muitos desses foram os primeiros a ser novamente recambiados a outros orbes.
Como resquício de toda essa história, milhões de almas amantes do Cristo ainda permaneceram nas celas infectas do Vale do Poder no psiquismo do Velho Mundo. Influentes e com grande cabedal intelectivo acerca da mensagem do Evangelho, estiveram à frente dos movimentos religiosos mais expressivos desse tempo, conquanto saibamos os desatinos por eles cometidos em nome de Jesus. Eram os adeptos preferenciais dos dragões para ser aprisionados. No regime de cativeiro, em razão de suas culpas e
deslizes, esses corações eram líderes natos no grupo da casa de Israel. Foram vigiados com segurança máxima. A libertação dessa massa de interesses em torno da mensagem cristã tornou-se estritamente necessária em face dos novos compromissos do Consolador.
Em todos os tempos da humanidade, os missionários escalados por Cristo sempre contaram com grupos que, de alguma forma, encontravam em suas grandiosas missões a razão de viver, isto é, com suas tarefas eram os pioneiros de novos tempos para quantos ansiavam destinos novos. O Consolador prometido não poderia serapenas uma pérola cultivada por expoentes do exemplo e da grandeza espiritual. Se o Senhor veio exatamente para os doentes, em tais corações culpados e sedentos do Cristo a mensagem cristã
iluminada pela clareza dos fundamentos espíritas, encontraria ressonância e motivação para novos dias em direção à paz consciencial. Além do mais, espíritos com esse nível de conhecimento não aceitariam uma doutrina que não lhes correspondesse à lógica e à bagagem intelectiva.
O movimento de libertação desses bolsões de almas afeiçoadas ao Evangelho e carentes de redenção consciencial foi denominado como transporte da árvore evangélica. Regressam ao seio da comunidade espírita brasileira. O mesmo tronco espiritual. Vários galhos conforme experiências grupais. Folhas diversas devido à natureza individual. Sob a tutela dos missionários do exemplo moral, como Bezerra de Menezes, estão construindo a maior comunidade inspirada nas ideias universalistas do Espiritismo em terras brasileiras. Para doentes graves, o remédio eficaz.
A missão espiritual inicialmente conferida à Palestina foi transferida para o solo virgem do Brasil. Mais uma das medidas tomadas pelo Condutor do planeta. O mensageiro do Cristo, Helil, um dos expoentes
espirituais das questões sociais da Terra, foi incumbido por Jesus de preparar esse transporte de esperança. No século XV, foram tomadas as primeiras medidas. A descoberta, a organização política, a miscigenação étnica e, posteriormente, no virar do século XIX, as sementes da nova doutrina em terras brasileiras.
Helil é um dos arquitetos de todo o planejamento dessa transmigração de Capela. Foi o espírito que sempre representou Jesus perante o espírito aflito e angustiado dos exilados. Espírito de larga envergadura moral, já reencarnou algumas vezes na Terra.
Muito afeiçoado ao povo ariano desde o exílio. Cada raça teve um representante de larga envergadura espiritual que lhes tutela os caminhos. João Evangelista, o discípulo amado do Cristo, é o guia
da Casa de Israel.
As reuniões mediúnicas serviram de plantéis abençoados de socorro a esses corações endurecidos pelo orgulho. Os serviços socorristas que implementamos desde o iniciar deste século com os precursores

da doutrina no Brasil são medicações indispensáveis.
Portanto, os últimos quinhentos anos foram tempos decisivos na história espiritual do planeta, objetivando a inauguração das sendas da regeneração. O poderio dos dragões e o exclusivismo dos espíritos amantes do Cristo pertencentes ao grupo da Casa de Israel estavam com o tempo marcado.
Se a Idade Média constituiu uma infecção generalizada no organismo social, foi no século XV que tivemos o alvorecer da profilaxia para tanta degeneração. Os píncaros da loucura na política francesa na Casa de Valois, mediante a malfadada Noite de São Bartolomeu (o massacre da noite de São Bartolomeu ou a noite de São Bartolomeu, foi um episódio sangrento na repressão aos protestantes na França pelos reis franceses, que eram católicos - 23 e 24 de agosto de 1572 en París )
  foi o estopim espiritual de medidas reclamadas pela sociedade no silêncio da amargura e da insatisfação perante a tirania e a maldade calculadas.
Renasceram missionários do progresso em todas as estâncias no intuito de conduzir as aspirações humanas em direção ao ideal da liberdade, fraternidade e igualdade entre povos.
O mesmo grupo, portanto, que desde a Palestina aguardava o Messias em carruagens de fogo, regressa agora mais intensamente comprometido espiritualmente nos ambientes da doutrina. Cansados de si mesmos e oprimidos pelos danos às suas própriasconsciências.
Os integrantes da Casa de Israel formam a vaidosa aristocracia espiritual, enquanto os arianos manifestam o arrogante orgulho de raça. A altivez de um lado e a violência de outro, nesses dois grupos, respondem pelos mais sanguinários episódios da história humana. Desde Roma até os focos atuais, que logo serão conhecidos na Alemanha, passando pelos desatinos das Cruzadas, ora na política interesseira, ora na religião de fachada, especialmente no ocidente, são todas etnias refratárias em aceitar o amor como
caminho de redenção.

Extraído do livro Os Dragões pelo espírito de Maria Modesto Cravo, psicograf/ Wanderley Oliveira.

 Nota da editora - consulte o livro Brasil, Coração do Mundo, Pátria do Evangelho, do autor espiritual Irmão X, psicografado pelo médium Francisco Cândido Xavier.

Um comentário:

  1. O Progresso do Planeta Terra não pode olvidar, questionar a participação do Cristo, nas imigrações, o que impera é a Lei do Progresso, evidentemente que os que aqui aportarão, além de contribuir com a evolução do Planeta, estariam resolvendo suas complicações com o plano Cósmico, visto que todos são Cidadãos do Universo. Sendo a Terra um berçário diante dos milênios Anos da evolução, os imigrados vierão com os teus defeitos e qualidades, pois estavam aqui somando novas oportunidades, lembremos que o Cristo não tirou-lhes o direito e dever de reformar-se diante das Leis Divinas, que este texto sirva de exemplo para todos aqueles que ainda estão tendo a oportunidade de fazer a Verdadeira Reforma.
    A Reforma Intima.
    muita Paz a todos os leitores e cuidados nas reflexões, pois esta escrito na Medida que Medires sereis Medido, é a Lei da Causa e do Efeito.
    Anônimo.

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