domingo, 6 de junho de 2021

TRANSE

 


O transe mediúnico caracteriza-se por uma exteriorização do ser psíquico, e daí, a sua maior ou menor profundidade, porém, pode-se dizer que não só a exteriorização é responsável pelo transe como também é muito necessária à interiorização do medianeiro. A sondagem íntima proporciona ao médium a avaliação de sua capacidade para tal ou qual comunicado, como poderá o médium que não se moraliza receber longos ditados sobre filosofia moral e Ética, se não faz nenhum esforço por se melhorar? Alguns médiuns imperfeitos e viciosos recebem de vez em quando ditados morais, mas não lhes dando atenção e não buscando fazer-se melhor, os espíritos sérios os deixam à mercê da sintonia que buscam.

Desejar um transe profundo não é suficiente para que tal se dê, entretanto, precisamos analisar melhor a expressão “transe mediúnico”. O médium deve se esforçar por viver em um contínuo transe, expliquemo-nos: o transe mediúnico, como acima dissemos, é caracterizado não só pela exteriorização do ser psíquico, mas também por uma interiorização, que é o famoso “Conhece-te a ti mesmo”. O “estado de transe” que os médiuns devem buscar, não é a chamada inconsciência mediúnica, sim a constante sintonia com os trabalhadores do Cristo. De nada adiantará a capacidade de maior exteriorização do ser psíquico, enquanto a interiorização não for parte da vida do medianeiro. Paulo de Tarso levou três anos nos deserto em seu trabalho de reforma íntima e tornou-se médium do Cristo que, quando entre nós, era o Perfeito Médium do Deus.

Odilon

Extraído do livro Sementes de Paz –psicografia Leonardo Paixão – espíritos diversos

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