quarta-feira, 7 de março de 2018

O PENSAMENTO E A VONTADE COMO FORÇAS - PENSAMENTO E VONTADE




O Pensamento e a Vontade são forças do espírito que agem sobre o meio ambiente dando forma e propriedade à matéria e interagem com outros espíritos encarnados ou desencarnados.

O Pensamento não é força de aspecto ou natureza apenas subjetiva; é realidade objetiva pois, partindo do espírito, provoca alterações vibratórias na matéria, dando-lhe forma, movimento, cor e provavelmente, som.

E geral o pensamento vem acompanhado de um determinado sentimento; a qualidade do pensamento lhe determina a cor, por exemplo: o pensamento de devoção tem cor azulada; o pensamento de cólera é avermelhado;  a natureza do mesmo lhe determina a forma, vejamos um pensamento de avareza tem forma de garras, o de cólera, forma de relâmpago.

Essa objetividade do pensamento pode ser estudada pela observação direta dos videntes e por fatos naturais constatados cientificamente e que vão desde a sugestão hipnótica até a fotografia do pensamento em forma humanas completas. O microbiologista Felix Archimedes Ponchet, do século passado, via espontaneamente surgirem diante dele as imagens de suas culturas microscópicas e com tal nitidez que podia projetá-las sobre um papel e lhes traçar os contornos a lápis.

Os romancistas Dickens e Balzac por vezes ficavam obsediados pelas visões das personagens por eles idealizadas, vendo-as diante de si como se fossem personalidades reais.

Um pintor que herdara grande parte da clientela do célebre artista inglês Joshua Reynolds, conta-nos Brierre de Boismont em seu livro "As Alucinações", considerado retratista superior ao próprio Reynolds, declarou ter tantas encomendas que chegou a pintar trezentos retratos, em grandes e pequenos, no curso de um ano. Tal rendimento de trabalho afigura-se nos impossível; mas, o segredo da rapidez e do extraordinário êxito do artista consistia na circunstância de lhe não ser preciso mais que uma "pose do modelo original".

As imagens criadas pelo pensamento podem permanecer no local onde foram engendradas por muito tempo, conforme a intensidade das emoções sentidas no momento em que, inconscientemente, foram criadas, dando a impressão de se tratar de espíritos verdadeiros (casas mal-assombradas, as vezes) quando não passam de forma-pensamentos.

A fim de esclarecimento o último parágrafo salientamos que as formas-pensamentos, salvo raras excessões (como por exemplo o caso da Sra. Everitt narraco no livro "Pensamento e Vontade"de Bozano) são estáticas, desprovidas de qualquer movimento, daí a possibilidade de uma distinção entre formas-pensamentos e espíritos.


Extraído do livro - Iniciação Espírita - Fraternidade dos Discípulos de Jesus - Coordenação Edgard Armond

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